Item 11 - Termo de Declarações – Benjamin Salvadori

Open original Objeto digital

Área de identificação

Código de referência

BR SPCVP AC-AJV-TJ.1887-11

Título

Termo de Declarações – Benjamin Salvadori

Data(s)

  • 15 de setembro de 1887 (Produção)

Nível de descrição

Item

Dimensão e suporte

Documento textual, manuscrito, 22cmX33cm, 05 folhas

Área de contextualização

Entidade custodiadora

História do arquivo

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Área de conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

Inquirição de Benjamin Salvadori, ocorrida na casa do Delegado de Polícia, o alferes Inocêncio de Paula Eduardo. Tem-se as seguintes informações sobre o depoente (qualificação): “Benjamins Salvadori, testemunha informante, de 17 anos de idade, solteiro, natural da Áustria, e reside hoje em companhia de seu ´mano´ Carlos, e a ele testemunha, não deferiu assim o juramento algum, mas encarregou-lhe de dizer a verdade do que soubesse” (em transcrição livre). Benjamin declarou o seguinte:

“Que dois dias antes que fosse achado o cadáver de seu pai, ele depoente viu a sua cunhada Anna Gaviola, mulher de Carlos, bastante conspirada contra o pai dele respondente, que ouviu estas palavras: Sem vergonha falando canalhice” (em transcrição livre)

Benjamin atribui as palavras a alguma obscenidade dita pelo pai, algo que já havia ocorrido antes, com outra cunhada, de nome Ângela, mulher de João Salvadori, motivo pelo qual esse seu irmão havia de mudado de bairro.

“Disse mais, que no dia 19 de agosto deste ano, sexta feira, ele depoente tinha vindo a cidade fazer compras e trazer uma a carta para remeter pelo correio, ao chegar a chácara notou que seu irmão Carlos estava um tanto [apaixonado] e com os olhos vermelhos, ele depoente perguntando se seu pai tinha voltado da roça, Carlos respondendo que não e também perguntou-lhe se não viu na cidade, que estrando para dentro pronunciou estas palavras = Que vá para o inverno ainda que eu seja preso e enforcado = ao que ele depoente não sabe atribuir aquelas palavras afim que tinha (...) Que não atribui a outras pessoas a autoria do morte de seu pai senão a seu irmão, porque seu pai era muito estimado de todos os vizinhos e conhecidos e que notava que seu irmão sempre que falava com a mulher era em segredo, falando baixo de modo que ele depoente nada podia entender e que a noite em que seguiu-se a aquele dia conversaram quase toda a noite em voz baixa. Disse mais que dias depois que seu pai foi enterrado ouviu sua cunhada Anna perguntar a Carlos se ficariam morando ali mesmo ou se mudavam da chácara para outro lugar, seu mano respondeu que não sabia por que ali não podia morar, mas se saíssem dava indícios de culpabilidade na morte do pai. Disse mais, que a roupa que seu pai veio com ele era dele mesmo pelo que contaram todos da casa. Disse mais que na noite do dia em que saiu o cadáver para a cidade, esteve luz acessa toda a noite, fora dos costumes, e que seu irmão estava sempre levantando-se e saindo até a porta e tornava recolher-se e conversavam sempre baixo com a mulher. Que dias depois ele respondente vindo a casa de João Rabino Neponoceno levar uns sais de cinza, seu irmão recomendou-lhe que indagasse alguma coisa contra ele pelo fato da morte de seu pai. Disse mais que depois da morte alguns dias, foi a chácara um alemão comprar milho e que logo que saiu, seu irmão Carlos disse a ele depoente que fez o que não devia ter feito e que perdera corpo e alma porque tinha matado o seu pai e que estava perdido, porém que ele depoente não temesse por que não era nada consigo e que só com ele era os trabalhos, mas que nada contasse a pessoa alguma” (em transcrição livre)

Documento redigido pelo escrivão, Francisco Antônio Galvão e assinado pela testemunha e pelo delegado/juiz, Inocêncio de Paula Eduardo

Avaliação, seleção e eliminação

Incorporações

Sistema de arranjo

Área de condições de acesso e uso

Condições de acesso

Condiçoes de reprodução

Idioma do material

    Sistema de escrita do material

      Notas ao idioma e script

      Características físicas e requisitos técnicos

      Instrumentos de descrição

      Área de materiais associados

      Existência e localização de originais

      Existência e localização de cópias

      Unidades de descrição relacionadas

      Descrições relacionadas

      Área de notas

      Identificador(es) alternativos

      Pontos de acesso

      Pontos de acesso de assunto

      Pontos de acesso local

      Ponto de acesso nome

      Pontos de acesso de gênero

      Área de controle da descrição

      Identificador da descrição

      Identificador da entidade custodiadora

      Regras ou convenções utilizadas

      Estado atual

      Final

      Nível de detalhamento

      Parcial

      Datas de criação, revisão, eliminação

      27 de fevereiro de 2025

      Idioma(s)

        Sistema(s) de escrita(s)

          Fontes

          Nota do arquivista

          Setor de Gestão de Documentação e Arquivo
          Câmara Municipal de Piracicaba

          Objeto digital (Master) área de direitos

          Objeto digital (Referência) área de direitos

          Objeto digital (Miniatura) área de direitos

          Área de ingresso