Pièce 07 - SEMAC - Secretaria Municipal da Ação Cultural

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Cote

BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-07

Titre

SEMAC - Secretaria Municipal da Ação Cultural

Date(s)

  • 2023 (Création/Production)

Niveau de description

Pièce

Étendue matérielle et support

Documento iconográfico, fotografia digital, colorida, 01 item

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Nom du producteur

(1822 - dias atuais)

Histoire archivistique

Source immédiate d'acquisition ou de transfert

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Portée et contenu

Iconografia que registra a edificação que funciona, em 2023, a Secretaria Municipal da Ação Cultural (SEMAC). Tal localiza-se no Parque do Engenho Central, nas proximidades do acesso pela Avenida Doutor Maurice Allain. Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
Mais informações:
O Engenho Central de Piracicaba é localizado às margens do Rio Piracicaba e “em 19 de janeiro de 1881, Estevão Ribeiro de Souza Rezende (advogado e empresário, futuro Barão de Rezende), e os agricultores Antonio Corrêa Pacheco e Joaquim Eugenio do Amaral Pinto, entre outros associados, abriram a Empresa do Engenho Central, com maquinário produzido na indústria mecânica ‘Brissonneau Frères’, da cidade francesa de Nantes, no Pays de la Loire. Em 3 de maio daquele ano, Estevam de Rezende, cedeu parte de suas terras na Fazenda São Pedro, para a instalação do engenho. Quatro dias depois, em 7 de maio de 1881, o imperador D. Pedro II assinou o Decreto Imperial n° 8.089, concedendo a autorização para o funcionamento (Camargo, 1899; Guerrini, 2009, citados por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7915). Com o passar dos anos e “[...] apesar do mercado paulista promissor, o Engenho Central de Piracicaba estagnou, entre outros motivos, pela insuficiência de matéria-prima, entrando em concordata em 29 de abril de 1887, sob a responsabilidade dos sócios Rezende e Castro. Mediante a impossibilidade de saldar os compromissos da empresa quanto ao pagamento dos juros da dívida adquirida junto ao governo, com o lucro da safra daquele ano, os sócios proprietários decidiram anunciar a venda da companhia. No mês seguinte, em 17 de março de 1888, o Barão de Rezende comprou as ações de seus sócios, tornando-se proprietário exclusivo. (Guerrini, 2009; Terci e Peres, 2010 citados por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7916).
“Em vista das dificuldades de resolver os problemas de falta de matéria prima, além das novas condições impostas pelo novo regime político, aliado às constantes oscilações do mercado, em 22 de junho de 1891, a Empresa do Engenho Central foi alienada pelo Barão de Rezende à recém-criada ‘Companhia de Cultura de Canna, Fabricação e Refinação de Assucar, Alcool, Cal, etc. - Niagara Paulista’, cuja diretoria era composta pelo coronel João Carlos Leite Penteado (presidente), Victor Nothmann e o comendador Cícero Bastos, com nova injeção de capital (Gazeta de Piracicaba, 10/08/1893 citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7916).” Quando “em 31 de março de 1899 foi lavrada a Escritura de compra do Engenho Central em cartório parisiense, contendo os estatutos da ‘Societè de la Sucrérie de Piracicaba’, da qual foi fundador o industrial Fernand Doré. Dois dias depois, em 2 de abril, na assembleia geral de acionistas, foi decidida a organização definitiva da citada sociedade. Por sua vez, a assembleia geral dos acionistas da Cia. Niágara Paulista, realizada em 17 de abril de 1899, decidiu pela dissolução da companhia (Guerrini, 2009 citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7917).”
A indústria do açúcar paulista mostrava-se, neste período, tão vantajosa economicamente, que atraiu mais capital estrangeiro. Em 24 de outubro de 1907, por meio do decreto nº. 6.699, foi fundada em Paris, a sociedade anônima ‘Societé de Sucrérie Brèsilliennes - SSB’ com a presidência de Maurice Allain, reunindo os sócios Fernand Doré, Lucien Mellier, Edmond Steinheil e o Conde Léon de Bertier de Sauvigny. Desta forma, com os franceses, a usina de Piracicaba passou a ser a maior empresa do Estado em produção e a mais importante do país, com fabricação anual de 100 mil sacas de açúcar e três milhões de litros de álcool. [...] Entre os anos de 1967 e 1968, a alta cúpula da SSB determinou, por intermédio do representante geral no Brasil, a nacionalização e a respectiva mudança na razão social da antiga ‘Société de Sucréries Brésiliennes’, a qual passou a ser denominada como ‘Usinas Brasileiras de Açúcar S.A.’ - Ubasa, abrangendo apenas as usinas e sua sede brasileira em São Paulo. Em 1968, depois da nacionalização da empresa, a Ubasa vendeu seu controle acionário para o Grupo Deltec, após 85 anos de atividades industriais. [...] Em 1969 o Grupo Silva Gordo adquiriu da Deltec o controle acionário da Ubasa. O grupo empresarial pertencia ao Banco Português do Brasil S.A., e era controlado pelo banqueiro José Adolpho da Silva Gordo. (Stipp Netto, 2009 citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7918).
[...] Do decorrer de 1969 ao primeiro semestre de 1970, a nova administração promoveu alterações estruturais e organizacionais em todas as suas empresas e unidades industriais. Apesar da reorganização administrativa, o Grupo Silva Gordo, motivado pelo crescimento urbano e a valorização imobiliária da região ao redor da usina e das fazendas de cultivo de cana, decidiu encerrar as atividades das usinas em 1972. Em consequência da venda do controle acionário das Empresas do Grupo Silva Gordo, concretizada possivelmente em novembro de 1972, as usinas oriundas da antiga Ubasa foram transferidas para um novo grupo empresarial imobiliário (Stipp Netto, 2009, citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7919). [...] Com o fim definitivo do caráter industrial da empresa, foi iniciado o empreendimento imobiliário Terras do Engenho promovido pela Companhia City com o loteamento de antigas fazendas de produção de cana, que se configuraram nos atuais bairros de Nova Piracicaba, Santa Rosa, entre outros. Com isso, todo o maquinário da usina foi vendido como sucata, restando apenas os edifícios parcialmente arruinados pelo processo de desmontagem. (Cachioni e Kühl, 2010, p. 7919).
Em 1982, por meio dos Decretos municipais n. 3.357, de 03 de fevereiro de 1982 e n. 3.377, de 15 de março de 1982, o ex-prefeito João Herrmann Neto declarou como utilidade pública, as terrras e a propriedade (imóvel), respectivamente, do Engenho Central. E em 11 de agosto de 1989, o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural (CODEPAC) e a prefeitura do munícipio declararam, por meio do Decreto Municipal . 5.036 de 11 de agosto de 1989, o Engenho como patrimônio Histórico-Cultural e Ambiental de Piracicaba. Atualmente é um complexo turístico e cultural da cidade.

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      Identifiant de la description

      Identifiant du service d'archives

      Règles et/ou conventions utilisées

      Statut

      Final

      Niveau de détail

      Moyen

      Dates de production, de révision, de suppression

      Criação: 24 de julho de 2023;
      Revisão: 14 de agosto de 2023.

      Langue(s)

        Écriture(s)

          Sources

          BRASIL. Decreto n. 8.089, de 07 de maio 1881. Concede garantia de juros de 7% sobre o capital de 400:000$ á companhia que Estevão Ribeiro de Souza Rezende, Antonio Corrêa Pacheco e Joaquim Eugenio do Amaral Pinto organizarem para o estabelecimento de um engenho central, destinado ao fabrico de assucar de canna, no municipio de Piracicaba, Provincia de S. Paulo. Legislação Informatizada. Coleção de Leis do Império do Brasil – 1881, Página 444 Vol. 1pt2 (Publicação Original). Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1824-1899/decreto-8089-7-maio-1881-546257-publicacaooriginal-60222-pe.html. Acesso em: 14 ago. 2023.

          CACHIONI, Marcelo e KÜHL, Beatriz Mugayar. Engenho central de Piracicaba: recuperação da memória arquitetônica a partir da arqueologia industrial. Brazilian Journal of Development Curitiba, v. 6, n. 2, p. 7911-7929, fev. 2020. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/6987. Acesso em: 14 ago. 2023.

          Piracicaba – Engenho Central. ipatrimônio. [20??]. Disponível em: https://www.ipatrimonio.org/piracicaba-engenho-central/#!/map=38329&loc=-22.719596029868466,-47.657972574234,16. Acesso em: 14 ago. 2018.

          PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA. Decreto municipal n. 3.357, de 03 de fevereiro de 1982. Declara de utilidade pública, para desapropriação amigável ou judicial, área de terra de propriedade da UBASA – Usinas Brasileiras de Açucar e Álcool S/A., destinada à implantação de Atividades Recreativas e Culturais, no Engenho Central. Disponível em: https://www.legislacaodigital.com.br/Piracicaba-SP/DecretosMunicipais/3357. Acesso em: 14 ago. 2023.

          __. Decreto municipal n. 3.377, de 15 de março de 1982. Declara de utilidade pública, para desapropriação amigável ou judicial, propriedade da UBASA – Usinas Brasileiras de Açucar e Álcool ou seus sucessores). Disponível em: https://www.legislacaodigital.com.br/Piracicaba-SP/DecretosMunicipais/3377. Acesso em: 14 ago. 2023.

          __. Decreto municipal n. 5.036, de 11 de agosto de 1989. Dispõe sobre o tombamento do Engenho Central como Patrimônio Histórico-Cultural e Ambiental de Piracicaba. Disponível em: https://legislacaodigital.com.br/Piracicaba-SP/DecretosMunicipais/5036. Acesso em: 14 ago. 2023.

          __.; SECRETARIA MUNICIPAL DE AÇÃO CULTURAL. Engenho Central. [20??]. Disponível em: http://semac.piracicaba.sp.gov.br/ponto_turistico/parque-do-engenho-central-barao-de-rezende/. Acesso em: 12 de julho de 2023.

          Note de l'archiviste

          Setor de Gestão de Documentação e Arquivo
          Câmara Municipal de Piracicaba

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