Ata da reunião extraordinária de 02 de agosto de 1840, onde tratou-se sobre: principiaram lendo uma portaria do presidente da Província e discutiram sobre isso. Foi lido um oficio da Câmara de Araraquara marcando o dia 25 de agosto para fazer as divisas que faltam entre esta e aquela Vila; discutiram sobre as divisas já existentes feitas pelo Ribeirão do Feijão até o Rio do Jacaré, que dali segue em direção a Serra, faltando somente a divisão da Serra ao Rio Tietê.
Documento redigido pelo secretario Jose Lopes de Siqueira e assinado por: Jose Alvares de Castro; João Carlos da Cunha; Joaquim de Marins Peixoto; e Ignacio Jose de Siqueira.
Rio Tietê
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Registro da Comissão sobre ofício do Presidente da Província em que pede informação sobre terreno apropriado para estabelecer colônia, onde informam o mesmo que apesar de não haver terrenos desocupados na Vila, há vastos sertões nos seus limites, que têm princípio na confluência dos Rios Piracicaba e Tietê, seguindo com o nome deste último até o Rio Paranã, indo este até o Paraguai. A Comissão relata então que as margens destes rios e terras são muito propícias para todo gênero de culturas, mas que o melhor lugar para a dita Colônia seria a margem do Tietê onde começa o Sertão, pois são terras muito conhecidas e visitadas anualmente por pescadores, que sempre dizem achar muitos objetos de seus interesses, bem como relatam serem “desinfestadas” dos aborígenes, ficando esta área a quatro ou cinco dias de viagem da Vila, com navegação suave pela leve correnteza do rio. Documento assinado por Bento Manoel de Moraes e Francisco José Machado. Registro feito por Francisco Florêncio do Amaral, Secretário da Câmara.