Coleção PCAFÉ - Praga do Café

Área de identificação

Código de referência

BR SPCVP CE-PCAFÉ

Título

Praga do Café

Data(s)

  • 1924 (Produção)

Nível de descrição

Coleção

Dimensão e suporte

Documentos textuais, manuscritos e datilografados.

Área de contextualização

Nome do produtor

(1924)

Biografia

Em Piracicaba, as preocupação e ações de combate à Praga do Café, ou Stephanoderes (popularmente conhecida como broca-do-café) levaram a formação, por iniciativa da Câmara Municipal, no dia 15 de junho de 1924, , uma comissão para cooperação com o Governo do Estado, comissão esta inicialmente formada por: Dr. Coriolano Ferraz do Amaral, Dr. Rosário Averna-Saccá, Dr. José de Mello Moraes, Dr. José Vizioli, Sr. Ignácio Florêncio da Silveira, Dr. Alcebíades Bertollotti, Dr. Philippe Westin C. de Vasconcellos, Sr. Antônio Bachi, José Rodrigues da Costa Sobrinho e Sr. João Mendes P. de Almeida.

Entidade custodiadora

História do arquivo

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Área de conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

A chamada “Praga do Café” assolou os cafeeiros paulistas no início da década de 1920, mesmo período que este era o maior produto de comércio e de economia do estado. Conhecido popularmente como broca-do-café, este inseto “broqueador” (insetos que se alimentam de qualquer parte da planta) inutilizava os grãos e causava grande devastação.
Segundo consta, a praga foi noticiada pelo jornal O Estado de S. Paulo em 30 de maio de 1924, em uma matéria feita sobre a notificação de um fazendeiro de Campinas ao secretário de Agricultura, Gabriel Ribeiro dos Santos. Devido a gravidade do fato, foram convocados os entomologistas (especialidade da biologia que estuda os insetos) Arthur Neiva e Ângelo Moreira da Costa Lima, que a São Paulo no dia 1º de junho de 1924 que se dirigiram a Campinas para coletar amostras do parasita e classificá-lo.
A praga foi identificada como Stephanoderes hampei o mesmo agente que anos antes causara grande devastação nos cafeeiros do sudeste asiático, a ponto de a cafeicultura precisar ser substituída pela cultura da borracha em muitas regiões.
Com a gravidade da situação foi convocado Edmundo Navarro de Andrade, agrônomo conhecido por seu trabalho no Serviço Florestal da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, que, juntamente com Neiva e Costa Lima, entregou ao Ministério da Agricultura, em 10 de junho de 1924, um relatório sobre tal praga.
Foi nomeada assim uma comissão científica, chefiada por Arthur Neiva, que tinha também como membros Adalberto Queiroz Telles e Edmundo Navarro de Andrade, responsável pelo combate à praga.
Em Piracicaba, as preocupação e ações de combate à Praga já eram percebidos na mesma época. No dia 15 de junho de 1924, por iniciativa da Câmara Municipal, foi formada uma comissão para cooperação com o Governo do Estado, comissão esta inicialmente formada por: Dr. Coriolano Ferraz do Amaral, Dr. Rosário Averna-Saccá, Dr. José de Mello Moraes, Dr. José Vizioli, Sr. Ignácio Florêncio da Silveira, Dr. Alcebíades Bertollotti, Dr. Philippe Westin C. de Vasconcellos, Sr. Antônio Bachi, José Rodrigues da Costa Sobrinho e Sr. João Mendes P. de Almeida.
Durante o ano de 1924 a praga continuou a se expandir pelo território paulista. Em outubro do referido ano já eram apontados 36 municípios acometidos pela broca-do-café. Em dezembro de 1924, foi criava uma comissão permanente, a Comissão de Estudo e Debelação da Praga Cafeeira, instituída Lei 2.020/1924. Um dos grandes desafios da referida Comissão era que as medidas determinadas para combate à praga e o conhecimento produzido chegassem a todos aqueles ligados à atividade cafeeira.

Silva, André Felipe Cândido da. A campanha contra a broca-do-café em São Paulo (1924-1927). História, Ciências, Saúde-Manguinhos [online]. 2006, v. 13, n. 4 [Acessado 2 Agosto 2022], pp. 957-993. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-59702006000400010. Epub 16 Jan 2007. ISSN 1678-4758. https://doi.org/10.1590/S0104-59702006000400010.

Os documentos da mostram os trabalhos da chamada "Comissão Municipal de Defesa Agrícola" esta formada em 1924, por iniciativa da Câmara Municipal de Piracicaba, para cooperar com o Governo do Estado no combate da praga popularmente conhecida como “broca-do-café”

Avaliação, seleção e eliminação

Incorporações

Sistema de arranjo

A Coleção Especial é constituída de duas subséries, uma formada pelas atas da "Comissão Municipal de Defesa Agrícola" e outra pelos ofícios recebidos e enviados pela mesma comissão

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Condições de acesso

Condiçoes de reprodução

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      Características físicas e requisitos técnicos

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      Existência e localização de cópias

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      Ponto de acesso nome

      Pontos de acesso de gênero

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      Identificador da descrição

      Identificador da entidade custodiadora

      Regras ou convenções utilizadas

      Estado atual

      Final

      Nível de detalhamento

      Parcial

      Datas de criação, revisão, eliminação

      02 de agosto de 2022

      Idioma(s)

        Sistema(s) de escrita(s)

          Fontes

          Nota do arquivista

          Setor de Gestão de Documentação e Arquivo
          Câmara Municipal de Piracicaba

          Área de ingresso