Zona de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 08 de março de 1882 (Produção)
Nível de descrição
Dimensão e suporte
Documento textual, manuscrito, 22cmX33cm, 04 folhas
Zona do contexto
Nome do produtor
Entidade detentora
História do arquivo
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Zona do conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Auto que registra o interrogatório, conduzido pelo Juiz de Direito, Joaquim de Toledo Pisa e Almeida, e respondido pelo réu, Virginio. Constam a seguintes informações no documento:
Virginio: “escravo de Francisco Pimenta Gomes”, natural de Mogi das Cruzes, 23 anos de idade, solteiro, pedreiro, morador de Piracicaba (há 6 anos mais ou menos) e não sabia ler e escrever.
Quando perguntado como se tinha dado fato pelo qual era acusado, respondeu:
“que em uma segunda feira de manhã, saído da casa em que estava morando, que é a de Inocêncio de Paula Eduardo, foi para a estação, assistiu a saída do trem, não estando ainda dia claro, e na volta bebeu um pouco de vinho e chegando na rua da Glória entrou nos baixos da casa em que mora Maria Carnaval, tendo entrado por um portão que estava aberto, e sendo seu costume ir a essa casa por causa das relações que mantinha com Leocadia, criada de Maria Carnaval, ficou esperando-a nos baixos da casa e ali adormeceu, sendo acordado por Leocadia em ocasião em que fazia-lhe com uma faca um ferimento na barriga, e então tomou a faca da mão de Leocadia e com ela cutucou a mesma Leocadia, não sabendo bem o que fez por que tinha ficado fora de si. Disse que sempre ia a casa de Maria Carnaval sem haver hora certa para isso, e que nesse dia em que se deu o conflito referido fora lá a convite de Leocadia, com quem tinha batido boca alguns dias antes, mas ele interrogado já tinha se esquecido disso. Disse mais que feitos os ferimentos em Leocadia retirou-se para a chácara de José Feraz, onde estava trabalhando, e ai foi preso mais tarde, digo onde ia trabalhar, e ai foi preso. Disse mais que na semana anterior a em que se deu o fato pelo qual é acusado, estava ele interrogado trabalhando nesta cidade na casa de Ângelo de Tal, cocheiro” (em transcrição livre)
Documento redigido pelo escrivão, Joaquim Borges da Cunha e assinado pelo juiz, pelo curado do réu, Avelino de Paula Eduardo e pelas testemunhas Ricardo de Mattos e Augusto de Mattos
Avaliação, seleção e eliminação
Incorporações
Sistema de arranjo
Zona de condições de acesso e utilização
Condições de acesso
Condiçoes de reprodução
Idioma do material
Sistema de escrita do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
Zona de documentação associada
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Zona das notas
Identificador(es) alternativo(s)
Pontos de acesso
Pontos de acesso - Assuntos
Pontos de acesso - Locais
Pontos de acesso - Nomes
Pontos de acesso de género
Zona do controlo da descrição
Identificador da descrição
Identificador da instituição
Regras ou convenções utilizadas
Estatuto
Nível de detalhe
Datas de criação, revisão, eliminação
15 de agosto de 2024
Línguas e escritas
Script(s)
Fontes
Nota do arquivista
Setor de Gestão de Documentação e Arquivo
Câmara Municipal de Piracicaba