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Descrição arquivística
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PARQUE DO MIRANTE
BR SPCVP AF-PIR-PDM · Subséries · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie "Parque do Mirante" é composta por documentos iconográficos, em sua maioria fotografias, de distintos períodos temporais do chamado Parque do Mirante. O espaço, formado por alamedas e vegetações, localiza-se na margem direita do Rio Piracicaba com vista para o salto do rio, a Rua do Porto e ao centro da cidade. Originalmente o local foi idealizado pelo Barão de Rezende, no século XIX. Em 1962, após passar por reformulações, ocorreu a inauguração do "novo Parque do Mirante".

Falecimento de Luciano Guidotti
BR SPCVP AF-FT-1968.FLG · Subséries · 07 de julho de 1968
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registros das homenagens à Luciano Guidotti, que faleceu no dia 07 de julho de 1968, enquanto estava investido do cargo de prefeito de Piracicaba. Tais homenagens ocorrem em momentos distintos, começando com o velório que teve lugar no prédio da prefeitura no dia 07, no dia seguinte pela manhã, em cortejo, o caixão foi levado à Catedral de Santo Antônio, onde foi realizada a missa de corpo presente, após, o cortejo se dirigiu ao Cemitério da Saudade.
Luciano Guidotti (1903 – 1968) nasceu em Avaré (SP) e ocupou o cargo de prefeito duas vezes em Piracicaba, o primeiro mandato sendo de 1956-1960 e o segundo de 1964-1968. Era um prefeito muito popular, que também já havia sido diretor do Lar dos Velhinhos. No dia 7 de julho de 1968, após voltar de um almoço no Lar dos Velhinhos, teve um ataque miocárdio e veio a óbito. A cidade lhe rendeu a maior homenagem que um homem público poderia receber. Seu funeral foi o de um verdadeiro estadista. Foi o maior funeral até hoje registrado na história de Piracicaba. Para se ter uma ideia, o enterro saiu da Catedral de Santo Antônio, e subiu a Rua Moraes Barros. Seu corpo estava chegando ao Cemitério da Saudade e ainda havia gente saindo da Igreja. A população formou uma 'parede humana’ nas calçadas em toda a extensão da Moraes Barros (IHGP, 2003, p. 25).
A subsérie também incluí a posse de Nélio Ferraz de Arruda, vice de Guidotti, que assumiu a prefeitura de Piracicaba em uma solenidade que teve lugar na Câmara Municipal no dia 04 de julho de 1968.

Bicentenário de Piracicaba
BR SPCVP AF-SOL-1967.Bicentenário · Subséries · 1º de agosto de 1967
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotos dos diversos festejos em diferentes locais e horários que ocorreram por ocasião do Bicentenário da fundação de Piracicaba, com a presença de autoridades municipais e estaduais, assim como da população.
No dia 1º de agosto de 1967 Piracicaba completou duzentos anos de fundação em 1767 pelo povoador Antonio Correa Barbosa. Por isso a Câmara Municipal de Piracicaba organizou atos solenes festivos durante o dia todo para comemorar tal bicentenário. Os eventos contaram com a participação de autoridades locais e estaduais e da população. Aconteceram em diversos locais diferentes: as 8h no Marco das Bandeiras, as 10h no largo da Catedral, as 11h no Centro Cultural e Recreativo Cristóvão Colombo, no horário do almoço no restaurante Jardim da Cerveja, as 15h na frente da Casa do Povoador, em seguida no Teatro São José e as 18h nas escadarias da Catedral.

Sem título
Mérito Legislativo - Guilherme Vitti
BR SPCVP AF-SOL-2001.Vitti · Subséries · 26 de abril de 2001
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A série “Mérito Legislativo – Guilherme Vitti”, traz imagens da entrega da Medalha de Mérito Legislativo ao Sr. Guilherme Vitti, na vigésima segunda Reunião Ordinária e Itinerante da Câmara Municipal de Piracicaba, realizada no dia 26 de abril de 2001, nas dependências da Capela Curada de Santana, bairro rural de Santana.

A concessão da Medalha foi proposta através do Decreto Legislativo nº 04/2001, como forma de homenagear o Sr. Guilherme Vitti, em virtude de sua brilhante atuação frente à história da cidade e em especial da Câmara Municipal.

Historiador e professor, Guilherme Vitti fez parte, como vereador, da primeira legislatura da Câmara Municipal, de 1948 a 1951, quando da redemocratização do país após o Estado Novo. Sua ligação com a Câmara foi além da vereança, eis que o professor Guilherme atuou, como servidor da Casa, de 1952 a 2008. Nesses mais de cinquenta anos, destaca-se o período a partir de 1975, quando, a pedido e com total apoio do então presidente da Câmara, Antônio Messias Galdino, iniciou um trabalho de transcrição, catalogação, elaboração de índices, higienização e acondicionamento dos muitos documentos constantes do acervo da Câmara. Trabalho esse que atravessou as décadas de 1970, 1980, 1990 e 2000, chegando até o ano de 2008, consolidando o nome do professor Guilherme como o guardião dos documentos históricos que contam a história da cidade e da Câmara. A existência do Setor de Gestão de Documentação e Arquivo da Câmara, deve-se a duas pessoas: Antônio Messias Galdino e Guilherme Vitti. Se hoje as pessoas conseguem ter acesso ao rico conteúdo do imenso acervo histórico e documental de Piracicaba, é graças a duas pessoas: Antônio Messias Galdino e Guilherme Vitti.

A escolha do local para a entrega da homenagem foi, de forma apropriada, o tradicional bairro de Santana, por ser a terra de nascimento e vida do professor Guilherme.

Ressalte-se, ainda, que o órgão interno da Câmara que ora tem o prazer de disponibilizar essas fotos é o Setor de Gestão de Documentação e Arquivo. Órgão que nasceu como setor, virou departamento e voltou a ser setor, mas que ganhou aura própria enquanto a “Documentação” da Câmara. “Documentação” que tem a honra de ter em sua nomenclatura oficial o nome daquele que, sem sua atuação, jamais teria existido: Professor Guilherme Vitti.

MUSEU DA ÁGUA
BR SPCVP AF-PIR-MDA · Subséries · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie "Museu da Água" é composta por documentos iconográficos, em sua maioria fotografias, em distintos momentos temporais, do local conhecido atualmente como Museu da Água “Francisco Salgot Castillon”. O local, localizado na margem esquerda do rio, originalmente, foi inaugurado por D. Pedro II, em 2 de novembro de 1886, como a Primeira Estação de Captação e Bombeamento de Água de Piracicaba. Nos dias atuais o local, que foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural (CODEPAC), funciona como um museu e espaço cultural, administrado pela Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambiente (SEDEMA).
Não foi possível precisar ou identificar a procedência, autoria e datação de alguns dos itens desta subsérie.

Salão de Humor (1985)
BR SPCVP AF-FT-1985.SH · Subséries · Agosto de 1985
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografias, de autoria do repórter fotográfico Davi Negri, que registram a 12º edição do Salão Internacional de Humor, realizada no ano de 1985 no saguão do Teatro Municipal. A abertura da edição teve como mestre de cerimônia Chico Caruso e a mesa de jurados composta por Miguel Paiva, Milton Coelho da Graça, Carlos Grassetti, Zélio, Audálio Dantas, José Maria do Prado e Paulo Caruso.

ESTAÇÃO PAULISTA
BR SPCVP AF-PIR-EP · Subséries · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie "Estação Paulista" é composta por documentos iconográficos, ou seja, fotografias da edificação conhecida como "Estação Paulista" em diferentes períodos. Parte dos itens desta subsérie não possuem informações quanta a datação ou procedência da iconografia.
A Estação Paulista de Piracicaba foi inaugurada em 1922, após um longo período, afinal, as negociações acerca da construção de uma via férrea que ligasse a capital iniciaram-se em 1902. O local cedido para a construção da Estação da Paulista foi doado por João Baptista da Rocha Conceição e sua esposa Maria Nazareth da Consta Conceição, proprietários da Fazenda Nazareth, atual Chácara Nazareth. Em 1990 a estação foi definitivamente desativada, sendo que estava desde de 1977 sem o uso de trens de passageiros, apenas de carga. Hoje o espaço é tombado (Decretos n. 7.272/1996 e 10.641/2004) como patrimônio histórico, atualmente, se encontra o Centro Cultural Estação da Paulista Antônio Pacheco Ferraz, denominado pela lei n. 5.842/2006 e a Estação Idoso “José Nassif” — serviço realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes) em parceira com a Associação Franciscana de Assistência Social Madre Cecília (AFASMAC).

CEMITÉRIO DA SAUDADE
BR SPCVP AF-PIR-CM · Subséries · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie "Cemitério da Saudade" é composta por documentos iconográficos, em sua maioria fotografias, do cemitério localizado no bairro Alto, de Piracicaba. As imagens retratam tanto a fachada do local (portão), quanto seu interior e túmulos. Parte dos itens não possui informações quanto sua datação e procedência.
O cemitério da Saudade de Piracicaba foi o terceiro da cidade a ser construído e foi formado inicialmente como um cemitério protestante. O cemitério foi solicitado porque os protestantes, no caso, luteranos, não podiam ser sepultados em cemitérios católicos. Havia em Piracicaba dois cemitérios Católicos: o primeiro ficava localizado na Praça Tibiriçá, onde atualmente se encontra a E.E. ‘Morais Barros’ e o segundo, onde se encontra o Colégio Dom Bosco-Assunção, servia apenas aos padres e freiras. Theodore Loose foi um dos primeiros a serem sepultados no cemitério da comunidade, em 1869. O portal do cemitério foi arquitetado por Serafino Corso e executada por Carlos Zanotta, em 1906. À época, tal foi considerado obra inédita no mundo, com portão e ferragens de bronze, trazidos da Alemanha. A frase – que pretendeu garantir como certa uma das utopias humanas – é do professor e advogado Dario Brasil: ”Omnes similes sumus”, “todos somos iguais”. (ELIAS NETTO, 2021).

MATADOURO
BR SPCVP AF-PIR-MAT · Subséries · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie "Matadouro" é composta por documentos iconográficos, fotografias, do chamado Matadouro Municipal de Piracicaba, em diferentes períodos temporais. Parte dos itens não possuem informações de data e nem procedência.
Informações adicionais:
"No início do século XX, o abastecimento de carnes era considerado calamidade pública em Piracicaba. Após várias tentativas de corrigir os problemas decorrentes do antigo matadouro, reformas e projetos que não vingaram, tudo foi resolvido com a construção do novo Matadouro. Com projeto do engenheiro Otávio Teixeira Mendes, a obra foi iniciada em maio de 1912, com terraplenagem, construção da Chave do Matadouro e a abertura da avenida. O Matadouro Modelo ocupava grande área construída em meio a um parque de dois alqueires ostentando vasto espaço interno, cais ferroviário (Estrada de Ferro Sorocabana), diversos pátios, construções externas, tais como vestiário, oficina, moradia do administrador, departamentos, caixas d'água, obras complementares (tanques, pocilgas, mangueiras) e pastos. O equipamento mecânico colocava o estabelecimento na vanguarda dos congêneres, permitindo o processamento do gado dentro dos recursos mais avançados da tecnologia. A estrutura da cobertura composta por vigas, tesouras, cremonas, vidros brancos foscos e mãos francesas veio importada da Alemanha e montada pelo mecânico José Roberto Paul. A solução tipológica adotada sintetiza a concepção geral do modelo alemão para matadouro com o partido de arquitetura de fachada do modelo francês, tipo Abattois d'Angers. Internamente as paredes foram impermeabilizadas e pintadas em vermelho até a altura dos trilhos aéreos para o transporte da carne. Acima da impermeabilização, eram revestidas de caiação bege com barras decorativas Art-nouveau em cinza chumbo com motivos alegóricos: bucrânios entre festões. Os pisos foram executados em cimento queimado. As despesas totais extrapolaram a previsão orçamentária, acentuando as dificuldades financeiras da Prefeitura. Os abates clandestinos fizeram decair o saldo líquido do Matadouro sujeitando-o a regime de contenção generalizada de despesas que muito prejudicou as obras complementares. Apesar do expressivo aumento das tarifas de abate durante os cinco anos seguintes, cuidou-se apenas da manutenção da limpeza e da conservação da aparelhagem mecânica. Em 10 de maio de 1973, foi desativado por ordem federal por encontrar-se defasado. Entre 1975 e 1985 funcionou como entreposto municipal de abastecimento de gêneros alimentícios. Após este período, serviu como depósito de materiais para diversas secretarias, em estado de total abandono. Somente com a iniciativa da Empresa Municipal de Desenvolvimento Habitacional de Piracicaba (EMDHAP) esta situação foi finalmente revertida e o prédio foi recuperado entre 2003 e 2004, mantendo as características originais de sua construção" (CACHIONI, 2011, p. 41). Em 1990, por meio do decreto municipal n. 5.339, o Matadouro foi considerado Patrimônio Histórico-Cultural de Piracicaba.

Itália X Atlético Piracicabano
BR SPCVP AF-FT-1987.CAPIT · Subséries · 1987
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografias, de autoria do repórter fotográfico Davi Negri, que registram o jogo de futebol (partida beneficente) entre a seleção italiana e o time “Clube Alético Piracicabano”, em 1987.
No ano em questão acontecia a 1º edição da chamada “Copa Pelé”, um mundialito de futebol de masterns*, que, a título de curiosidade, neste primeira edição teve narração do conhecido locutor Luciano do Valle, com Pelé jogando alguns minutos pela Seleção Brasileira e a campeã do torneio foi a seleção Argentina.
Uma das seleções participantes era a italiana, e um importante intermediador possibilitou o encontro dos times da Itália e de Piracicaba – o ex-jogador Mazzola.
José João Altafini, mais conhecido como Mazzola, é um piracicabano, nascido em 24 de julho de 1938, eternizado como um dos grandes jogadores no futebol tanto brasileiro como italiano, chegando a atuar nas seleções dos dois países, inclusive fazendo parte do elenco que trouxe o primeiro título mundial ao Brasil em 1958.
Mazolla iniciou sua carreira no já extinto Clube Atlético Piracicabano de Futebol, e foi dele a iniciativa de unir a seleção Master Italiana, que estava no Brasil por causa da já citada Copa Pelé, e o time piracicabano, que seria composto por jogadores na ativa, aposentados e de outros times, mas que já haviam atuado no Atlético ou em times piracicabanos.
O amistoso beneficente teve lugar no Estádio Barão da Serra Negra, e contou com a presença de diferentes autoridades, jogadores e personalidades de renome do esporte, entre eles: Paulo Roberto Falcão, Armando Dedini, Ailton Luis, Tarcisio Mascarin, Paulinho Massariol, Jorginho Putinatti, Eder Aleixo, Bérgamo e Paulo Roberto Falcão. Na partida, o ítalo-brasileiro Mazolla, jogou metade do tempo pelo atlético e outra metade pela seleção italiana

*Futebol de Masters são times compostas por jogadores com idade, geralmente, superior a 35 anos, em que muitos não mais atuavam profissionalmente no esporte