Fotografia retratando fachada lateral direita do Edifício Principal e Anexo do Centro Cultural Martha Watts.
Fotografia por Rubens Cardia.
Mais informações:
"Em 13 de Setembro de 1881, a missionária metodista americana Martha Hite Watts abriu as portas do Colégio Piracicabano, com a matrícula de apenas uma aluna, pois o ano letivo já havia começado no início do ano. Três professoras se dedicaram a esta única aluna, até que no ano seguinte, várias famílias matricularam seus filhos. O colégio foi instalado provisoriamente numa casa na Rua Prudente de Moraes, próxima ao Teatro Santo Estevão. Incentivados pelos irmãos políticos Manoel e Prudente de Moraes Barros, republicanos e maçons, os missionários fundaram um colégio particular que não educava com os preceitos monarquistas ou católicos. Primeiro edifício da cidade construído para abrigar uma escola, o Principal mudou a paisagem da Rua Boa Morte, quando as casas eram caiadas e térreas no alinhamento da calçada, o sobrado recuado de alvenaria aparente se destacava. No ano de 1882 foi adquirido o lote de terrenos em área localizada na Rua Boa Morte, entre as Ruas Rangel Pestana e Dom Pedro II. As obras de construção do edifício que oferecia inicialmente capacidade de hospedagem para 30 alunas internas foram iniciadas em 1883 e inauguradas em janeiro de 1884. A autoria do projeto é atribuída ao arquiteto Antonio de Matheus Haussler, natural de Stuttgart na Alemanha. O Edifício Principal foi construído com características da arquitetura norte-americana com influência do neoclássico paladiano, comum também na Grã Bretanha. A dimensão do edifício só apresentava três janelas na fachada da Rua D. Pedro II, sendo os blocos restantes, de construções posteriores. Em 1892 foi construída uma varanda contínua de madeira, com pilares decorados à moda do período colonial norte-americano com o objetivo de fornecer sombra às salas e proteção das chuvas de verão às janelas. Em 1893, o edifício foi ampliado para a instalação do Jardim da Infância e dormitórios, já em 1899, teve a construção de cozinha e outros serviços. A partir de 1907, foi iniciada a construção do Anexo Martha Watts com laboratórios, sala de música, biblioteca, salas de aula, sanitários, e um auditório - conhecido como Salão Nobre. A obra ficou pronta em 1914 e recebeu o nome da fundadora do Colégio, falecida em 1909, nos EUA. Apresentava originalmente um salão no primeiro pavimento e duas salas, de frente para a rua, no térreo e mais duas salas, antes do Salão Nobre, o qual além do palco, possuía salas específicas nos fundos, e uma galeria executada em madeira. Após o término da construção do Anexo Martha Watts, o arquiteto George Krug propôs a reforma da fachada do Edifício Principal de modo que combinasse estilisticamente com o anexo". (CACHIONI, 2011, p. 20).
Registro de um ofício da Câmara ao Presidente da Província, onde em cumprimento de Despacho do mesmo sobre Requerimento do Reverendo Vigário Antônio de Carvalho Pinto da Freguesia de Limeira, informam que é indispensável que se haja uma estrada para a boa comunicação entre esta Vila e aquela, visto que a que já existe não oferece vantagens. Documento assinado por José Alvarez de Castro, Theotônio José de Mello, Joaquim de Marins Peixoto, João Carlos da Cunha, Francisco de Toledo e Silva e Manoel da Rocha Garcia. Registro feito por Francisco Florêncio do Amaral, Secretário da Câmara.
Ata da reunião de 08 de julho de 1826, realizada na casa do Juiz Ordinário e Presidente, na qual mandaram passar mandado para se pagar ao escrivão da Câmara o seu ordenado, juntamente ao porteiro e carcereiro, bem como tratou-se sobre licença para vendas e requerimento de terras.
Documento registrado pelo Escrivão João Baptista de Siqueira e assinado por: Serqueira, Abreu e Pacheco
Ata da reunião de 09 de julho de 1836, onde tratou-se sobre: ofício do presidente da Província e um do Juiz de Paz do Rio Claro sobre as Guardas Policiais.
Documento escrito pelo secretário Francisco Florencio do Amaral e assinado por Antonio Fiuza de Almeida, Bento Manoel de Moraes, Teotonio Jose de Mello, Miguel Antonio Gonçalves, Elias de Almeida Prado e Francisco de Camargo Penteado.
Auto de posse e juramento de Domingos José Lopes Rodrigues para Vereador Suplente da Câmara da Vila da Constituição. Documento escrito pelo secretário Policarpo Joaquim do Amaral e assinado pelo empossado e pelos vereadores da Câmara.
Ata da reunião de 10 de julho de 1836, onde tratou-se sobre: o alistamento da Guarda Policial do Rio Claro e pediram continuidade no requerimento a respeito do estado dos cemitérios das povoações.
Documento escrito pelo secretário Francisco Florencio do Amaral e assinado por Antonio Fiuza de Almeida, Bento Manoel de Moraes, Teotonio jose de Mello, Miguel Antonio Gonçalves, Manoel de Toledo Silva, Elias de Almeida Prado e Francisco de Camargo Penteado.
Fotografia retratando fachada do Edifício Principal e Anexo do Centro Cultural Martha Watts.
Fotografia por Rubens Cardia
Mais informações:
"Em 13 de Setembro de 1881, a missionária metodista americana Martha Hite Watts abriu as portas do Colégio Piracicabano, com a matrícula de apenas uma aluna, pois o ano letivo já havia começado no início do ano. Três professoras se dedicaram a esta única aluna, até que no ano seguinte, várias famílias matricularam seus filhos. O colégio foi instalado provisoriamente numa casa na Rua Prudente de Moraes, próxima ao Teatro Santo Estevão. Incentivados pelos irmãos políticos Manoel e Prudente de Moraes Barros, republicanos e maçons, os missionários fundaram um colégio particular que não educava com os preceitos monarquistas ou católicos. Primeiro edifício da cidade construído para abrigar uma escola, o Principal mudou a paisagem da Rua Boa Morte, quando as casas eram caiadas e térreas no alinhamento da calçada, o sobrado recuado de alvenaria aparente se destacava. No ano de 1882 foi adquirido o lote de terrenos em área localizada na Rua Boa Morte, entre as Ruas Rangel Pestana e Dom Pedro II. As obras de construção do edifício que oferecia inicialmente capacidade de hospedagem para 30 alunas internas foram iniciadas em 1883 e inauguradas em janeiro de 1884. A autoria do projeto é atribuída ao arquiteto Antonio de Matheus Haussler, natural de Stuttgart na Alemanha. O Edifício Principal foi construído com características da arquitetura norte-americana com influência do neoclássico paladiano, comum também na Grã Bretanha. A dimensão do edifício só apresentava três janelas na fachada da Rua D. Pedro II, sendo os blocos restantes, de construções posteriores. Em 1892 foi construída uma varanda contínua de madeira, com pilares decorados à moda do período colonial norte-americano com o objetivo de fornecer sombra às salas e proteção das chuvas de verão às janelas. Em 1893, o edifício foi ampliado para a instalação do Jardim da Infância e dormitórios, já em 1899, teve a construção de cozinha e outros serviços. A partir de 1907, foi iniciada a construção do Anexo Martha Watts com laboratórios, sala de música, biblioteca, salas de aula, sanitários, e um auditório - conhecido como Salão Nobre. A obra ficou pronta em 1914 e recebeu o nome da fundadora do Colégio, falecida em 1909, nos EUA. Apresentava originalmente um salão no primeiro pavimento e duas salas, de frente para a rua, no térreo e mais duas salas, antes do Salão Nobre, o qual além do palco, possuía salas específicas nos fundos, e uma galeria executada em madeira. Após o término da construção do Anexo Martha Watts, o arquiteto George Krug propôs a reforma da fachada do Edifício Principal de modo que combinasse estilisticamente com o anexo". (CACHIONI, 2011, p. 20).
Ata da reunião de 15 de julho de 1826, realizada na casa do Juiz Ordinário e Presidente, na qual fizeram um ofício ao Ouvidor da Comarca onde requeriam que mandasse que eles fizessem outra Câmara de barrete.
Documento registrado pelo Escrivão João Baptista de Siqueira e assinado por: Serqueira, Abreu e Pacheco
Auto de posse e juramento de Ignácio Ferreira de Camargo para Vereador Suplente da Câmara da Vila da Constituição. Documento escrito pelo secretário Policarpo Joaquim do Amaral e assinado pelo empossado e pelos vereadores da Câmara.
Registro de um ofício da Câmara ao Presidente da Província, onde informam que, em vista de se achar vago a função de um responsável pela educação dos jovens, os membros convidam para suprir a Cadeira de Primeiras Letras o renomado Francisco José Machado, que com dificuldades teve de abandonar sua casa e família para viajar à Vila da Constituição e prestar o exame previsto para se assumir o cargo. A Câmara, reconhecendo as dificuldades com gastos e responsabilidades familiares, pedem para que o Presidente guarde as formalidades requeridas por Lei e proceda na oficialização do dito Francisco como professor, para que assim os jovens possam rapidamente serem providos da necessária educação. Documento assinado por José Alvarez de Castro, Theotônio José de Mello, Joaquim de Marins Peixoto, Ignácio José de Siqueira e Francisco de Toledo e Silva. Registro feito por Francisco Florêncio do Amaral, Secretário da Câmara.