Os documentos referem-se ao período que se estende desde a fundação da povoação de Piracicaba em 1767 até a mudança de margem em 1784. Pode ser considerado um Livro de Memórias, pois o compilado de documentos retrata resumidamente os primeiros anos da povoação piracicabana.
Freguesia de Santo Antônio de PiracicabaCópia da ordem da mudança da povoação de Piracicaba, que foi enviada pelo então Governador e Capitão-General da Província de São Paulo, Francisco da Cunha Meneses, ao Capitão Mor da Vila de Itu, Vicente da Costa Taques Goés e Aranha, em 07 de julho de 1784 (cópia datada de 30 de julho de 1784).
Francisco da Cunha MenesesRegistro da Atestação do Vigário Manoel Joaquim do Amaral Gorgel e do Comandante Domingos Soares de Barros acerca da necessidade da elevação em Vila, no qual atestam os motivos e razões para tal.
Registro da resposta da Câmara de Porto Feliz às indagações feitas pelo Desembargador Ouvidor da Comarca sobre a elevação da Freguesia de Piracicaba em Vila.
Câmara de Porto FelizRegistro da certidão do termo de obrigação, no qual o povo da Freguesia de Piracicaba se obriga a fazer, a custas próprias, as obras necessárias para a elevação à Vila, como Casa da Câmara, Cadeia e Pelourinho.
Freguesia de Santo Antônio de PiracicabaRegistro da informação prestada pelo Desembargador Ouvidor da Comarca de Itu Miguel Antônio de Azevedo Viega, ao Governador e Capitão General da Capitania de São Paulo, acerca da representação do povo da Freguesia de Piracicaba, na qual atesta como verdadeiros os motivos para elevação em Vila, e dá outras informações.
Registro da resposta dada ao Desembargador Ouvidor da Comarca pela Câmara de Itu, na qual atesta o requerimento do povo piracicabano para elevação à Vila como verdadeiro e digno de atenção.
Câmara de ItuRegistro da Portaria do Governo Provisório de São Paulo, que autoriza a elevação da Freguesia de Santo Antônio de Piracicaba, e dá providencias quantos as obrigações da Nova Vila da Constituição, como as demarcações de terras e rocio e cobranças de taxas para a construção das obras públicas necessárias.
Governo Provisório de São PauloAta da reunião de 12 de agosto de 1822 , que teve lugar na casa do desembargador ouvidor geral e corregedor geral da comarca, João de Medeiros Gomes, na qual foi deliberada a cobrança de finta (taxa) sobre escravo para a construção das obras públicas necessárias na elevação da freguesia à vila (casa da Câmara, cadeia e casinhas). Na mesma sessão há a nomeação de José Alvares de Castro e José Narcizo Coelho para o cargo de Juiz Almotacel.
Documento registrado pelo escrivão Francisco José Machado e assinado por: Xisto de Quadros Aranha, Garcia Rodrigues Bueno, Miguel de Antônio Gonçalves, Pedro Leme de Oliveira, João José da Silva e João de Medeiros Gomes.
Ata da reunião de 14 de agosto de 1822, que teve lugar na casa do juiz ordinário e presidente da Câmara João José da Silva, na qual foram despachados ofícios acerca das eleições paroquiais da Freguesia de Araraquara.
Documento registrado pelo escrivão Francisco José Machado e assinado por: Xisto de Quadros Aranha, Garcia Rodrigues Bueno, Miguel de Antônio Gonçalves, Pedro Leme de Oliveira e João José da Silva