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Ata - 09/01/1844
BR SPCVP CMP-AT-A07-15 · Item · 09 de janeiro de 1844
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Ata da sessão ordinária do dia 09 de janeiro de 1844, sob presidência de Antônio Fiuza de Almeida. Em sessão, o presidente propôs que era de grande necessidade um fiscal e um arruador para a capela da freguesia da Nossa Senhora da Conceição do Itaqueri (1), visto que a dita Capela está aumentando em número de população, assim foi nomeado Thomé Maia como arruador e Domingos Rosa como fiscal. Discutiram sobre multas, testadas e despacharam dezoito requerimentos pedindo data (2).
Documento redigido pelo secretário José Lopes de Siqueira e assinado por: Antônio Fiuza de Almeida, Frutuoso José Coelho, Antônio José da Conceição, Domingos José da Silva Braga, Antônio Franco do Amaral e Francisco Florêncio do Amaral.

(1) Atual cidade de Itirapina .
(2) É título que o poder público municipal expede em favor de particulares, tendo por objeto um imóvel de sua propriedade, com a finalidade de o particular adquirente nele construir um edifício residencial, segundo os moldes estabelecidos pela legislação municipal.

O Solo
MHPPM CE-CTSM-B-15 · Item · agosto, 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

A revista “O Solo, do Centro Agrícola “Luiz de Queiroz” e editada à época pelo Centro Acadêmico Luiz de Queiroz (CALQ), de 1909 a 1995, tinha como lema “O Solo é a Pátria, cultivá-lo é engrandecê-la!” e que divulgava os novos avanços agronômicos desenvolvidos na escola. Nesta publicação, datada em agosto de 1922, ano XI, sob o número 2, foi dirigida por Felippe Westin C. de Vasconcellos, como redator chefe, Pimentel Gomes e como redator-secretário J. R. Almeida Santos Neto, foi confeccionada pela Typographia da Livraria Geraldes, em Piracicaba. Na revista, são encontrados artigos de Dr. Padua Dias (As geadas e a proteção das grandes culturas contra esse meteoro), S. R (A Theoria da Relatividade), Pimentel Gomes (A Pecuaria no Ceará), Dr. Carlos Mendes (Selecção), Rubens Pereira (Á margem d’alguns problemas) e um artigo sem autoria (A vida Rural).

Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP)
Engenho Central (Teatro e Barracão)
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-15 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia que registra edificação do Parque do Engenho Central. A esquerda está o popularmente conhecido como "Teatro do Engenho", ou Teatro Municipal Erotídes de Campos, que foi fundado em 2012, e instituído pela Lei Ordinária nº7.055/11, que "Dispõe sobre a instituição e denominação do “Teatro Municipal Erotídes de Campos”, a criação de empregos e cargo em comissão, junto ao Quadro de Pessoal da Prefeitura do Município de Piracicaba e dá outras providências". A denominação foi dada em homenagem ao notório compositor, poeta e melodista.
Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
Mais informações:
O Engenho Central de Piracicaba é localizado às margens do Rio Piracicaba e “em 19 de janeiro de 1881, Estevão Ribeiro de Souza Rezende (advogado e empresário, futuro Barão de Rezende), e os agricultores Antonio Corrêa Pacheco e Joaquim Eugenio do Amaral Pinto, entre outros associados, abriram a Empresa do Engenho Central, com maquinário produzido na indústria mecânica ‘Brissonneau Frères’, da cidade francesa de Nantes, no Pays de la Loire. Em 3 de maio daquele ano, Estevam de Rezende, cedeu parte de suas terras na Fazenda São Pedro, para a instalação do engenho. Quatro dias depois, em 7 de maio de 1881, o imperador D. Pedro II assinou o Decreto Imperial n° 8.089, concedendo a autorização para o funcionamento (Camargo, 1899; Guerrini, 2009, citados por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7915). Com o passar dos anos e “[...] apesar do mercado paulista promissor, o Engenho Central de Piracicaba estagnou, entre outros motivos, pela insuficiência de matéria-prima, entrando em concordata em 29 de abril de 1887, sob a responsabilidade dos sócios Rezende e Castro. Mediante a impossibilidade de saldar os compromissos da empresa quanto ao pagamento dos juros da dívida adquirida junto ao governo, com o lucro da safra daquele ano, os sócios proprietários decidiram anunciar a venda da companhia. No mês seguinte, em 17 de março de 1888, o Barão de Rezende comprou as ações de seus sócios, tornando-se proprietário exclusivo. (Guerrini, 2009; Terci e Peres, 2010 citados por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7916).
“Em vista das dificuldades de resolver os problemas de falta de matéria prima, além das novas condições impostas pelo novo regime político, aliado às constantes oscilações do mercado, em 22 de junho de 1891, a Empresa do Engenho Central foi alienada pelo Barão de Rezende à recém-criada ‘Companhia de Cultura de Canna, Fabricação e Refinação de Assucar, Alcool, Cal, etc. - Niagara Paulista’, cuja diretoria era composta pelo coronel João Carlos Leite Penteado (presidente), Victor Nothmann e o comendador Cícero Bastos, com nova injeção de capital (Gazeta de Piracicaba, 10/08/1893 citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7916).” Quando “em 31 de março de 1899 foi lavrada a Escritura de compra do Engenho Central em cartório parisiense, contendo os estatutos da ‘Societè de la Sucrérie de Piracicaba’, da qual foi fundador o industrial Fernand Doré. Dois dias depois, em 2 de abril, na assembleia geral de acionistas, foi decidida a organização definitiva da citada sociedade. Por sua vez, a assembleia geral dos acionistas da Cia. Niágara Paulista, realizada em 17 de abril de 1899, decidiu pela dissolução da companhia (Guerrini, 2009 citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7917).”
A indústria do açúcar paulista mostrava-se, neste período, tão vantajosa economicamente, que atraiu mais capital estrangeiro. Em 24 de outubro de 1907, por meio do decreto nº. 6.699, foi fundada em Paris, a sociedade anônima ‘Societé de Sucrérie Brèsilliennes - SSB’ com a presidência de Maurice Allain, reunindo os sócios Fernand Doré, Lucien Mellier, Edmond Steinheil e o Conde Léon de Bertier de Sauvigny. Desta forma, com os franceses, a usina de Piracicaba passou a ser a maior empresa do Estado em produção e a mais importante do país, com fabricação anual de 100 mil sacas de açúcar e três milhões de litros de álcool. [...] Entre os anos de 1967 e 1968, a alta cúpula da SSB determinou, por intermédio do representante geral no Brasil, a nacionalização e a respectiva mudança na razão social da antiga ‘Société de Sucréries Brésiliennes’, a qual passou a ser denominada como ‘Usinas Brasileiras de Açúcar S.A.’ - Ubasa, abrangendo apenas as usinas e sua sede brasileira em São Paulo. Em 1968, depois da nacionalização da empresa, a Ubasa vendeu seu controle acionário para o Grupo Deltec, após 85 anos de atividades industriais. [...] Em 1969 o Grupo Silva Gordo adquiriu da Deltec o controle acionário da Ubasa. O grupo empresarial pertencia ao Banco Português do Brasil S.A., e era controlado pelo banqueiro José Adolpho da Silva Gordo. (Stipp Netto, 2009 citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7918).
[...] Do decorrer de 1969 ao primeiro semestre de 1970, a nova administração promoveu alterações estruturais e organizacionais em todas as suas empresas e unidades industriais. Apesar da reorganização administrativa, o Grupo Silva Gordo, motivado pelo crescimento urbano e a valorização imobiliária da região ao redor da usina e das fazendas de cultivo de cana, decidiu encerrar as atividades das usinas em 1972. Em consequência da venda do controle acionário das Empresas do Grupo Silva Gordo, concretizada possivelmente em novembro de 1972, as usinas oriundas da antiga Ubasa foram transferidas para um novo grupo empresarial imobiliário (Stipp Netto, 2009, citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7919). [...] Com o fim definitivo do caráter industrial da empresa, foi iniciado o empreendimento imobiliário Terras do Engenho promovido pela Companhia City com o loteamento de antigas fazendas de produção de cana, que se configuraram nos atuais bairros de Nova Piracicaba, Santa Rosa, entre outros. Com isso, todo o maquinário da usina foi vendido como sucata, restando apenas os edifícios parcialmente arruinados pelo processo de desmontagem. (Cachioni e Kühl, 2010, p. 7919).
Em 1982, por meio dos Decretos municipais n. 3.357, de 03 de fevereiro de 1982 e n. 3.377, de 15 de março de 1982, o ex-prefeito João Herrmann Neto declarou como utilidade pública, as terrras e a propriedade (imóvel), respectivamente, do Engenho Central. E em 11 de agosto de 1989, o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural (CODEPAC) e a prefeitura do munícipio declararam, por meio do Decreto Municipal . 5.036 de 11 de agosto de 1989, o Engenho como patrimônio Histórico-Cultural e Ambiental de Piracicaba. Atualmente é um complexo turístico e cultural da cidade.

Cyro Ferreira Merndes - ao amigo Moacyr
MHPPM CE-CTSM-CTS-15 · Item · 15 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Carta escrita por Cyro Ferreira Mendes, 8 anos, aluno do 2º ano do Grupo Modelo, no ano de 2022, em data de 15 de novembro de 1922. O aluno destina sua carta ao querido amigo Moacyr, contando sobre as lindas festas que fizeram em Piracicaba durante o ano inteiro e relata que a do dia 7 de setembro foi a que achou mais bonita. “Foi mesmo muito bonita: uma parte no grupo e outra no jardim da Ponte. As festas do ano foram nos dias: 24 de fevereiro, 21 de abril, 3 de maio, 13 de maio, 7 de setembro e 12 de outubro, em que Colombo descobriu a América. ” (em transcrição livre). Encerra sua carta perguntando sobre a mãe de seu amigo, estimando que estejam felizes e lamentando que não puderam assistir ás festas do dia 7 de setembro.

Sud Mennucci - Escola Normal
Maria Lopes dos Santos -Exame Semestral de Português
MHPPM CE-CTSM-TE-PORT-15 · Item · 09 de junho de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

1º Exame Semestral de Português da aluna do 3º ano feminino Maria Lopes dos Santos, datado de 09 de junho de 1922 (copiado para o arquivo do 2º centenário em novembro de 1922). O exame consiste em três questões que foram respondidas pela aluna: “1. Origem do português. Filiação do Latim. Classificação genealógica das línguas. 2. O latim e suas modalidades. Existe ainda o latim literário? Onde? E o popular? Onde? 3. Os períodos da língua; delimitação fundamentada de cada uma”. (em transcrição livre)

Erothildes Franco de Oliveira
MHPPM CE-CTSM-TE-GEO-15 · Item · 12 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Trabalho de Geografia de Erothildes Franco de Oliveira, de 12 de novembro de 1922. O trabalho consiste em uma ilustração do mapa da América do Norte, com as devidas divisões geográficas dos países, trazendo também nomes de cidades e rios.

Sud Mennucci - Escola Normal
Oswaldo Godoy - "Canto n° 24 - Foge Ratinho"
MHPPM CE-CTSM-TE-MUS-15 · Item · 5 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Partitura de Oswaldo Godoy, aluno do 2° ano masculino da Escola Complementar de Piracicaba, datada em 5 de novembro de 1922, intitulada como "Canto n° 24 - Foge Ratinho". Documento composto por melodia com letra e ilustração de um rato ao lado de uma ratoeira e um vassoura de palha.

Sud Mennucci - Escola Normal
Ponte de Ferro de Ártemis Joaquim Nunes
BR SPCVP AF-PIR-PON-15 · Item · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia retratando a ponte de ferro do bairro Artêmis, possivelmente tirada em 1915, ano de sua inauguração.
Breve biografia:
A Ponte de Ferro foi importada da Inglaterra, toda rebitada, sem qualquer parafuso quando de sua construção, foi construída por Alfredo C. da S. Braga e Christiano Machado. A iniciativa da construção da ponte foi de Paulo de Moraes Barros, então Secretário de Agricultura do governo de São Paulo, em 1913 e ex-vereador de Piracicaba. A inauguração se deu em 1915. Em 07 de março de 1991, por meio do Decreto Municipal 5.391/1991, o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural (CODEPAC), declarou tal ponte como patrimônio histórico-cultural da cidade. Já no 09 de setembro de 2004, a Câmara Municipal de Piracicaba denominou a Ponte de Ferro de Artemis "Joaquim Nunes", por meio da Lei 5.475/2004, em homenagem ao cidadão prestante de relevantes serviços à comunidade de Artemis.

Canalização do Esgoto
BR SPCVP AF-PIR-FM-15 · Item · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia, sem informações de datação e procedência, do processo de canalização do esgoto, provavelmente entre as décadas de 1940 e 1950. No verso da imagem há um carimbo com a identificação "Cantarelli & Filhos"