Ata da sessão extraordinária do dia 19 de fevereiro de 1840 sob presidência de José Alvares de Castro. Leram um ofício do inspetor da fazenda no qual pede que a câmara receba 600 mil reis que foi aplicado para a obra da Matriz desta Vila na Coletoria de São Carlos. O procurador da câmara, José Balduino Lopes, alega que o administrador de Dona Gertrudes, continua com um valo diante do Itapeva, apoderando-se de uma parte dos terrenos deste rocio e com grave prejuízo ao povo e ainda diz que quando estiver com o terreno fechado, colocará um portão fechado para que ninguém tire lenha, sipó ou pedras. A câmara deliberou que o procurador mandasse parar com o valo de Dona Gertrudes, através de seu administrador que prejudicam a servidão publica, porém de qualquer forma processada como culpada dos terrenos do rocio e que mandem abrir as ruas do areão que estão fechadas por Fructuoso Coelho. Finalizaram com a leitura de requerimentos, ofícios e portarias.
Documento redigido pelo secretário José Lopes de Siqueira e assinado por: José Alvares de Castro, João Carlos da Cunha, Inacio Ferreira de Camargo.
Ata da reunião de 02 de Abril de 1825, realizada na casa do juiz ordinário e presidente da Câmara. Novo juramento à Constituição (pessoas que não haviam jurado nos momentos anteriores). Documento registrado pelo escrivão João Baptista de Siqueira e assinado por: Almeida, Amaral, Conceição e Correia.
UntitledAta da sessão ordinária do dia 19 de julho de 1847, sob presidência de Elias de Almeida Prado. Em sessão, nomearam uma comissão permanente para reverem os papéis apresentados na sessão. O Sr. Leme ponderou que, tendo absoluta necessidade de compor a uma bica de ferir seu engenho, desejava ser dispensado da Câmara na sessão do dia seguinte.
Documento redigido pelo secretário Amâncio Gomes Ramalho e assinado por: Elias de Almeida Prado, Ignácio de Vasconcelos Cunha Caldeira, João da Cunha Raposo, Antônio Ferraz de Arruda e João Francisco de Oliveira Leme.
Auto de posse e juramento de Antônio [...?] Teixeira para servir de Juiz de Paz do distrito Norte da Vila da Constituição. Documento escrito pelo secretário José Lopes da Siqueira e assinado pelo empossado e pelos vereadores da Câmara.
Registro fotográfico da Rua Boa Morte, onde podemos ver vários carros estacionados ou transitando. Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
Há ruas que tiveram os nomes mantidos com o passar do tempo. É o caso da Boa Morte, que assim foi chamada devido à Igreja Nossa Senhora da Boa Morte, localizada ao lado de onde hoje funciona um colégio particular.
Imagem, da década de 1990, retratando a Rua Fernando de Souza Costa, esquina com a Rua Doutor João Conceição, no bairro Paulista. Observa-se, no centro da foto, o muro da Estação da Paulista. Fotografia de Davi Negri.
Ata da reunião de 07 de janeiro de 1835, onde tratou-se sobre: Dada a hora da sessão, compareceram somente os vereadores Morais, Arruda, Prado e Machado, e não completando o número legal para o trabalho da Câmara, não houve sessão.
Documento escrito pelo secretário Francisco Florencio do Amaral.
Resolução isentando de impostos de indústrias e profissão, por dez anos, todas as indústrias manufatureiras, que se instalarem nesta cidade e que ainda não existam no município, exceto as que produzam exclusivamente matéria prima brasileira, serão isentas pelo prazo de vinte anos. Documento assinado: Sebastião Nogueira de Lima, Fernando Febeliano da Costa, Samuel de Castro Neves, João Alves Corrêa de Toledo, Odilon Ribeiro Nogueira, Ricardo Pinto Cesar, Henrique Rochelle Filho, Dr. Godofredo Bulhões e João Sampaio Mattos.
Registro de um ofício do Juiz de Paz de Santa Bárbara à Câmara, que a mesma remeteu ao Presidente da Província, relatando sobre situação dificultosa envolvendo Fructuoso José Coelho e um terreno pertencente à Capela de Santa Bárbara, terreno este usado por trabalhadores a tempos para a retirada de madeira nos matos. Porém, mesmo isto sendo de conhecimento do dito Coelho, o mesmo aparece em certa ocasião armado e com escravos no intuito de impedir a realizada do serviço dos trabalhadores, fechando também o caminho para a saída das madeiras, causando grande transtorno. No dia seguinte, voltando os trabalhadores e destrancando o caminho, vem novamente Fructuoso José Coelho com seus escravos e com gritos constrange os trabalhadores, que por fim decidem recorrer ao Juiz de Paz, onde discute sobre esta e outras situações envolvendo o dito Coelho. Documento assinado pelo Juiz de Paz de Santa Bárbara Agostinho José de Carvalho. Não há menção de quem registrou este documento.
Fotografia do parque da Estação Paulista durante a noite.