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Archival description
Corpo de Delito – Joaquim
BR SPCVP CE-AJV-TJ.1867-07 · Item · 21 de janeiro de [1867]
Part of COLEÇÕES ESPECIAIS

Auto do corpo de delito de Joaquim, de dois anos de idade, no qual respondem questões como a causa da morte. Consta que tal foi consequência da aplicação de um golpe com um “corpo contundente” na região da nuca, ou, região mastoide, como colocado no auto, e que a morte foi imediata. Documento redigido pelo escrivão Júlio Cesar de Oliveira e assinado por: Joaquim Antônio d’Oliveira, Eulálio da Costa [Carvalho], Augusto Cesar d’Oliveira, Manoel Jose Lopes [Manavalhas], [Tibúrcio] Jose de Almeida Lara, e Júlio Cesar de Oliveira.

Ata - 23/07/1831
BR SPCVP CMP-AT-A04-07 · Item · 23 de julho de 1831
Part of Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Ata da reunião de 23 de julho de 1831, onde tratou-se sobre: Indicação do vereador Antonio Fiuza contra o pedido de Francisco José Machado. Documento escrito pelo secretário Francisco Florencio do Amaral e assinado por: Rosa, Fiuza, Castro, Gorgel, Silva e Oliveira.

Moção nº 03/1964
BR SPCVP CE-G.MIL-07 · Item · 02 de março de 1964
Part of COLEÇÕES ESPECIAIS

Moção de repúdio ao “pretendido retorno do Partido Comunista do Brasil”.

PASTA 1964 – CAIXA 02 – PROCESSO 20 – FL. 22-27, 31-32

Lei sobre cemitérios
BR SPCVP CMP-LRP-LRP01-07 · Item · 02 de maio de 1893
Part of Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Lei que trata sobre os sepultamentos em Piracicaba e na freguesia de Rio das Pedras, com os valores por enterramento e sepultura e valor do ordenado do administrador do cemitério. Documento assinado por: Manoel de Moraes Barros, Joaquim Fernandes de Sampaio, Francisco Florencio da Rocha, João Augusto de Brito, Joviniano Reginaldo Alvim, Antonio de Paula Leite Filho.

BR SPCVP CE-RCP-RCP02-07
Part of COLEÇÕES ESPECIAIS

Fotografia da abertura do pontilhão da Rua da Glória. Na imagem é possível observar construtores, um automóvel e uma placa com a seguinte descrição: “Passagem Inferior Companhia Paulista – Prefeito Municipal – Comendador Luciano Guidotti. Secretário de Obras – Eng. Agrº Odilo Graned Mortati”.

MHPPM CE-CTSM-SECT-07 · Item · 15 de novembro de 1922
Part of COLEÇÕES ESPECIAIS

O aluno do 1º ano do Ensino Médio do Grupo Modelo anexo à Escola Normal de Piracicaba, João Lacerda Silveira, de 13 anos, foi reiteradamente convidado a discursar na solenidade de 15 de novembro de 1922. João inicia enfatizando a Revolução Francesa. “Após a declaração dos direitos do homem, solenemente declarados pela Revolução Francesa, o ideal de todas as nações civilizadas foi sempre o de atingir a perfeição política, no que diz respeito ás aspirações de liberdade dos povos”. Aos ecos longínquos da Marselheza Revolucionária, a tirania foi sendo refreada nas monarquias constitucionais.
Todas as nações optaram cedo pelo regime republicano, exceto o Brasil que caminhava na vanguarda no terreno das conquistas democráticas. “Esse estímulo sagrado veio a seu tempo.” O ideal republicano amadureceu em todos os espíritos e o patriotismo brasileiro proclamou a 15 de novembro de 1889 o Governo Republicano, cujo progresso foi destaque na América do Sul.
Finaliza ele discorrendo que “A data que hoje festejamos, é, pois, das mais brilhantes que a nossa história política registra...”. (em transcrição livre)

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MHPPM CE-CTSM-CTS-07 · Item · 14 de novembro de 1922
Part of COLEÇÕES ESPECIAIS

Carta escrita por Ondina Marchilli ao professor mais velho da Escola Normal de Piracicaba, no ano de 2022, em data de 14 de novembro de 1922. Ondina fala da ideia de deixar mensagens ao futuro, sobre tudo que se diz respeito ao Brasil, permitindo ao mesmo tempo discorrer sobre a vida política. Ela diz: "(...) com o nosso mais legítimo pesar, não podemos afogar a esperança da possibilidade de vos narrar, de viva-voz, por ocasião do glorioso Bicentenário, o que vamos gravar no papel" (em transcrição livre). Ondina fala da do progresso atingido pelo Brasil nos seus 100 anos de independência, e coloca como prova as homenagens prestadas pelo mundo por ocasião do 7 de setembro de 1922. Ela escreve "A nossa maior satisfação será se os exemplos de amor, de trabalho e de heroísmo dos brasileiros, resistirem ao pó e ao esquecimento e forem sempre aumentados pelos feitos dos nossos filhos e dos filhos de nossos filhos.

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Osiris Magalhães de Almeida
MHPPM CE-CTSM-TE-QUI-07 · Item · 1922
Part of COLEÇÕES ESPECIAIS

Trabalho de Osiris Magalhães de Almeida, aluno do 2º ano masculino da Escola Complementar de Piracicaba em 1922. Documento composto por ilustração de uma experiência química de um Pirômetro de alavanca ou Dilatômetro.

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Jorge Kiehl - Desenho Flores
MHPPM CE-CTSM-TE-ART-07 · Item · 1922
Part of COLEÇÕES ESPECIAIS

O aluno Jorge Kiehl, do 2º ano da Escola Complementar de Piracicaba ilustra a figura de duas flores com folhas ao redor, uma com as pétalas mais abertas que a outra, pintadas as flores de cor rosa e as folhas, pintadas de um verde musgo e marrom que dão a impressão de já estarem secas.

BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-07 · Item · 2023
Part of Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia que registra a edificação que funciona, em 2023, a Secretaria Municipal da Ação Cultural (SEMAC). Tal localiza-se no Parque do Engenho Central, nas proximidades do acesso pela Avenida Doutor Maurice Allain. Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
Mais informações:
O Engenho Central de Piracicaba é localizado às margens do Rio Piracicaba e “em 19 de janeiro de 1881, Estevão Ribeiro de Souza Rezende (advogado e empresário, futuro Barão de Rezende), e os agricultores Antonio Corrêa Pacheco e Joaquim Eugenio do Amaral Pinto, entre outros associados, abriram a Empresa do Engenho Central, com maquinário produzido na indústria mecânica ‘Brissonneau Frères’, da cidade francesa de Nantes, no Pays de la Loire. Em 3 de maio daquele ano, Estevam de Rezende, cedeu parte de suas terras na Fazenda São Pedro, para a instalação do engenho. Quatro dias depois, em 7 de maio de 1881, o imperador D. Pedro II assinou o Decreto Imperial n° 8.089, concedendo a autorização para o funcionamento (Camargo, 1899; Guerrini, 2009, citados por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7915). Com o passar dos anos e “[...] apesar do mercado paulista promissor, o Engenho Central de Piracicaba estagnou, entre outros motivos, pela insuficiência de matéria-prima, entrando em concordata em 29 de abril de 1887, sob a responsabilidade dos sócios Rezende e Castro. Mediante a impossibilidade de saldar os compromissos da empresa quanto ao pagamento dos juros da dívida adquirida junto ao governo, com o lucro da safra daquele ano, os sócios proprietários decidiram anunciar a venda da companhia. No mês seguinte, em 17 de março de 1888, o Barão de Rezende comprou as ações de seus sócios, tornando-se proprietário exclusivo. (Guerrini, 2009; Terci e Peres, 2010 citados por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7916).
“Em vista das dificuldades de resolver os problemas de falta de matéria prima, além das novas condições impostas pelo novo regime político, aliado às constantes oscilações do mercado, em 22 de junho de 1891, a Empresa do Engenho Central foi alienada pelo Barão de Rezende à recém-criada ‘Companhia de Cultura de Canna, Fabricação e Refinação de Assucar, Alcool, Cal, etc. - Niagara Paulista’, cuja diretoria era composta pelo coronel João Carlos Leite Penteado (presidente), Victor Nothmann e o comendador Cícero Bastos, com nova injeção de capital (Gazeta de Piracicaba, 10/08/1893 citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7916).” Quando “em 31 de março de 1899 foi lavrada a Escritura de compra do Engenho Central em cartório parisiense, contendo os estatutos da ‘Societè de la Sucrérie de Piracicaba’, da qual foi fundador o industrial Fernand Doré. Dois dias depois, em 2 de abril, na assembleia geral de acionistas, foi decidida a organização definitiva da citada sociedade. Por sua vez, a assembleia geral dos acionistas da Cia. Niágara Paulista, realizada em 17 de abril de 1899, decidiu pela dissolução da companhia (Guerrini, 2009 citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7917).”
A indústria do açúcar paulista mostrava-se, neste período, tão vantajosa economicamente, que atraiu mais capital estrangeiro. Em 24 de outubro de 1907, por meio do decreto nº. 6.699, foi fundada em Paris, a sociedade anônima ‘Societé de Sucrérie Brèsilliennes - SSB’ com a presidência de Maurice Allain, reunindo os sócios Fernand Doré, Lucien Mellier, Edmond Steinheil e o Conde Léon de Bertier de Sauvigny. Desta forma, com os franceses, a usina de Piracicaba passou a ser a maior empresa do Estado em produção e a mais importante do país, com fabricação anual de 100 mil sacas de açúcar e três milhões de litros de álcool. [...] Entre os anos de 1967 e 1968, a alta cúpula da SSB determinou, por intermédio do representante geral no Brasil, a nacionalização e a respectiva mudança na razão social da antiga ‘Société de Sucréries Brésiliennes’, a qual passou a ser denominada como ‘Usinas Brasileiras de Açúcar S.A.’ - Ubasa, abrangendo apenas as usinas e sua sede brasileira em São Paulo. Em 1968, depois da nacionalização da empresa, a Ubasa vendeu seu controle acionário para o Grupo Deltec, após 85 anos de atividades industriais. [...] Em 1969 o Grupo Silva Gordo adquiriu da Deltec o controle acionário da Ubasa. O grupo empresarial pertencia ao Banco Português do Brasil S.A., e era controlado pelo banqueiro José Adolpho da Silva Gordo. (Stipp Netto, 2009 citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7918).
[...] Do decorrer de 1969 ao primeiro semestre de 1970, a nova administração promoveu alterações estruturais e organizacionais em todas as suas empresas e unidades industriais. Apesar da reorganização administrativa, o Grupo Silva Gordo, motivado pelo crescimento urbano e a valorização imobiliária da região ao redor da usina e das fazendas de cultivo de cana, decidiu encerrar as atividades das usinas em 1972. Em consequência da venda do controle acionário das Empresas do Grupo Silva Gordo, concretizada possivelmente em novembro de 1972, as usinas oriundas da antiga Ubasa foram transferidas para um novo grupo empresarial imobiliário (Stipp Netto, 2009, citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7919). [...] Com o fim definitivo do caráter industrial da empresa, foi iniciado o empreendimento imobiliário Terras do Engenho promovido pela Companhia City com o loteamento de antigas fazendas de produção de cana, que se configuraram nos atuais bairros de Nova Piracicaba, Santa Rosa, entre outros. Com isso, todo o maquinário da usina foi vendido como sucata, restando apenas os edifícios parcialmente arruinados pelo processo de desmontagem. (Cachioni e Kühl, 2010, p. 7919).
Em 1982, por meio dos Decretos municipais n. 3.357, de 03 de fevereiro de 1982 e n. 3.377, de 15 de março de 1982, o ex-prefeito João Herrmann Neto declarou como utilidade pública, as terrras e a propriedade (imóvel), respectivamente, do Engenho Central. E em 11 de agosto de 1989, o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural (CODEPAC) e a prefeitura do munícipio declararam, por meio do Decreto Municipal . 5.036 de 11 de agosto de 1989, o Engenho como patrimônio Histórico-Cultural e Ambiental de Piracicaba. Atualmente é um complexo turístico e cultural da cidade.