Visualizar impressão Fechar

Mostrando 6704 resultados

Descrição arquivística
Ofício - 23/03/1829
BR SPCVP CMP-OF-OF01-05 · Item · 23 de março de 1829
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Registro de um ofício do vice-presidente da província de São Paulo, Manoel Bispo, discorrendo sobre as precedências dos vereadores nas ocupações das funções de Juízes de Fora, Ordinários e Ouvidores no caso da ausência dos mesmos. Documento assinado por Manoel Bispo. Registro feito pelo Padre José Maria de Oliveira, Secretário da Câmara.

Portão do Engenho Central
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-05 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia que registra o portão que dá acesso ao Engenho Central de Piracicaba (pela margem direita do Rio Piracicaba), tendo duas lacunas que tem como função dar suporte para o portão de metal, ao lado direito há uma placa indicando a "saída" e Engenho Central, salienta-se que tal localiza-se na Avenida Doutor Maurice Allain. Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
Mais informações:
O Engenho Central de Piracicaba é localizado às margens do Rio Piracicaba e “em 19 de janeiro de 1881, Estevão Ribeiro de Souza Rezende (advogado e empresário, futuro Barão de Rezende), e os agricultores Antonio Corrêa Pacheco e Joaquim Eugenio do Amaral Pinto, entre outros associados, abriram a Empresa do Engenho Central, com maquinário produzido na indústria mecânica ‘Brissonneau Frères’, da cidade francesa de Nantes, no Pays de la Loire. Em 3 de maio daquele ano, Estevam de Rezende, cedeu parte de suas terras na Fazenda São Pedro, para a instalação do engenho. Quatro dias depois, em 7 de maio de 1881, o imperador D. Pedro II assinou o Decreto Imperial n° 8.089, concedendo a autorização para o funcionamento (Camargo, 1899; Guerrini, 2009, citados por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7915). Com o passar dos anos e “[...] apesar do mercado paulista promissor, o Engenho Central de Piracicaba estagnou, entre outros motivos, pela insuficiência de matéria-prima, entrando em concordata em 29 de abril de 1887, sob a responsabilidade dos sócios Rezende e Castro. Mediante a impossibilidade de saldar os compromissos da empresa quanto ao pagamento dos juros da dívida adquirida junto ao governo, com o lucro da safra daquele ano, os sócios proprietários decidiram anunciar a venda da companhia. No mês seguinte, em 17 de março de 1888, o Barão de Rezende comprou as ações de seus sócios, tornando-se proprietário exclusivo. (Guerrini, 2009; Terci e Peres, 2010 citados por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7916).
“Em vista das dificuldades de resolver os problemas de falta de matéria prima, além das novas condições impostas pelo novo regime político, aliado às constantes oscilações do mercado, em 22 de junho de 1891, a Empresa do Engenho Central foi alienada pelo Barão de Rezende à recém-criada ‘Companhia de Cultura de Canna, Fabricação e Refinação de Assucar, Alcool, Cal, etc. - Niagara Paulista’, cuja diretoria era composta pelo coronel João Carlos Leite Penteado (presidente), Victor Nothmann e o comendador Cícero Bastos, com nova injeção de capital (Gazeta de Piracicaba, 10/08/1893 citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7916).” Quando “em 31 de março de 1899 foi lavrada a Escritura de compra do Engenho Central em cartório parisiense, contendo os estatutos da ‘Societè de la Sucrérie de Piracicaba’, da qual foi fundador o industrial Fernand Doré. Dois dias depois, em 2 de abril, na assembleia geral de acionistas, foi decidida a organização definitiva da citada sociedade. Por sua vez, a assembleia geral dos acionistas da Cia. Niágara Paulista, realizada em 17 de abril de 1899, decidiu pela dissolução da companhia (Guerrini, 2009 citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7917).”
A indústria do açúcar paulista mostrava-se, neste período, tão vantajosa economicamente, que atraiu mais capital estrangeiro. Em 24 de outubro de 1907, por meio do decreto nº. 6.699, foi fundada em Paris, a sociedade anônima ‘Societé de Sucrérie Brèsilliennes - SSB’ com a presidência de Maurice Allain, reunindo os sócios Fernand Doré, Lucien Mellier, Edmond Steinheil e o Conde Léon de Bertier de Sauvigny. Desta forma, com os franceses, a usina de Piracicaba passou a ser a maior empresa do Estado em produção e a mais importante do país, com fabricação anual de 100 mil sacas de açúcar e três milhões de litros de álcool. [...] Entre os anos de 1967 e 1968, a alta cúpula da SSB determinou, por intermédio do representante geral no Brasil, a nacionalização e a respectiva mudança na razão social da antiga ‘Société de Sucréries Brésiliennes’, a qual passou a ser denominada como ‘Usinas Brasileiras de Açúcar S.A.’ - Ubasa, abrangendo apenas as usinas e sua sede brasileira em São Paulo. Em 1968, depois da nacionalização da empresa, a Ubasa vendeu seu controle acionário para o Grupo Deltec, após 85 anos de atividades industriais. [...] Em 1969 o Grupo Silva Gordo adquiriu da Deltec o controle acionário da Ubasa. O grupo empresarial pertencia ao Banco Português do Brasil S.A., e era controlado pelo banqueiro José Adolpho da Silva Gordo. (Stipp Netto, 2009 citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7918).
[...] Do decorrer de 1969 ao primeiro semestre de 1970, a nova administração promoveu alterações estruturais e organizacionais em todas as suas empresas e unidades industriais. Apesar da reorganização administrativa, o Grupo Silva Gordo, motivado pelo crescimento urbano e a valorização imobiliária da região ao redor da usina e das fazendas de cultivo de cana, decidiu encerrar as atividades das usinas em 1972. Em consequência da venda do controle acionário das Empresas do Grupo Silva Gordo, concretizada possivelmente em novembro de 1972, as usinas oriundas da antiga Ubasa foram transferidas para um novo grupo empresarial imobiliário (Stipp Netto, 2009, citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7919). [...] Com o fim definitivo do caráter industrial da empresa, foi iniciado o empreendimento imobiliário Terras do Engenho promovido pela Companhia City com o loteamento de antigas fazendas de produção de cana, que se configuraram nos atuais bairros de Nova Piracicaba, Santa Rosa, entre outros. Com isso, todo o maquinário da usina foi vendido como sucata, restando apenas os edifícios parcialmente arruinados pelo processo de desmontagem. (Cachioni e Kühl, 2010, p. 7919).
Em 1982, por meio dos Decretos municipais n. 3.357, de 03 de fevereiro de 1982 e n. 3.377, de 15 de março de 1982, o ex-prefeito João Herrmann Neto declarou como utilidade pública, as terrras e a propriedade (imóvel), respectivamente, do Engenho Central. E em 11 de agosto de 1989, o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural (CODEPAC) e a prefeitura do munícipio declararam, por meio do Decreto Municipal . 5.036 de 11 de agosto de 1989, o Engenho como patrimônio Histórico-Cultural e Ambiental de Piracicaba. Atualmente é um complexo turístico e cultural da cidade.

Ata - 26/06/1924
BR SPCVP CE-PCAFÉ-AT-05 · Item · 26 de junho de 1924
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da reunião da Comissão Municipal de Defesa Agrícola, tendo como presidente Ignácio Florêncio da Silveira e secretário Philipe Westin C. Vasconcelos e faltando os senhores Coriolano Ferraz do Amaral, José de Mello Moraes e José Vizioli. Nesta foi apresentado o doutor Cruz Martins chefe de cultura da Estação de Algodão do Instituto Agronômico, que fora enviado pela Diretoria de Agricultura para verificar a situação dos cafés de Campinas que se achavam nos armazéns das estações da Paulista. Na mesma foi relatado por Averna-Saccá e Alcebíades Bertolotti que estes haviam encontrado o “stephanoderes” (1) na fazenda Taquaral de propriedade de Puglise e Nova Liberia pertencente ao doutor José Machado Santana. Os senhores João Mendes Pereira e Philipe Westin C. Vasconcelos comunicaram que visitaram as propriedades de Adriano Perini com 50.000 cafeeiros, José [Tonisiello] com 45.000, José Camilli com 10.000, Jorge, Kühn com 4.700, Wenceslau Kühn com 10.000, Virgílio[Scavini] com 55.000 e Henrique Zanelli com 80.000, e que foi encontrado somente nesta última um início de ataque pelo stephanoderes, sobre esta questão foi aprovado que se comunicasse ao doutor Adalberti de Queiroz Telles, Diretor da Agricultura sobre a existência desses focos. Na mesma reunião foi aprovada a proposta de se oficiar a Companhia Paulista, pedindo providências sobre os cafeeiros que se achavam abandonados em terrenos de sua propriedade, situados ao lado da Estação do Taquaral. Foram aprovados também as seguintes propostas: solicitar uma sessão extraordinária à Câmara Municipal para se decretarem leis no sentido de ser fiscalizado e reprimido o mal que ataca os cafeeiros e solicitar ao diretor da Escola Agrícola, Pádua Dias, que o início das aulas fossem adiadas, para que os alunos pudessem auxiliar nos trabalhos. Ata lavrada pelo secretário e assinada por Ignácio F. da Silveira.

(1). Popularmente também chamado de Broca-do-café besouro cuja larva se alimenta das sementes do cafeeiro.

Comissão Municipal de Defesa Agrícola
Convite da aluna Ana Bamback à sua amiga Catarina
MHPPM CE-CTSM-SECT-05 · Item · 9 de novembro 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Carta convite escrito por Anna Bamback, aluna do 2º ano da Escola Modelo Isolada, anexa à Escola Normal (Sud Mennucci). No documento, ela convida sua amiga Catarina para assistir as festas do dia 15 de novembro e o encerramento da Cápsula do Tempo. “Venho, por meio desta, convidar-te para vires assistir a festa no dia 15 de novembro. Vai ser uma festa muito interessante, festa que com certeza nunca houve igual no Brasil” (em transcrição livre).

Sud Mennucci - Escola Normal
Odilia de Souza Gabbi - O Mendigo
MHPPM CE-CTSM-TE-PORT-05 · Item · 15 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Trabalho de português de Odila de Souza Gabbi, aluna do 1º ano complementar feminino, no ano de 1922. O trabalho consiste em uma redação descritiva, na qual ela disserta sobre mendigos, ou seja, pessoas em situação de rua.
Ela começa o texto descrevendo mendigos, da seguinte maneira: “Não raras vezes vemos chegar a nossas casas indivíduos maltrapilhos, esfomeados e defeituosos, que, com a voz repassada de sofrimento, nos suplicam uma esmola: são mendigos. ” (em transcrição livre)
Em seguida, descreve seu olhar sobre os mesmos e como chegam em sua casa para receber esmolas, chegando a seguinte conclusão: “Quão negra e amarga é a existência desses infelizes para quem o destino foi tão avaro e impiedoso! Nascem na miséria, vivem na pobreza e morrem na penúria, sem ter quem os proteja, console e anime”. (em transcrição livre)
Por fim, encerra sua carta transmitindo a mensagem: “Tenhamos piedade deles e não lhe neguemos nunca, o nosso abalo e o nosso carinho. ” (em transcrição livre)

Leonor Bischof - La Charité
MHPPM CE-CTSM-TE-FRAN-05 · Item · novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

La Charité é uma pequena história francesa, tendo quatro versões pelas palavras dos alunos da Escola Normal de Piracicaba do século 20. No contexto da história, uma menina de nome Marie acompanhada de um menino de nome Charles, decidem fazer um passeio. Encontram, então, um mendigo! Apesar de não ter-lhe pedido nada, Marie resolve dar moedas ao mendigo, e em seguida é questionada por Charles sobre tal ação, visto que nada lhe pediu o mendigo. Marie então responde: "Charles, eu não preciso esperar que alguém me peça esmolas para fazer caridade.", e finaliza: "pois além de cego, ele é muito miserável".

Sud Mennucci - Escola Normal
Yolanda Ferraz
MHPPM CE-CTSM-TE-GEO-05 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Trabalho de Geografia de Yolanda Ferraz, do ano de 1922. O trabalho consiste em uma ilustração do mapa do Brasil, mais especificamente uma carta hipsométrica, mostrando o relevo do solo.

Sud Mennucci - Escola Normal
Oswaldo Godoy - Coração (corte vertical)
MHPPM CE-CTSM-TE-ANT-05 · Item · 27 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Trabalho escolar do 2º ano masculino da disciplina de anatomia, de Oswaldo Godoy, datado 27 de novembro de 1922. O trabalho consiste em um desenho de um corte vertical do coração humano, com a indicação de suas respectivas partes.

João Lacerda da Silveira - Desenho Angelical
MHPPM CE-CTSM-TE-ART-05 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

O aluno João Lacerda da Silveira, de 13 anos ilustrou, o que parece ser um anjo com uma faixa com os dizeres sobre a série escolar, o nome do aluno, a idade e o ano do desenho.

Sud Mennucci - Escola Normal
MHPPM CE-CTSM-B-05 · Item · 1919
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Livro intitulado "Lições Praticas de Pontuação e de Acentuação do <A> Pela Figura Crase", escrito por Honorato Faustino de Oliveira diretor da Escola Normal Primaria de Piracicaba. O livro é preenchido por exercícios de gramática e lições práticas de pontuação e de acentuação do A pela figura da crase. O teve seis edições, de 1919 a 1939, organizado pelo próprio Honorato Faustino de Oliveira, e tem como editora a "Companhia Melhoramentos de São Paulo" (Weiszflog Irmãos Incorporado).