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Descrição arquivística
Catedral de Santo Antônio
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-130 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia dando foco para a parte traseira da catedral de Santo Antônio.
Fotografia de Rubens Cardia.
Informações adicionais:
A atual Catedral de Santo Antônio, ao longo de sua história, passou por diversas intervenções, como as de ordem social, política e estrutural, que remontam desde o período colonial brasileiro, época esta, que a religião católica era oficial em todo o território. Os padres eram funcionários públicos e recebiam seus proventos do governo. Cada povoação deveria ter sua capela, ermida ou mesmo um rancho, onde pudesse ser entronizada a figura do padroeiro determinado para o local. As matrizes católicas se configuravam como um sinal de desenvolvimento e eram construídas com dinheiro público ou doações dos fiéis. Os padres eram considerados autoridades e disputavam poder com os dirigentes civis, se prevalecendo da religião para instruir o povo sobre aquilo que bem entendessem. O primeiro pároco da povoação de Piracicaba e o povoador Antonio Corrêa Barbosa travaram uma intensa disputa de poder que também envolveu a preferência por N. S. dos Prazeres ou Santo Antonio como padroeiros. Em 26 de julho de 1770 o Morgado de Matheus enviou a seguinte carta ao povoador: “Vai a provisão para levantar a Capela nessa Povoação. Vmcê. lhe procurará o melhor sítio, na frente da praça principal, a delineará de modo que possa servir mais tarde de capela-mor, a todo tempo que quiserem acrescentar o corpo da Igreja para fazer freguesia. A invocação há de ser de Nossa Senhora dos Prazeres, minha madrinha e padroeira da minha casa, e a sua imagem há de ser colocada no altar-mor; pois tenho tenção de a fazer venerar em toda parte que puder. Com a elevação do povoado à Freguesia foi criada a paróquia em 26 de junho de 1774 pelo Bispo Diocesano de São Paulo, o qual autorizava que: 'se erigisse em o dito lugar, igreja matriz (...) e o senhor Santo Antonio, Padroeiro dela', também presente no relato do Capitão- mor de Itu. Neste caso, a recomendação do Morgado de Matheus em 1770, sobre N.S. dos Prazeres como padroeira não foi levada em consideração. O primeiro vigário, João Manuel da Silva, foi empossado em 21 de junho de 1774 e oito dias depois fazia o seu primeiro batizado, iniciando com o seguinte registro o 'Livro que há-de servir para assento de batizados de brancos e libertos' (Neme, 1974). A presença de um vigário significava ordem e progresso, e um fator de grande força na época, pois sinalizava que Piracicaba alcançaria prosperidade. Entretanto, logo de início, o padre percebeu pelas evidências, que Antonio Corrêa Barbosa não iria admitir outra autoridade que não a dele. Não aceitava conselhos nem tolerava que o vigário se intrometesse nas coisas do serviço público. Assim, começou uma briga na qual o capitão povoador deveria sempre levar a melhor, e que seria o principal entrave ao progresso local. Por esses motivos, o primeiro vigário da povoação conseguiu apenas levantar um telheiro que servisse de igreja (Neme, 1974; Perecin, 1990).
A segunda matriz só foi edificada na esplanada estabelecida para tal em 1816, por conta de uma desavença criada entre o capitão povoador, o vigário e a população local, sobre a mudança de padroeiro para Santo Antonio, sendo que a padroeira determinada para o povoado havia sido Nossa Senhora dos Prazeres. Em 1833 a segunda matriz finalmente desabou e não havia dinheiro para prosseguir as obras da nova igreja que estava sendo construída circundando a primitiva. Em 1835 a construção já estava adiantada, em fase de colocação do vigamento do telhado. No ano seguinte, em 1836 a nave já estava coberta e faltava cobrir a capela-mor (Vitti, 1989). No dia 29 de abril de 1841 Francisco José da Conceição foi nomeado fabriqueiro da matriz. Em 1843 o padre José Maria de Oliveira foi nomeado diretor das obras. Neste ano, estando concluída a estrutura e a cobertura da igreja, eram necessários acabamentos internos como retábulos e altar-mor com trono. Para tanto, eram necessárias madeiras para a confecção de vigotas, pranchões de cedro para cimalhas e um entalhe, tabuado de cedro, além de ouro e tintas. Em 1844 foi trazido de Itu o entalhador Miguel Arcanjo Benício D'Assumpção Dutra a fim de trabalhar nos entalhes dos altares e retábulos (Guerrini, 1970; Vitti, 1989). Em 1857 foi liberada uma verba de até um conto de réis, para construção de uma torre ou frontispício na Matriz de Santo Antonio.
A terceira versão da Matriz de Santo Antonio no local, configurava-se uma das mais representativas obras da arquitetura Tardo-barroca da cidade, com obras conduzidas por Miguel Arcanjo Benício D'Assunção Dutra.
Em 1921 a Matriz de Santo Antonio ganhou nova fachada principal com apliques de elementos Neoclássicos, além de novo interior em 1925. Esta obra ficou caracterizada como a quinta Matriz de Piracicaba, quarta configuração no local e primeira Catedral de Santo Antonio, quando da criação da Diocese de Piracicaba.
Em 17 de janeiro de 1939, às 5 horas da tarde, a Catedral se incendiou por causa de um monte de palhas secas amontoadas numa tribuna. As paredes resistiram, mas o interior foi destruído. Em consequência do incidente, a Diocese de Piracicaba foi criada em 1944 com a igreja em ruínas. Dois anos após, em 1946, o edifício foi totalmente demolido para a construção de uma igreja maior, que pudesse sediar a nova Diocese (Guerrini, 1970; Vitti, 1989 e Carradore, 1998 citados por IPPLAP, 2012).

Ata - 08/07/1834
BR SPCVP CMP-AT-A04-130 · Item · 08 de julho de 1834
Parte de Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Ata da reunião de 08 de julho de 1834, onde tratou-se sobre: A comissão discutiu sobre a cadeia, os multados que desaparecem assim sendo impossível de cobrar as multas.
Documento escrito pelo secretário Francisco Florencio do Amaral e assinado por Antonio Fiuza de Almeida, Francisco Jose Maxado, Bento Manoel de Morais, Elias de Almeida Prado e Antonio de Arruda Leme.

BR SPCVP CMP-LRP-LRP04-130 · Item · 16 de agosto de 1922
Parte de Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Resolução proibindo construções que fiquem a menos de seis metros de alinhamento na Avenida Independência. Documento assinado: Sebastião Nogueira de Lima, Fernando Febeliano da Costa, João Alves Corrêa de Toledo, Henrique Rochelle Filho, Philippe Westin Cabral de Vasconcellos, Odilon Ribeiro Nogueira, Ricardo Pinto Cesar, Luiz Rodrigues de Moraes e
João Sampaio Mattos.

Ata - 24/06/1843
BR SPCVP CMP-AT-A06-130 · Item · 24 de junho de 1843
Parte de Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Ata da reunião ordinária de 24 de junho de 1843, onde tratou-se sobre: Em sessão, Rafael de Silveira Vieira tomou posse como Juiz de Paz e prestou juramento. A comissão reviu e discutiu sobre o relatório do fiscal, em destaque o requerimento de Francisco de Paula Eduardo ao senhor fiscal pedindo que lhe paguem a quantia de dez mil reis a fim de poder conservar sua propriedade intacta, que todos os dias é arrombada pelos povos que queriam água, e o dito proprietário alega ter feito grande generosidade ao público e que a Câmara não reconhecia o seu patriotismo. A comissão deu o seu parecer sobre os limites para a cobrança das décimas urbanas e limites de ruas. Finalizaram pagando o trimestre do fiscal, e assinando um ofício para o presidente da Província.
Documento redigido pelo secretário José Lopes de Siqueira e assinado por: Manoel de Toledo Silva, Fructuozo José Coelho, Ignácio José Coelho, Ignácio Ferreira de Camargo e Francisco Florêncio do Amaral.

Catedral de Santo Antônio
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-131 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia dando foco para a fachada da catedral de Santo Antônio.
Fotografia de Rubens Cardia.
Informações adicionais:
A atual Catedral de Santo Antônio, ao longo de sua história, passou por diversas intervenções, como as de ordem social, política e estrutural, que remontam desde o período colonial brasileiro, época esta, que a religião católica era oficial em todo o território. Os padres eram funcionários públicos e recebiam seus proventos do governo. Cada povoação deveria ter sua capela, ermida ou mesmo um rancho, onde pudesse ser entronizada a figura do padroeiro determinado para o local. As matrizes católicas se configuravam como um sinal de desenvolvimento e eram construídas com dinheiro público ou doações dos fiéis. Os padres eram considerados autoridades e disputavam poder com os dirigentes civis, se prevalecendo da religião para instruir o povo sobre aquilo que bem entendessem. O primeiro pároco da povoação de Piracicaba e o povoador Antonio Corrêa Barbosa travaram uma intensa disputa de poder que também envolveu a preferência por N. S. dos Prazeres ou Santo Antonio como padroeiros. Em 26 de julho de 1770 o Morgado de Matheus enviou a seguinte carta ao povoador: “Vai a provisão para levantar a Capela nessa Povoação. Vmcê. lhe procurará o melhor sítio, na frente da praça principal, a delineará de modo que possa servir mais tarde de capela-mor, a todo tempo que quiserem acrescentar o corpo da Igreja para fazer freguesia. A invocação há de ser de Nossa Senhora dos Prazeres, minha madrinha e padroeira da minha casa, e a sua imagem há de ser colocada no altar-mor; pois tenho tenção de a fazer venerar em toda parte que puder. Com a elevação do povoado à Freguesia foi criada a paróquia em 26 de junho de 1774 pelo Bispo Diocesano de São Paulo, o qual autorizava que: 'se erigisse em o dito lugar, igreja matriz (...) e o senhor Santo Antonio, Padroeiro dela', também presente no relato do Capitão- mor de Itu. Neste caso, a recomendação do Morgado de Matheus em 1770, sobre N.S. dos Prazeres como padroeira não foi levada em consideração. O primeiro vigário, João Manuel da Silva, foi empossado em 21 de junho de 1774 e oito dias depois fazia o seu primeiro batizado, iniciando com o seguinte registro o 'Livro que há-de servir para assento de batizados de brancos e libertos' (Neme, 1974). A presença de um vigário significava ordem e progresso, e um fator de grande força na época, pois sinalizava que Piracicaba alcançaria prosperidade. Entretanto, logo de início, o padre percebeu pelas evidências, que Antonio Corrêa Barbosa não iria admitir outra autoridade que não a dele. Não aceitava conselhos nem tolerava que o vigário se intrometesse nas coisas do serviço público. Assim, começou uma briga na qual o capitão povoador deveria sempre levar a melhor, e que seria o principal entrave ao progresso local. Por esses motivos, o primeiro vigário da povoação conseguiu apenas levantar um telheiro que servisse de igreja (Neme, 1974; Perecin, 1990).
A segunda matriz só foi edificada na esplanada estabelecida para tal em 1816, por conta de uma desavença criada entre o capitão povoador, o vigário e a população local, sobre a mudança de padroeiro para Santo Antonio, sendo que a padroeira determinada para o povoado havia sido Nossa Senhora dos Prazeres. Em 1833 a segunda matriz finalmente desabou e não havia dinheiro para prosseguir as obras da nova igreja que estava sendo construída circundando a primitiva. Em 1835 a construção já estava adiantada, em fase de colocação do vigamento do telhado. No ano seguinte, em 1836 a nave já estava coberta e faltava cobrir a capela-mor (Vitti, 1989). No dia 29 de abril de 1841 Francisco José da Conceição foi nomeado fabriqueiro da matriz. Em 1843 o padre José Maria de Oliveira foi nomeado diretor das obras. Neste ano, estando concluída a estrutura e a cobertura da igreja, eram necessários acabamentos internos como retábulos e altar-mor com trono. Para tanto, eram necessárias madeiras para a confecção de vigotas, pranchões de cedro para cimalhas e um entalhe, tabuado de cedro, além de ouro e tintas. Em 1844 foi trazido de Itu o entalhador Miguel Arcanjo Benício D'Assumpção Dutra a fim de trabalhar nos entalhes dos altares e retábulos (Guerrini, 1970; Vitti, 1989). Em 1857 foi liberada uma verba de até um conto de réis, para construção de uma torre ou frontispício na Matriz de Santo Antonio.
A terceira versão da Matriz de Santo Antonio no local, configurava-se uma das mais representativas obras da arquitetura Tardo-barroca da cidade, com obras conduzidas por Miguel Arcanjo Benício D'Assunção Dutra.
Em 1921 a Matriz de Santo Antonio ganhou nova fachada principal com apliques de elementos Neoclássicos, além de novo interior em 1925. Esta obra ficou caracterizada como a quinta Matriz de Piracicaba, quarta configuração no local e primeira Catedral de Santo Antonio, quando da criação da Diocese de Piracicaba.
Em 17 de janeiro de 1939, às 5 horas da tarde, a Catedral se incendiou por causa de um monte de palhas secas amontoadas numa tribuna. As paredes resistiram, mas o interior foi destruído. Em consequência do incidente, a Diocese de Piracicaba foi criada em 1944 com a igreja em ruínas. Dois anos após, em 1946, o edifício foi totalmente demolido para a construção de uma igreja maior, que pudesse sediar a nova Diocese (Guerrini, 1970; Vitti, 1989 e Carradore, 1998 citados por IPPLAP, 2012).

Divisa da Vila - 05/12/1832
BR SPCVP CMP-OF-OF01-131 · Item · 05 de dezembro de 1832
Parte de Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Registro da Comissão encarregada da divisa de Vila da Constituição com a Vila de Araraquara, onde especificam sobre as regiões em que ocorrerá a dita divisão entre as vilas. Documento assinado pelo Padre Delfim da Silva Barbosa, Estevão Cardoso de Negreiros, Antônio Ferraz de Camargo, Manoel Joaquim Pinto de Arruda, Manoel José d’Amaral e Joaquim da Cunha Vasconcellos. Registro feito por Francisco Florêncio do Amaral, Secretário da Câmara.

Ata - 09/07/1834
BR SPCVP CMP-AT-A04-131 · Item · 09 de julho de 1834
Parte de Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Ata da reunião de 09 de julho de 1834, onde tratou-se sobre: Foi lido um requerimento de Ignacio de Loyola Cintra da Freguesia da Limeira requerendo que esta Câmara o isente do emprego de fiscal por se sentir incomodado.
Documento escrito pelo secretário Francisco Florencio do Amaral e assinado por Antonio Fiuza de Almeida, Francisco Jose Maxado, Bento Manoel de Morais, Elias de Almeida Prado e Antonio de Arruda Leme.

Ata - 08/10/1839
BR SPCVP CMP-AT-A05-131 · Item · 08 de outubro de 1839
Parte de Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Ata da sessão ordinária do dia 08 de outubro de 1839, sob presidência de José Alvares de Castro. Em sessão foi lido um relatório do fiscal desta Vila e um ofício do fiscal eleito para Ribeirão Claro, Joaquim Antônio de Camargo, pedindo para ser dispensado de tomar posse e juramento por estar doente e foi atendido. Ademais, foi lido uma petição de Antônio Correa de Almeida feita ao Presidente da Província sobre um caminho que atravessa seu sítio e uma petição de Amancio Gomez Ramalho pedindo para ser pago de custas que venceu no julgamento. Finalizaram lendo cinco requerimentos de diferentes nomes pedindo carta de data.
Documento redigido pelo secretário José Lopes de Siqueira e assinado por: José Alvares de Castro, Manoel da Rocha Garcia, João Carlos da Cunha, Antônio José da Silva, Joaquim de Marins Peixoto e Ignácio José de Siqueira.

Ata - 09/07/1843
BR SPCVP CMP-AT-A06-131 · Item · 09 de julho de 1843
Parte de Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Ata da reunião extraordinária de 09 de julho de 1843, onde tratou-se sobre: Em sessão, leram o requerimento de José Joaquim Lemes da Silva e outros da Freguesia de Pirassununga, no qual o Presidente da Província manda essa Câmara informar a respeito e com brevidade, o qual, sendo lido e entrando em discussão ficou sobre a mesa para a sessão extraordinária do dia 16. Foi lida uma portaria do presidente da Província datada de 28 de junho de 1843 desmembrando o Colégio desta Vila e fazendo um novo em Limeira, removendo para aquele colégio os eleitores de Rio Claro e Pirassununga. Finalizaram lendo portarias a respeito das contas da cadeia, requerimentos e pedido de atestação.
Documento redigido pelo secretário José Lopes de Siqueira e assinado por: Antônio Fiuza de Almeida, Manoel de Toledo Silva, Fructuozo José Coelho, Manoel Duarte Novais, Ignácio Ferreira de Camargo e Francisco Florêncio do Amaral.