Lei autorizando a Prefeitura a fazer contrato com a Inspetoria dos Serviços de Profilaxia Geral subordinada á Diretoria do Serviço Sanitário do Estado, para a instalação e manutenção de um Posto Municipal permanente, destinado a dar combate a ancilostomose, tracoma e á malária, ficando o Prefeito Municipal autorizado a fazer as necessárias operações de crédito para satisfazer as despesas no corrente exercício e nos vindouros, a verba de despesa será consignada nos respectivos orçamentos. Documento assinado: Sebastião Nogueira de Lima, Fernando Febeliano da Costa, Samuel de Castro Neves, João Alves Corrêa de Toledo, Philippe Westin Cabral de Vasconcellos, Ricardo Pinto Cesar, Henrique Rochelle Filho, Odilon Ribeiro Nogueira e João Sampaio Mattos.
Folha de papel cartão, dobrada em brochura, não há referência da utilidade destas folhas. Na brochura, está impressa a imagem da Estação da Luz em São Paulo, que foi aberta ao público em 1º de março de 1901 e é onde se encontram, em sua arquitetura, as estruturas trazidas da Inglaterra que copiam o Big Ben e a abadia de Westminter.
Sud Mennucci - Escola NormalRecorte do jornal “Estado de São Paulo”, de 05 de novembro de 1922. Neste, não há titulação, já no que dispõe ao conteúdo, o trecho menciona sua própria publicação referente ao dia anterior, ao qual falavam das correspondências entre alunos das escolas públicas. A nota cita que o jornal recebera uma correspondência do “prestante professor, reivindicando para si a iniciativa, apresentada por [...?] em folheto publicado em janeiro daquele ano” (em transcrição livre). Entretanto o jornal ratifica que a proposta cuja qual aludiram, se referia a ideia da Liga Nacionalista, feita no ano de 1921. Continua a nota explicando que o “reclamante, não perde as honras da originalidade pois que teve a sua excelente ideia sem saber que ela já existia”. Ainda escreve que “ideias boas e más, se sucedem frequentemente, “o que prova que há pelo menos, uma boa meia verdade”, citando ao fim um velho ditado francês “les beaux esprits se rencontrent”, ou seja, mentes bonitas se encontram (em transcrição e tradução livre).
Nota explicativa: não há informações de quem seria o “professor prestante” mencionado no recorte, podendo ser, pelo contexto de proveniência dos documentos, o Dr. Honorato Faustino de Oliveira ou até mesmo outro professor da Escola Normal.
Registro da Carta de Patente de Estevão Barbosa Negreiros para Sargento Mor das Ordenanças da Vila da Constituição
Carta intitulada “Ás colegas do 2º centenário da Independência”, datada em 15 de novembro de 1922, escrita por Esther Vaz de Almeida. Tal carta, é destinada ás colegas do bicentenário da independência (2022), nela a autora narra a história do Brasil, traçando um panorama sintético, desde o descobrimento até o centenário da independência, citando de início a hospitalidade do povo indígena: “Este povo recebeu os primitivos descobridores com relativa hospitalidade, tornando-se, porém, mais tarde, pela dureza do tratamento que deu os portugueses, rancorosos e insubmissos” (em transcrição livre), como também a mão de obra escravizada, onde “Prestavam os africanos valorosos serviço ao país, cooperando para a formação da nossa agricultura, e neste particular muito lhe devemos.” (em transcrição livre). No decorrer da carta, a autora também trata de momentos em que começavam a surgir no povo a ideia e o sentimento de liberdade e emancipação política, trazendo aspectos do processo, descrevendo assim “A intensidade da alegria que sentimos ao comemorar o nosso primeiro centenário está na razão dos feitos de povo civilizado”. (em transcrição livre). Nos escritos finais da carta, expõe que “Dedicando esta pálida digressão em que eu devia escrever sobre as festas do centenário que se realizavam por todo o Brasil [...] propositalmente divaguei sobre um pouquinho de História Pátria [...]. As revistas e jornais que na mesma urna se encontram vos falarão delas com abundância de informações ou colegas mais competentes que descreverão de modo tão sutil e suave que há de vos parecer o despertar de uma linda flor”. (em transcrição livre). Ao encerrar, faz votos para que o segundo centenário [...] que corresponde ao 21º século, cedendo a marcha evolutiva do progresso se torne uma época de verdadeiro deslumbramento da nossa querida Pátria aos olhos das nações todas do mundo e de perenes facilidades para os que viverem nela”. (em transcrição livre).
Sud Mennucci - Escola NormalDocumento que consta o parecer favorável e legal dos exames dos diplomas. Documento escrito pelo secretário José Vergueiro e assinado pelos membros da Mesa.
Apresentação do parecer da comissão encarregada pelo exame dos diplomas. Foi julgado procedente o impedimento do eleitor Manoel José do Amaral e do suplente João Pinto Ferreira da Villa de Araraquara, em razão de estarem ausentes. Documento assinado por: Delfino Pinheiro de Ulhoa Cintra, Antonio Fiuza de Almeida, Estevão Cardozo de Negreiros, João Baptista do Amaral e Bento Manoel de Moraes
Registro documental onde Francisco José Machado é aprovado no exame de admissão ao Magistério de primeiras letras. Documento assinado por Delfino Pinheiro de Ulhoa Cintra e Manoel José de França. Registro feito por Francisco Florêncio do Amaral, Secretário da Câmara.
Resolução, extinguindo e criando cargos na Prefeitura Municipal. Documento assinado: Sebastião Nogueira de Lima, Antônio Corrêa Ferraz, João Alves Corrêa de Toledo, Philippe Westin Cabral de Vasconcellos, Thales Castanho de Andrade, Henrique Rochelle Filho e João Sampaio Mattos.
Auto de posse e juramento do Capitão Agostinho José de Carvalho para servir fabriqueiro(1) da Freguesia de Santa Bárbara. Posse dada em sessão da Câmara presidida por Domingos José Lopes Rodrigues. Documento escrito pelo secretário Amâncio Gomes Ramalho e assinado pelo empossado e pelos vereadores da Câmara.
1 Encarregado de receber os rendimentos da fábrica (ecles) de uma igreja, de cuidar dos móveis e paramentos, além de administrar internamente o templo; fabricário.