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Descrição arquivística
Cartas de Patente
BR SPCVP CMP-SM-SM01 · Subséries · 1822-1826
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

A subsérie Cartas de Patente (1822-1826) é formada por registros das Cartas de Patentes dos Oficias das Milícias e Ordenanças da Vila da Constituição, como capitães e alferes.

Em termos simples, a Carta Patente é o documento que define a posição hierárquica de um oficial, como, por exemplo, o "Capitão-Mor", designação dada ao oficial responsável pelas “tropas de ordenanças”, ou forças militares, de uma determinada região. Tal era fornecida pelo Império com despacho do chamado “Conselho Supremo Militar”. A decisão imperial nº8, de 15 de janeiro de 1822 , teve como resolução que tais patentes fossem lavradas pelo em nome do Governo Provisório das Províncias, já a constituição outorgada em 1824 trouxe a previsão de uma regulamentação específica.
É importante ressaltar, como bem aponta a historiadora Regina Faria, que “As Ordenanças e as Milícias não eram tropas profissionais; de seus integrantes não era exigido aquartelamento ou total disponibilidade de tempo, nem era prevista remuneração para os trabalhos que fossem convocados a fazer na própria localidade em que moravam. Isso mudava para os integrantes das Milícias, que podiam ser destacados dentro da província, situação em que passavam a ter condições análogas as das tropas profissionais (as tropas de linha). • Os corpos de Milícias e Ordenanças foram extintos em 1823, com a criação da chamada “Guarda Nacional”

Ressalta-se que tais documentos estão nas primeiras folhas [fl. 01-10v] de um livro que foi posteriormente utilizada para registrar cópias das listagens de alistamentos da Guarda Nacional, que não estão presentes neste índice, pois fazem parte da subsérie Alistamentos (1837-1840) - BR SPCVP CMP-SM-SM02

Solene e Entrega de Títulos
BR SPCVP AF-SOL-1968.Títulos · Subséries · 23 de dezembro de 1968
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro da solenidade de entrega de títulos, ocorrida em 23 de dezembro de 1968, no Teatro São José. Entre os homenageados identificados estão: Padre Jorge Simão Miguel (Cidadão Piracicabano - decreto nº06/1968); José Salvador Julianelli (Cidadão Piracicabano - decreto nº12/1968); Ermor Zambello (Piracicabanus Praeclarus - decreto nº15/1968); Krunislave Antônio Nóbilo (Cidadão Piracicabano - decreto nº08/1968), Cônego Luiz Gonzaga Juliani (Cidadão Piracicabano - decreto nº16/1968); Felisberto Pinto Monteiro (Cidadão Piracicabano - decreto nº17/1968)

Livro de Atas (1829-1831)
BR SPCVP CMP-AT-A03 · Subséries · 1829 - 1831
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

3º Livro de Atas da Câmara Municipal de Piracicaba, que se estende de 1829 a 1831. Os documentos registram as reuniões ocorridas no período e refletem as deliberações feitas pelos vereadores. Destacam-se temas como a discussão para construção de Casa da Câmara, cadeia e cemitérios, aprovação dos primeiros artigos de posturas de Piracicaba e notícias sobre a abdicação de Dom Pedro I.

Livro de Atas (1840-1843)
BR SPCVP CMP-AT-A06 · Subséries · 1840-1843
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

6º Livro de Atas da Câmara Municipal de Piracicaba, que se estende de 1840 a 1843. Os documentos registram as reuniões ocorridas no período e refletem as deliberações feitas pelos vereadores.

Livro de Atas (1843-1847)
BR SPCVP CMP-AT-A07 · Subséries · 1843 - 1847
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

7º Livro de Atas da Câmara Municipal de Piracicaba, que se estende de 1843 a 1847. Os documentos registram as reuniões ocorridas no período e refletem as deliberações feitas pelos vereadores.

Naturalizações (1848-1857)
BR SPCVP CMP-NAT-NAT01 · Subséries · 1848 - 1857
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Os documentos são termos de declaração e registros de Cartas de Naturalização.
Nos termos de declaração os estrangeiros expressavam o seu desejo de se naturalizar brasileiro. Tais são decorrentes da Lei de 23 de outubro de 1832, que define que para obter a Carta de Naturalização era necessário, além de outros requisitos, “§ 3º Que tem declarado na Câmara do município de sua residência seus princípios religiosos, sua pátria, e que pretende fixar seu domicilio no Brasil”. "Art. 4º Haverá em todas as Câmaras Municipais do Império um livro, onde por despacho do Presidente delas se lançarão as declarações do parágrafo terceiro do artigo primeiro; as quais assignadas por seus autores, serão por ordem do mesmo Presidente em cada semestre publicadas pelos periódicos do município, e na falta destes pelos da capital da Província respectiva".
Já a carta de naturalização, expedida pelo Império, concedia os direitos, honras e prerrogativas aos cidadãos naturalizados brasileiros.

Câmara da Cidade da Constituição
Inauguração do Prédio da Câmara
BR SPCVP AF-CMP-1975.IPC · Subséries · 1º de agosto de 1975
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotos das solenidades de inauguração do prédio da Câmara Municipal de Piracicaba, que ocorreu no dia 1º de agosto de 1975. Pela manhã houve evento no novo prédio da Câmara, que contou com a presença de autoridades da época, como o prefeito Adilson Benedicto Maluf, o presidente da Câmara Antônio Messias Galdino e o Bispo Diocesano Dom Aniger Francisco Maria Melilo. Na mesma ocasião ocorreu o lançamento do livro "Noiva da Colina". A noite, em sessão realizada no Clube Coronel Barbosa, houve a entrega de títulos e homenagens.
Antes de 1948, a Câmara não possuía um prédio próprio, funcionando no mesmo local da Prefeitura de Piracicaba. Entretanto, com o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o poder legislativo, que havia deixado de exercer suas funções no Estado Novo (1937- 1946), voltou às suas atividades de legislar para o Município. No início, durante a candidatura do prefeito Aldovando Fleury Pires Corrêa (mandato em 1951), a Câmara se alojou em um local adaptado no paço municipal já demolido, tendo uma única sala onde se instalou o Plenário. As instalações eram simples e haviam poucos funcionários. Começou a se pensar em um prédio próprio para a Câmara por volta de 1967. O então prefeito Luciano Guidotti (1956-1959 e 1964-1968) foi incumbido de realizar as obras e queria tudo finalizado rapidamente. Todavia, faleceu no meio do percurso, o que atrasou o andamento. O prédio foi inaugurado em 1 de Agosto de 1975. O então prefeito Adilson Benedito Maluf (1973-1977 e 1983-1989) e o presidente da Câmara Antônio Messias Galdino (1975-1977) se encarregaram da inauguração. A população piracicabana foi convidada através das rádios a participarem do evento. Por acontecer justamente no aniversário da cidade, houve o hasteamento da bandeira de Piracicaba, cantaram o hino da cidade e além disso entregaram títulos.
Segundo Antônio Messias Galdino, parte das solenidades e entrega de título tiveram lugar no Clube Coronel Barbosa, pois o sinteco do salão nobre da Câmara não estava completamente seco, por esse motivo não podia receber gente e nem mobílias. E a Câmara, segundo Galdino, continuou atuando em seu prédio antigo mais mais aproximadamente um mês, até que o processo de mudança e adequação das mobílias estivesse finalizado.

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