Pensamento do professor de Matemática José de Assis Velloso, da Escola Normal de Piracicaba, tendo como temática textual esta própria matéria. José começa seu texto relacionando a Matemática com uma montanha, pois a jornada até o cume do conhecimento desta ciência deve ser cuidadosa e bem guiada. Na sua visão, há dois preconceitos sobre a Matemática: a sua dificuldade e a sua falta de beleza, exemplificando que é muito mais fácil decorar nomes de cidades e fatos históricos, mas que em compensação, os conhecimentos adquiridos pela matemática constituirão parte integrante do nosso espírito, e por conta disso eles irão requerer maior esforço mental. Por conseguinte, para ele, não há outra ciência que desenvolva mais as capacidades raciocinantes, reflexões e lógica do que a Matemática, opinando que as dificuldades desta são apenas aparentes, porque dependem sumariamente de um ensino feito de modo racional, "desde as primeiras noções, até os mais transcendentes princípios", para que assim a subida da montanha não seja feita penosamente. Para encerrar, José expõe que a beleza da matemática está em sua justaposição de números, sinais, letras e figuras que encerram algo de encantador, assim como os detalhes de uma pintura ou uma música podem deliciar um bom apreciador. Esperançosamente, o professor relata seu desejo de que, para os estudantes de 2022, o nível de estudos da Escola Normal de Piracicaba "seja tão elevado que já tenha atingido o cume da montanha" (transcrição livre). Texto datado de 15 de novembro de 1922.
Auto de arrematação de aferições do Conselho da Vila Nova da Constituição, pela pessoa de José de Campos, pela quantia de 10.400 réis.
Documento redigido pelo escrivão João Baptista da Siqueira e assinado pelos vereadores, pelo arrematante e pelo fiador Manoel Dias Ribeiro.
Trabalho de matemática do aluno José Elias Moraes Filho, datado de 15 de novembro de 1922. Na capa do referido trabalho há um desenho de diversos objetos em um por do sol e a anotação do nome do professor: José de Assis Velloso. Tal é constituído de 3 questões, ou problemas, de matemática/geometria.
Prova de português feita em sala pelo aluno José Estevan Teixeira Mendes (16 anos), em 05 de maio de 1922 (copiado para o arquivo do 2º centenário em novembro de 1922). A prova consiste em uma redação intitulada “O Trabalho” – “Sumário: Origem. A nossa tendência natural. Resultado. Para o indivíduo. Para a sociedade”
Registro do título de José Ferras de Campos Camargo, para servir ao cargo de 4º suplente do Juiz Municipal de Órfãos da Vila da Constituição. – Título do palácio do governo de São Paulo, sob assinatura de Manoel da Fonseca Lima e Silva
Auto de arrematação do Estanque de Águas Ardentes da Vila Nova da Constituição, pela pessoa de José Ferras Pacheco, pela quantia de 16.400 reis. Documento redigido pelo escrivão João Baptista da Siqueira e assinado pelos vereadores, pelo arrematante e pelo fiador Manoel Dias Ribeiro.
Registro da Carta de Patente de Manoel de Toledo da Silva para o posto de Capitão da 4º Companhia das Ordenanças da Vila da Constituição
Registro do termo de declaração que juramenta a Câmara o Vigário da Freguesia de Santa Bárbara, José Serafim de [Rigillo], segundo a lei de 23 de outubro de 1832. Na declaração se tem as seguintes informações:
José Serafim de [Rigillo]: 29 anos, sacerdote católico apostólico romano, natural da Itália Meridional, residente da Freguesia de Santa Bárbara, onde se acha empregado como vigário.
No termo é declarado o desejo de naturalizar-se brasileiro. Lavrado pelo secretário Pedro Liberato de Macedo, e assinado pelo naturalizado e pelos vereadores.
Registro do termo de juramento de cidadão brasileiro que prestou à Cãmara o Vigário da Freguesia de Santa Bárbara, José Serafim de [Rigillo], segundo a lei de 23 de outubro de 1832, com Carta Imperial datada de outubro de 1867. Juramento prestado em sessão extraordinária da Câmara de 04 de janeiro de 1868, sob a presidência de Prudente de Moraes. Documento lavrado pelo secretário Pedro Liberato de Macedo e assinado pelo naturalizado e pelos vereadores.
Clipping (recorte) de matéria presente no Jornal de Piracicaba de 01 de agosto de 1975, intitulada "Prédio velho e prédio novo, na vida da Câmara Municipal de Piracicaba". Tal inicia-se com o seguinte teor:
"A partir deste mês de agosto, quando a cidade comemora suas 208 anos de existência, os Vereadores de Piracicaba poderão contar, finalmente para suas tarefas legislativas, com um prédio próprio, condigno, amplo e funcional, construído especialmente para abrigar o Poder Legislativo de nossa terra. O caso das instalações destinadas ao funcionamento da edilidade piracicabana, pode ser olhado em três etapas: antes de 1948, de 48 a 75, e pós-1975"
Na matéria é descrito um histórico o poder legislativo piracicabano e de suas instalações físicas.
O periódico faz parte do acervo do Instituto Histórico e Geográfico de Piracicaba (IHGP)