Câmara debate em sessão sobre “a necessidade que tem este Município de umas casinhas onde depositem os lavradores seus efeitos para serem postos à venda”. Primeira manifestação, em ata, da necessidade de um local específico para o comércio de mantimentos. Se discutia, de maneira embrionária, sobre esse espaço, trinta anos antes da inauguração do que viria a ser o Mercado Municipal.
Ata da reunião de 15 de março de 1823, realizada na casa do juiz ordinário e presidente, Manoel de Toledo Silva, na qual a Câmara trata sobre o “Contrato do Talho e da Carne Verde em praça”, que foi arrematado por Constantino Manoel, “por oito mil réis pelo ano” (em transcrição livre). Primeira manifestação, em ata, de assunto referente a local de armazenamento e comércio de carnes, no caso, o “talho”, que seria o equivalente ao que hoje conhece-se como “açougue”. (Se discutia, de maneira embrionária, sobre esse espaço, oitenta e cinco anos antes da inauguração do que viria a ser o Matadouro Municipal).
Na sessão, durante o Expediente, a ata registra que o 2º orador da sessão, vereador José Eduardo de Carvalho “analisou de relance a situação nacional, agravada com a renúncia do presidente Jânio Quadros, manifestando sua confiança nos princípios democráticos e sua fé em que seriam superados os obstáculos, recolocando-se o país no elevado conceito em que sempre foi tido pelas outras nações”.
Na sequência, o 4º orador, vereador Emílio Sebe, elogiou “o espírito de serenidade e tranquilidade com que o povo recebeu os acontecimentos nacionais, culminados com a renúncia do presidente Jânio Quadros”.
LIVRO DE ATAS – A040 - [FL. 133-133V]
Observa-se, na imagem, em primeiro plano, da esquerda para a direita: pessoa não identificada; Nelson Corder, à época, vereador e então presidente da Câmara Municipal; e Luiz Antônio Fleury Filho, governador do Estado de São Paulo. Demais pessoas não identificadas.
Observa-se, na imagem, sentados à mesa, da esquerda para a direita: pessoa não identificada; Raimunda Ferreira de Almeida (Rai), vereadora; José Dirceu de Oliveira e Silva (José Dirceu), então deputado federal; José Machado, ex-prefeito de Piracicaba; e Esther Sylvestre da Rocha, à época, também vereadora.
Abertura do Livro de Atas. Documento assinado pelo presidente da Câmara Antonio Fiuza de Almeida
Abertura do livro de eleição feita por João de Medeiros Gomes (1822).
Em suas últimas páginas o livro foi usado em outro momento para outro assunto, por isso há a abertura do registro de empregados públicos de Constituição (que se encontra a partir da folha 64) feita em 1846.
Abertura do Livro de Atas. Documento assinado por João de Medeiros Gomes.
Sem títuloTermo de abertura do livro de registro das ordens do governo dirigidas à Câmara de Piracicaba. (Ou Vila da Constituição). Documento assinado por Joaquim Antônio da Silva.
Abertura do Livro de Leis. Documento assinado por Manoel Ferraz de Camargo.