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Descrição arquivística
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Anatomia
MHPPM CE-CTSM-TE-ANT · Subséries · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Na subsérie “Trabalhos Escolares: Anatomia” encontram-se os trabalhos realizados pelos alunos da então Escola Normal de Piracicaba (Sud Mennucci) na aula de anatomia, que é a ciência que estuada a constituição e do desenvolvimento do corpo.

Artes
MHPPM CE-CTSM-TE-ART · Subséries · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Na subsérie “Trabalhos Escolares: Artes” estão as atividades escolares realizadas pelos alunos da Escola Normal de Piracicaba (Sud Mennucci) e suas entidades anexas, na disciplina de artes, que incluem desenhos, gravuras e pinturas.

Botânica
MHPPM CE-CTSM-TE-BOT · Subséries · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Na subsérie “Trabalhos Escolares: Botânica” estão as atividades escolares realizadas pelos alunos da Escola Normal de Piracicaba (Sud Mennucci) e suas entidades anexas, na disciplina de botânica.

MHPPM CE-CTSM-POS-CIB · Subséries · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Na subsérie denominada “Lembrança do Primeiro Centenário da Independência do Brasil”, estão cartões postais encontrados na Cápsula do Tempo do Sud Mennucci, então Escola Normal de Piracicaba. São quatro cópias de postais comemorativos do primeiro centenário da Independência do Brasil, cada um dos quais individualmente acompanhado do respectivo envelope, similares entre si, sendo 2 cópias de envelope do mapa político da América do Sul e 2 cópias do mapa físico da América do Sul, todos, dando ênfase no Brasil.

CEMITÉRIO DA SAUDADE
BR SPCVP AF-PIR-CM · Subséries · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie "Cemitério da Saudade" é composta por documentos iconográficos, em sua maioria fotografias, do cemitério localizado no bairro Alto, de Piracicaba. As imagens retratam tanto a fachada do local (portão), quanto seu interior e túmulos. Parte dos itens não possui informações quanto sua datação e procedência.
O cemitério da Saudade de Piracicaba foi o terceiro da cidade a ser construído e foi formado inicialmente como um cemitério protestante. O cemitério foi solicitado porque os protestantes, no caso, luteranos, não podiam ser sepultados em cemitérios católicos. Havia em Piracicaba dois cemitérios Católicos: o primeiro ficava localizado na Praça Tibiriçá, onde atualmente se encontra a E.E. ‘Morais Barros’ e o segundo, onde se encontra o Colégio Dom Bosco-Assunção, servia apenas aos padres e freiras. Theodore Loose foi um dos primeiros a serem sepultados no cemitério da comunidade, em 1869. O portal do cemitério foi arquitetado por Serafino Corso e executada por Carlos Zanotta, em 1906. À época, tal foi considerado obra inédita no mundo, com portão e ferragens de bronze, trazidos da Alemanha. A frase – que pretendeu garantir como certa uma das utopias humanas – é do professor e advogado Dario Brasil: ”Omnes similes sumus”, “todos somos iguais”. (ELIAS NETTO, 2021).

CASA DO POVOADOR
BR SPCVP AF-PIR-CP · Subséries · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie "Casa do Povoador" é composta por documentos iconográficos, fotografias, da edificação conhecida como "Casa do Povoador" em diferentes períodos temporais. Parte dos itens desta subsérie não possuem informações quanta a datação ou procedência da iconografia.
A chamada "Casa do Povoador", é uma edificação localizada próxima ao Rio Piracicaba (Av. Beira Rio, n. 800, centro). Ela recebe esse nome em homenagem a Antônio Corrêa Barbosa, conhecido como o povoador de Piracicaba, sendo ele um dos responsáveis pela fundação em 1767 e pela transferência de Piracicaba da margem direita para a margem esquerda do Rio. Não existem evidências que tal edificação foi moradia de Barbosa, mas é um monumento que o rememora. Ela foi construída entre o final do século XVIII e início do XIX, em taipa de mão (pau a pique), e se configura como uma das últimas remanescentes da técnica. Em 1945 foi adquirida pela prefeitura como bem de utilidade pública e foi tombada a nível Estadual pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT) por meio do processo 08571/1969, de acordo com a resolução de tombamento de 09/03/1970. A edificação foi restaurada em 1986 e foi tombada como patrimônio histórico e cultural de Piracicaba pelo Decreto Municipal n. 10.997, de 29 de dezembro de 2004, e é utilizada para realização de atividades culturais.

CARTÕES POSTAIS
BR SPCVP AF-PIR-CPP · Subséries · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie "Cartões Postais" é composta por documentos iconográficos, como gravuras, pinturas e fotografias, com imagens da cidade de Piracicaba estampadas em cartões postais, bilhetes, panfletos e afins, em diferentes períodos temporais. Alguns itens desta subsérie fazem parte do conjunto de documentos encontrados na cápsula do tempo da Escola Estadual Sud Mennucci, aberta em 2022. Tais itens encontram-se preservados no Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Moraes, e seus representantes digitais estão disponíveis na plataforma, devido a um trabalho colaborativo entre a escola, o referido Museu e a Câmara Municipal de Piracicaba. Não foi possível precisar a procedência e datação de parte dos itens da subsérie.

CATEDRAL DE SANTO ANTÔNIO
BR SPCVP AF-PIR-CSA · Subséries · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie "Catedral de Santo Antônio" é composta por documentos iconográficos, fotografias, do templo denominado Catedral de Santo Antônio, localizado na Praça José Bonifácio, na área central de Piracicaba. Tais iconografias retratam a catedral em diferentes períodos. Parte dos itens não possuem informações de data e nem procedência.
Sendo Santo Antônio o padroeiro de Piracicaba, sua igreja e tempo remonta-se do inicio do estabelecimento da Freguesia, mas a história do templo atual, da forma que está configurado nos dias de hoje, inicia-se principalmente em meados do século XX, com as iniciativas de reconstrução. Segundo consta, a antiga matriz de Santo Antônio era uma construção neoclássica, mas que, apesar de bela, encontrava-se em precário estado de preservação. Por isso que, em 1946, decidiu reconstruir o templo, que foi oficialmente reinaugurado no dia 27 de dezembro de 1950.

A atual Catedral de Santo Antônio, ao longo de sua história, passou por diversas intervenções, como as de ordem social, política e estrutural, que remontam desde o período colonial brasileiro, época esta, que a religião católica era oficial em todo o território. Os padres eram funcionários públicos e recebiam seus proventos do governo. Cada povoação deveria ter sua capela, ermida ou mesmo um rancho, onde pudesse ser entronizada a figura do padroeiro determinado para o local. As matrizes católicas se configuravam como um sinal de desenvolvimento e eram construídas com dinheiro público ou doações dos fiéis. Os padres eram considerados autoridades e disputavam poder com os dirigentes civis, se prevalecendo da religião para instruir o povo sobre aquilo que bem entendessem. O primeiro pároco da povoação de Piracicaba e o povoador Antonio Corrêa Barbosa travaram uma intensa disputa de poder que também envolveu a preferência por N. S. dos Prazeres ou Santo Antonio como padroeiros. Em 26 de julho de 1770 o Morgado de Matheus enviou a seguinte carta ao povoador: “Vai a provisão para levantar a Capela nessa Povoação. Vmcê. lhe procurará o melhor sítio, na frente da praça principal, a delineará de modo que possa servir mais tarde de capela-mor, a todo tempo que quiserem acrescentar o corpo da Igreja para fazer freguesia. A invocação há de ser de Nossa Senhora dos Prazeres, minha madrinha e padroeira da minha casa, e a sua imagem há de ser colocada no altar-mor; pois tenho tenção de a fazer venerar em toda parte que puder. Com a elevação do povoado à Freguesia foi criada a paróquia em 26 de junho de 1774 pelo Bispo Diocesano de São Paulo, o qual autorizava que: 'se erigisse em o dito lugar, igreja matriz (...) e o senhor Santo Antonio, Padroeiro dela', também presente no relato do Capitão- mor de Itu. Neste caso, a recomendação do Morgado de Matheus em 1770, sobre N.S. dos Prazeres como padroeira não foi levada em consideração. O primeiro vigário, João Manuel da Silva, foi empossado em 21 de junho de 1774 e oito dias depois fazia o seu primeiro batizado, iniciando com o seguinte registro o 'Livro que há-de servir para assento de batizados de brancos e libertos' (Neme, 1974). A presença de um vigário significava ordem e progresso, e um fator de grande força na época, pois sinalizava que Piracicaba alcançaria prosperidade. Entretanto, logo de início, o padre percebeu pelas evidências, que Antonio Corrêa Barbosa não iria admitir outra autoridade que não a dele. Não aceitava conselhos nem tolerava que o vigário se intrometesse nas coisas do serviço público. Assim, começou uma briga na qual o capitão povoador deveria sempre levar a melhor, e que seria o principal entrave ao progresso local. Por esses motivos, o primeiro vigário da povoação conseguiu apenas levantar um telheiro que servisse de igreja (Neme, 1974; Perecin, 1990).
A segunda matriz só foi edificada na esplanada estabelecida para tal em 1816, por conta de uma desavença criada entre o capitão povoador, o vigário e a população local, sobre a mudança de padroeiro para Santo Antonio, sendo que a padroeira determinada para o povoado havia sido Nossa Senhora dos Prazeres. Em 1833 a segunda matriz finalmente desabou e não havia dinheiro para prosseguir as obras da nova igreja que estava sendo construída circundando a primitiva. Em 1835 a construção já estava adiantada, em fase de colocação do vigamento do telhado. No ano seguinte, em 1836 a nave já estava coberta e faltava cobrir a capela-mor (Vitti, 1989). No dia 29 de abril de 1841 Francisco José da Conceição foi nomeado fabriqueiro da matriz. Em 1843 o padre José Maria de Oliveira foi nomeado diretor das obras. Neste ano, estando concluída a estrutura e a cobertura da igreja, eram necessários acabamentos internos como retábulos e altar-mor com trono. Para tanto, eram necessárias madeiras para a confecção de vigotas, pranchões de cedro para cimalhas e um entalhe, tabuado de cedro, além de ouro e tintas. Em 1844 foi trazido de Itu o entalhador Miguel Arcanjo Benício D'Assumpção Dutra³ a fim de trabalhar nos entalhes dos altares e retábulos (Guerrini, 1970; Vitti, 1989). Em 1857 foi liberada uma verba de até um conto de réis, para construção de uma torre ou frontispício na Matriz de Santo Antonio.
A terceira versão da Matriz de Santo Antonio no local, configurava-se uma das mais representativas obras da arquitetura Tardo-barroca da cidade, com obras conduzidas por Miguel Arcanjo Benício D'Assunção Dutra.
Em 1921 a Matriz de Santo Antonio ganhou nova fachada principal com apliques de elementos Neoclássicos, além de novo interior em 1925. Esta obra ficou caracterizada como a quinta Matriz de Piracicaba, quarta configuração no local e primeira Catedral de Santo Antonio, quando da criação da Diocese de Piracicaba.
Em 17 de janeiro de 1939, às 5 horas da tarde, a Catedral se incendiou por causa de um monte de palhas secas amontoadas numa tribuna. As paredes resistiram, mas o interior foi destruído. Em consequência do incidente, a Diocese de Piracicaba foi criada em 1944 com a igreja em ruínas. Dois anos após, em 1946, o edifício foi totalmente demolido para a construção de uma igreja maior, que pudesse sediar a nova Diocese (Guerrini, 1970; Vitti, 1989 e Carradore, 1998 citados por IPPLAP, 2012).

Casamentos Acatólicos
BR SPCVP CMP-CAS-CSC · Subséries · 1864-1888
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Os documentos da subsérie Casamentos Acatólicos - (BR SPCVP CMP CAS CAC) apresentam os registros dos casamentos acatólicos, ou seja, de pessoas que professavam religiões diferentes da do Estado, dos anos de 1864 a 1888. Tais registros fazem parte de um livro, aberto em 1866 pelo então presidente interino da Câmara de Constituição (Piracicaba), Ricardo Pinto de Almeida e são consequência do Decreto nº3.069 de 17 de abril de 1863, que determinava que as Câmara Municipais, na pessoa de seus secretários, deveriam fazer tais registros, em livros específicos.
Segundo tal Decreto:

"Art. 19. Para o registro dos casamentos, nascimentos e óbitos, de nacionais, ou estrangeiros não católicos, haverá três livros: um para o dos casamentos, o qual ficará a cargo do Secretario da Câmara Municipal da residência de um dos cônjuges; e dois para o dos nascimentos, e óbitos, os quase ficarão a cargo do Escrivão do Juiz de Paz do lugar respectivo; podendo porém o Governo na Corte, e os Presidentes nas Províncias designar o Escrivão, ou Escrivães do Juiz de Paz que desempenhem estas funções, segundo o
exigir a população ou as distancias.”
Art. 20. Estes três livros serão fornecidos pela respectiva Câmara Municipal, e já selados. Serão abertos, numerados, rubricados, e encerrados pelo Presidente da mesma Câmara; declarando os termos de abertura, o encerramento, o destino de cada um deles, e o numero de suas folhas.
Art. 21. Na parte esquerda de cada uma das paginas desses três livros serão feitos os registros de sua classe pela ordem em que forem solicitados, declarando-se o ano, mês, e dia de seu lançamento, e não havendo entre um e outro senão o intervalo do uma linha coberta por um traço horizontal. Na parte direita ficará uma margem em branco, contendo um terço da pagina, e separada por um traço perpendicular, para nelas se lançarem as notas e verbas necessárias"

Além da supramencionada normativa, é relevante também citar o Decreto nº1.144, de 11 de setembro de 1861, que "Faz extensivo os efeitos civis dos casamentos, celebrados na forma das leis do império, aos das pessoas que professarem religião diferente da do Estado, e determina que sejam regulados ao registro e provas destes casamentos e dos nascimentos e óbitos das ditas pessoas, bem como as condições necessárias para que os Pastores de religiões toleradas possam praticar atos que produzam efeitos civis"