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Praga do Café
BR SPCVP CE-PCAFÉ · Coleção · 1924
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

A chamada “Praga do Café” assolou os cafeeiros paulistas no início da década de 1920, mesmo período que este era o maior produto de comércio e de economia do estado. Conhecido popularmente como broca-do-café, este inseto “broqueador” (insetos que se alimentam de qualquer parte da planta) inutilizava os grãos e causava grande devastação.
Segundo consta, a praga foi noticiada pelo jornal O Estado de S. Paulo em 30 de maio de 1924, em uma matéria feita sobre a notificação de um fazendeiro de Campinas ao secretário de Agricultura, Gabriel Ribeiro dos Santos. Devido a gravidade do fato, foram convocados os entomologistas (especialidade da biologia que estuda os insetos) Arthur Neiva e Ângelo Moreira da Costa Lima, que a São Paulo no dia 1º de junho de 1924 que se dirigiram a Campinas para coletar amostras do parasita e classificá-lo.
A praga foi identificada como Stephanoderes hampei o mesmo agente que anos antes causara grande devastação nos cafeeiros do sudeste asiático, a ponto de a cafeicultura precisar ser substituída pela cultura da borracha em muitas regiões.
Com a gravidade da situação foi convocado Edmundo Navarro de Andrade, agrônomo conhecido por seu trabalho no Serviço Florestal da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, que, juntamente com Neiva e Costa Lima, entregou ao Ministério da Agricultura, em 10 de junho de 1924, um relatório sobre tal praga.
Foi nomeada assim uma comissão científica, chefiada por Arthur Neiva, que tinha também como membros Adalberto Queiroz Telles e Edmundo Navarro de Andrade, responsável pelo combate à praga.
Em Piracicaba, as preocupação e ações de combate à Praga já eram percebidos na mesma época. No dia 15 de junho de 1924, por iniciativa da Câmara Municipal, foi formada uma comissão para cooperação com o Governo do Estado, comissão esta inicialmente formada por: Dr. Coriolano Ferraz do Amaral, Dr. Rosário Averna-Saccá, Dr. José de Mello Moraes, Dr. José Vizioli, Sr. Ignácio Florêncio da Silveira, Dr. Alcebíades Bertollotti, Dr. Philippe Westin C. de Vasconcellos, Sr. Antônio Bachi, José Rodrigues da Costa Sobrinho e Sr. João Mendes P. de Almeida.
Durante o ano de 1924 a praga continuou a se expandir pelo território paulista. Em outubro do referido ano já eram apontados 36 municípios acometidos pela broca-do-café. Em dezembro de 1924, foi criava uma comissão permanente, a Comissão de Estudo e Debelação da Praga Cafeeira, instituída Lei 2.020/1924. Um dos grandes desafios da referida Comissão era que as medidas determinadas para combate à praga e o conhecimento produzido chegassem a todos aqueles ligados à atividade cafeeira.

Silva, André Felipe Cândido da. A campanha contra a broca-do-café em São Paulo (1924-1927). História, Ciências, Saúde-Manguinhos [online]. 2006, v. 13, n. 4 [Acessado 2 Agosto 2022], pp. 957-993. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-59702006000400010. Epub 16 Jan 2007. ISSN 1678-4758. https://doi.org/10.1590/S0104-59702006000400010.

Os documentos da mostram os trabalhos da chamada "Comissão Municipal de Defesa Agrícola" esta formada em 1924, por iniciativa da Câmara Municipal de Piracicaba, para cooperar com o Governo do Estado no combate da praga popularmente conhecida como “broca-do-café”

Comissão Municipal de Defesa Agrícola
Livro de Pelouros (1833-1845)
BR SPCVP CMP-EL-P02 · Subséries · 1833 - 1845
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Os documentos são registros dos ritos eleitorais do período que se estende de 1833 a 1845, em tais começam as mudanças na ordenação de pelouros, para uma conjuntura mais semelhante as eleições tradicionais. Entre os temas e assuntos destaca-se a eleição do Regente Imperial.

Livro de Pelouros (1822-1832)
BR SPCVP CMP-EL-P01 · Subséries · 1822 - 1832
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

A Câmara Municipal de Piracicaba foi criada em 1822, em decorrência de um ato do Governo Provisório de São Paulo, no qual a Freguesia de Santo Antônio de Piracicaba foi erigida à categoria de Vila, recebendo o nome de Vila Nova da Constituição. Por isso, era necessária a votação geral para ser eleito o colégio eleitoral: 6 homens que elegeriam os vereadores, juízes e procurador que representariam a Vila Nova da Constituição. Assim, foi formada a Câmara de Piracicaba no dia 10 de agosto de 1822.
O livro apresenta a votação e abertura de pelouros desde 1822 até 1832. Entretanto, em suas últimas páginas foi usado em outro período como registro de títulos e de pedidos de naturalizações, que não estão presentes nessa série, mas serão disponibilizados em momento oportuno de acordo com o seu tema.
Os pelouros, ou ordenação de pelouros, era um sistema eleitoral usado no Brasil desde a colonização dos portugueses. Nesse sistema eram escolhidos os juízes, vereadores e procurador por meio de eleições muito restritas. No primeiro momento desse processo havia uma eleição mais geral, onde eram escolhidos os eleitores: seis homem que constituíam o colégio eleitoral, que no segundo momento, escolhiam os possíveis ocupadores dos cargos oficiais. Assim, esses eleitores elegiam os nomes para os cargos, que eram escritos em uma tira de papel e guardados em uma pequena bola de cera do cargo determinado (essas bolas eram conhecidos como pelouros) e depois em sacos que eram depositados dentro de um cofre. Assim, no fim do ano o povo era chamado para assistir a cerimônia e abertura dos pelouros para descobrir quem seriam os novos vereadores, juízes e procurador da Vila ou cidade.
(A capital da Solidão - Uma história de São Paulo das origens a 1900. Roberto Pompeu de Toledo).

Livro de Ofícios (1829-1839)
BR SPCVP CMP-OF-OF01 · Subséries · 1829 - 1939
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Os documentos da subsérie LIVRO DE OFÍCIOS (1829-1839) - (BR SPCVP CMP OF OF01) apresentam os registros das correspondências recebidas e enviadas pela Câmara Municipal de Piracicaba (ou Câmara da Vila da Constituição), entre os anos de 1829 a 1839

OFÍCIOS
BR SPCVP CMP-OF · Subséries · 1829 - 1839
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Registros das correspondências/ofícios recebidos e enviados pelas Câmara Municipal de Piracicaba ao longo de sua atuação como órgão legislativo.

Ofícios da Comissão Municipal de Defesa Agrícola
BR SPCVP CE-PCAFÉ-OF · Séries · 1924
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Os documentos da subsérie Ofícios da Comissão Municipal de Defesa Agrícola (1924) - (BR SPCVP CE PCAFÉ OF) – apresentam os registros dos ofícios recebidos e enviados pelas Comissão Municipal de Defesa Agrícola, comissão esta formada em 1924, por iniciativa da Câmara Municipal de Piracicaba, para cooperar com o Governo do Estado no combate da praga popularmente conhecida como “broca-do-café”

Comissão Municipal de Defesa Agrícola
Naturalizações (1848-1857)
BR SPCVP CMP-NAT-NAT01 · Subséries · 1848 - 1857
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Os documentos são termos de declaração e registros de Cartas de Naturalização.
Nos termos de declaração os estrangeiros expressavam o seu desejo de se naturalizar brasileiro. Tais são decorrentes da Lei de 23 de outubro de 1832, que define que para obter a Carta de Naturalização era necessário, além de outros requisitos, “§ 3º Que tem declarado na Câmara do município de sua residência seus princípios religiosos, sua pátria, e que pretende fixar seu domicilio no Brasil”. "Art. 4º Haverá em todas as Câmaras Municipais do Império um livro, onde por despacho do Presidente delas se lançarão as declarações do parágrafo terceiro do artigo primeiro; as quais assignadas por seus autores, serão por ordem do mesmo Presidente em cada semestre publicadas pelos periódicos do município, e na falta destes pelos da capital da Província respectiva".
Já a carta de naturalização, expedida pelo Império, concedia os direitos, honras e prerrogativas aos cidadãos naturalizados brasileiros.

Câmara da Cidade da Constituição
NATURALIZAÇÕES
BR SPCVP CMP-NAT · Séries · 1848 - 1857
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Documentos referentes ao processo de naturalização de estrangeiros.

O processo de naturalização e a obtenção da chamada cidadania brasileira são passos fundamentas para a efetiva participação do cidadão na vida administrativa e política de um país. No Brasil, a Constituição de 1824 já citava a questão da naturalização, mas tal só foi regulamentada 1832, com a promulgação do Lei de 23 de outubro, que determinava o interessado deveria declarar na Câmara de município seus princípios religiosos, sua pátria, e a pretensão de fixar seu domicilio no Brasil. Ao logo do tempo novos decretos foram sendo promulgados, com a intenção de facilitar e dar eficiência ao processo de naturalização, culminando na lei nº 1950, de 12 de julho de 1871, que reformou “os princípios reguladores da naturalização em geral sobre bases liberais e fáceis” e na Lei n. 3140 de 30 de outubro de 1882, esta deu aos Presidentes das Província a competência de conceder Cartas de Naturalização, tirando a responsabilidade do Governo Geral e dando agilidade ao processo.
A chamada “Grande Naturalização” ocorreu em 1889, devido a promulgação pelo Governo provisório da República do Decreto nº.58-A, este tornava cidadão brasileiro todo estrangeiro residente no Brasil, em uma inversão de exigências, não havia mais a necessidade de comprovar a intensão de ser naturalizado, mas sim, era necessário manifestar o desejo de não querer a cidadania brasileira.

Câmara da Cidade da Constituição
Música
MHPPM CE-CTSM-TE-MUS · Subséries · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Na subsérie “Trabalhos Escolares: Música” estão as atividades escolares realizadas pelos alunos da Escola Normal de Piracicaba (Sud Mennucci) e suas entidades anexas, na disciplina de música.

Iconográficos
BR SPCVP CE-MMP-MMP02 · Séries · 2023
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Na série "iconográficos" estão reunidos os documentos iconográficos (fotografias) que retratam o Mercado Municipal de Piracicaba no ano de 2023, ou seja, 135 anos após a sua inauguração.
As imagens foram feitas pelo fotógrafo da Câmara Municipal Guilherme Leite (MTB 21.401).

Ao longo de sua história, a edificação passou por alguns processos de mudanças e reformas, como uma ampliação, com a anexação de novas edificações e a mudança da fachada, que anteriormente era composta por tijolos avermelhados a vista. Em 2016 o piso, que era de cimento queimado, foi alterado para granito. Em 2018 houve uma reforma no telhado, com a substituição das telhas (tipo francesa), destaca-se que a estrutura do teto do mercado continua mesma desde sua fundação. Entre os anos de 2019 e 2020 foi feita uma pintura no prédio, revitalizando sua fachada e exteriores.