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Archival description
Ata - 30/05/1837
BR SPCVP CMP-AT-A05-30 · Item · 30 de maio de 1837
Part of Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Sessão extraordinária do dia 30 de maio de 1837, sob presidência de José Alvares de Castro. Em sessão leram o ofício do Presidente da Província acompanhado de instruções sobre a cadeira de primeira Letras desta vila (Piracicaba). Foi lido um ofício de Joaquim Rodrigues de Sampaio e outros herdeiros do finado Manoel Rodrigues de Sampaio, em que pede que esta Câmara forneça a quantia de cem mil réis para Pedro Gonçalves Meira, dinheiro esse que seu finado pai tinha que receber da ponte. Foi lido uma queixa do fiscal do Rio Claro contra o escrivão do Juiz de Paz, onde o mesmo o insultou.
Documento redigido pelo secretário Francisco Florencio do Amaral e assinado por: José Alvares de Castro, Manoel da Rocha Garcia, João Carlos da Cunha, Joaquim de Marins Peixoto e Teotonio José de Mello.

Ata - 08/12/1837
BR SPCVP CMP-AT-A05-49 · Item · 08 de dezembro de 1837
Part of Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Sessão extraordinária do dia 08 de dezembro de 1837, sob presidência de José Alvares de Castro. Em sessão, o Presidente da Câmara propôs que o motivo da reunião foi a falta de um Juiz Municipal, dado que o atual não poderia mais exercer o cargo, por necessidade de fazer viagens, assim a Câmara convocou Francisco Florêncio do Amaral para tomar posse. Foi lida uma portaria do Presidente da Província para que examinassem Antônio Benedito Ribeiro pretendente a cadeira de Primeiras Letras desta vila (Piracicaba). Finalizaram aprovando o mesmo.
Documento redigido pelo secretário Francisco José Machado e assinado por: José Alvares de Castro, João Carlos da Cunha, Manoel da Rocha Garcia, Joaquim de Marins Peixoto e Ignácio José de Siqueira.

Ata - 14/01/1838
BR SPCVP CMP-AT-A05-56 · Item · 14 de janeiro de 1838
Part of Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Sessão extraordinária do dia 14 de janeiro de 1838, sob presidência de José Alvares de Castro. Em sessão tomou posse o Juiz Municipal interino, um ofício do secretário Francisco José Machado pedindo demissão e foi atendido. Reviram as contas do procurador pois foram consideradas erradas pelo presidente. O senhor Braga indicou que para o bem público desta vila (Piracicaba) era necessário pedir ao Presidente da Província um mestre de gramática latina e uma professora de meninas para esta vila. Suspendeu-se a sesssão por alguns minutos, pois esperavam o Juiz Municipal Interino José Manoel Ribeiro, dado alguns minutos, leram um ofício em que este pedia licença do cargo, por se declarar suspeito, já que exercia o cargo de Juiz de Paz, foi substituído por José Rodrigues Leite.
Documento redigido pelo secretário José Lopes de Siqueira e assinado por: José Alvares de Castro, Joaquim de Marins Peixoto, Ignácio José de Siqueira, Domingos José da Silva Braga, João Carlos da Cunha e Manoel da Rocha Garcia.

Ata - 26/01/1838
BR SPCVP CMP-AT-A05-58 · Item · 26 de janeiro de 1838
Part of Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Sessão extraordinária do dia 26 de janeiro de 1838, sob presidência de José Alvares de Castro. Em sessão o senhor Braga apresentou o ofício que foi encarregado de criar a respeito de um Mestre de Gramática Latina e uma professora de Primeiras Letras, para ser remetido a Assembléia Provincial. Foi lido um ofício do Juiz de Paz em que faz indicação de vários senhores para o cargo de inspetor de quarteirões em seu distrito, sendo eles: Manoel Rodrigues de Oliveira Neves, Elias de Almeida Prado, [Feliz] Mendes de Camargo, José Antonio Rodrigues, Inácio Ribeiro Fernandes, Joaquim Mariano Galvão, Floriano [...?], Antônio Coelho Barbosa, José Marinho Leite, Caetano da Silva Barros e José Gonçalves Meira, sendo ao final todos aprovados para o cargo. Entraram em discussão a respeito de ruas alagadas que prejudicam a passagem de pessoas a cavalo e a pé, e citam moradores fazendo buracos nessas ruas para retirar minhocas para pesca. O senhor Braga indicou que o fiscal deveria ficar mais atento ao gado, pois muito deles estavam sendo mortos já adoentados e com bicheiras. Ademais leram requerimentos e ofícios, entre eles, destaca-se o do fiscal de Araraquara, em que remetia a lista de pessoas que serviriam de Juizes para o próximo ano.
Documento redigido pelo secretário José Lopes de Siqueira e assinado por: José Alvares de Castro, Ignácio José de Siqueira, João Carlos da Cunha, Domingos José da Silva Braga e Manoel da Rocha Garcia.

Antigo Colégio Piracicabano
BR SPCVP AF-PIR-LOC-25 · Item · [s.d.]
Part of Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia retratando o colégio piracicabano no final do século 19, o estilo arquitetônico seguia o americano, tijolos vermelhos ladeados com varandas amadeiradas e telhas francesas.

Construído em 1881, sua idealização e construção foi liderado um grupo progressista, grupo este liderado pelos irmãos Manoel de Moraes Barros e Prudente de Moraes, ambos advogados e políticos influentes na região. Os irmãos Moraes estabeleceram contato com os imigrantes norte-americanos de Santa Bárbara D’Oeste. Entre eles, havia um pastor metodista Rev. Newmann. Dessa amizade surgiu a ideia de criar em Piracicaba uma escola moderna, aos moldes das escolas norte-americanas.
Com o apoio político dos irmãos Moraes, em 13 de Setembro de 1881 a missionária americana Martha Watts abriu as portas da nova escola: “O Colégio Piracicabano”.
A construção do prédio próprio – “Edifício Principal” – na esquina das ruas Boa Morte e D. Pedro II ficou pronta em 1884. O Colégio Piracicabano foi construído e sustentado pelas mulheres metodistas norte-americanas. O objetivo principal dessas mulheres era promover a educação feminina no Brasil. Por essa razão, até a década de 30 só havia internato para moças. A educação para meninos era em regime de externato. Somente em 1934 criou-se o internato masculino. O currículo do colégio oferecia desde os primeiros anos um variado elenco de disciplinas. Logo após a Proclamação da República, Prudente de Moraes foi nomeado governador do Estado de São Paulo e implantou a reforma do ensino público tendo como modelo o sistema de ensino do Colégio Piracicabano.

[Colégio Piracicabano]
BR SPCVP AF-PIR-IE-19 · Item · [s.d.]
Part of Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia em preto e branco, no verso da fotografia há a seguinte informação "Colégio Piracicabano - treino de bola ao cesto na quadra do colégio - década de 40 e 50". Fotografia sem identificação de datação e procedência.

Construído em 1881, sua idealização e construção foi liderado um grupo progressista, grupo este liderado pelos irmãos Manoel de Moraes Barros e Prudente de Moraes, ambos advogados e políticos influentes na região. Os irmãos Moraes estabeleceram contato com os imigrantes norte-americanos de Santa Bárbara D’Oeste. Entre eles, havia um pastor metodista Rev. Newmann. Dessa amizade surgiu a ideia de criar em Piracicaba uma escola moderna, aos moldes das escolas norte-americanas.
Com o apoio político dos irmãos Moraes, em 13 de Setembro de 1881 a missionária americana Martha Watts abriu as portas da nova escola: “O Colégio Piracicabano”.
A construção do prédio próprio – “Edifício Principal” – na esquina das ruas Boa Morte e D. Pedro II ficou pronta em 1884. O Colégio Piracicabano foi construído e sustentado pelas mulheres metodistas norte-americanas. O objetivo principal dessas mulheres era promover a educação feminina no Brasil. Por essa razão, até a década de 30 só havia internato para moças. A educação para meninos era em regime de externato. Somente em 1934 criou-se o internato masculino. O currículo do colégio oferecia desde os primeiros anos um variado elenco de disciplinas. Logo após a Proclamação da República, Prudente de Moraes foi nomeado governador do Estado de São Paulo e implantou a reforma do ensino público tendo como modelo o sistema de ensino do Colégio Piracicabano.

BR SPCVP AF-PIR-LOC-36 · Item · [s.d.]
Part of Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia retratando a esquerda o prédio anexo do Colégio Piracicabano, e a direita o prédio principal onde principiou o Colégio Piracicabano, hoje conhecido por Centro Cultural Martha Watts.

O Centro Cultural Martha Watts é um espaço de múltiplas atividades culturais e de pesquisa, monitorias e preservação de acervos históricos significativos de Piracicaba e região, promove ações culturais, tais como: Exposições de arte (esculturas e telas de técnicas e estilos distintos), cursos artísticos, visitas monitoradas individuais ou em grupo gratuitas, lançamento de livros, audições musicais, apresentações teatrais, entre outros.

BR SPCVP AF-PIR-LOC-46 · Item · 09 de agosto de 2003
Part of Acervo Fotográfico (Coleção)

O edifício das Escolas Reunidas ou Grupo Escolar de Monte Alegre foi construído por iniciativa particular da família Morganti, então proprietária da Usina Monte Alegre, para atender aos filhos dos funcionários, constituídos principalmente por imigrantes italianos.
Foi oferecido à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo para a implantação de uma escola, que funcionou até meados da década de 1990, quando foi desativada pela reforma do ensino paulista. Pouco se conhece da história da antiga Escola de Monte Alegre, fundada em 21 de janeiro de 1927 e em respeito aos Morganti, a escola era badalada pelas autoridades na época de sucesso da usina. A planta do edifício neoclassicista, foi desenvolvida com quatro salas de aula, e salas para diretoria e secretaria. A circulação se dava por um corredor em forma de 'loggia' e dois corredores entre as classes. A ornamentação é simples, com modenatura, balaústres e detalhes como molduras na cimalha e na platibanda com coruchéus nas extremidades. Na platibanda originalmente havia as epígrafes: 'Monte Alegre', 'Escolas Reunidas' e 'Piracicaba'. A construção foi edificada sobre porão não utilizável, que se encontra dentro das normas sanitárias para construções escolares. Posteriormente foi construído um anexo de serviços com mais 2 salas de aula, galpão, sanitários, refeitório, cozinha, palco, biblioteca e demais serviços, acompanhando os detalhes construtivos e decorativos do edifício principal, incluindo principalmente a arcada.
Após passar por obras de restauração e readequação, sediou o Instituto RUMO, que atende crianças carentes. Atualmente sedia o Instituto Casa da Floresta, organização não governamental sem fins lucrativos, de caráter tecnológico, científico, educacional e cultural.

BR SPCVP AF-PIR-LOC-45 · Item · 09 de agosto de 2003
Part of Acervo Fotográfico (Coleção)

O edifício das Escolas Reunidas ou Grupo Escolar de Monte Alegre foi construído por iniciativa particular da família Morganti, então proprietária da Usina Monte Alegre, para atender aos filhos dos funcionários, constituídos principalmente por imigrantes italianos.
Foi oferecido à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo para a implantação de uma escola, que funcionou até meados da década de 1990, quando foi desativada pela reforma do ensino paulista. Pouco se conhece da história da antiga Escola de Monte Alegre, fundada em 21 de janeiro de 1927 e em respeito aos Morganti, a escola era badalada pelas autoridades na época de sucesso da usina. A planta do edifício neoclassicista, foi desenvolvida com quatro salas de aula, e salas para diretoria e secretaria. A circulação se dava por um corredor em forma de 'loggia' e dois corredores entre as classes. A ornamentação é simples, com modenatura, balaústres e detalhes como molduras na cimalha e na platibanda com coruchéus nas extremidades. Na platibanda originalmente havia as epígrafes: 'Monte Alegre', 'Escolas Reunidas' e 'Piracicaba'. A construção foi edificada sobre porão não utilizável, que se encontra dentro das normas sanitárias para construções escolares. Posteriormente foi construído um anexo de serviços com mais 2 salas de aula, galpão, sanitários, refeitório, cozinha, palco, biblioteca e demais serviços, acompanhando os detalhes construtivos e decorativos do edifício principal, incluindo principalmente a arcada.
Após passar por obras de restauração e readequação, sediou o Instituto RUMO, que atende crianças carentes. Atualmente sedia o Instituto Casa da Floresta, organização não governamental sem fins lucrativos, de caráter tecnológico, científico, educacional e cultural.

BR SPCVP AF-PIR-IE-02 · Item · [s.d.]
Part of Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia do antigo Grupo Escolar Barão de Rio Branco, atual Escola Estadual Barão do Rio Branco, provavelmente, do início do século 20, antes das alterações arquitetônicas realizadas na fachada.

O Grupo Escolar de Piracicaba foi construído seguindo projetos de autoria dividida entre os arquitetos Ramos de Azevedo, que desenvolveu as plantas tipo inicialmente para o Grupo Escolar de Campinas, e o arquiteto Victor Dubugras, autor das fachadas. As obras foram executadas pelo engenheiro Joaquim de Oliveira Braga. A pedra fundamental da escola foi assentada em 17 de julho de 1895, em grande festa com banda de música e a presença de toda a Câmara Municipal, autoridades e muitas pessoas do povo. Em 25 de março de 1897, a 'Gazeta de Piracicaba' publicava artigo do Dr. Antônio Pinto de Almeida Ferraz que considerava o novo prédio do futuro Grupo Escolar como o mais bonito da cidade. Em 10 de maio de 1897 começou a funcionar em fase preparatória, sendo que a sua fundação oficial ocorreu em 13 de maio do mesmo mês. Ao completar 20 anos, o Governador do Estado decretou a mudança de nome do Grupo Escolar, homenageando o importante Diplomata brasileiro José Maria da Silva Paranhos Júnior, o ‘Barão do Rio Branco’. A primeira intervenção sofrida pelo edifício ocorreu em 1908/09, quando foi retirado o telhado de zinco e substituído por telhas francesas. Na fachada principal e nas laterais, os frontões foram retirados e alguns elementos estéticos eliminados. A platibanda passou a ser contínua e o desenho em relevo que dava continuidade a estes frontões foi repetido em série. Em toda a extensão das fachadas ainda há ornamentos, tais como rosáceas quadrilobadas e gárgulas caninas. Por volta de 1918 foi feita uma reforma para reforço estrutural, pois o edifício corria o risco de desabar. Em 1942 foi construído o projeto de 'galpão e instalações sanitárias', que causou a demolição do antigo anexo (ginásio). Na década de 1950, o Departamento de Obras Públicas do Estado promoveu a principal reforma ocorrida no edifício. Consta neste projeto, executado, a ampliação de quatro salas de aula, palco para teatro, sanitários para adultos, gabinete dentário, depósito e banheiros para serventes. A entrada para meninos desapareceu e foi criada uma nova escada em alvenaria nesse bloco. Na fachada principal, os elementos ornamentais se repetiram, criando um terceiro bloco contínuo semelhante aos outros dois. Posteriormente as janelas originais de madeira envidraçadas foram substituídas por vitrôs basculantes. O edifício passou por obras de restauração entre 2009 e 2010 e entre outras ações, recuperou pinturas murais decorativas originais. Atualmente, oferece Ensino Médio no período da manhã e Ensino Fundamental Ciclo II, do 5º ao 7º ano, no período da tarde e Ensino Médio EJA no período noturno. Possui sala de recursos que atende alunos com dificuldade de aprendizado, laboratórios de informática e ciências, biblioteca, quadra poliesportiva e pátio coberto. (IPPLAP, 2012, p. 25-26).