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Descrição arquivística
BR SPCVP CMP-LRP-LRP04-127 · Item · 1º de julho de 1922
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Resolução autorizando o Prefeito a promover os festejos por ocasião da inauguração da Paulista, fazendo as operações de crédito que julgar necessário para satisfazer as despesas. Documento assinado: Antônio Corrêa Ferraz, Fernando Febeliano da Costa, Samuel de Castro Neves, João Alves Corrêa de Toledo, Henrique Rochelle Filho, Odilon Ribeiro Nogueira, Philippe Westin Cabral de Vasconcellos, Luiz Rodrigues de Moraes, Ricardo Pinto Cesar e João Sampaio Mattos.

Catedral de Santo Antônio
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-127 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia dando foco para a fachada da Catedral de Santo Antônio.
Fotografia de Rubens Cardia.
Informações adicionais:
A atual Catedral de Santo Antônio, ao longo de sua história, passou por diversas intervenções, como as de ordem social, política e estrutural, que remontam desde o período colonial brasileiro, época esta, que a religião católica era oficial em todo o território. Os padres eram funcionários públicos e recebiam seus proventos do governo. Cada povoação deveria ter sua capela, ermida ou mesmo um rancho, onde pudesse ser entronizada a figura do padroeiro determinado para o local. As matrizes católicas se configuravam como um sinal de desenvolvimento e eram construídas com dinheiro público ou doações dos fiéis. Os padres eram considerados autoridades e disputavam poder com os dirigentes civis, se prevalecendo da religião para instruir o povo sobre aquilo que bem entendessem. O primeiro pároco da povoação de Piracicaba e o povoador Antonio Corrêa Barbosa travaram uma intensa disputa de poder que também envolveu a preferência por N. S. dos Prazeres ou Santo Antonio como padroeiros. Em 26 de julho de 1770 o Morgado de Matheus enviou a seguinte carta ao povoador: “Vai a provisão para levantar a Capela nessa Povoação. Vmcê. lhe procurará o melhor sítio, na frente da praça principal, a delineará de modo que possa servir mais tarde de capela-mor, a todo tempo que quiserem acrescentar o corpo da Igreja para fazer freguesia. A invocação há de ser de Nossa Senhora dos Prazeres, minha madrinha e padroeira da minha casa, e a sua imagem há de ser colocada no altar-mor; pois tenho tenção de a fazer venerar em toda parte que puder. Com a elevação do povoado à Freguesia foi criada a paróquia em 26 de junho de 1774 pelo Bispo Diocesano de São Paulo, o qual autorizava que: 'se erigisse em o dito lugar, igreja matriz (...) e o senhor Santo Antonio, Padroeiro dela', também presente no relato do Capitão- mor de Itu. Neste caso, a recomendação do Morgado de Matheus em 1770, sobre N.S. dos Prazeres como padroeira não foi levada em consideração. O primeiro vigário, João Manuel da Silva, foi empossado em 21 de junho de 1774 e oito dias depois fazia o seu primeiro batizado, iniciando com o seguinte registro o 'Livro que há-de servir para assento de batizados de brancos e libertos' (Neme, 1974). A presença de um vigário significava ordem e progresso, e um fator de grande força na época, pois sinalizava que Piracicaba alcançaria prosperidade. Entretanto, logo de início, o padre percebeu pelas evidências, que Antonio Corrêa Barbosa não iria admitir outra autoridade que não a dele. Não aceitava conselhos nem tolerava que o vigário se intrometesse nas coisas do serviço público. Assim, começou uma briga na qual o capitão povoador deveria sempre levar a melhor, e que seria o principal entrave ao progresso local. Por esses motivos, o primeiro vigário da povoação conseguiu apenas levantar um telheiro que servisse de igreja (Neme, 1974; Perecin, 1990).
A segunda matriz só foi edificada na esplanada estabelecida para tal em 1816, por conta de uma desavença criada entre o capitão povoador, o vigário e a população local, sobre a mudança de padroeiro para Santo Antonio, sendo que a padroeira determinada para o povoado havia sido Nossa Senhora dos Prazeres. Em 1833 a segunda matriz finalmente desabou e não havia dinheiro para prosseguir as obras da nova igreja que estava sendo construída circundando a primitiva. Em 1835 a construção já estava adiantada, em fase de colocação do vigamento do telhado. No ano seguinte, em 1836 a nave já estava coberta e faltava cobrir a capela-mor (Vitti, 1989). No dia 29 de abril de 1841 Francisco José da Conceição foi nomeado fabriqueiro da matriz. Em 1843 o padre José Maria de Oliveira foi nomeado diretor das obras. Neste ano, estando concluída a estrutura e a cobertura da igreja, eram necessários acabamentos internos como retábulos e altar-mor com trono. Para tanto, eram necessárias madeiras para a confecção de vigotas, pranchões de cedro para cimalhas e um entalhe, tabuado de cedro, além de ouro e tintas. Em 1844 foi trazido de Itu o entalhador Miguel Arcanjo Benício D'Assumpção Dutra a fim de trabalhar nos entalhes dos altares e retábulos (Guerrini, 1970; Vitti, 1989). Em 1857 foi liberada uma verba de até um conto de réis, para construção de uma torre ou frontispício na Matriz de Santo Antonio.
A terceira versão da Matriz de Santo Antonio no local, configurava-se uma das mais representativas obras da arquitetura Tardo-barroca da cidade, com obras conduzidas por Miguel Arcanjo Benício D'Assunção Dutra.
Em 1921 a Matriz de Santo Antonio ganhou nova fachada principal com apliques de elementos Neoclássicos, além de novo interior em 1925. Esta obra ficou caracterizada como a quinta Matriz de Piracicaba, quarta configuração no local e primeira Catedral de Santo Antonio, quando da criação da Diocese de Piracicaba.
Em 17 de janeiro de 1939, às 5 horas da tarde, a Catedral se incendiou por causa de um monte de palhas secas amontoadas numa tribuna. As paredes resistiram, mas o interior foi destruído. Em consequência do incidente, a Diocese de Piracicaba foi criada em 1944 com a igreja em ruínas. Dois anos após, em 1946, o edifício foi totalmente demolido para a construção de uma igreja maior, que pudesse sediar a nova Diocese (Guerrini, 1970; Vitti, 1989 e Carradore, 1998 citados por IPPLAP, 2012).

Ata - 20/04/1914
BR SPCVP CE-MATP-127 · Item · 20 de abril de 1914
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da reunião ordinária de 20 de abril de 1914, na qual, registra-se: “Consta, de José Roberto Paúl, da quantia de 2:350$000, de aluguel de ferramentas para montagem do novo matadouro de Piracicaba, de 01 de outubro de 1912 a 20 de janeiro de 1914”. Em seguida, há o seguinte despacho: “À comissão de finanças”.

Ata - 21/06/1843
BR SPCVP CMP-AT-A06-127 · Item · 21 de junho de 1843
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Ata da reunião ordinária de 21 de junho de 1843, onde tratou-se sobre: Em sessão, afastaram o subdelegado desta Vila do cargo de vereador. A comissão deu o seu parecer sobre o requerimento dos habitantes de Santa Bárbara e oficiaram dois membros ou homens de fora, para examinar o dito tanque que prejudica o público. Leram requerimentos e os despacharam. Leram uma petição do professor de primeiras letras desta Vila, um ofício do subdelegado de Limeira, um requerimento de Salvador Roiz da Silva e o Sr. Lopes indicou que representasse ao exímio Bispo para mandar um vigário para esta Vila. Finalizaram discutindo sobre avaliação de prédios urbanos, petições e pagamento do carcereiro.
Documento redigido pelo secretário José Lopes de Siqueira e assinado por: Manoel de Toledo Silva, Fructuozo José Coelho, Joaquim Rodrigues Cesar, Domingos José Lopes Roiz, Francisco Florêncio do Amaral, Antônio Franco do Amaral e Ignácio Ferreira de Camargo.

Ata - 15/11/1846
BR SPCVP CMP-AT-A07-127 · Item · 15 de novembro de 1846
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Ata da sessão extraordinária do dia 15 de novembro de 1846, sob presidência de João da Cunha Raposo. Em sessão, assinaram as contas remetidas ao presidente da Província, juízes tomaram posse, leram requerimentos dos empregados do foro judiciário desta Vila pedindo audiências das autoridades. O Sr. Caldeira indicou que que sendo o Sr. Cunha contratante era indispensável chamar um suplente para fazer casa. Discutiram sobre isso.
Documento redigido pelo secretário Amâncio Gomes Ramalho e assinado por: João da Cunha Raposo, João Francisco de Oliveira, Melchior de Melo Castanho e Ignácio de Vasconcelos Cunha Caldeira.

Ata - 20/11/1824
BR SPCVP CMP-AT-A01-127 · Item · 20 de novembro de 1824
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Ata da reunião de 20 de novembro de 1824, realizada na casa do Juiz Presidente Manoel Duarte Novaes, na qual foi lavrado edital para correições, despachados requerimentos sobre os “feichos” do Rocio e determinado ao Escrivão que notificasse o Tesoureiro do Selo para prestação de contas.
Documento registrado pelo Escrivão da Câmara Antonio de Campos Bicudo e assinado por: Duarte, Almeida, Amaral, Conceiçam e Correia

Sem título
Ofício - 24/11/1832
BR SPCVP CMP-OF-OF01-127 · Item · 24 de novembro de 1832
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Registro de um ofício da Câmara ao Presidente da Província, respondendo em observância a um outro ofício do mesmo de 20 de agosto daquele ano, informando então os membros sobre os periódicos jornalísticos da época, entre eles o Farol, relatando que sempre foram assinantes deste e outros, mas que deixaram de assinar os periódicos a pouco tempo por indagarem qual deles é que traz o extrato dos Conselhos Gerais. Documento assinado por José Caetano Rosa, Joaquim Antônio da Silva, Antônio Fiuza de Almeida, Joaquim de Almeida Lima e José Alvares de Castro. Registro feito por Francisco Florêncio do Amaral, Secretário da Câmara.

Ata - 08/06/1834
BR SPCVP CMP-AT-A04-128 · Item · 08 de junho de 1834
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Ata da reunião de 08 de junho de 1834, onde tratou-se sobre: Foi lido um ofício do inspetor da fazenda nacional desta província para receber do atual coletor a quantia de 50 mil reis. Tomaram posse e juramento de juízes de paz.
Documento escrito pelo secretário Francisco Florencio do Amaral, e assinado por Antonio Fiuza de Almeida, Elias de Almeida Prado, Bento Manoel de Morais, Antonio de Arruda Leme e Manoel de Toledo Silva.

Ata - 19/08/1839
BR SPCVP CMP-AT-A05-128 · Item · 19 de agosto de 1839
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Ata da sessão extraordinária do dia 19 de agosto de 1839, sob presidência de José Alvares de Castro. Em sessão leram um ofício do Juiz Municipal interino João Morato de Carvalho, no qual comunica a câmara que teve que fazer uma viagem para Mogi-mirim e que a câmara nomeasse um outro Juiz. Nomearam Bento Manoel de Carvalho como Juiz. Finalizaram com José Rodrigues Leite que tomou posse e prestou juramento como promotor de justiça.
Documento assinado por José Alvares de Castro,
Manoel da Rocha Garcia, João Carlos da Cunha e Ignácio José da Siqueira.

Ata - 22/11/1846
BR SPCVP CMP-AT-A07-128 · Item · 22 de novembro de 1846
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Ata da sessão extraordinária do dia 22 de novembro de 1846, sob presidência de Elias de Almeida Prado. Em sessão, iniciaram deliberando acerca do pleito que Salvador Rodrigues da Silva propôs para a Câmara. Discutiram sobre um ofício do procurador adiado na sessão passada e o requerimento dos empregados do foro judicial. Foi deliberado que se informasse ao presidente da Província que existe uma sala desocupada que pode servir para o fim requerido.
Documento redigido pelo secretário Amâncio Gomes Ramalho e assinado por: Elias de Almeida Prado, Melchior de Melo Castanho, Ignácio da Cunha Raposo e João Francisco de Oliveira Leme