Ata da sessão ordinária do dia 14 de março de 1845, sob presidência de Elias de Almeida Prado. Em sessão o presidente propôs uma comissão de dois membros para reverem todos os papéis daquela sessão. Leram um requerimento do vigário da Vila pedindo autorização para vender um terreno pertencente a igreja da matriz, e após a venda empregar o dinheiro na obra da igreja. Leram um requerimento de Ignácio Francisco Mariano pedindo licença para fazer um pari no Rio Corumbataí. Finalizaram com o Sr. Melo Castanho indicando que era necessária uma postura sobre os cavalos e éguas que andam soltos nesta Vila e Antônio José de Almeida fez um tanque que alagou a estrada desta Vila para Itu, ficando intransitável.
Documento redigido pelo secretário José Lopes de Siqueira e assinado por: Elias de Almeida Prado, Melchior de Melo Castanho, Antônio Ferraz de Arruda, João da Cunha Raposo e Teotônio José de Melo.
Igreja
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Sessão do dia 11 de novembro de 1837, sob presidência de José Alvares de Castro. Em sessão resolveram não pagar aluguel ao proprietário da casa que serviu como cadeia, discutiram sobre o parecer do senhor Garcia e que o prefeito informe o andamento do novo cemitério. O vereador Ignácio José de Siqueira indicou que não se devia mais enterrar corpos dentro da igreja, porque existia uma lei que proíbia tal ato. Foi deliberado e aprovado ao reverendo vigário que não mais permita o enterro de corpos dentro da igreja, e indicou que ao falecer sacerdotes que sejam esses enterrados dentro. Finalizaram proibindo que coloquem madeiras, cercas e demais materiais de construção no meio das ruas, a construção da nova cadeia e um ofício do Presidente da província pedindo uma corneta.
Documento redigido pelo secretário Francisco José Machado e assinado por: José Alvares de Castro, Ignácio José de Siqueira, João Carlos da Cunha, Teotonio José de Mello e Manoel da Rocha Garcia.
Registro da fachada, com perspectiva à direita da construção, da Paróquia do Senhor Bom Jesus do Monte, localizada no cruzamento das ruas Alfredo Guedes e Moraes Barros. Tal edificação, foi considerada patrimônio histórico e cultural de Piracicaba, por meio do Decreto municipal n. 10.161/2002. Fotografia de Rubens Cardia Neto.
Mais informações:
João Antônio Siqueira fez doação de um terreno ao Senhor Bom Jesus em 8 de outubro de 1857, mas somente em 6 de agosto de 1918 foi lançada a pedra fundamental de um pequeno templo que levou apenas um ano para ficar pronto. Com a chegada do Padre Mário Montefeltro foi iniciada a construção do novo edifício, cujo encarregado foi Paulo Nardin, auxiliado pelo construtor Napoleão Belluca e seus filhos Antônio e Alfredo. Contudo, o Padre Mário não veria a conclusão de seu trabalho, pois em 1926 foi transferido de Piracicaba. Coube a seu sucessor, Padre Francisco Borja do Amaral, concluir o projeto durante os seis anos em que esteve à frente da paróquia, ajudado por associações religiosas empenhadas em angariar fundos e tocar a obra. Em 1927, foi iniciada a cobertura da nave central e instalado o altar-mor. O primeiro carrilhão existente em toda a então Diocese de Campinas foi instalado sobre o pórtico da Igreja do Bom Jesus do Monte, em 1929, fruto de uma doação do Com. José Pereira Cardoso. Para completar a decoração foi chamado o pintor Mario Thomazi, responsável pelas pinturas do teto da nave principal. A imagem do Bom Jesus, instalada no alto da torre da igreja, seria inaugurada em agosto de 1932, mas a Revolução Constitucionalista atrasou a colocação. Apenas em 13 de novembro a imagem foi erguida no topo da torre. Finalmente, em 1° de maio de 1935, foi oficialmente inaugurada, enquanto dirigida pelo Padre Martinho Salgot Sors, que permaneceu por 36 anos à frente da paróquia. O projeto original não foi executado, tendo sido modificado no decorrer da obra. O edifício possui torre central e três corpos na fachada principal. Os laterais, com pilastras caneladas de ordem colossal, com capitéis compósitos estilizados, apresentam também dois grandes vitrais em arco pleno, no inferior e dois óculos no superior e são arrematados por uma platibanda balaustrada com dois anjos de cada lado. O corpo principal pode ser dividido em três partes: uma grande portada em arco pleno, com entrada principal, arrematada por um grande vitral colorido; após o entablamento, há um corpo intermediário à sineira com cornija barroca, sustentada por modilhões, com um relógio; e a superior com a abertura da sineira arrematada pelo Cristo Redentor. A planta é estruturada por coro, nave principal e capela-mor com sacristia. Originalmente, sua alvenaria imitava pedra, provavelmente executada com massa raspada. A soma de elementos arquitetônicos de correntes estilísticas, torna a Igreja um dos exemplos mais representativos da arquitetura Eclética de Piracicaba. (CACHIONI, 2012, p. 47).
Iconografia da Avenida Armando Salles asfaltada e com veículos passando por ela, com vista para a Igreja Bom Jesus do Monte. No canto inferior esquerdo existe o registro de uma das partes da linha de trem. Fotografia sem identificação de datação e procedência.
Fotografias, de autoria do repórter fotográfico Fabrice Desmonts, que registram o corte de árvores nas proximidades da Igreja Bom Jesus do Monte, no bairro Alto, em Piracicaba. Tal ação foi acompanhada pelo vereador Juan Antonio Moreno Sebastianes.
Fotografia, de autoria do repórter fotográfico Fabrice Desmonts, que registra o corte de árvores nas proximidades da Igreja Bom Jesus do Monte, no bairro Alto, em Piracicaba. Tal ação foi acompanhada pelo vereador Juan Antônio Moreno Sebastianes. Na imagem tem-se a vista de parte da Igreja do Bom Jesus (vista da Rua Moraes Barros), observa-se também as árvores parcialmente cortadas e, conforme visualiza-se na imagem, cerca de dez homens trabalhando no local.
Antiga Igreja da Imaculada Conceição, igreja matriz da Vila Resende, hoje inexistente. Fotografia sem data e informação de procedência.
Vista para estátua presente na torre central da igreja Bom Jesus do Monte, localizada no bairro alto.
Fotografia retratando a paróquia São Francisco Xavier no bairro Itapuã.
Iconografia que registra o corte de uma árvore nas proximidades da Igreja Bom Jesus do Monte, no bairro Alto, em Piracicaba. Fotografia de Fabrice Desmonts