Zona de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- Outubro de 1827 (Produção)
Nível de descrição
Dimensão e suporte
Documento textual, manuscritos, 22cmX33cm, 03 folhas
Zona do contexto
Entidade detentora
História do arquivo
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Zona do conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Requerimento de Francisco Assis de Moraes, no qual ele narra os acontecimentos, que baseiam a denúncia.
“Francisco Assis de Moraes, estabelecido no termo da Villa da Constituição com engenho e fabrica de açúcar servindo de Sargento da 1º Companhia de Ordenanças da mesma Vila, traz á respeitável presença de Vossa Excelência um destes fatos atrozes, que comprova que o sistema Constitucional prático está longe de medras no Brasil, não porque as Autoridades superiores se não tenham empenhado em mantê-lo, e muito particularmente o Excelentíssimo Governo desta Província sempre ardente em suscitar sua observância, mas sim porque as autoridades subalternas como que juraram são observa-lo: tantas são as arbitrariedades e violências que diariamente cometem. Passemos ao fato” (em transcrição livre)
Segundo Francisco, ele vinha de seu Engenho, que fica além da Vila, carregando uma porção de moedas de cobre, e por ter que passar por “sertão desertos e expostos a incursão de pretos fugidos”, carregava consigo duas pistolas. Este foi o pretexto usado por pelo Alferes João da Fé do Amaral Gurgel (encarregado do Capitão Mor), como forma de vingança, por suspeitar “sem o mínimo de fundamento, que este o atravessara em suas pretensões amatórias com uma pobre rapariga”. Francisco, sem saber o motivo, recebeu ordem de prisão de dois Cabos de ordenanças e foi conduzido a prisão.
“Poucos instantes depois voltaram os mesmos executores com ordem daquele Alferes, para o meterem de tronco de pescoço. Representou o suplicante que como cidadão que já servira os cargos da Governança e até fora eleitor de Paroquia na Província de Minas, onde antes residira, e estabelecido com propriedade de algum valor, parecia que lhe não competia um tratamento tão duro, abolido expressamente pela Constituição, quando mesmo ele fosse criminoso (...) A resposta a estas representações, que os executores levaram ao dito Alferes, foi a vinda deste com uma espada nua na mão, e com uma pistola junto ao peito, e ai sem atender a representação alguma, compeliu um par de [satélites] seus ali presentes a porem um corrente ao pescoço do suplicante e a meterem o de tronco de pé em cuja situação conservou-se o suplicante desde então, que já era noite até o dia seguinte pelo meio dia” (em transcrição livre)
No documento, é requerida uma punição rigoroso, e termina-se com a seguinte exaltação:
“Se a Constituição não é um nome vão, se a lei é quem rege este Império, castigue-se o delinquente e com isto se fará um beneficio público”
Avaliação, seleção e eliminação
Incorporações
Sistema de arranjo
Zona de condições de acesso e utilização
Condições de acesso
Condiçoes de reprodução
Idioma do material
Sistema de escrita do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
Zona de documentação associada
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
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Identificador(es) alternativo(s)
Pontos de acesso
Pontos de acesso - Assuntos
Pontos de acesso - Locais
Pontos de acesso - Nomes
Pontos de acesso de género
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Identificador da descrição
Identificador da instituição
Regras ou convenções utilizadas
Estatuto
Nível de detalhe
Datas de criação, revisão, eliminação
05 de Junho de 2025
Línguas e escritas
Script(s)
Fontes
Nota do arquivista
Setor de Gestão de Documentação e Arquivo
Câmara Municipal de Piracicaba