Registro de um ofício da Câmara para a Capital, relatando sobre a formação de uma Sociedade chamada de Defensores da Liberdade e Independência Nacional, devido aos acontecimentos na Corte com a chegada de Dom Pedro I quando regressou de Minas, mas que foi dissipada, assim como os receios de guerra civil, quando da notícia da abdicação da coroa na pessoa do Príncipe Imperial Dom Pedro II, apresentando o Brasil com uma face puramente constitucional. Os membros da câmara também pedem para os da capital que levem ao conhecimento do Governo da Província os seus votos sinceros e a união em que se acha a favor da Independência. Registro feito por Francisco Florêncio do Amaral, Secretário da Câmara.
Dom Pedro II
5 Descripción archivística resultados para Dom Pedro II
Registro de um ofício do Juiz de Paz de Vila da Constituição, alertando à necessidade de convocar a Câmara para manter a paz pública, devido às notícias da Corte terem irritado os ânimos da população, mesmo com o relato da abdicação de Dom Pedro na pessoa de seu filho Dom Pedro II, por conta desta notícia ainda não ter se oficializado, o que se faz urgente a tomada de medidas promptas e energéticas. Documento assinado por Manoel de Toledo e Silva, O Juiz de Paz. Registro feito por Francisco Florêncio do Amaral.
Resolução que autoriza o prefeito a instalar uma lâmpada elétrica de iluminação publica na rua Dom Pedro II, entre as ruas Benjamin Constant e Largo da Estação, outra na Alfredo Guedes, esquina da Rua Rangel Pestana, outra na Rua Regente Feijó entre as ruas da Misericórdia e a linha férrea da Estrada Sorocabana.
Resolução assinada por Dr. Jose Rodriguez de Almeida, Dr. Coriolano Ferraz do Amaral, Jose Ferraz de Carvalho, João Bierrenback de Lima, Jose Barboza Ferraz, Andre Ferraz Sampaio, Pedro Krahenbul, João Mendes Pereira de Almeida, Dr. Torquato Leitão e o secretario da câmara João Vizioli.
Ata da sessão extraordinária do dia 15 de novembro de 1845, sob presidência de Elias de Almeida Prado. Em sessão, deliberaram remeter ao presidente as contas do ano financeiro. O Sr. Caldeira indicou e discutiram a respeito do chafariz do Itapeva. O presidente declara ter sido honrado pelo parecer de ser nomeado por esta Câmara para felicitar Sua Majestade Imperial o Senhor Dom Pedro II em sua chegada na Província, porém o mesmo não poderia cumprir tais funções em decorrência da saúde.
Documento redigido pelo secretário José Lopes de Siqueira e assinado por: Elias de Almeida Prado, João Francisco de Oliveira Leme, Antônio Ferraz de Arruda e João da Cunha Raposo.
Documento redigido pelo secretário José Lopes de Siqueira e assinado por: João da Cunha Raposo, Antônio Ferraz de Arruda, Ignácio de Vasconcelos Cunha Caldeira e João Francisco de Oliveira Leme.
Ata da sessão extraordinária do dia 24 de março de 1845, sob presidência de Elias de Almeida Prado. Em sessão leram uma portaria do presidente da Província, onde o presidente declara que Sua Majestade a Imperatriz deu à luz no dia 23 de fevereiro daquele ano a um príncipe e com feliz sucesso. A Câmara deliberou que se criasse um edital afim de convidar os habitantes da Vila para que iluminassem suas casas nos dias 30 e 31, e o dia 1º de abril, bem como fossem convidados par assistir o Te Deum (1) na igreja matriz, ainda, deliberaram para que o fiscal mandasse fazer fogos de artifício para os dias referidos e convidasse músicos da Vila.
Documento redigido pelo secretário José Lopes de Siqueira e assinado por: Elias de Almeida Prado, Melchior de Melo Castanho, Antônio Ferraz de Arruda, Teotônio José de Melo e João da Cunha Raposo.
(1) O Te Deum é um hino cristão trinitário que remonta ao ano de 387, dito de Santo Ambrósio, mas atribuído também a São Niceta. Provém do latim: (principia como Te Deum Laudamus, Latim para "a Vós, ó Deus, louvamos"). Na religião: nos cultos cristãos, ofício de ação de graças em que essa música desempenha papel importante.