Ata da sessão extraordinária do dia 26 de fevereiro de 1847, sob presidência de Elias de Almeida Prado. Em sessão, colocaram em praça a ponte sobre o rio Piracicaba e indicaram que o porteiro “apregoasse” e discutiram sobre isso. Leram um ofício do presidente da Província estabelecendo as colônias neste Municipio, a Câmara deliberou que se respondesse que neste município não há estabecimento de colônias nem terras devolutas para esse fim. Leram um requerimento de Theodor Luiz de Godoi e o Sr. Caldeira indicou que tinha conhecimento do pântano e mandou consertar. Finalizaram lendo requerimento pedindo para fechar terreno e atestaram o vigário.
Documento redigido pelo secretário Amâncio Gomes Ramalho e assinado por: Elias de Almeida Prado, Ignácio de Vasconcelos Cunha Caldeira, João da Cunha Raposo, Antônio Ferraz de Arruda, Theotonio José de Melo e João Francisco de Oliveira Leme.
Colônias
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Registro da Comissão sobre ofício do Presidente da Província em que pede informação sobre terreno apropriado para estabelecer colônia, onde informam o mesmo que apesar de não haver terrenos desocupados na Vila, há vastos sertões nos seus limites, que têm princípio na confluência dos Rios Piracicaba e Tietê, seguindo com o nome deste último até o Rio Paranã, indo este até o Paraguai. A Comissão relata então que as margens destes rios e terras são muito propícias para todo gênero de culturas, mas que o melhor lugar para a dita Colônia seria a margem do Tietê onde começa o Sertão, pois são terras muito conhecidas e visitadas anualmente por pescadores, que sempre dizem achar muitos objetos de seus interesses, bem como relatam serem “desinfestadas” dos aborígenes, ficando esta área a quatro ou cinco dias de viagem da Vila, com navegação suave pela leve correnteza do rio. Documento assinado por Bento Manoel de Moraes e Francisco José Machado. Registro feito por Francisco Florêncio do Amaral, Secretário da Câmara.