Documentos que tratam da construção do ramal e estação pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro, desde o início das negociações em 1902 até a sua inauguração em 1922.
Ata da sessão extraordinária da Câmara Municipal de Piracicaba, em data de 28 de abril de 1902, sob a presidência de Paulo Moraes de Barros, na qual ocorreu a segunda e última discussão sobre o acordo com a Companhia Paulista para a construção de um ramal/estação. Documento redigido pelo secretário Arthur Vaz e assinados pelos presentes.
Certificado de Aprovação pela Câmara Municipal, em data de 11 de Fevereiro de 1907, que aprovou a indicação do Presidente da Câmara para cumprir o contrato com a Companhia Paulista
Ata da 7º sessão ordinária da Câmara Municipal de Piracicaba, em data de 21 de julho de 1919, sob a presidência de José Ferreira da Silva. No expediente é lido o ofício enviado pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro, no qual ressaltam a necessidade da renovação do contrato assinado pela Câmara, para fim de prorrogar o prazo para o final da conclusão das obras do ramal.
documento redigido pelo secretário José Gomes Marques e assinados pelos presentes.
Parecer do prefeito Fernando Febeliano da Costa, em data de 31 de dezembro de 1921, sobre a solicitação de prorrogação de prazo para a inauguração do ramal de Piracicaba pela Cia. Paulista de Estradas de Ferro.
Prefeitura de PiracicabaOfício enviado ao Prefeito de Piracicaba, Fernando Febeliano da Costa, por [André Prado], pelo presidente da Cia. Paulista de Estradas de Ferro, no qual informa ter a Cia. aceitado a prorrogação até 31 de março de 1922 do prazo para inauguração do ramal ferro “com a condição de construir uma estação no Tijuco Preto e uma chave no bairro da Boa Vista, ambos locais situados nesse município, tendo já dado providências convenientes a respeito”.
Companhia Paulista de Estradas de FerroOfício enviado à Câmara Municipal de Piracicaba por [Florencio Caruso], diretor de A Paulista (jornal). No documento ele pede recursos para publicar uma edição especial, no dia 14 de julho, pela inauguração do ramal de Nova Odessa a Piracicaba.
Jornal A PaulistaResolução na qual, a Câmara Municipal de Piracicaba declara de utilidade pública, afim de ser desapropriada, na forma da lei, a faixa de terreno situada neste município, no bairro da Batistada, figurada na planta anexa e rubricada pelo Prefeito Municipal, com a área de dez mil e duzentos metros quadrados pertencentes a Antonio Graziani, e necessária á passagem das linhas férreas da Companhia Paulista de Estrada de Ferro, no seu ramal de Nova Odessa a Piracicaba.
Documento assinado: Samuel de Castro Neves, Fernando Febeliano da Costa, João Alves Corrêa de Toledo, Philippe Westin Cabral de Vasconcellos, Ricardo Pinto Cesar, Odilon Ribeiro Nogueira e João Sampaio Mattos.
Ata da sessão extraordinária da Câmara Municipal de Piracicaba, em data de 26 de março de 1902, sob a presidência de Paulo Moraes de Barros. Na reunião discutiu-se sobre a necessidade de estabelecer uma nova linha férrea em Piracicaba, "que venha libertar do deficientíssimo serviço da Companhia União Sorocabana e Ituana". Documento redigido pelo secretário Arthur Vaz e assinados pelos presentes.
Cópia de ofício enviado pela Câmara Municipal de Piracicaba a Cia. Paulista de Vias Férreas e Fluviais. No documento a Câmara expressa as razões da necessidade de construção do ramal “ligando-se a rede geral dessa Companhia em S. Jeronymo, próximo a Villa Americana, ou em outro ponto que os estudos técnicos demonstrarem ser o mais conveniente”.
“Compreendendo bem o que vai lucrar com o novo ramal, a Municipalidade de Piracicaba propõe-se a concorrer para a construção dele com a quantia que Vº Exº julgares de equidade e de razão e que sejam compatíveis com os recursos do seu orçamento”.