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Descrição arquivística
Escola Morais Barros
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-101 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia retratando a Escola Morais Barros, prédio em estilo neoclássico com ornamentos em barroco. A escola localiza-se na Praça Tibiriçá.
Fotografia de Rubens Cardia.
Mais informações:
De acordo com Cachioni (2011, p. 31) "Em 11 de março de 1896, a Secretaria de Estado dos Negócios do Interior comunicou aceitar a oferta do edifício da antiga Cadeia para instalar o segundo Grupo Escolar de Piracicaba, após uma vistoria para avaliar as condições do mesmo. Em 5 de março de 1900, foi decretada pelo Estado a criação do Grupo Escolar, que ganharia o nome de (Manoel) Moraes Barros em 2 de abril. No dia 4 de agosto de 1900 foi instalado em prédio adaptado na Rua Voluntários de Piracicaba entre as Ruas Santo Antônio e Gov. Pedro de Toledo. Em 1904, passava a funcionar na Praça Dr. Jorge Tibiriçá, em edifício projetado pelo italiano Serafino Corso e construído por Carlos Zanotta, ocupando o lugar onde existia a segunda Casa de Câmara e Cadeia, demolida em 1900. A edificação possui dois pavimentos que se caracterizam pelos elementos de inspiração Renascentista e Barroca de sua decoração na fachada - marcando as entradas principais, há grandes frontões decorados com relevos, volutas e compoteiras que se conjugam com uma platibanda constituída por linha contínua interrompida por trechos de balaustrada. As fachadas são simétricas, sendo que a de frente é igual à de fundos e as laterais também são semelhantes entre si, com exceção de uma das fachadas apresentar decoração destacada na área central da platibanda, com um frontão triangular interrompido, arrematado por uma estrela, com volutas laterais. Este frontão é ornamentado por um livro aberto, com duas penas em relevo e a sigla CMP. Os frontões idênticos das entradas principais possuem no centro, um brasão cercado de folhas de acanto, com a data do final da construção - 1904 e a sigla GMEB, Grupo Escolar 'Morais Barros', em relevo. O pavimento térreo tem a fenestração desenvolvida em arcos plenos e aduela antropomórfica, enquanto que no primeiro pavimento as janelas apresentam verga com frontões de inspiração maneirista, ora triangulares interrompidos com rocalhas, ora cimbrados, com uma estrela no meio. As entradas são marcada por portadas arrematadas, no pavimento superior, com uma janela balcão com balaustrada."

Museu Prudente de Moraes - Fachada
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-107 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia dando foco para a fachada do Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Moraes. O casarão com arquitetura tradicional do século 19, possui ornamentos em ogiva, e segue um estilo neogótico nas portas e janelas.
Fotografia de Rubens Cardia
Mais informações:
"Antiga residência que pertenceu ao Presidente Prudente José de Moraes Barros, onde atualmente funciona o Museu do qual é patrono. Em 9 de novembro de 1869, o Dr. Prudente, a adquiriu e nela viveu por 32 anos, de 1870 a 1902, até falecer. Neste período, além de ter sido a casa do primeiro presidente civil brasileiro, serviu para encontros políticos do período histórico da Proclamação da República. Segundo Torres (2004) o Dr. Prudente comprou 'por 10:000$, de José Lobo Albertini, duas casas formando um só corpo, com cinco janelas e uma porta, na rua das Flores (atual rua 13 de maio), sem número, e um chalé na área, com uma porta e duas janelas que se constituíram em terreno havido por arrematação em hasta pública, em execução contra José Caetano Fernão, com 87 palmos de frente, na referida rua, 20 braças e meia mais ou menos, de fundo'. A sede do Museu 'Prudente de Moraes' é uma construção típica das casas térreas urbanas da segunda metade do século XIX no Brasil. Sua planta foi desenvolvida em 'L' nos alinhamentos frontais do lote de esquina, possui porão baixo destinado à ventilação e se destacam os arcos ogivais de suas esquadrias. Anexo ao imóvel há um chalé onde o Dr. Prudente advogava. Anteriormente ao museu, a casa foi sede da antiga Faculdade de Odontologia 'Washington Luiz', em 1919, mudando de nome, em 1932, para 'Prudente de Moraes', e encerrando suas atividades em 1935. Em 1940, o imóvel passou à Prefeitura de Piracicaba. Fundado em 1956, por meio do Decreto estadual n. 26.218, datado de 03 de agosto do mesmo ano, o Museu é um dos mais antigos do tipo em São Paulo, e reúne peças que pertenceram ao ex-presidente, retratando a época da formação da República, além de muitas outras peças de acervo que fornecem subsídios para compreensão da história de Piracicaba e do Brasil. Em 2004, por meio do Decreto municipal n. 10.998, de 29 de dezembro de 2004, tal construção foi tombada como Histórico e Cultural de Piracicaba. Em 2010 passou a ser municipal após obras de remodelação e restauro promovidos pelo Estado de São Paulo." (Cachioni, 2012, p. 14).

Museu Prudente de Moraes - Interior
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-109 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia de uma das salas de exposição permanente do Museu Prudente de Moraes. A fotografia dá foco para bicicleta elétrica que pertenceu ao falecido Doutor Alfredo Cardoso. Médico de relevância histórica por sua fama em atender aos mais necessitados sem cobrar-lhes um vintém.
Fotografia de Rubens Cardia.
Mais informações:
"Antiga residência que pertenceu ao Presidente Prudente José de Moraes Barros, onde atualmente funciona o Museu do qual é patrono. Em 9 de novembro de 1869, o Dr. Prudente, a adquiriu e nela viveu por 32 anos, de 1870 a 1902, até falecer. Neste período, além de ter sido a casa do primeiro presidente civil brasileiro, serviu para encontros políticos do período histórico da Proclamação da República. Segundo Torres (2004) o Dr. Prudente comprou 'por 10:000$, de José Lobo Albertini, duas casas formando um só corpo, com cinco janelas e uma porta, na rua das Flores (atual rua 13 de maio), sem número, e um chalé na área, com uma porta e duas janelas que se constituíram em terreno havido por arrematação em hasta pública, em execução contra José Caetano Fernão, com 87 palmos de frente, na referida rua, 20 braças e meia mais ou menos, de fundo'. A sede do Museu 'Prudente de Moraes' é uma construção típica das casas térreas urbanas da segunda metade do século XIX no Brasil. Sua planta foi desenvolvida em 'L' nos alinhamentos frontais do lote de esquina, possui porão baixo destinado à ventilação e se destacam os arcos ogivais de suas esquadrias. Anexo ao imóvel há um chalé onde o Dr. Prudente advogava. Anteriormente ao museu, a casa foi sede da antiga Faculdade de Odontologia 'Washington Luiz', em 1919, mudando de nome, em 1932, para 'Prudente de Moraes', e encerrando suas atividades em 1935. Em 1940, o imóvel passou à Prefeitura de Piracicaba. Fundado em 1956, por meio do Decreto estadual n. 26.218, datado de 03 de agosto do mesmo ano, o Museu é um dos mais antigos do tipo em São Paulo, e reúne peças que pertenceram ao ex-presidente, retratando a época da formação da República, além de muitas outras peças de acervo que fornecem subsídios para compreensão da história de Piracicaba e do Brasil. Em 2004, por meio do Decreto municipal n. 10.998, de 29 de dezembro de 2004, tal construção foi tombada como Histórico e Cultural de Piracicaba. Em 2010 passou a ser municipal após obras de remodelação e restauro promovidos pelo Estado de São Paulo." (Cachioni, 2012, p. 14).

Museu Prudente de Moraes - Interior
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-111 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia dando foco para sala de exposição permanente do Museu Prudente de Moraes. A sala em questão conta a trajetória familiar e política do primeiro presidente civil do Brasil. Em tempos de residência, o cômodo era usado como salão de jantar.
Fotografia de Rubens Cardia
Mais informações:
"Antiga residência que pertenceu ao Presidente Prudente José de Moraes Barros, onde atualmente funciona o Museu do qual é patrono. Em 9 de novembro de 1869, o Dr. Prudente, a adquiriu e nela viveu por 32 anos, de 1870 a 1902, até falecer. Neste período, além de ter sido a casa do primeiro presidente civil brasileiro, serviu para encontros políticos do período histórico da Proclamação da República. Segundo Torres (2004) o Dr. Prudente comprou 'por 10:000$, de José Lobo Albertini, duas casas formando um só corpo, com cinco janelas e uma porta, na rua das Flores (atual rua 13 de maio), sem número, e um chalé na área, com uma porta e duas janelas que se constituíram em terreno havido por arrematação em hasta pública, em execução contra José Caetano Fernão, com 87 palmos de frente, na referida rua, 20 braças e meia mais ou menos, de fundo'. A sede do Museu 'Prudente de Moraes' é uma construção típica das casas térreas urbanas da segunda metade do século XIX no Brasil. Sua planta foi desenvolvida em 'L' nos alinhamentos frontais do lote de esquina, possui porão baixo destinado à ventilação e se destacam os arcos ogivais de suas esquadrias. Anexo ao imóvel há um chalé onde o Dr. Prudente advogava. Anteriormente ao museu, a casa foi sede da antiga Faculdade de Odontologia 'Washington Luiz', em 1919, mudando de nome, em 1932, para 'Prudente de Moraes', e encerrando suas atividades em 1935. Em 1940, o imóvel passou à Prefeitura de Piracicaba. Fundado em 1956, por meio do Decreto estadual n. 26.218, datado de 03 de agosto do mesmo ano, o Museu é um dos mais antigos do tipo em São Paulo, e reúne peças que pertenceram ao ex-presidente, retratando a época da formação da República, além de muitas outras peças de acervo que fornecem subsídios para compreensão da história de Piracicaba e do Brasil. Em 2004, por meio do Decreto municipal n. 10.998, de 29 de dezembro de 2004, tal construção foi tombada como Histórico e Cultural de Piracicaba. Em 2010 passou a ser municipal após obras de remodelação e restauro promovidos pelo Estado de São Paulo." (Cachioni, 2012, p. 14).

Vista - Torres da Catedral
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-115 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia que registra a vista da área central de Piracicaba. A imagem, de autoria do fotógrafo Rubens Cardia, foi registrada do 4º andar do prédio anexo de gabinetes da Câmara Municipal de Piracicaba, denominado como "Guerino Trevisan", localizado na esquina das ruas São José e do Rosário. Na foto observa-se as torres da Catedral de Santo Antônio.

Vista Área Central
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-117 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia que registra a vista da área central de Piracicaba. A imagem, de autoria do fotógrafo Rubens Cardia, foi registrada do 4º andar do prédio anexo de gabinetes da Câmara Municipal de Piracicaba, denominado como "Guerino Trevisan", localizado na esquina das ruas São José e do Rosário.

Capela Passo do Senhor do Horto
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-118 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro fotográfico da fachada da Capela Passo do Senhor do Horto, onde vemos uma porta trancada. Fotografia de autoria de Rubens Cardia.
Tal capela, foi oficialmente denominada como “Paço da Via Sacra São Vicente de Paulo”, e está localiza na Rua Prudente de Moraes, 804, quase na esquina com a Praça José Bonifácio, no centro de Piracicaba, tal possui 12 metros quadrados de área, um altar em madeira em estilo barroco e uma imagem de madeira de Jesus Cristo no Horto das Oliveiras, com um cálice na mão. Foi inaugurada em 1873 e restaurada em 2013, a capela está sob a jurisdição Paróquia Santo Antônio – Sé Catedral. Foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Turístico do Estado de São Paulo, por meio da Resolução de 11 de abril de 1972. Em Piracicaba, a Capela Passo do Senhor do Horto foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural (CODEPAC), em 2004 por meio do decreto nº 10.999. É a única capela desde estilo existente no estado de São Paulo.
Mais informações:
Projetada e executada por Miguel Arcanjo Benício da Assumpção Dutra (Miguelzinho Dutra), a Capela Passo do Horto foi inaugurada durante as cerimônias religiosas da Semana Santa, em 1873. Encomendada por dona Benedita Antonia de Lima Rocha, esposa do dr. Felipe Xavier da Rocha, Juiz Municipal, delegado de polícia e vereador pelo Partido Conservador, foi doada à Igreja juntamente a certa soma de recursos destinados, por meio de testamento, à sua conservação e promoção das atividades litúrgicas. Entretanto não há hoje documentação cartorial que faça referência à propriedade do terreno, exceto em escritura de venda do terreno de esquina, de 1924, que cita o “Passo São Vicente de Paula” como um dos seus limites.

Praça José Bonifácio
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-119 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia que registra a Praça José Bonifácio, localizada na área central de Piracicaba. Na imagem, de autoria do fotógrafo Rubens Cardia, observa-se uma vista aberta da dita praça, com o coreto na parte central.
A Praça José Bonifácio foi demarcada em 1784, ano em que a então Freguesia de Santo Antônio de Piracicaba mudou-se da margem direita do rio para a margem esquerda. Originalmente está configurada com um conjunto de três localidades: Largo da Matriz, Jardim Público e Largo do Teatro. Na praça está localizada a Catedral de Santo Antônio, padroeiro da cidade, que assim como a praça, passou por um grande número de alterações e reformulações desde sua fundação.

Banco do Brasil
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-123 · Item · 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Na imagem é registrado a fachada de um prédio tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural (CODEPAC), por meio do Decreto Municipal n. 10.637/2004, sendo, atualmente, utilizado para o funcionamento do Banco do Brasil desde 2010, sua localização é na rua Prudente de Moraes, n. 723, em frente a praça José Bonifácio. O prédio foi inaugurado em agosto de 1949 e pertencia a Caixa Econômica, e foi o primeiro prédio da cidade a possuir elevador.
Através da imagem é possível perceber que possivelmente existem três andares, há algumas janelas de vidro e um degrau para acessar a entrada, colorido predominantemente em bege.
Fotografia de Rubens Cardia Neto.

Catedral de Santo Antônio
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-131 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia dando foco para a fachada da catedral de Santo Antônio.
Fotografia de Rubens Cardia.
Informações adicionais:
A atual Catedral de Santo Antônio, ao longo de sua história, passou por diversas intervenções, como as de ordem social, política e estrutural, que remontam desde o período colonial brasileiro, época esta, que a religião católica era oficial em todo o território. Os padres eram funcionários públicos e recebiam seus proventos do governo. Cada povoação deveria ter sua capela, ermida ou mesmo um rancho, onde pudesse ser entronizada a figura do padroeiro determinado para o local. As matrizes católicas se configuravam como um sinal de desenvolvimento e eram construídas com dinheiro público ou doações dos fiéis. Os padres eram considerados autoridades e disputavam poder com os dirigentes civis, se prevalecendo da religião para instruir o povo sobre aquilo que bem entendessem. O primeiro pároco da povoação de Piracicaba e o povoador Antonio Corrêa Barbosa travaram uma intensa disputa de poder que também envolveu a preferência por N. S. dos Prazeres ou Santo Antonio como padroeiros. Em 26 de julho de 1770 o Morgado de Matheus enviou a seguinte carta ao povoador: “Vai a provisão para levantar a Capela nessa Povoação. Vmcê. lhe procurará o melhor sítio, na frente da praça principal, a delineará de modo que possa servir mais tarde de capela-mor, a todo tempo que quiserem acrescentar o corpo da Igreja para fazer freguesia. A invocação há de ser de Nossa Senhora dos Prazeres, minha madrinha e padroeira da minha casa, e a sua imagem há de ser colocada no altar-mor; pois tenho tenção de a fazer venerar em toda parte que puder. Com a elevação do povoado à Freguesia foi criada a paróquia em 26 de junho de 1774 pelo Bispo Diocesano de São Paulo, o qual autorizava que: 'se erigisse em o dito lugar, igreja matriz (...) e o senhor Santo Antonio, Padroeiro dela', também presente no relato do Capitão- mor de Itu. Neste caso, a recomendação do Morgado de Matheus em 1770, sobre N.S. dos Prazeres como padroeira não foi levada em consideração. O primeiro vigário, João Manuel da Silva, foi empossado em 21 de junho de 1774 e oito dias depois fazia o seu primeiro batizado, iniciando com o seguinte registro o 'Livro que há-de servir para assento de batizados de brancos e libertos' (Neme, 1974). A presença de um vigário significava ordem e progresso, e um fator de grande força na época, pois sinalizava que Piracicaba alcançaria prosperidade. Entretanto, logo de início, o padre percebeu pelas evidências, que Antonio Corrêa Barbosa não iria admitir outra autoridade que não a dele. Não aceitava conselhos nem tolerava que o vigário se intrometesse nas coisas do serviço público. Assim, começou uma briga na qual o capitão povoador deveria sempre levar a melhor, e que seria o principal entrave ao progresso local. Por esses motivos, o primeiro vigário da povoação conseguiu apenas levantar um telheiro que servisse de igreja (Neme, 1974; Perecin, 1990).
A segunda matriz só foi edificada na esplanada estabelecida para tal em 1816, por conta de uma desavença criada entre o capitão povoador, o vigário e a população local, sobre a mudança de padroeiro para Santo Antonio, sendo que a padroeira determinada para o povoado havia sido Nossa Senhora dos Prazeres. Em 1833 a segunda matriz finalmente desabou e não havia dinheiro para prosseguir as obras da nova igreja que estava sendo construída circundando a primitiva. Em 1835 a construção já estava adiantada, em fase de colocação do vigamento do telhado. No ano seguinte, em 1836 a nave já estava coberta e faltava cobrir a capela-mor (Vitti, 1989). No dia 29 de abril de 1841 Francisco José da Conceição foi nomeado fabriqueiro da matriz. Em 1843 o padre José Maria de Oliveira foi nomeado diretor das obras. Neste ano, estando concluída a estrutura e a cobertura da igreja, eram necessários acabamentos internos como retábulos e altar-mor com trono. Para tanto, eram necessárias madeiras para a confecção de vigotas, pranchões de cedro para cimalhas e um entalhe, tabuado de cedro, além de ouro e tintas. Em 1844 foi trazido de Itu o entalhador Miguel Arcanjo Benício D'Assumpção Dutra a fim de trabalhar nos entalhes dos altares e retábulos (Guerrini, 1970; Vitti, 1989). Em 1857 foi liberada uma verba de até um conto de réis, para construção de uma torre ou frontispício na Matriz de Santo Antonio.
A terceira versão da Matriz de Santo Antonio no local, configurava-se uma das mais representativas obras da arquitetura Tardo-barroca da cidade, com obras conduzidas por Miguel Arcanjo Benício D'Assunção Dutra.
Em 1921 a Matriz de Santo Antonio ganhou nova fachada principal com apliques de elementos Neoclássicos, além de novo interior em 1925. Esta obra ficou caracterizada como a quinta Matriz de Piracicaba, quarta configuração no local e primeira Catedral de Santo Antonio, quando da criação da Diocese de Piracicaba.
Em 17 de janeiro de 1939, às 5 horas da tarde, a Catedral se incendiou por causa de um monte de palhas secas amontoadas numa tribuna. As paredes resistiram, mas o interior foi destruído. Em consequência do incidente, a Diocese de Piracicaba foi criada em 1944 com a igreja em ruínas. Dois anos após, em 1946, o edifício foi totalmente demolido para a construção de uma igreja maior, que pudesse sediar a nova Diocese (Guerrini, 1970; Vitti, 1989 e Carradore, 1998 citados por IPPLAP, 2012).