Nota informativa encontrada na cápsula do tempo, na qual há o registro manuscrito que: “No dia 1º de julho de 1923 tivemos que abrir de novo esta lata, por ter ficado mal fechada, e então colocamos a definitivamente onde tinha que ficar” (em transcrição livre). Tal bilhete é assinado por Honorato Faustino de Oliveira, então diretor da Escola Normal de Piracicaba (Sud Mennucci).
Discurso do Prefeito Fernando Febeliano da Costa.
O Prefeito trata da importância da preciosa caixa que será colocada no edifício daquela Escola por iniciativa de seu Diretor Dr. Honorato Faustino, representando um valioso tesouro para gerações vindouras, futuros historiadores, além de constatar também, o labor de uma população culta e esperançosa.
“Com as minhas efusivas saudações aos executores da tão grandiosa e feliz ideia, apresento-lhes as minhas sinceras congratulações aos meus conterrâneos de 2022 e no desempenho do cargo de Prefeito de Piracicaba...” (em transcrição livre)
Trabalho de português de Antonieta Tavares Monteiro, 12 anos, aluna do 2º ano preliminar do Grupo Escolar Modelo de Piracicaba. O trabalho consiste em uma redação descritiva, na qual ela disserta sobre “Respeito aos velhos”.
Ela começa o texto descrevendo o denominado Sr. Arthur, proprietário de uma fazenda que ficava perto de um córrego barulhento. Cita Thomaz, filho único do Sr. Arthur, que tinha um olhar expansivo e era sorridente. Sua mãe, D. Henriqueta, todas as noites a pegava no colo e contava histórias de meninos bons e ruins.
Em seguida, relata sobre um dia que Thomaz divertia-se embaixo de uma palmeira e brincava com um gatinho e um gafanhoto, até que perdeu a noção do horário quando ouvia sua mãe o chamar e correu em direção à casa para ir até a escola.
Narra que no caminho, o menino encontrou uma velhinha que mal podia andar e correu para ajuda-lá, enquanto moleques começaram a atirar pedras, ao mesmo tempo em que Thomaz pedia que não fizessem aquilo. Conta que os moleques, por sua vez, começaram a empurrá-lo e o machucá-lo, até que cavalheiros do outro lado da estrada desceram para o socorrer e os moleques fugiram.
Ao fim, descreve que um cavalheiro perguntou ao menino se aquilo era uma briga e ao saber o que de fato era, o abraçou comovido e termina ressaltando: "Não devemos desrespeitar a velhice" (em transcrição livre).
Trabalho de Raphaelina A. Algodoal, aluna da Escola Complementar de Piracicaba em 1922. Documento composto por ilustração de um castelo e ao lado uma pirâmide com cálculos.
UntitledTrabalho de Carolina Costa, aluna do 1º ano da Escola Complementar de Piracicaba em 1922. Documento composto por ilustração de uma experiência química denominada como "Balança Ordinária".
UntitledPartitura de Plinio Portella, aluno do 1° ano da Escola Complementar, datada em 27 de outubro de 1922, intitulada como "O Orpham", destinada ao amigo Maestro Fabiano Lozano. Documento composto por melodia popular com letra e ilustração de um quadro com casa ao lado de uma árvore e flores.
UntitledDois lápis de grafite, na cor preta, com a seguinte marca de fabricante na lateral: "720-HD. American Pencil Co. NY. The Pearl."
UntitledBilhete postal denominado “Piracicaba – Engenho Central”. O anverso do postal traz a reprodução da área interna e central do Engenho construído por Estevão Ribeiro de Sousa Rezende, popularmente conhecido como Barão de Rezende em 19 de janeiro de 1881. Aparentemente, a ilustração foi realizada a partir de fotografia, posteriormente colorida.
No reverso do bilhete, há no centro superior as inscrições “Estados Unidos do Brazil”; “Bilhete Postal”; bem como os campos para inserção de dado de “Correspondência”; e “Endereço”, e abaixo destes, de modo a separá-los por uma linha formando assim uma coluna, está inscrito entre esta linha na diagonal “Edição Sacconi”, bem como há linhas para preenchimento destas informações.
Bilhete postal recebido pelo diretor da Escola Normal Honorato Faustino de Oliveira. Nele já a mensagem manuscrita do Sr. Neves, que diz “recebi os livros de musicas, que devolverei o mais breve possível” (em transcrição livre). O Postal tem data de 28 de abril de 1923, a marca colo lugar “Rio das Pedras).
Termo de posse para o cargo de suplente de Juiz de Paz ao senhor Vicente do Amaral Gurgel, em lugar do sargento mor Domingos Soares de Barros, que havia se mudado da vila. Documento escrito pelo secretário, o padre José Maria de Oliveira e assinado pelo empossado e pelos vereadores da Câmara.