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Descrição arquivística
Foto 06
BR SPCVP AF-AEP-2001. Serra-06 · Item · 16 de abril de 2001
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Visita à Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP). Observa-se, na imagem, em primeiro plano, ao centro: José Serra, então ministro da Saúde. Demais pessoas não identificadas.

Foto 06
BR SPCVP AF-AEP-2004. Alckmin-06 · Item · janeiro de 2004
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Observa-se, na imagem, no centro da foto, no círculo de pessoas ali formado, em sentido horário: o primeiro, de terno cinza e gravata marrom: Barjas Negri, presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo - CDHU e pré-candidato a prefeito de Piracicaba naquele período; o segundo, de paletó claro: José Machado, então prefeito de Piracicaba e pré-candidato a reeleição; o terceiro: policial militar não identificado; o quarto, de camisa branca: Geraldo Alckmin, à época, governador do Estado de São Paulo; o quinto, de paletó escuro e camisa branca: Roberto Turchi de Morais, então deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Piracicaba; e o sexto, de paletó cinza: João Manoel dos Santos, vereador e presidente da Câmara Municipal naquela legislatura. Observa-se, ainda, atrás do vereador João Manoel, de roupa azul: Tereza Cardoso Neves, vereadora e segunda secretária da Mesa Diretora da Câmara Municipal naquele período. Demais pessoas não identificadas.

Vista do bairro
BR SPCVP AF-FA-1993-06-06 · Item · maio de 1993
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro da visita de fiscalização feita pelo vereador José Pedro Leite da Silva (Zé Pedro) ao Jardim Vitória.
Na imagem, observa-se um panorama do bairro Jardim Vitória, ao centro um grupo de pessoas, entre adultos e crianças, transitando pela rua de terra, atrás destes, ou seja, no segundo plano da imagem, há moradias e seus terrenos adjacentes, mais ao fundo, outros terrenos e vegetações, gramíneas e arbóreas, que compõem o ambiente.
Registro feito pelo fotógrafo da Câmara Municipal de Piracicaba, Davi Negri.

Mato Alto - Jardim Alvorada 1
BR SPCVP AF-FA-1994-08-06 · Item · 1994
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia, de autoria do repórter fotográfico Davi Negri, que registra a visita do vereador José Pedro da Leite da Silva ao Jardim Alvorada 1, no ano de 1994. Observa-se, na imagem, um grupo de pessoas e, dentre essas pessoas, observa-se, à esquerda, de bigode, José Pedro Leite da Silva, vereado. Nota-se, ainda, na imagem o mato alto na localidade, problema apontado pelo vereador e descrito no requerimento nº693/94, no qual descreve:

"Considerando que os terrenos existentes no Jardim Alvorada I estão causando preocupações para os munícipes que ali residem; Considerando que devido ao mato estar alto, muitos entulhos são jogados nestes terrenos, beneficiando desta forma a proliferação de insetos peçonhentos; Considerando que em virtude do fato exposto, este local está beneficiando a ação de desocupados que colocam em risco a vida dos munícipes; Considerando que em virtude do fato exposto, este local está beneficiando a ação de desocupados que colocam em risco a vida dos munícipes;"

Revista de Educação. Vol. I - Fase I
MHPPM CE-CTSM-B-06 · Item · maio 1921
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

A "Revista de Educação" era uma publicação periódica que tinha por fim estudar, discutir e divulgar questões ligadas à educação, dando preferencia aos trabalhos do corpo docente da Escola Normal e anexas. A Comissão de Redação era formada por Dr. Honorato Faustino, Dr. Antônio Pinto, Prof. Lourenço Filho, Prof. Pedro Crem, Prof, Dario Brasil, Prof. Antônio Veiga e Profa. Maria Graner. Neste edição (Vol. I - Fase I), de maio de 1921, são encontrados textos de Honorato Faustino (Assistência dentaria escolar), Lourenço Filho (A crise da escola), Carlos Sodério (Higiene popular), Antônio Viega (Um novo trabalho manual), Dario Brasil (O civismo pela história), Silveira Santos (Pela cultura do vernáculo), Pedro Crem (O ensino ativo), Pedro de Mello (Literatura infantil), Assis Velloso (Derivadas e diferenciais), Thales Andrade (Do ensino de história), Adolpho Carvalho (Soluções e resultados) e Elvira de Moraes (O desenho e a educação visual)

Sud Mennucci - Escola Normal
Portão do Engenho Central
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-06 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia que o portão de acesso do Engenho Central de Piracicaba, tendo duas lacunas que tem como função dar suporte para o portão de metal, salienta-se que tal localiza-se na Avenida Doutor Maurice Allain. Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
Mais informações:
O Engenho Central de Piracicaba é localizado às margens do Rio Piracicaba e “em 19 de janeiro de 1881, Estevão Ribeiro de Souza Rezende (advogado e empresário, futuro Barão de Rezende), e os agricultores Antonio Corrêa Pacheco e Joaquim Eugenio do Amaral Pinto, entre outros associados, abriram a Empresa do Engenho Central, com maquinário produzido na indústria mecânica ‘Brissonneau Frères’, da cidade francesa de Nantes, no Pays de la Loire. Em 3 de maio daquele ano, Estevam de Rezende, cedeu parte de suas terras na Fazenda São Pedro, para a instalação do engenho. Quatro dias depois, em 7 de maio de 1881, o imperador D. Pedro II assinou o Decreto Imperial n° 8.089, concedendo a autorização para o funcionamento (Camargo, 1899; Guerrini, 2009, citados por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7915). Com o passar dos anos e “[...] apesar do mercado paulista promissor, o Engenho Central de Piracicaba estagnou, entre outros motivos, pela insuficiência de matéria-prima, entrando em concordata em 29 de abril de 1887, sob a responsabilidade dos sócios Rezende e Castro. Mediante a impossibilidade de saldar os compromissos da empresa quanto ao pagamento dos juros da dívida adquirida junto ao governo, com o lucro da safra daquele ano, os sócios proprietários decidiram anunciar a venda da companhia. No mês seguinte, em 17 de março de 1888, o Barão de Rezende comprou as ações de seus sócios, tornando-se proprietário exclusivo. (Guerrini, 2009; Terci e Peres, 2010 citados por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7916).
“Em vista das dificuldades de resolver os problemas de falta de matéria prima, além das novas condições impostas pelo novo regime político, aliado às constantes oscilações do mercado, em 22 de junho de 1891, a Empresa do Engenho Central foi alienada pelo Barão de Rezende à recém-criada ‘Companhia de Cultura de Canna, Fabricação e Refinação de Assucar, Alcool, Cal, etc. - Niagara Paulista’, cuja diretoria era composta pelo coronel João Carlos Leite Penteado (presidente), Victor Nothmann e o comendador Cícero Bastos, com nova injeção de capital (Gazeta de Piracicaba, 10/08/1893 citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7916).” Quando “em 31 de março de 1899 foi lavrada a Escritura de compra do Engenho Central em cartório parisiense, contendo os estatutos da ‘Societè de la Sucrérie de Piracicaba’, da qual foi fundador o industrial Fernand Doré. Dois dias depois, em 2 de abril, na assembleia geral de acionistas, foi decidida a organização definitiva da citada sociedade. Por sua vez, a assembleia geral dos acionistas da Cia. Niágara Paulista, realizada em 17 de abril de 1899, decidiu pela dissolução da companhia (Guerrini, 2009 citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7917).”
A indústria do açúcar paulista mostrava-se, neste período, tão vantajosa economicamente, que atraiu mais capital estrangeiro. Em 24 de outubro de 1907, por meio do decreto nº. 6.699, foi fundada em Paris, a sociedade anônima ‘Societé de Sucrérie Brèsilliennes - SSB’ com a presidência de Maurice Allain, reunindo os sócios Fernand Doré, Lucien Mellier, Edmond Steinheil e o Conde Léon de Bertier de Sauvigny. Desta forma, com os franceses, a usina de Piracicaba passou a ser a maior empresa do Estado em produção e a mais importante do país, com fabricação anual de 100 mil sacas de açúcar e três milhões de litros de álcool. [...] Entre os anos de 1967 e 1968, a alta cúpula da SSB determinou, por intermédio do representante geral no Brasil, a nacionalização e a respectiva mudança na razão social da antiga ‘Société de Sucréries Brésiliennes’, a qual passou a ser denominada como ‘Usinas Brasileiras de Açúcar S.A.’ - Ubasa, abrangendo apenas as usinas e sua sede brasileira em São Paulo. Em 1968, depois da nacionalização da empresa, a Ubasa vendeu seu controle acionário para o Grupo Deltec, após 85 anos de atividades industriais. [...] Em 1969 o Grupo Silva Gordo adquiriu da Deltec o controle acionário da Ubasa. O grupo empresarial pertencia ao Banco Português do Brasil S.A., e era controlado pelo banqueiro José Adolpho da Silva Gordo. (Stipp Netto, 2009 citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7918).
[...] Do decorrer de 1969 ao primeiro semestre de 1970, a nova administração promoveu alterações estruturais e organizacionais em todas as suas empresas e unidades industriais. Apesar da reorganização administrativa, o Grupo Silva Gordo, motivado pelo crescimento urbano e a valorização imobiliária da região ao redor da usina e das fazendas de cultivo de cana, decidiu encerrar as atividades das usinas em 1972. Em consequência da venda do controle acionário das Empresas do Grupo Silva Gordo, concretizada possivelmente em novembro de 1972, as usinas oriundas da antiga Ubasa foram transferidas para um novo grupo empresarial imobiliário (Stipp Netto, 2009, citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7919). [...] Com o fim definitivo do caráter industrial da empresa, foi iniciado o empreendimento imobiliário Terras do Engenho promovido pela Companhia City com o loteamento de antigas fazendas de produção de cana, que se configuraram nos atuais bairros de Nova Piracicaba, Santa Rosa, entre outros. Com isso, todo o maquinário da usina foi vendido como sucata, restando apenas os edifícios parcialmente arruinados pelo processo de desmontagem. (Cachioni e Kühl, 2010, p. 7919).
Em 1982, por meio dos Decretos municipais n. 3.357, de 03 de fevereiro de 1982 e n. 3.377, de 15 de março de 1982, o ex-prefeito João Herrmann Neto declarou como utilidade pública, as terrras e a propriedade (imóvel), respectivamente, do Engenho Central. E em 11 de agosto de 1989, o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural (CODEPAC) e a prefeitura do munícipio declararam, por meio do Decreto Municipal . 5.036 de 11 de agosto de 1989, o Engenho como patrimônio Histórico-Cultural e Ambiental de Piracicaba. Atualmente é um complexo turístico e cultural da cidade.

Catedral de Santo Antônio
BR SPCVP AF-PIR-CPP-06 · Item · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Cartão Postal de Piracicaba, sem informações quanto a datação, com a imagem da Catedral de Santo Antônio, padroeiro da cidade, elaborado pela então Coordenadoria Municipal de Turismo. O verso do cartão traz informações sobre os aspectos físicos, econômicos e sociais do município, com os seguintes dados:

ASPECTOS FÍSICOS:
Microrregião açucareira de Piracicaba
População: 242.000 habitantes
Superfície: 1.421km2
Altitude: 540 metros
Longitude: 47º 38’ 00’’
Latitude: 22º 42’ 30’’
Temperatura Média: 22ºC/ Máxima 38ºC/ Mínima 0,2ºC
Distância de São Paulo: Via Anhanguera: 152km – Via Castelo Branco: 180km

ASPECTOS ECONÔMICOS E SOCIAS:
Principais Atividades Econômicas: Indústria açucareira, metalurgia, siderurgia, acessórios para usinas e autopeças
Número de Indústrias: 890
Número de Casas Comerciais: 4.200
Número de estabelecimentos bancários: 30
Número de hotéis: 10
Número de hospitais e clínicas: 06
Número de imóveis cadastrados: 63.075
Número de eleitores: 83.934
Número de veículos: 5.421
Número de telefones: 17.000
Universidade: 01
Cursos Superiores: 29, Escolas de 1º Grau: 46, Escolas de 2º Grau: 15.

A atual Catedral de Santo Antônio, ao longo de sua história, passou por diversas intervenções, como as de ordem social, política e estrutural, que remontam desde o período colonial brasileiro, época esta, que a religião católica era oficial em todo o território. Os padres eram funcionários públicos e recebiam seus proventos do governo. Cada povoação deveria ter sua capela, ermida ou mesmo um rancho, onde pudesse ser entronizada a figura do padroeiro determinado para o local. As matrizes católicas se configuravam como um sinal de desenvolvimento e eram construídas com dinheiro público ou doações dos fiéis. Os padres eram considerados autoridades e disputavam poder com os dirigentes civis, se prevalecendo da religião para instruir o povo sobre aquilo que bem entendessem. O primeiro pároco da povoação de Piracicaba e o povoador Antonio Corrêa Barbosa travaram uma intensa disputa de poder que também envolveu a preferência por N. S. dos Prazeres ou Santo Antonio como padroeiros. Em 26 de julho de 1770 o Morgado de Matheus enviou a seguinte carta ao povoador: “Vai a provisão para levantar a Capela nessa Povoação. Vmcê. lhe procurará o melhor sítio, na frente da praça principal, a delineará de modo que possa servir mais tarde de capela-mor, a todo tempo que quiserem acrescentar o corpo da Igreja para fazer freguesia. A invocação há de ser de Nossa Senhora dos Prazeres, minha madrinha e padroeira da minha casa, e a sua imagem há de ser colocada no altar-mor; pois tenho tenção de a fazer venerar em toda parte que puder. Com a elevação do povoado à Freguesia foi criada a paróquia em 26 de junho de 1774 pelo Bispo Diocesano de São Paulo, o qual autorizava que: 'se erigisse em o dito lugar, igreja matriz (...) e o senhor Santo Antonio, Padroeiro dela', também presente no relato do Capitão- mor de Itu. Neste caso, a recomendação do Morgado de Matheus em 1770, sobre N.S. dos Prazeres como padroeira não foi levada em consideração. O primeiro vigário, João Manuel da Silva, foi empossado em 21 de junho de 1774 e oito dias depois fazia o seu primeiro batizado, iniciando com o seguinte registro o 'Livro que há-de servir para assento de batizados de brancos e libertos' (Neme, 1974). A presença de um vigário significava ordem e progresso, e um fator de grande força na época, pois sinalizava que Piracicaba alcançaria prosperidade. Entretanto, logo de início, o padre percebeu pelas evidências, que Antonio Corrêa Barbosa não iria admitir outra autoridade que não a dele. Não aceitava conselhos nem tolerava que o vigário se intrometesse nas coisas do serviço público. Assim, começou uma briga na qual o capitão povoador deveria sempre levar a melhor, e que seria o principal entrave ao progresso local. Por esses motivos, o primeiro vigário da povoação conseguiu apenas levantar um telheiro que servisse de igreja (Neme, 1974; Perecin, 1990).
A segunda matriz só foi edificada na esplanada estabelecida para tal em 1816, por conta de uma desavença criada entre o capitão povoador, o vigário e a população local, sobre a mudança de padroeiro para Santo Antonio, sendo que a padroeira determinada para o povoado havia sido Nossa Senhora dos Prazeres. Em 1833 a segunda matriz finalmente desabou e não havia dinheiro para prosseguir as obras da nova igreja que estava sendo construída circundando a primitiva. Em 1835 a construção já estava adiantada, em fase de colocação do vigamento do telhado. No ano seguinte, em 1836 a nave já estava coberta e faltava cobrir a capela-mor (Vitti, 1989). No dia 29 de abril de 1841 Francisco José da Conceição foi nomeado fabriqueiro da matriz. Em 1843 o padre José Maria de Oliveira foi nomeado diretor das obras. Neste ano, estando concluída a estrutura e a cobertura da igreja, eram necessários acabamentos internos como retábulos e altar-mor com trono. Para tanto, eram necessárias madeiras para a confecção de vigotas, pranchões de cedro para cimalhas e um entalhe, tabuado de cedro, além de ouro e tintas. Em 1844 foi trazido de Itu o entalhador Miguel Arcanjo Benício D'Assumpção Dutra³ a fim de trabalhar nos entalhes dos altares e retábulos (Guerrini, 1970; Vitti, 1989). Em 1857 foi liberada uma verba de até um conto de réis, para construção de uma torre ou frontispício na Matriz de Santo Antonio.
A terceira versão da Matriz de Santo Antonio no local, configurava-se uma das mais representativas obras da arquitetura Tardo-barroca da cidade, com obras conduzidas por Miguel Arcanjo Benício D'Assunção Dutra.
Em 1921 a Matriz de Santo Antonio ganhou nova fachada principal com apliques de elementos Neoclássicos, além de novo interior em 1925. Esta obra ficou caracterizada como a quinta Matriz de Piracicaba, quarta configuração no local e primeira Catedral de Santo Antonio, quando da criação da Diocese de Piracicaba.
Em 17 de janeiro de 1939, às 5 horas da tarde, a Catedral se incendiou por causa de um monte de palhas secas amontoadas numa tribuna. As paredes resistiram, mas o interior foi destruído. Em consequência do incidente, a Diocese de Piracicaba foi criada em 1944 com a igreja em ruínas. Dois anos após, em 1946, o edifício foi totalmente demolido para a construção de uma igreja maior, que pudesse sediar a nova Diocese (Guerrini, 1970; Vitti, 1989; Carradore, 1998 citados por IPPLAP, 2012).

BR SPCVP AF-PIR-CSA-06 · Item · 26 de maio de 1887
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia de pessoas na inauguração do sistema de abastecimento de água em Piracicaba, em 26 de maio de 1887, numa quinta-feira, às 5 horas da tarde, no jardim público da Matriz (Santo Antonio), atual praça José Bonifácio.
Pesquisas demonstram que em meados de 1824 o abastecimento de água da cidade já começava a preocupar a classe política, pois para se ter água em casa era necessário ir até o rio e retirar a água bruta em baldes e latões, que eram transportados em carroças ou no lombo dos animais.
em 1884 foi aprovada pela Câmara a lei que autorizava o município a contratar o engenheiro Fernando de Matos para executar os projetos voltados ao abastecimento. O contrato fora descumprido, fazendo com que a Câmara chamasse outros concorrentes. Em novembro de 1885, quatro propostas foram enviadas à Câmara e a vencedora foi de autoria de João Frick e Gregório Gonçalves de Castro. Um mês após, o engenheiro Hidráulico João Frick assina contrato com a Câmara e se associa ao construtor italiano Carlos Zanota. É dado o inicio da construção do primeiro reservatório, no bairro Alto, com capacidade para armazenar 2 milhões de litros de água. No início da primeira fase ainda não era possível abastecer as residências com água encanada, chegando apenas no chafariz da praça central, onde ocorreu a inauguração do “repuxo do jardim” em 26 de maio de 1887 - conforme foto acima. Meses após a experiência com o chafariz, deu-se início ao abastecimento das primeiras casas com 250 litros de água por dia.

Colégio Piracicabano - Piscina
BR SPCVP AF-PIR-IE-06 · Item · [1948]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia, possivelmente datada de 1948, da piscina do Colégio Piracicabano. Não há informação quanto a procedência da fotografia.

Construído em 1881, sua idealização e construção foi liderado um grupo progressista, grupo este liderado pelos irmãos Manoel de Moraes Barros e Prudente de Moraes, ambos advogados e políticos influentes na região. Os irmãos Moraes estabeleceram contato com os imigrantes norte-americanos de Santa Bárbara D’Oeste. Entre eles, havia um pastor metodista Rev. Newmann. Dessa amizade surgiu a ideia de criar em Piracicaba uma escola moderna, aos moldes das escolas norte-americanas.
Com o apoio político dos irmãos Moraes, em 13 de Setembro de 1881 a missionária americana Martha Watts abriu as portas da nova escola: “O Colégio Piracicabano”.
A construção do prédio próprio – “Edifício Principal” – na esquina das ruas Boa Morte e D. Pedro II ficou pronta em 1884. O Colégio Piracicabano foi construído e sustentado pelas mulheres metodistas norte-americanas. O objetivo principal dessas mulheres era promover a educação feminina no Brasil. Por essa razão, até a década de 30 só havia internato para moças. A educação para meninos era em regime de externato. Somente em 1934 criou-se o internato masculino. O currículo do colégio oferecia desde os primeiros anos um variado elenco de disciplinas. Logo após a Proclamação da República, Prudente de Moraes foi nomeado governador do Estado de São Paulo e implantou a reforma do ensino público tendo como modelo o sistema de ensino do Colégio Piracicabano.