Imagem, da década de 1920, retratando a atual Rua Governador Pedro de Toledo (antiga rua do Comércio) esquina com a Rua XV de Novembro, onde se observa, em primeiro plano, homens trabalhando na inserção de paralelepípedos na rua, à direita, ainda no primeiro plano, a Casa Duas Âncoras, onde atualmente se localiza uma unidade farmacêutica.
Imagem, do final do século 19, retratando a Rua Boa Morte, esquina com a Rua Rangel Pestana, onde se observa, em primeiro plano, à esquerda, a Trinity Church, onde atualmente se localiza o Colégio Piracicabano e, ao fundo, a Igreja Nossa Senhora da Boa Morte e Assunção.
Iconografia, sem informação quanto datação e procedência, possivelmente da Avenida Centenário, em Piracicaba, nas proximidades onde localiza-se atualmente o "Lar dos Velhinhos".
Iconografia, fotografia em preto e branco da rua Prudente de Moraes, na imagem, é possível visualizar a presença de um ônibus com a inscrição AA, atrás do ônibus é possível identificar o edifício que atualmente está instalada uma agência do Banco do Brasil, há ainda a presença de diversos transeuntes. Não há informações de datação e procedência.
Fotografia em preto e branco, com vista para o atual bairro Alto, na imagem é possível visualizar o cruzamento entre as atuais ruas Moraes Barros e Alfredo Guedes. Fotografia sem identificação de datação e procedência.
Durante a revolução de 32 foram fabricados para os combatentes três modelos de capacetes: Modelo Inglês, Modelo Francês, e o Modelo Paulista. Um dos itens doados para a câmara que pertenceram à Joaquim Moreno, é um capacete modelo Inglês. No modelo inglês A dobra aumenta a espessura da borda diminuindo a incidência de ferimentos ocasionados pelos choques ocasionais entre os soldados (“cabeçadas”).
Sem títuloRecorte de publicação, sem indicação de data nem de origem, com o título “Hymno Esportivo”, que consiste em um poema, possivelmente de autoria de Honorato Faustino. Segue o texto poético na integra:
“A saúde é um precioso tesouro
Que não term similar no valor;
Valem mais que possuir arcas de ouro
Estes dons: - a energia, o vigor.
Nossos jogos nos dão alegria,
E sentimos imenso prazer
Da existência na doce poesia
De sorrir, gozar, de viver.
O exercício nos põe bem dispostos
Para as lutas da vida enfrentar.
Eia(1), pois, companheiros! A Postos!
Para vencer é preciso lutar!
Vigorosos, melhor poderemos
A esta Patria adorada servir,
Dedicando-lhe, cheios de extremos,
Nossos votos do belo porvir.
Honorato Faustino”
(em transcrição livre)
(1) Expressão de animação, de ânimo; excitação. Capaz de exprimir surpresa, de espanto.
Matéria de jornal, sem indicação de data nem de origem, intitulada “Cantos Escolares”, onde se lê: “Acabam de aparecer, enfaixados num folheto, os cantos escolares, para orpheon, a 2, 3 e 4 vozes, que o distinto educador, dr. Honorato Faustino, diretor da Escola Normal da capital, há muito vinha ensinando aos alunos das escolas por onde tem passado, com música e letra de sua autoria. Trabalho feito nas poucas horas de lazer que lhe deixa o cargo, porém vazados todos com muito carinho e com muito amor”. (em transcrição livre)
Recorte de publicação, sem indicação de data, nem de origem, com o título de “Julio Prestes”, de autoria do Doutor Honorato Faustino. A publicação tece elogios e, pelo contexto, embora não explicíto devido a falta de datação, parabeniza pela nova Presidência do Estado de São Paulo (1927-1930), o político, advogado, fazendeiro e poeta Julio Prestes, que foi, em Itapetininga, seu aluno. Ao longo do texto, Honorato manifesta sua satisfação, apesar dos desafios do ensino, àqueles alunos que lograram êxito em suas vidas e profissões, como é o caso de Julio Prestes, cujo o autor dá destaque, além de sua oratória e “promissoras tendências intelectuais”, ao fato de “Em uma certa fase, a alma juvenil de Julio Prestes, abandonou-se ás expansões poéticas” (em transcrição livre) e, Honorato cita ainda que conservava junto de si um álbum com trabalhos literários de alguns alunos, o que incluía dois sonetos de Prestes, aos quais ele transcrevera na matéria.
Após a dita transcrição, continua tecendo elogios ao ex-aluno e ratifica que, dado ao novo governo de Prestes, “São Paulo iniciará nova e importante fase de surto de progresso que vem realizando, em importante trajetória” e que “[...] há de abençoar o novo governo de Julio Prestes, memorando-o sempre entre os que lhe outorgaram maior soma de benefícios, mais farta [...?] de bem estar e de felicidade” (em transcrição livre).
Abaixo, segue em transcrição livre os sonetos “Flores Campesinas e Meu Coração”, respectivamente:
FLORES CAMPESINAS
XVII
Sabado, á tardezinha, o Zé Tropeiro
Manda um moleque arrear o bom picaço,
Enfia-se num pala domingueiro
E toca em seu cavalo, passo a passo,
E, pela estrada vai, todo faceiro,
Tendo nos tentos um comprido laço,
Na cintura a guayaca com dinheiro
E uma Lafouchet trochada de aço.
Vai á festa assistir na encruzilhada
Para, no samba, junto á namorada,
Dançar, rodopiando como um fuzo;
E, depois, noutro dia via á raia,
Ver correr o turdilho com a báia,
E a noite passar jogando búzio.
MEU CORAÇÃO
A Valle e Silva
Ansioso, inteiramente abandonado
Etá meu pobre coração vazio.
Ele pulsa no peito regelado,
Profundamente lúgubre e sombrio;
Chora mais do que [Job] quando, magoado
Formou com suas lágrimas o rio
No vale de Idumeia, ou, desvairado,
Treme de vasto horror e intenso frio.
Mas, assim sem amar e solitário,
É capaz de vencer o mundo inteiro
E morrer com Cristo no Calvário !...
O coração do homem sempre é forte,
Mais valente mil vezes que um guerreiro;
Porque quem vence o amor não teme
a morte.
Matéria do jornal “Correio Paulistano”, sem indicação de data, intitulada “Escola Normal da capital”, onde, dentre outros trechos, se lê: “Para a vida do ensino público em São Paulo, a data de hoje reveste-se de particular significação. Ela marca o 49º aniversário da criação da Escola Normal da capital, estabelecimento de ensino que muito e brilhantemente tem colaborado na nossa formação mental, no preparo de gerações e mais gerações – de professores que, hoje, em grande parte, constituem o magistério público do Estado” (em transcrição livre).