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Descrição arquivística
Estação da Paulista
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-164 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia retratando parque da Estação Paulista. É possível identificar um espaço de lazer e passatempos para crianças.
Fotografia de Rubens Cardia.
Informações adicionais:
Desde 1896 a Câmara Municipal mantinha contato com a Cia. Paulista de Estradas de Ferro para trazer o Ramal até Piracicaba. Em 1902 o presidente da Companhia, Antônio Prado, prometeu a instalação, cujas obras se estenderiam por 20 anos. As obras ficaram paralisadas por doze anos e o reinício ocorreu em 24 de janeiro de 1914. A 1° Guerra Mundial atrapalhou o andamento das obras, que foram retomadas após 2 anos. Em 1919, o então Prefeito Fernando Febeliano da Costa seguiu para São Paulo com uma delegação a fim de renovar o contrato com a Cia. Paulista, que teria até 31 de dezembro de 1921 como data limite para o término das obras e uma multa de 20 Contos por mês de atraso. No final de setembro de 1919 foram iniciados os serviços de escavação do leito, em Santa Bárbara. As escavações para sondagem e instalação dos trilhos começaram em dezembro de 1921. Somente em 29 de julho de 1922 chegava o primeiro trem da Cia. Paulista na cidade. A Estação, a arruagem e o armazém foram construídos em regime de empreitada pelo engenheiro e construtor Domingos Borelli, com projeto semelhante ao da estação da cidade de Jaú, de autoria do escritório do arquiteto Ramos de Azevedo. Também foram construídas vinte e duas casas destinadas aos empregados, por Felício Bertoldi. O Ramal saía da Estação da Luz, em São Paulo, e passava por Jundiaí, Campinas, Nova Odessa, Recanto (Sumaré), Santa Bárbara, Caiubi, Tupi e Taquaral até a Estação de Piracicaba. Após a supressão dos trens de passageiros do ramal, em 1976, a estação ainda seguiu aberta até cerca de 1990, mas, com a eliminação quase total dos cargueiros na linha, acabou sendo fechada. A Estação apresenta algumas características do Art-nouveau floreal, no barrado decorado da platibanda e principalmente nos detalhes confeccionados em ferro e cobertura originalmente envidraçada da entrada principal. No mais, apresenta características Ecléticas inclusive no frontão que possui um relógio e nas janelas do tipo paladiano. Um corpo central formado por um hall e pelas antigas bilheterias se destaca das duas alas laterais, com salas de espera e de serviços, além dos sanitários. O conjunto também é composto por uma área envidraçada à direita e pela gare metálica. (CACHONI, 2012, p. 43).

Estação da Paulista
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-167 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia retratando o interior da Estação Paulista, local onde aconteciam os embarques e desembarques de trens.
Fotografia de Rubens Cardia.
Informações adicionais:
Desde 1896 a Câmara Municipal mantinha contato com a Cia. Paulista de Estradas de Ferro para trazer o Ramal até Piracicaba. Em 1902 o presidente da Companhia, Antônio Prado, prometeu a instalação, cujas obras se estenderiam por 20 anos. As obras ficaram paralisadas por doze anos e o reinício ocorreu em 24 de janeiro de 1914. A 1° Guerra Mundial atrapalhou o andamento das obras, que foram retomadas após 2 anos. Em 1919, o então Prefeito Fernando Febeliano da Costa seguiu para São Paulo com uma delegação a fim de renovar o contrato com a Cia. Paulista, que teria até 31 de dezembro de 1921 como data limite para o término das obras e uma multa de 20 Contos por mês de atraso. No final de setembro de 1919 foram iniciados os serviços de escavação do leito, em Santa Bárbara. As escavações para sondagem e instalação dos trilhos começaram em dezembro de 1921. Somente em 29 de julho de 1922 chegava o primeiro trem da Cia. Paulista na cidade. A Estação, a arruagem e o armazém foram construídos em regime de empreitada pelo engenheiro e construtor Domingos Borelli, com projeto semelhante ao da estação da cidade de Jaú, de autoria do escritório do arquiteto Ramos de Azevedo. Também foram construídas vinte e duas casas destinadas aos empregados, por Felício Bertoldi. O Ramal saía da Estação da Luz, em São Paulo, e passava por Jundiaí, Campinas, Nova Odessa, Recanto (Sumaré), Santa Bárbara, Caiubi, Tupi e Taquaral até a Estação de Piracicaba. Após a supressão dos trens de passageiros do ramal, em 1976, a estação ainda seguiu aberta até cerca de 1990, mas, com a eliminação quase total dos cargueiros na linha, acabou sendo fechada. A Estação apresenta algumas características do Art-nouveau floreal, no barrado decorado da platibanda e principalmente nos detalhes confeccionados em ferro e cobertura originalmente envidraçada da entrada principal. No mais, apresenta características Ecléticas inclusive no frontão que possui um relógio e nas janelas do tipo paladiano. Um corpo central formado por um hall e pelas antigas bilheterias se destaca das duas alas laterais, com salas de espera e de serviços, além dos sanitários. O conjunto também é composto por uma área envidraçada à direita e pela gare metálica. (CACHONI, 2012, p. 43).

Camelódromo
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-171 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro fotográfico do corredor do camelódromo, onde podemos ver as lojas e seus produtos de ambos os lados, bem como pessoas a transitar. Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
O camelódromo central de Piracicaba, cuja denominação oficial é Shopping Popular Municipal "Clélia Barbosa de Oliveira” (Lei n. 9.434/2020); foi implantado em 1992 e era composto de 60 pontos fixos destinados para comercialização de produtos alimentícios e diversos, barracas padrão ou carrinho de mão. O gerenciamento do espaço era feito, inicialmente, pela Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Sema).

Mercado Municipal
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-174 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Imagem, de 19 de julho de 2023, retratando o Mercado Municipal. Inaugurado no dia 05 de julho de 1888, o Mercado Municipal é um dos principais espaços de cunho histórico da cidade. Observa-se, no centro da foto, a porta principal do Mercado bem como a totalidade de sua fachada e, em frente à fachada, dois carros estacionados no estacionamento localizado em toda a extensão defronte ao Mercado. Fotografia de Rubens Cardia Neto.

Mercado Municipal
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-175 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Imagem, de 19 de julho de 2023, retratando o Mercado Municipal. Inaugurado no dia 05 de julho de 1888, o Mercado Municipal é um dos principais espaços de cunho histórico da cidade. Observa-se, no centro da foto, a porta principal do Mercado bem como a totalidade de sua extensão frontal e, em frente ao edifício, vários carros estacionados no estacionamento localizado em toda a extensão defronte ao Mercado. Fotografia de Rubens Cardia Neto.

Rua Governador Pedro de Toledo
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-176 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia que registra a rua Governador Pedro de Toledo (antiga rua do Comércio). A imagem, de autoria do fotógrafo Rubens Cardia, foi registrada nas imediações do Mercado Municipal de Piracicaba, entre as ruas Dom Pedro I e Dom Pedro II.

Igreja Metodista
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-177 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro fotográfico da Igreja Metodista de Piracicaba, onde podemos observar grande parte de sua construção, como vidraças, torres, portas, janelas, relógios e seu portão de entrada.
Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
Fundada em 1881, a Igreja Metodista de Piracicaba foi a terceira a ser instalada no Brasil. A sua história inicia-se com a chegada — em 19 de maio daquele ano — de uma missão norte-americana de missionários metodistas, liderada pelo pastor J.K.Kennedy. (Sua instalação coincide com a do colégio fundado por Miss Martha Watts.) No dia 22 de setembro de 1881, criava-se a igreja. Ela tinha nove membros e seu pastor era o Reverendo James Koger.

Rua Moraes Barros
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-180 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro fotográfico centralizando a Rua Moraes Barros. Na foto é possível ver vários carros transitando, bem como alguns prédios no plano de fundo.
Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
Foi no século 19 que a rua Moraes Barros, uma das vias mais antigas da cidade, começou a tomar forma. Conhecida primeiramente como Picadão de Mato Grosso, hoje a rua concentra residências e diversos tipos de atividade comercial ao longo de sua extensão, desde o início na Rua do Porto até o cruzamento com a avenida Independência. Na rua está localizada a primeira sede do Jornal de Piracicaba. A rua recebeu este nome em homenagem ao senador Manoel de Moraes Barros, irmão de Prudente de Moraes e tio de Paulo de Moraes, após a morte dele, em dezembro de 1902.
Segundo o Instituto de Pesquisas e Planejamento de Piracicaba (IPPLAP), a rua Moraes Barros é a mais antiga da cidade e faz parte do arruamento de Porto Feliz, datado de 1808, cuja regra foi redigida pelo Senador Vergueiro e executado por Alferes José Caetano em 1822.

Fachada da Igreja - Paróquia do Senhor Bom Jesus do Monte
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-181 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro da fachada da Paróquia do Senhor Bom Jesus do Monte, localizada no cruzamento das ruas Alfredo Guedes e Moraes Barros. Tal edificação, foi considerada patrimônio histórico e cultural de Piracicaba, por meio do Decreto municipal n. 10.161/2002. Fotografia de Rubens Cardia Neto.
Mais informações:
João Antônio Siqueira fez doação de um terreno ao Senhor Bom Jesus em 8 de outubro de 1857, mas somente em 6 de agosto de 1918 foi lançada a pedra fundamental de um pequeno templo que levou apenas um ano para ficar pronto. Com a chegada do Padre Mário Montefeltro foi iniciada a construção do novo edifício, cujo encarregado foi Paulo Nardin, auxiliado pelo construtor Napoleão Belluca e seus filhos Antônio e Alfredo. Contudo, o Padre Mário não veria a conclusão de seu trabalho, pois em 1926 foi transferido de Piracicaba. Coube a seu sucessor, Padre Francisco Borja do Amaral, concluir o projeto durante os seis anos em que esteve à frente da paróquia, ajudado por associações religiosas empenhadas em angariar fundos e tocar a obra. Em 1927, foi iniciada a cobertura da nave central e instalado o altar-mor. O primeiro carrilhão existente em toda a então Diocese de Campinas foi instalado sobre o pórtico da Igreja do Bom Jesus do Monte, em 1929, fruto de uma doação do Com. José Pereira Cardoso. Para completar a decoração foi chamado o pintor Mario Thomazi, responsável pelas pinturas do teto da nave principal. A imagem do Bom Jesus, instalada no alto da torre da igreja, seria inaugurada em agosto de 1932, mas a Revolução Constitucionalista atrasou a colocação. Apenas em 13 de novembro a imagem foi erguida no topo da torre. Finalmente, em 1° de maio de 1935, foi oficialmente inaugurada, enquanto dirigida pelo Padre Martinho Salgot Sors, que permaneceu por 36 anos à frente da paróquia. O projeto original não foi executado, tendo sido modificado no decorrer da obra. O edifício possui torre central e três corpos na fachada principal. Os laterais, com pilastras caneladas de ordem colossal, com capitéis compósitos estilizados, apresentam também dois grandes vitrais em arco pleno, no inferior e dois óculos no superior e são arrematados por uma platibanda balaustrada com dois anjos de cada lado. O corpo principal pode ser dividido em três partes: uma grande portada em arco pleno, com entrada principal, arrematada por um grande vitral colorido; após o entablamento, há um corpo intermediário à sineira com cornija barroca, sustentada por modilhões, com um relógio; e a superior com a abertura da sineira arrematada pelo Cristo Redentor. A planta é estruturada por coro, nave principal e capela-mor com sacristia. Originalmente, sua alvenaria imitava pedra, provavelmente executada com massa raspada. A soma de elementos arquitetônicos de correntes estilísticas, torna a Igreja um dos exemplos mais representativos da arquitetura Eclética de Piracicaba. (CACHIONI, 2012, p. 47).

Árvore Sapucaia
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-185 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Imagem, de 19 de julho de 2023, retratando a árvore Sapucaia. Observa-se, na imagem, à direita da árvore, um painel comemorativo ao centenário da Sapucaia e, à esquerda, o cruzamento da Rua Moraes Barros com a Avenida Independência.
Fotografia de Rubens Cardia Neto.
Mais informações:
A Sapucaia foi plantada como forma de celebração ao fim da Primeira Guerra Mundial, em novembro de 1918. A centenária e icônica árvore está num local onde, até meados do século 20, havia um bosque. Na década de 1960 esse bosque deu lugar ao Estádio Municipal Barão de Serra Negra, sendo que, de todas as árvores lá existentes, somente ela, a Sapucaia, restou em pé. Através do Decreto nº 10.935/2004 a Sapucaia foi tombada como Patrimônio Histórico e Cultural. Em 2009, o decreto 13.354, tornou-a imune ao corte. Existe uma história contada por Valdiza Caprânico sobre a Árvore Sapucaia, onde ela diz que a árvore foi plantada por seu avô e por seu tio (relator/informante do ocorrido). Seu avô, Antonio Caprânico, viajou para conhecer o Brasil e acabou decidindo se estabelecer na cidade, desse modo, não retornou à Itália para se despedir de sua família, e aqui ficou mesmo estando muito preocupado com seus familiares devido a guerra. Quando soube que a guerra havia acabado, ele e seu sobrinho fizeram o plantio da Árvore Sapucaia como forma de comemoração. A árvore passou a ser símbolo de paz na cidade. Acrescenta-se ainda, um poema feito por Valdiza, sendo o seguinte:

"O HOMEM E A ÁRVORE
Há 77 anos...
Uma criança de 10 anos plantava, com seu pai
Uma árvore...
Ainda hoje, avançados na idade, mas rejunvena-
cidos pela grandeza do gesto continuam juntos,
como a dizem:
O homem e a árvore...
Guerras, destruição, poluição...
A árvore e o homem...
O homem e a árvore...
Valdiza Maria Caprânico
(SSP)".