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Descrição arquivística
Revolução de 1932
BR SPCVP CE-REV32 · Coleção · 09 de julho de 1932 a 02 de outubro de 1932
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

A Revolução de 1932, também conhecida como Revolução Constitucionalista ou Guerra Paulista teve seu início com a deflagração da chamada "Revolução de 1930", que impediu a posse do ex-presidente (governador) do estado de São Paulo, Júlio Prestes, na presidência da República e derrubou do poder o presidente da república Washington Luís colocando fim à República Velha, invalidando a Constituição de 1891 e instaurando o Governo Provisório, chefiado pelo candidato derrotado das eleições de 1930, Getúlio Vargas, instalando no Brasil uma ditadura.
Nomeou interventores em todos os estados, com exceção de Minas Gerais, reforçando o conflito com São Paulo; dissolveu o Congresso Nacional, os Congressos Estaduais (Câmaras e Senados Estaduais) e as Câmaras Municipais.
Em São Paulo, foi o piracicabano Francisco Morato que, em 1931, lançou o manifesto “À Nação”, rompendo com Getúlio Vargas, deflagrando o movimento constitucionalista comandado por São Paulo. No manifesto, aprendido pela polícia, o dr. Morato expõe a situação de São Paulo, “rica e civilizada cidade da federação de ontem, hoje presa de guerra, amanhã toda desbaratada”.
Era grande a insatisfação com o governo provisório de Vargas. Os paulistas esperavam a convocação de eleições para presidente, mas dois anos se passaram e o governo provisório se mantinha. Os fazendeiros paulistas, que tinham perdido o poder após a revolução de 1930, eram os mais insatisfeitos e encabeçaram uma forte oposição ao governo. Houve também grande participação de estudantes universitários, comerciários e profissionais liberais.
Os paulistas criticavam a forma autoritária com que Vargas vinha conduzindo a política do país. Queriam mais democracia e maior participação na vida política do Brasil.
Além de medidas de centralização política, os estados foram proibidos de contratar empréstimos externos sem autorização do governo federal; além do monopólio de compra e venda de moeda estrangeira pelo Banco do Brasil, para controlar o comércio exterior. O governo impôs, ainda, medidas para controlar os sindicatos e as relações trabalhistas e criou instituições para intervir no setor agrícola como forma de enfraquecer os estados.
Júlio Prestes, o presidente Washington Luís e vários outros apoiadores de Prestes foram exilados na Europa, e os jornais que apoiavam Prestes foram destruídos, entre eles, os jornais paulistanos Folha de S. Paulo, "A Plateia" e o Correio Paulistano e os jornais cariocas A Noite e O Paiz
A primeira grande manifestação dos paulistas foi um mega comício na Praça da Sé, no dia do aniversário de São Paulo, em 25 de janeiro de 1932, com um público estimado em 200. 000 pessoas, e, na época, chamados de "comícios-monstro".
Em 23 de maio de 1932 começaram uma série de manifestações de rua contrárias ao governo. Numa destas manifestações, houve forte reação policial, ocasionando a morte de quatro estudantes: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo.
As iniciais dos nomes destes estudantes (MMDC) transformou-se no símbolo da revolução. Para a revolução, alistaram-se 200.000 voluntários, sendo que se estima que, destes, 60.000 combateram nas fileiras do exército constitucionalista.
Em 9 de julho de 1932 teve início a Revolução Constitucionalista, que foi uma verdadeira guerra civil. Os paulistas fizeram uma grande campanha, usando jornais e rádios, conseguindo mobilizar grande parte da população. Os combates ocorreram, principalmente, no estado de São Paulo, região sul do Mato Grosso e região sul de Minas Gerais.
Contando apenas com o apoio do sul do Mato Grosso, São Paulo enfrentou o poder militar do das forças armadas federais. O resultado foi a rendição e derrota paulista em 28 de setembro de 1932. Cerca de três mil brasileiros morreram em combate e mais de cinco mil ficaram feridos durante a revolução.
A reação, por parte dos piracicabanos se deu de modo imediato, no Hotel Rex, em São Paulo, Fernando Febeliano da Costa e Otávio Teixeira Mendes tinham-se reunido para preparar Piracicaba para a revolta. O quartel de Pirassununga rebelou-se antes.
No dia 10, Samuel de Castro Neves, Fernando Febeliano da Costa, Luiz Alves Filho organizam o Clube Político para abrigar os revolucionários. No dia 12 de julho de 1932, é instalado o Quartel General dos revolucionários no Grupo Escolar Moraes Barros.
Foi na praça 07 de setembro, atual praça José Bonifácio, no dia 16 de julho de 1932 onde os primeiros voluntários se inscreveram para a Revolução.
Inicialmente, 200 membros se apresentaram para a inscrição, divididos em soldados, corpo médico, corpo de enfermeiras, dentistas e farmacêuticos, mas ao final totalizava-se 600 voluntários que partiriam ainda naquele dia para a frente de batalha e um segundo batalhão com mais 200 homens, partiram no dia 24 de julho.
Inicialmente, 200 membros se apresentaram para a inscrição, divididos em soldados, corpo médico, corpo de enfermeiras, dentistas e farmacêuticos, mas ao final totalizava-se 600 voluntários que partiriam ainda naquele dia para a frente de batalha e um segundo batalhão com mais 200 homens, partiram no dia 24 de julho.
Ainda no teatro Santo Estevão, a figura de Branca de Azevedo – professora enérgica – emergiu com força. Dos altos do Teatro, Branca de Azevedo convocou a juventude piracicabana para a luta pela constitucionalização do Brasil. Ela criou o comitê feminino MMDC, do qual foi presidente, e teve como companheiras as professoras Olívia Bianco e Eugênia da Silva, fazendo seu QG, com a Cruz Vermelha, no Teatro.
Outra figura considerada heroína da revolução de 1932 foi Maria de Almeida Silveira, nascida em Piracicaba, formada pela Escola Normal na turma de 1927, era filha de Inácio Florêncio da Silveira e de Dona Iaiá, Antonia de Barros Silveira. Ao estourar a revolução, Maria foi uma das primeiras a alistar-se, convocando mulheres, fazendo discursos, vestindo o uniforme de enfermeira e indo para o front. Nos últimos dias de combate, tornou-se cozinheira do batalhão.
No total, foram 12 mulheres piracicabanas que se alistaram, trabalhando na condição de enfermeiras, querendo enfrentar a ditadura Vargas: Odila Souza Diehl, Dulce Ribeiro, Carlinda Barbosa, Ana Silveira Pedreira, Rosalina Juliano, Matilde Brasiliense, Presciliana Almeida, Ida Bandiera, Nair Barbosa, Etelvina Pedreira, Maria Celestina Teixeira Mendes.
Diante da limitação das armas paulistas, Octávio Teixeira Mendes, inventa a "catraca", que passará a ser conhecida como "matraca", que imitava tiros de metralhadora com grande poder de fogo.
Os objetivos da revolução conseguiram levar ao conflito paulistas de várias cidades, mas não foram suficientes para expandir a outros estados - e o movimento acabou sucumbindo diante das forças nacionais.
A derrota dos paulistas condenou ao exílio muitas das suas principais lideranças. Entre os piracicabanos, foram Paulo de Moraes Barros e Francisco Morato as grandes vítimas. O dr.Paulo foi para Lisboa juntamente com o governador Pedro de Toledo e todos os membros de seu gabinete. Francisco Morato asilou-se primeiramente também em Lisboa, indo, depois, para Paris.
Embora derrotados, os paulistas conseguiram alcançar alguns objetivos. Entre eles, a Constituição que acabou sendo promulgada em julho de 1934, trazendo alguns avanços democráticos e sociais para o país.

Passageiros na Estação Paulista (1935)
BR SPCVP AF-PIR-FM-36 · Item · 14 de agosto de 1935
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia, sem informação quanto a sua procedência, que retrata o terminal de passageiros da Estação Paulista, em Piracicaba. Na imagem observa-se um trem, com a numeração 203, e em sua frente um número grande de pessoas, possivelmente passageiros de tal trem. Na parte inferior da imagem há a seguinte inscrição: "Jubilejrs Ekskursanti Aizbraucot no Piracicabas 14-VIII-35. Foto Eribergs"

GE Francisca de Castro
BR SPCVP AF-PIR-IE-05 · Item · [28 de novembro de 1936]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia que, segundo informações presentes na frente e no verso da imagem, representa a festa de inauguração da "sopa" no Grupo Escolar Francisca de Castro, no dia 28 de novembro de 1936. No verso da iconografia há o carimbo da supracitada escola, e umas inscrição manuscrita com os seguintes dizeres "Ao Exmo Sr. Luiz Dias Gonzaga. Prefeito Municipal"

Grupo Escolar Morais Barros
BR SPCVP AF-PIR-IE-01 · Item · [1939]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia, possivelmente datada de meados do século XX, da edificação que abrigava o então Grupo Escolar Morais Barros (hoje uma escola estadual com o mesmo nome). Tal localiza-se no centro da cidade de Piracicaba, no quarteirão das ruas: Rua do Rosário, 13 de maio, Alferes José Caetano e Voluntários de Piracicaba. Ressalta-se que o local, antes de se tornar uma instituição de ensino foi uma cadeia, e o terreno, anteriormente, foi também um cemitério. Não há informação de procedência.

Ambulatório da Santa Casa
BR SPCVP AF-PIR-IS-06 · Item · 1939
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia em preto e branco, no verso da foto há uma inscrição à lápis: " Ambulatório 1939 da Santa Casa". Na imagem é possível observar uma mesa ao centro e várias pessoas ao redor dela, entre elas, funcionários e pacientes, algumas pessoas estão sentadas e outras estão em pé. Fotografia sem identificação de procedência.

Partida de Futebol (déc 40)
BR SPCVP AF-PIR-FM-41 · Item · [1940]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia, sem informação quanto sua procedência, de um jogo de futebol, possivelmente da década de 1940. Possivelmente trata-se de uma partida, realizada no campo do Monte Alegre, entre o Clube Atlético de Piracicaba e o União Monte Alegre.

Cobertura do Itapeva
BR SPCVP AF-PIR-FM-47 · Item · Década de 1940 e 1950
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A chamada “canalização do Itapeva” foi uma obra iniciada em década de 1940, pelo então prefeito Luiz Dias Gonzaga, para canalizar o riacho do Itapeva, que cruzava a área central de Piracicaba. O projeto foi finalizado em 1957, pelo prefeito Luciano Guidotti, e no local, sobre o riacho, há a avenida Armando Salles.
Na imagem há um córrego que passa por baixo de uma ponte, ao lado esquerdo deste córrego existem algumas pessoas olhando em direção à câmera; e no verso da foto existe as seguintes informações: "canalização do Itapeva 1948, 1949, 1950", "época Luiz Gonzaga" e "Cobertura do Itapeva".

Canalização do Itapeva
BR SPCVP AF-PIR-FM-48 · Item · Década de 1940 e 1950
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A chamada “canalização do Itapeva” foi uma obra iniciada na década de 1940, pelo então prefeito Luiz Dias Gonzaga, para canalizar o córrego do Itapeva, que cruzava a área central de Piracicaba. O projeto foi finalizado em 1957, pelo prefeito Luciano Guidotti, e no local, sobre o córrego, há a avenida Armando Salles.
Na imagem é registrado tal córrego que passa por baixo de uma ponte e em suas laterais há pequenos morros de terra que estão expostos, assim como existem amontoados de terra no meio deste córrego. No verso da foto existe as seguintes informações: "canalização do Itapeva 1950"; "canalização do Itapeva 1948, 1949, 1950 foto: Cantarelli & Filhos".

Itapeva
BR SPCVP AF-PIR-FM-50 · Item · Década de 1940 e 1950
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A chamada “canalização do Itapeva” foi uma obra iniciada na década de 1940, pelo então prefeito Luiz Dias Gonzaga, para canalizar o córrego do Itapeva, que cruzava a área central de Piracicaba. O projeto foi finalizado em 1957, pelo então prefeito Luciano Guidotti, atualmente, sob tal córrego, há a avenida Armando Salles. No verso da foto existe as seguintes informações: "canalização do Itapeva 1950"; "canalização do Itapeva 1948, 1949, 1950" e também há um carimbo escrito: "Cantarelli Foto".

Itapeva
BR SPCVP AF-PIR-FM-52 · Item · Década de 1940 e 1950
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A chamada “canalização do Itapeva” foi uma obra iniciada em década de 1940, pelo então prefeito Luiz Dias Gonzaga, para canalizar o riacho do Itapeva, que cruzava a área central de Piracicaba. O projeto foi finalizado em 1957, pelo prefeito Luciano Guidotti, e no local, sobre o riacho, há a avenida Armando Salles.
Centralizado há registro do córrego sendo feito e alguns homens sobre a estrutura posta. No verso da foto existem as seguintes informações escritas em lápis e caneta: "Canalização do Itapeva"; "Trecho de 2° quarteirão canalizado [...?] de 1979"; "canalização do Itapeva 1948, 1949 e 1950" e por fim "Itapeva - Secretaria da Educação - Biblioteca".