Mostrar 19 resultados

Descrição arquivística
BR SPCVP CMP-LRP-LRP02-28 · Item · 06 de fevereiro de 1905
Parte de Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Lei que autoriza o Intendente Municipal a mandar abrir as ruas da Misericórdia e Santa Cruz, até as divisas da fazenda São João da Montanha. A Lei autoriza também a construção de uma linha de bonde por conta do Governo do Estado. Documento assinado por Paulo de Moraes Barros, Manoel Ferraz de Camargo, Barão de Rezende, Francisco de Almeida Morato, Fernando Febeliano da Casta, Coriolano Ferraz do Amaral e Joaquim Pinto de Almeida.

BR SPCVP CMP-LRP-LRP02-42 · Item · 06 de novembro de 1905
Parte de Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Resolução em que o Intendente Municipal fica autorizado a concorrer com a quantia de seis contos de réis para o nivelamento da Avenida Dr. Carlos Botelho, onde o pagamento será efetuado depois do assentamento de uma linha de bonde e ocorrerá pela verba “Obras Públicas”. Documento assinado por Manoel da Silveira Corrêa, Fernando Febeliano da Costa, Barão de Rezende, Coriolano Ferraz do Amaral, Joaquim Pinto de Almeida e Manoel Ferraz de Camargo.

BR SPCVP CMP-LRP-LRP03-51 · Item · 06 de maio de 1911
Parte de Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Resolução sobre concessão de licença para construção de uma linha de transways, á vapor ou elétrica, até as divisas de Piracicaba com a de Rio Claro, cuja a construção foi concedida ao Dr. Antônio Augusto de Barros Penteado e Egon Von Frankenberg.
Documento assinado por Manoel da Silveira Corrêa, Fernando Febeliano da Costa, Dr. Coriolano Ferraz do Amaral, José Nhonho Padre, Guilherme Cesar de Mattos, Antonio Corrêa Ferraz e João Alves Corrêa de Toledo.

Lei sobre transways elétricos. (n.106)
BR SPCVP CMP-LRP-LRP03-91 · Item · 20 de abril de 1914
Parte de Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Lei n° 106 concedendo a empresa elétrica, concessionária da iluminação pública e particular com privilégio de trinta anos para a exploração do serviço de transporte em transways elétricos dentro do município.
Documento assinado por Dr. Torquato da Silva Leitão, Antonio Augusto de Barros Penteado, Antonio de Paula Leite Filho, Dr. Coriolano Ferraz do Amaral, João Baptista de Castro e Odilon Ribeiro Nogueira.

Lei sobre transways elétricos. (n.119)
BR SPCVP CMP-LRP-LRP04-02 · Item · 06 de setembro de 1915
Parte de Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Concede à Companhia Southern Brasil Electric Comp. Ltda a exploração do serviço de transporte em transways elétricos no município bem como licença para o fornecimento de energia elétrica aos municípios de Rio das Pedras, São Pedro até o máximo de 300 kw.
Documento assinado: Dr. Torquato da Silva Leitão, Antonio Augusto de Barros Penteado, Antonio de Paula Leite Filho, Dr. Coriolano Ferraz do Amaral, João Baptista de Castro, Dr. Oscarlino Dias, Odilon Ribeiro Nogueira, Luiz Rodrigues de Moraes, Alvaro de Azevedo e Arthur Vaz

BR SPCVP CMP-LRP-LRP04-15 · Item · 12 de dezembro de 1916
Parte de Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Resolução que estabelece o itinerário para a linha a que se refere a letra C da cláusula 1 do contrato com a empresa The Southern Brasil Electric Company, cujas as linhas passariam pelo Largo da Matriz, ruas da Boa Morte, Dr. Paulo de Moraes, da Glória, Boa Esperança, Largo da Estação, ruas XV de novembro, Silva Jardim, Prudente de Moraes e São José. Documento assinado por: Dr. Torquato da Silva Leitão, Antônio Augusto de Barros Penteado, Antônio de Paula Leite Filho, João Baptista de Castro, Odilon Ribeiro Nogueira, Alvaro de Azevedo, Antônio Corrêa Ferraz e Arthur Vaz.

BR SPCVP CMP-LRP-LRP04-94 · Item · 17 de outubro de 1921
Parte de Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Resolução autorizando a Prefeitura Municipal a modificar o traçado das linhas de bondes elétricos desta cidade, entrando em acordo com a Empresa Elétrica sobre o início do serviço das modificações, de acordo com os planos e plantas aprovados pela Câmara Municipal.
Documento assinado: Sebastião Nogueiro de Lima, Fernando Febeliano da Costa, Antônio Corrêa Ferraz, Samuel de Castro Neves, João Alves Corrêa de Toledo, Henrique Rochelle Filho, Philippe Westin Cabral de Vasconcellos, Ricardo Pinto Cesar, Odilon Ribeiro Nogueira e João Sampaio Mattos.

Abrigo de Ônibus (1948)
BR SPCVP AF-PIR-FM-18 · Item · [1948]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia, sem informações de datação e procedência, da construção do abrigo de ônibus localizado na rua XV de Novembro (atrás da catedral), que também era utilizado como abrigo para bondes. Na imagem, é possível visualizar as ferragens para a estrutura da construção, bem como uma escadaria dando acesso ao subsolo. No verso da imagem há um carimbo com a identificação "Cantarelli & Filhos".

Rua do Rosário (1948)
BR SPCVP AF-PIR-RAB-19 · Item · 26 de novembro de 1948
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro da colocação de linhas do bonde, na rua do Rosário, no centro de Piracicaba. No verso da imagem há um carimbo com a identificação "Cantarelli & Filhos", com a datação de 26 de novembro de 1948.

"Os bondes começaram a circular em Piracicaba em 16 de janeiro de 1916, por meio do esforço pessoal do político Dr. Paulo de Moraes Barros, que trabalhou pela conclusão do ramal ferroviário da Cia. Paulista, de Campinas à Piracicaba. O primeiro motorneiro foi Julio Antonio Gonçalves, que somente recebeu sua 'Carta de condutor de bonde' no dia seguinte da inauguração. Piracicaba teve três linhas de bondes: para Vila Rezende, Estação da Cia. Paulista, e ESALQ, todos com ponto de partida ao lado da Catedral. A velocidade não passava de 50 quilômetros por hora. O percurso, da Catedral até a Paulista, era feito em 7 minutos; as demais linhas demoravam em torno de 13 minutos, segundo Otávio Troiani, que por mais de 40 anos trabalhou como motorneiro. Os horários eram flexíveis, embora o último bonde, quase sempre, circulasse às 23 horas. Mas, em geral, às quintas-feiras e aos sábados, o bonde esperava o fim das sessões dos cinemas Politeama e Broadway, ou se houvesse apresentações no Teatro Santo Estevão, quando o último veículo só partia à meia-noite. Segundo dados do IBGE, em 1945, em todo o país funcionavam 1759 quilômetros em linhas de bonde. Naquele ano, Piracicaba contava com oito quilômetros e seis carros de fabricação norte-americana e um reboque não motorizado movimentados por 27 funcionários, dos quais cinco na área administrativa. Por mais de sessenta anos, Piracicaba conviveu com os bondes. No segundo mandato do prefeito Luciano Guidotti, iniciado em 1964, iniciou-se a discussão a respeito da substituição dos bondes por ônibus elétricos. A idéia era do empresário e vereador Lázaro Pinto Sampaio, que com sua influência e sendo presidente da Câmara em algumas oportunidades, conseguiu convencer Guidotti (morto durante o mandato) de que o transporte por bondes estava superado. Na administração posterior, com o vice-prefeito Cássio Paschoal Padovani assumindo a Prefeitura, a vontade de Sampaio prevaleceu. Em 1969, o sistema de transportes por bondes foi extinto. Depois da última viagem, o bonde que fazia o percurso até a ESALQ, com o seu reboque, passou a integrar o patrimônio daquela escola, exposto em suas dependências no Museu e Centro de Ciências, Educação e Artes “Luiz de Queiroz”. (CACHIONI, 2011, p. 67).

Rua do Rosário (1948)
BR SPCVP AF-PIR-RAB-03 · Item · 26 de novembro de 1948
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro da colocação de linhas do bonde, na rua do Rosário, no centro de Piracicaba. No verso da imagem há um carimbo com a identificação "Cantarelli & Filhos", com a datação de 26 de novembro de 1948.

"Os bondes começaram a circular em Piracicaba em 16 de janeiro de 1916, por meio do esforço pessoal do político Dr. Paulo de Moraes Barros, que trabalhou pela conclusão do ramal ferroviário da Cia. Paulista, de Campinas à Piracicaba. O primeiro motorneiro foi Julio Antonio Gonçalves, que somente recebeu sua 'Carta de condutor de bonde' no dia seguinte da inauguração. Piracicaba teve três linhas de bondes: para Vila Rezende, Estação da Cia. Paulista, e ESALQ, todos com ponto de partida ao lado da Catedral. A velocidade não passava de 50 quilômetros por hora. O percurso, da Catedral até a Paulista, era feito em 7 minutos; as demais linhas demoravam em torno de 13 minutos, segundo Otávio Troiani, que por mais de 40 anos trabalhou como motorneiro. Os horários eram flexíveis, embora o último bonde, quase sempre, circulasse às 23 horas. Mas, em geral, às quintas-feiras e aos sábados, o bonde esperava o fim das sessões dos cinemas Politeama e Broadway, ou se houvesse apresentações no Teatro Santo Estevão, quando o último veículo só partia à meia-noite. Segundo dados do IBGE, em 1945, em todo o país funcionavam 1759 quilômetros em linhas de bonde. Naquele ano, Piracicaba contava com oito quilômetros e seis carros de fabricação norte-americana e um reboque não motorizado movimentados por 27 funcionários, dos quais cinco na área administrativa. Por mais de sessenta anos, Piracicaba conviveu com os bondes. No segundo mandato do prefeito Luciano Guidotti, iniciado em 1964, iniciou-se a discussão a respeito da substituição dos bondes por ônibus elétricos. A idéia era do empresário e vereador Lázaro Pinto Sampaio, que com sua influência e sendo presidente da Câmara em algumas oportunidades, conseguiu convencer Guidotti (morto durante o mandato) de que o transporte por bondes estava superado. Na administração posterior, com o vice-prefeito Cássio Paschoal Padovani assumindo a Prefeitura, a vontade de Sampaio prevaleceu. Em 1969, o sistema de transportes por bondes foi extinto. Depois da última viagem, o bonde que fazia o percurso até a ESALQ, com o seu reboque, passou a integrar o patrimônio daquela escola, exposto em suas dependências no Museu e Centro de Ciências, Educação e Artes “Luiz de Queiroz”. (CACHIONI, 2011, p. 67).