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Descrição arquivística
Cemitério da Saudade
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-197 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro fotográfico enfatizando um túmulo no Cemitério da Saudade, sendo possível também observarmos outros túmulos ao lado e ao fundo.
Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
Conforme registros da Câmara e trabalhos de historiadores e pesquisadores, o cemitério da Saudade de Piracicaba foi o terceiro na cidade a ser construído e foi formado inicialmente como um cemitério protestante. O cemitério foi solicitado porque os protestantes, no caso, luteranos, não podiam ser sepultados em cemitérios católicos. No que dispõe ao portal do cemitério, este foi arquitetado por Serafino Corso e executada por Carlos Zanotta, em 1906. À época, tal foi considerado obra inédita no mundo, com portão e ferragens de bronze, trazidos da Alemanha. A frase – que pretendeu garantir como certa uma das utopias humanas – é do professor e advogado Dario Brasil: ”Omnes similes sumus”, “todos somos iguais”. (ELIAS NETTO, 2021).

Cemitério da Saudade
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-199 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro fotográfico no Cemitério da Saudade tirada de um amplo ângulo, de onde faz-se possível observar muitos túmulos ao redor da foto, bem como um túmulo central. No canto esquerdo da foto, bem ao fundo, também conseguimos ver a capela.
Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
Conforme registros da Câmara e trabalhos de historiadores e pesquisadores, o cemitério da Saudade de Piracicaba foi o terceiro na cidade a ser construído e foi formado inicialmente como um cemitério protestante. O cemitério foi solicitado porque os protestantes, no caso, luteranos, não podiam ser sepultados em cemitérios católicos. No que dispõe ao portal do cemitério, este foi arquitetado por Serafino Corso e executada por Carlos Zanotta, em 1906. À época, tal foi considerado obra inédita no mundo, com portão e ferragens de bronze, trazidos da Alemanha. A frase – que pretendeu garantir como certa uma das utopias humanas – é do professor e advogado Dario Brasil: ”Omnes similes sumus”, “todos somos iguais”. (ELIAS NETTO, 2021).

Avenida Independência
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-205 · Item · 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro de um trecho da avenida Independência, a denominação da avenida foi oficializada pela da lei n. 367, em 1953, entretanto esta lei foi revogada em 2016, o que faz com que a denominação da rua pertença a lei n. 8.450, de 27 de abril de 2016.
No centro da imagem é possível observar uma arborização de coqueiros que fazem a divisão de sentido da via, há alguns carros em ambos os sentidos, ao lado esquerdo da imagem é possível observar uma parte do muro do Estádio Barão da Serra Negra, e, ao lado direito, o muro do Cemitério da Saudade.
Fotografia de Rubens Cardia Neto.

Busto Cobrinha
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-208 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia que regista a herma (escultura) do busto do Seresteiro conhecido como "Cobrinha". Na imagem vê-se a escultura, que apresenta a fisionomia do seresteiro, portando em sua mãos um violão (ou viola)
Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
Victório Ângelo Cobra - "Cobrinha" (1908-1995), foi um renomado seresteiro piracicabano, falecido em 1995, o busto que o homenageia está localizado na Praça da Saudade, em Piracicaba e instituído por meio da Lei n. 4.628/1999.

Matadouro
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-221 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia retratando fachada do antigo Matadouro Municipal.
Fotografia por Rubens Cardia.
Informações adicionais:
"No início do século XX, o abastecimento de carnes era considerado calamidade pública em Piracicaba. Após várias tentativas de corrigir os problemas decorrentes do antigo matadouro, reformas e projetos que não vingaram, tudo foi resolvido com a construção do novo Matadouro. Com projeto do engenheiro Otávio Teixeira Mendes, a obra foi iniciada em maio de 1912, com terraplenagem, construção da Chave do Matadouro e a abertura da avenida. O Matadouro Modelo ocupava grande área construída em meio a um parque de dois alqueires ostentando vasto espaço interno, cais ferroviário (Estrada de Ferro Sorocabana), diversos pátios, construções externas, tais como vestiário, oficina, moradia do administrador, departamentos, caixas d'água, obras complementares (tanques, pocilgas, mangueiras) e pastos. O equipamento mecânico colocava o estabelecimento na vanguarda dos congêneres, permitindo o processamento do gado dentro dos recursos mais avançados da tecnologia. A estrutura da cobertura composta por vigas, tesouras, cremonas, vidros brancos foscos e mãos francesas veio importada da Alemanha e montada pelo mecânico José Roberto Paul. A solução tipológica adotada sintetiza a concepção geral do modelo alemão para matadouro com o partido de arquitetura de fachada do modelo francês, tipo Abattois d'Angers. Internamente as paredes foram impermeabilizadas e pintadas em vermelho até a altura dos trilhos aéreos para o transporte da carne. Acima da impermeabilização, eram revestidas de caiação bege com barras decorativas Art-nouveau em cinza chumbo com motivos alegóricos: bucrânios entre festões. Os pisos foram executados em cimento queimado. As despesas totais extrapolaram a previsão orçamentária, acentuando as dificuldades financeiras da Prefeitura. Os abates clandestinos fizeram decair o saldo líquido do Matadouro sujeitando-o a regime de contenção generalizada de despesas que muito prejudicou as obras complementares. Apesar do expressivo aumento das tarifas de abate durante os cinco anos seguintes, cuidou-se apenas da manutenção da limpeza e da conservação da aparelhagem mecânica. Em 10 de maio de 1973, foi desativado por ordem federal por encontrar-se defasado. Entre 1975 e 1985 funcionou como entreposto municipal de abastecimento de gêneros alimentícios. Após este período, serviu como depósito de materiais para diversas secretarias, em estado de total abandono. Somente com a iniciativa da Empresa Municipal de Desenvolvimento Habitacional de Piracicaba (EMDHAP) esta situação foi finalmente revertida e o prédio foi recuperado entre 2003 e 2004, mantendo as características originais de sua construção" (CACHIONI, 2011, p. 41). Em 1990, por meio do decreto municipal n. 5.339, o Matadouro foi considerado Patrimônio Histórico-Cultural de Piracicaba.

Zoológico Municipal - passeio
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-228 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia que registra um dos passeios (ou caminhos) do zoológico municipal de Piracicaba.
Fotografia de autoria de Rubens Cardia.
O Zoológico Municipal de Piracicaba, localizado no Jardim Primavera, foi inaugurado em 1 de agosto de 1971, em decorrência da lei n. 1.770/1970, que autorizou a abertura de crédito especial para a instalação e conservação do mesmo e tem como fundador o piracicabano Edmar José Kiehl. Em 2001, o local foi fechado por problemas e falhas de segurança, sendo reinaugurado no dia 1º de maio de 2007. O Zoológico Municipal abriga uma variedade de animais, como aves, mamíferos e répteis, e, em uma área anexa e ele, funcionado o chamado "Paraíso da Criança", com diferentes tipos de brinquedos. Em 2018, por meio da lei n. 8.929, denominou-se o complexo envolvendo o zoológico e o paraíso da criança, com o nome de seu fundador.
Destaca-se que o zoológico também é conhecido por abrigar, em tempos passados, o ainda famoso "avião". Tal trata-se do modelo Vickers Viscount 701A, que eram utilizados nas operações da VASP (Viação Aérea São Paulo) entre os anos de 1963 e 1969. Após um período exposto no zoológico, o avião foi adquirido pela Prefeitura de Araçariguama/SP.

Zoológico Municipal - Paraíso da Criança
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-231 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia que registra uma área de lazer, com brinquedos no zoológico municipal de Piracicaba.
Fotografia de autoria de Rubens Cardia.
O Zoológico Municipal de Piracicaba, localizado no Jardim Primavera, foi inaugurado em 1 de agosto de 1971, em decorrência da lei n. 1.770/1970, que autorizou a abertura de crédito especial para a instalação e conservação do mesmo e tem como fundador o piracicabano Edmar José Kiehl. Em 2001, o local foi fechado por problemas e falhas de segurança, sendo reinaugurado no dia 1º de maio de 2007. O Zoológico Municipal abriga uma variedade de animais, como aves, mamíferos e répteis, e, em uma área anexa e ele, funcionado o chamado "Paraíso da Criança", com diferentes tipos de brinquedos. Em 2018, por meio da lei n. 8.929, denominou-se o complexo envolvendo o zoológico e o paraíso da criança, com o nome de seu fundador.
Destaca-se que o zoológico também é conhecido por abrigar, em tempos passados, o ainda famoso "avião". Tal trata-se do modelo Vickers Viscount 701A, que eram utilizados nas operações da VASP (Viação Aérea São Paulo) entre os anos de 1963 e 1969. Após um período exposto no zoológico, o avião foi adquirido pela Prefeitura de Araçariguama/SP.

Terminal Central de Integração
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-232 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro fotográfico do Terminal Central de Integração, o TCI. Na foto observa-se a entrada do local, bem como transeuntes pelos arredores.
Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
Informações adicionais:
O Terminal Central de Integração, foi inaugurado em 31 de agosto de 1991, iniciando as operações no dia 25 de novembro daquele ano. Foi denominado como “Comendador Antonio Romano” - Benfeitor Piracicabano, por meio da lei municipal 4.687, de 13 de julho de 1999. Em geral, os Terminais Urbanos da cidade recebem aproximadamente 2,8 milhões de passageiros por mês, sendo o Terminal Central de Integração o que recebe maior número de passageiros (cerca de 30 mil por dia).
Todos os espaços são equipados com bebedouros, relógios digitais e com câmeras de vigilância instaladas pela Secretaria de Mobilidade Urbana Trânsito e Transportes (SEMUTTRAN), com o objetivo de auxiliar na segurança e coibir atos de vandalismo e depredação.

Sociedade Recreativa e Cultural Real Hispano Brasileira
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-235 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia dando foco para a fachada da Sociedade Recreativa e Cultural Real Hispano Brasileira.
Fotografia por Rubens Cardia.
Informações adicionais:
"A Sociedade Recreativa e Cultural Real Hispano-Brasileira foi fundada em 26 de junho de 1898, como 'Sociedad Gremio Español de Socorros Mutuos en Piracicaba', por um grupo de espanhóis que morava na cidade, Joaquim Rodrigues de Almeida, Antonio Martins Maqueira e Mathias Blumer com finalidade beneficente, para ajudar os imigrantes espanhóis que chegavam em Piracicaba. Primeiramente funcionou no Largo do Teatro (atual Praça José Bonifácio) e depois se mudou para a sede própria na Rua Prudente de Moraes. O edifício da Sociedade Espanhola tem sua construção ligada à tradição paulista. Se, por um lado, a fachada principal apresenta características do Ecletismo arquitetônico, que era o estilo predominante em 1905, data da inauguração, as laterais e fundos revelam todos os elementos utilizados no período colonial brasileiro. A sede da antiga ‘Sociedad Gremio Español de Socorros Mutuos’ foi edificada no centro do terreno, na tradição construtiva das chácaras, recuada da via pública e com porão alto, dentro da legislação de posturas vigente na época. A fachada principal apresenta elementos da arquitetura Neoclássica e Barroca, inserida no contexto do Ecletismo. A linguagem plástica, os elementos construtivos, como as janelas e respiros do porão (gateiras) são bastante diferentes entre a fachada principal e as demais. As diferenças são indícios de que a edificação pode ter sido construída entre as últimas décadas do século XIX e passou por uma adaptação e reforma em 1905, quando da instalação da antiga 'Sociedade Grêmio Espanhol de Mútuos Socorros'. As edificações vizinhas, pelo menos até a década de 1920, apresentavam as características plásticas das fachadas laterais do edifício em questão: telhado de capa e canal, janelas em guilhotinas, beirais, etc. Talvez sobre uma edificação já existente construída na tradição colonial paulista, teria sido remodelada a sua fachada de modo a valorizar o brasão da Espanha, elo do povo espanhol com sua pátria natal". (CACHIONI, 2011, p. 32). Em 2001, por meio do decreto municipal n. 9.553, o edifício foi tombado como Patrimônio Histórico Cultural de Piracicaba, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural (CODEPAC).

Sociedade Beneficente 13 de Maio
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-236 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia retratando a fachada da Sociedade Beneficente 13 de Maio.
Fotografia por Rubens Cardia.
Informações adicionais:
"Em 13 de maio de 1901, comemorando o aniversário da Lei Áurea, foi criada a Sociedade Beneficente ‘Antônio Bento’, cujo nome homenageava o abolicionista Dr. Antonio Bento de Souza e Castro. A sociedade foi criada na casa de Zacharias David, na Rua Benjamim Constant, com 31 participantes, tendo sido eleito presidente Luiz Araújo. Depois de alguns meses de atividades, a Sociedade passou a ter participação em desfiles oficiais juntamente com outras agremiações da cidade. Com o crescimento do número de associados, fez-se necessário também a ampliação do atendimento aos mais carentes. Em 1907, numa reunião no Largo da Santa Cruz, foi instituída a Sociedade Beneficente ‘13 de Maio’, no modelo das sociedades de socorros mútuos dos italianos, espanhóis e sírio-libaneses. Como objetivo principal, a união contra a injustiça e repressão. Para obtenção de recursos, passaram a organizar festas públicas no Largo da Santa Cruz ou no pátio da ESALQ, com música, cateretê, cururu, caninha-verde, e barraquinhas de doces e salgadinhos. O ‘13 de Maio’, antes da construção de sua sede definitiva, funcionou na casa de Totó Miguel, na Rua do Rosário, onde eram feitas festas pra gerar receita; depois em casa alugada na rua Voluntários de Piracicaba; na Rua Benjamim Constant e de volta à Rua Voluntários com a Av. Armando de Salles. A nova sede foi construída a partir de 1943 com o apoio financeiro arrecadado pelo Prof. Silvio Aguiar de Souza, no valor de 7 mil cruzeiros. O pintor Archimedes Dutra é o autor do projeto do edifício, que teve o apoio do Prefeito Fernando Febeliano da Costa, Mario Dedini, Pedro Ometto, e a doação de tijolos por Lino Morganti e o madeiramento e cobertura do prédio oferecido por Jean Balboud, antigo gerente da Fábrica Boyes. A obra levou 5 anos, com a inauguração ocorrida em 1948. O sobrado neocolonial tem fachada simétrica, com um extenso alpendre no primeiro pavimento, o arremate se dá por um frontão de inspiração barroca. O espaço é utilizado para o lazer, com bailes e atividades que buscam preservar a cultura afro-brasileira". (CACHIONI, 2011, p. 64). Em 2001, a Sociedade foi declarada como de utilidade pública, por meio do decreto municipal n. 3.186. Já em 2003, seu edifício foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural (CODEPAC), por meio do decreto municipal n. 10.180.