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Registro de um ofício da Câmara de Capivari ao Presidente da Província, relatando a respeito das oito famílias e sobre a impossibilidade deles de fato vierem a pertencer à Capivari, pois nem a própria Vila possui cinco léguas em seu comprimento total, distância esta a que residem aqueles moradores, e que também não é verdadeira a acusação do Juiz de Paz do Distrito do Sul que a Câmara de Capivari pretende estender o território daquela Vila. Documento assinado por Martins de Mello Taques, Presidente José Ferraz de Arruda, Antônio Pires de Almeida, Saturnino Paes Leite e João Dias de Aguiar. Não há menção de quem registrou este documento.

Registro de um ofício da Câmara de Vila da Constituição ao Presidente da Província, discorrendo sobre a situação dos moradores há cinco léguas de Capivari, onde confirmam que a informação do ofício do Juiz de Paz do Distrito do Sul é de fato verdadeira, sobre estes ditos moradores terem que atravessar até mesmo duas Sesmarias para chegar à Capivari. Documento assinado por Antônio Fiuza de Almeida, Elias de Almeida Prado, Francisco José Machado, Bento Manoel de Moraes, Manoel de Toledo e Silva e Antônio de Arruda Leme. Registro feito por Francisco Florêncio do Amaral, Secretário da Câmara.

Registro de um ofício da Câmara de Vila da Constituição ao Presidente da Província, onde remetem, em resposta a ofício de 17 de março daquele ano, os Emolumentos do Aferidores, sendo a aferição da Vila arrecadada por Administração, cujo administrador ganha a terça parte do rendimento deste ramo, pois “só pela Comissão de dez por cento não se acha quem administre”. Os membros da Câmara também enviam, sob ofício de 28 de outubro de 1833, a informação do terreno para nele se estabelecer Colônia. Documento assinado por Antônio Fiuza de Almeida, Francisco José Machado, Manoel de Toledo e Silva, Bento Manoel de Moraes e Antônio de Arruda Leme. Registro feito por Francisco Florêncio do Amaral, Secretário da Câmara.

Registro de um ofício da Câmara da Vila ao Presidente da Província, remetendo ao mesmo os requerimentos do Marechal de Campo Joaquim Mariano Galvão despachados pelo Presidente, bem como enviam a resposta do Juiz de Paz de Santa Bárbara contra quem o Marechal Galvão havia se queixado, achando os membros da Câmara que a resposta do dito Juiz é sincera e que não houve má fé em seu procedimento. Documento assinado por Antônio Fiuza de Almeida, Elias de Almeida Prado, Manoel de Toledo e Silva, Bento Manoel de Moraes, Antônio de Arruda Leme e Domingos Soares de Barros. Registro feito por Francisco Florêncio do Amaral, Secretário da Câmara.

Registro de um ofício da Câmara ao Presidente da Província, onde incluem o ofício do Juiz de Paz da Vila com a relação nominal dos Guardas Nacionais. Documento assinado por Antônio Fiuza de Almeida, Francisco José Machado, Elias de Almeida Prado, Bento Manoel de Moraes, Antônio de Arruda Leme e Manoel de Toledo e Silva. Registro feito por Francisco Florêncio do Amaral, Secretário da Câmara.

Registro de um ofício da Câmara ao Presidente da Província, onde remetem o auto da arrematação da nova cadeia da Vila para que seja aprovada pelo Presidente e se dê início à obra, bem como pedem resposta sobre aonde deve o arrematante procurar a quantia de 600000 réis comunicado à Câmara em ofício pelo Vice Presidente Doutor Vicente Pires da Mota, em seis de setembro de 1834, quantia esta dita estar decretada para as obras públicas da Vila, e se há de procurá-la nas mãos do Coletor, sendo que também há uma ordem de 400000 réis para o mesmo fim. Documento assinado por Manoel de Toledo e Silva, Bento Manoel de Moraes, Elias de Almeida Prado, Francisco José Machado e Domingos Soares de Barros. Registro feito por Francisco Florêncio do Amaral, Secretário da Câmara.

Registro de um ofício da Câmara ao Presidente da Província, onde decretam como criado o novo Distrito em a Capela Curada [1] do Sr. Bom Jesus de Pirassununga, cuja eleição de Juízes de Paz verá quais já ficam empossados. Documento assinado por Manoel de Toledo e Silva, Bento Manoel de Moraes, Antônio de Arruda Leme, José Vaz Pinto e Elias de Almeida Prado. Registro feito por Francisco Florêncio do Amaral, Secretário da Câmara.

[1] Capela Curada: Título oficial dado pela igreja católica a uma vila com determinada importância econômica e populacional.

Registo de um ofício da Câmara ao Inspetor da Tesouraria de São Paulo, informando que o portador [1] o senhor Salvador Rodrigues da Silva arrematou a construção da nova cadeia da Vila, o qual receberá a quantia de 400*000 réis, de acordo com seu ofício de 12 de setembro daquele ano. O mesmo Salvador Rodrigues passará a competente clareza [2] por si ou por seu Procurador. Documento assinado por Manoel de Toledo e Silva, Elias de Almeida Prado, Domingos José Lopes, Domingos Soares de Barros e Antônio de Arruda Leme. Registro feito por Francisco Florêncio do Amaral, Secretário da Câmara.

[1] portador: Indivíduo que recebeu a posse de um título ou cheque ou para quem foi passado um título ou cheque.
[2] clareza: Documento (escrito) que traz veracidade ao contrato, ofício, comércio, acordo etc; recibo.

Registro de um ofício da Câmara ao Exímio e Reverendíssimo Bispo, onde agradecem ao mesmo por ter despachado para Vigário encomendado da Vila o Reverendo João Alvarez de Siqueira, porém lamentam o não comparecimento do dito João, dizendo que “ele não veio e nem vem”, continuando assim os Sacramentos sem administração, por conta da saúde do Vigário, que fica cada vez mais doente, não podendo nem fazer Missas de dia, suplicando então os membros para o Bispo prover a Vila com outro Sacerdote com brevidade, por bem da Igreja e do povo. Documento assinado por Manoel de Toledo e Silva, Antônio de Arruda Leme, Domingos Soares de Barros, Domingos José Lopes, Elias de Almeida Prado e Francisco de Camargo Penteado. Registro feito por Francisco Florêncio do Amaral, Secretário da Câmara.

Registro de um ofício da Câmara à Assembléia Provincial, onde pedem à mesma, através de uma Resolução, que conceda à Câmara uma licença para o foro temporário ou perpétuo dos terrenos do Rocio, para que assim se aumente as rendas do Município, que à época eram escaças. Documento assinado por Antônio Fiuza de Almeida, Bento Manoel de Moraes, Elias de Almeida Prado, Theotônio José de Mello e Manoel de Toledo e Silva. Registro feito por Francisco Florêncio do Amaral, Secretário da Câmara.