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Descrição arquivística
Antonieta Tavares Monteiro - Composição
MHPPM CE-CTSM-TE-PORT-04 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Trabalho de português de Antonieta Tavares Monteiro, 12 anos, aluna do 2º ano preliminar do Grupo Escolar Modelo de Piracicaba. O trabalho consiste em uma redação descritiva, na qual ela disserta sobre “Respeito aos velhos”.
Ela começa o texto descrevendo o denominado Sr. Arthur, proprietário de uma fazenda que ficava perto de um córrego barulhento. Cita Thomaz, filho único do Sr. Arthur, que tinha um olhar expansivo e era sorridente. Sua mãe, D. Henriqueta, todas as noites a pegava no colo e contava histórias de meninos bons e ruins.
Em seguida, relata sobre um dia que Thomaz divertia-se embaixo de uma palmeira e brincava com um gatinho e um gafanhoto, até que perdeu a noção do horário quando ouvia sua mãe o chamar e correu em direção à casa para ir até a escola.
Narra que no caminho, o menino encontrou uma velhinha que mal podia andar e correu para ajuda-lá, enquanto moleques começaram a atirar pedras, ao mesmo tempo em que Thomaz pedia que não fizessem aquilo. Conta que os moleques, por sua vez, começaram a empurrá-lo e o machucá-lo, até que cavalheiros do outro lado da estrada desceram para o socorrer e os moleques fugiram.
Ao fim, descreve que um cavalheiro perguntou ao menino se aquilo era uma briga e ao saber o que de fato era, o abraçou comovido e termina ressaltando: "Não devemos desrespeitar a velhice" (em transcrição livre).

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MHPPM CE-CTSM-TE-PORT-01 · Item · 15 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Trabalho de português de Zoraide Magalhães de Almeida, aluna do 2º ano médio do Grupo Modelo anexo à Escola Normal de Piracicaba (Sud Mennucci). O trabalho consiste em uma redação descritiva, na qual ela descreve a cidade de Piracicaba. Ela começa o texto com "Foi aqui, onde um manto esmeraldino sobre a terra, sob um céu azul, que pela primeira vez abri os olhos ao mundo" (em transcrição livre). E com essa introdução, Zoraide passa a descrever Piracicaba, sua natureza, civilidade, instrução escolar, indústria, agricultura, bondes e eletricidade, e termina ressaltando "Enfim não me é possível, nos limites destas linhas tão rápidas e sem cor, deixar estampada uma ideia do que é a minha cidade" (em transcrição livre)

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Ida Ferraz do Amaral - Um Jardim Particular
MHPPM CE-CTSM-TE-PORT-07 · Item · 12 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Redação de Ida Ferraz do Amaral, datada em 12 de novembro de 1922, retratando em detalhes a beleza de um jardim na cada de uma família, cuja a qual a autora possui amizade. Ela descreve que: " O jardim está situado em frente da casa, entre a sua fachada e a rua. É muito espaçoso. É separado da rua por um gradil de ferro e pintado de verde [...] e "As plantas são variadas e belas. No grande canteiro circular há palmeiras, casuarinas, que se elevam copiadas, dando uma sombra agradável, ainda nas horas mais quentes do dia." (em transcrição livre).

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Luiz Conceição Silva - Estado atual da civilização
MHPPM CE-CTSM-TE-PORT-08 · Item · 14 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Trabalho de português de Luiz Conceição Silva, em 14 de novembro de 1922. O trabalho consiste em uma redação descritiva, sobre o Estado Atual da Civilização.
Ele começa o texto com a seguinte afirmação: “Com o evoluir da humanidade, tudo se vai modificando e progredindo rapidamente. ” (em transcrição livre).
Em seguida, relata sobre os grandes progressos nas indústrias, ciência, física, química, biologia e mecânica, evidenciando que a descoberta do vapor e da eletricidade contribuíram com o progresso das indústrias. “A eletricidade é ainda outra grande descoberta que enorme influência tem exercido nas sociedades modernas. As suas múltiplas aplicações atestam o seu valor. Aplicada como força motora, substitui com vantagem o vapor e é verdadeiramente assombrosa em nossos dias, a quantidade de invenções a que ele se aplica...” (em transcrição livre)
No decorrer de seu trabalho, descreve a importância de tais avanços para a sociedade e civilização.
“Com o progresso da clínica, desenvolveu-se também o da agricultura e o da indústria, com o emprego dos adubos clinicamente preparados pelo homem e com a combinação dos corpos, dando as substâncias desejadas, como óleo, sabão, etc... (em transcrição livre).
A borracha, cujo emprego nos permite obter objeto de grande utilidade; a guta-percha empregada em fios, em cabos submarinos, atesta outros grandes progressos modernos.
As artes gráficas têm atingido graus elevadíssimos, a arte tipográfica evoluiu e já não é preciso trabalhar com tipos volantes, o progresso deu em consequência a máquina Linotipo, cujo serviço é muito mais rápido. Além de tudo ficou dito nos recentes progressos e na indústria e nas ciências, muitos poderiam ser citados.
Pelo desenvolvimento do emprego que tomou a eletricidade, bem poderia chamar a esse século, o da eletricidade. ” (em transcrição livre).

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Cecilia Pinto Viegas - A Matta Virgem
MHPPM CE-CTSM-TE-PORT-06 · Item · 15 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Trabalho de português de Cecilia Pinto Viegas, em 15 de novembro de 1922. O trabalho consiste em uma redação descritiva, sobre a Matta Virgem.
Ela começa o texto relatando que, após caminharem por cerca de mais hora, chegaram à bela Matta Virgem e a descreve minuciosamente como no seguinte trecho: “Árvores luxuriantes, ricas de folhas, convidavam-nos a repousar ás suas sombras. As cigarras cantavam, as baitacas imitavam risadas... Que esplêndida sinfonia! ” (em transcrição livre)

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MHPPM CE-CTSM-TE-PORT-09 · Item · 15 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

A aluna Dirce de Souza Gabbi lembra do sentimento que se predominou por toda a parte durante os festejos do Centenário, o patriotismo.
"Na manhã do dia 7 a população foi despertada pelas notas álacres das bandas de música que anunciavam aos habitantes d´esta terra que já ia raiar o dia jubiloso tão ansiosamente esperado. As casas amanheceram embandeiradas tremulando por toda a parte o alviverde pendão. Ás 8 horas em ponto, em todos os estabelecimentos de ensino, realizou-se a comovente solenidade do juramento á bandeira, na qual tomaram parte todos os alunos maiores de 10 anos."(em transcrição livre).
Lembra a aluna, que as 13 horas da tarde houve uma manifestação popular em homenagem aos edis piracicabanos, fazendo uso da palavra o Professor Sud Mennucci. Após este acontecimento, organizou-se um cortejo para proceder-se a cerimônia de emplacamento da Rua Municipal que seria denominada de Dom Pedro I.
No mesmo dia ocorreu também a cerimônia da colocação da pedra fundamental do templo Metodista, majestoso edifício que em breve ostentaria Piracicaba. Houve festividades na Praça Rezende em benefício do novo hospital da Santa Casa.
"Foram quatro dias de festas inigualáveis, que marcaram época na Noiva da Colina." (em transcrição livre).

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Maria Antonieta de Camargo - Centenário - Dissertação
MHPPM CE-CTSM-TE-PORT-10 · Item · Original - 13 de setembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

A aluna relata que a Independência, "sendo data máxima de nossa história política, festejou-se na Capital Federal, São Paulo, e mesmo nas pequenas localidades, cada uma como lhe permitiam os meios." (em transcrição livre).
Logo de manhã, no dia 7, realizou-se uma tocante cerimônia na qual foi hasteada no alto da torre da Igreja Matriz a bandeira do Brasil.
"Todos os dias na Praça Rezende, onde se levantaram muitas barracas, regurgitava de povo. A alegria estava estampada no rosto de população a qual se divertiam com as vendas de flores, jogos e outras diversões oferecidas nas barracas ali erguidas.
Os jovens de todo o brasil prestaram juramento à pátria, incluindo o Grupo da Escola Normal de Piracicaba bem como outras escolas que ali estavam reunidas.

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Helena Biehl
MHPPM CE-CTSM-TE-PORT-12 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Redação de autoria desconhecida, sob o ponto de vista da aluna (o) que se deslumbra com "o sol vermelho como uma brasa, num céu maravilhosamente amarelado, de um amarelo cor de ouro pálido, com uma faixa azul aqui, uma branca ali, e assim todo manchado, dava um belo aspecto àquele campo porto da aldeia."

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Victalina L. Moraes
MHPPM CE-CTSM-TE-PORT-11 · Item · 15 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Trabalho de português de Victalina L. Moraes, no ano de 1922. O trabalho consiste em uma redação descritiva, na qual ela disserta sobre o sol. Trecho da redação: "O sol vem aparecendo por sobre o monte, disse a menina a seu pai. Parece uma bola dourada no céu e as nuvens que a rodeiam assemelham-se a rendas douradas".

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Mario F. Souza - La Charité
MHPPM CE-CTSM-TE-FRAN-03 · Item · novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

La Charité é uma pequena história francesa, tendo quatro versões pelas palavras dos alunos da Escola Normal de Piracicaba do século 20. No contexto da história, uma menina de nome Marie acompanhada de um menino de nome Charles, decidem fazer um passeio. Encontram, então, um mendigo! Apesar de não ter-lhe pedido nada, Marie resolve dar moedas ao mendigo, e em seguida é questionada por Charles sobre tal ação, visto que nada lhe pediu o mendigo. Marie então responde: "Charles, eu não preciso esperar que alguém me peça esmolas para fazer caridade.", e finaliza: "pois além de cego, ele é muito miserável".

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