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Descrição arquivística
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Ata - 14/02/1831
BR SPCVP CMP-AT-A03-96 · Item · 14 de fevereiro de 1831
Parte de Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Ata da reunião de 14 de fevereiro de 1831, onde houve Sessão Extraordinária. Apresentação do plano da demarcação dos limites da Vila para a cobrança da Decima pela comissão encarregada.
Documento registrado e escrito pelo Secretario Francisco Florencio do Amaral e assinado por Roza, Fiuza, Passos, Gorgel e Silva.

Ofício - 23/07/1831
BR SPCVP CMP-OF-OF01-96 · Item · 23 de julho de 1831
Parte de Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Registro de um ofício da Câmara à Capital, relatando o recebimento dos Exemplares do Decreto de 17 de novembro, das Cartas de Leis de 9 e 16 de dezembro, de 7,9,10,11,14,15 e 20 de dezembro do ano anterior. Documento assinado por José Caetano Rosa, Antônio Fiuza de Almeida, Joaquim Antônio da Silva, Lucianno Ribeiro Passos, Pedro Leme de Oliveira, José Alvares de Castro e Vicente do Amaral Gorgel. Registro feito por Francisco Florêncio do Amaral, Secretário da Câmara.

Chácara Santa Rosa
BR SPCVP AF-PIR-RAB-96 · Item · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Segundo informações contidas no envelope usado para armazenar as iconografias em negativos, esta imagem corresponde a "Chácara Santa Rosa", possivelmente, este é o registro de uma das chácaras que existem no bairro Santa Rosa.
Fotografia de Davi Negri

Ata - 09/01/1846
BR SPCVP CMP-AT-A07-96 · Item · 09 de janeiro de 1846
Parte de Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Ata da sessão ordinária do dia 09 de janeiro de 1846, sob presidência de Elias de Almeida Prado. Em sessão, leram um requerimento do delegado suplente Francisco de Camargo Penteado pedindo atestação. Seguiram lendo um requerimento do vigário também pedindo atestação. Discutiram sobre as contas do procurador, leram o relatório do fiscal e deram um parecer sobre o requerimento dos empregados da justiça.
Documento redigido pelo secretário José Lopes de Siqueira e assinado por: Elias de Almeida Prado, Ignácio de Vasconcelos Cunha Caldeira, Antônio Ferraz de Arruda, Theotonio José de Melo, João da Cunha Raposo e João Francisco de Oliveira Leme.

Juiz de Órfãos – Marcelino José Pereira
BR SPCVP CMP-EMP-EMP02-96 · Item · 13 de novembro de 1836
Parte de Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Auto de posse e juramento de Marcelino José Pereira para servir interinamente de Juiz de Órfãos da Vila da Constituição. Documento escrito pelo secretário, Francisco Florêncio do Amaral e assinado pelo empossado e pelos vereadores da Câmara.

BR SPCVP CMP-LRP-LRP02-96 · Item · 06 de abril de 1908
Parte de Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Resolução que propõe a supressão, por razões econômicas, do cargo de amanuense, sugerido pelo doutor Paulo de Moraes e criado visando o auxílio nos serviços da procuradoria, que aparentemente passava por um aumento na carga de trabalho. Porém, foi constatado posteriormente que, ao contrário do esperado, os serviços da procuradoria foram diminuídos naquele ano, anulando assim a necessidade da existência do cargo auxiliar. Não há registros de assinatura neste documento.

Ata - 17/04/1824
BR SPCVP CMP-AT-A01-96 · Item
Parte de Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Ata da reunião de 17 de abril de 1824, realizada na casa do juiz ordinário e presidente da Câmara Manoel de Toledo Silva, na qual foi realizada a abertura de ofícios do Governo da Província, sobre a posse do dito governo e sobre o juramento da constituição.
Documento registrado pelo escrivão Francisco José Machado e assinado por: Duarte, Cezar, Almeida, Conceiçam e Correia.

Câmara Vila da Constituição
Resolução sobre consertos Rua do Porto. N° 211.
BR SPCVP CMP-LRP-LRP03-96 · Item · 1° de junho de 1914
Parte de Câmara Municipal de Piracicaba (Fundo)

Resolução autorizando a prefeitura a preparar e apedregulhar a rua do porto, em toda sua extensão habitada, sendo que, nesse preparo não se compreende a feitura de sarjetas e guias.
Documento assinado por Dr. Torquato da Silva Leitão, Antonio Augusto de Barros Penteado, Antonio de Paula Leite Filho, Dr. Coriolano Ferraz do Amaral, João Baptista de Castro, Odilon Ribeiro Nogueira, Luiz Rodrigues de Moraes, Alvaro de Azevedo e Antônio Corrêa Ferraz.

Igreja São Benedito
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-97 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia retratando fachada principal da Igreja São Benedito, localizada na Rua do Rosário, onde à esquerda é possível visualizar a o prédio da Secretaria da Fazenda de São Paulo - Posto Fiscal de Piracicaba.
Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
Mais informações:
De acordo com Cachioni (2011, p. 42), originalmente havia no local onde se encontra a Igreja São Benedito, uma capela de N. S. do Rosário anterior a 1858, sendo que seu largo deu nome à rua onde está edificada. Essa capela foi substituída pela primeira construção consagrada a São Benedito datada de 1867, com plano total de Miguel Arcanjo B. D'Assumpção Dutra. Em 16 de fevereiro de 1890, cerca de 200 pessoas pretendiam solicitar ao bispo da Diocese a criação da Freguesia de São Benedito, cuja igreja seria Matriz, tendo como linha divisória a Rua São José. Em 1892 foi anexada uma torre frontal à Edificação, sendo construtores, Antônio Alves Pompeo e Carlos Dias, sob a direção de Antônio Martins Duarte de Mello. Com planta de Isidoro Correia, as obras foram pagas por D. Idalina Morato de Carvalho, quando era vigário da Matriz o Padre Francisco G. Paes de Barros. A partir deste momento, a construção que apresentava características do Barroco, ganhou uma torre neogótica, e manteria os dois estilos em convivência com elementos neoclássicos. No ano de 1906, a capela-mor foi desmanchada, levantando-se as novas paredes até o madeiramento, obra que ficou paralisada por dois anos, até que em 1910 foi executada a cobertura, sendo que a área do altar-mor foi coberta em fevereiro de 1912. Neste mesmo ano o corpo restante da igreja foi demolido para a execução do projeto do engenheiro Eduardo Kiehl, tendo João da Silva Amaral como construtor e Augusto Rochelle como mestre-carpinteiro. A esposa do Dr. Kiehl, D. Euthália, esteve à frente das obras. Em 1917, a Irmandade de São Benedito (fundada e instalada em 1º de dezembro de 1907) convidou o Dr. Kiehl a apresentar planta de reconstrução final da igreja com demolição das velhas paredes de taipa. Em 1918 foi autorizada a construção de dependência no fundo da igreja para servir de sacristia. Essa dependência foi construída com portas e janelas ogivais. O convívio de elementos de diferentes estilos demonstra claramente que a construção passou por diversas fases. A fachada principal conservou as volutas e pináculos característicos do Barroco, mas recebeu acréscimo de uma arcada neoclássica, com balaustrada e ainda uma torre central com envasadura ogival e coroamento pontiagudo, do Neogótico. As quinas curvas, de forte característica Barroca, convivem com janelas ogivais.
No entanto, existe a curiosidade de que a Igreja São Benedito foi muito importante para a população afrodescendente, e quando se deu a abolição da escravidão: “O cidadão João Pinto de Almeida” percorreu as fazendas de Piracicaba angariando “donativos entre os novos cidadãos brasileiros para as festas da Redenção”, que aconteceram entre os dias 12 e 13 de junho de 1888. No primeiro dia de festividades, houve uma “ladainha solene na igreja de São Benedito”, que fora “decorada com muito gosto pelo hábil artista Clarindo José da Silva”, e uma apresentação da banda “Azarias de Mello”, no Largo de São Benedito. Na manhã seguinte, foi a vez da banda “São Benedito” se fazer “graciosamente ouvir” até que, em procissão, os festeiros saíssem da mesma igreja do dia anterior e se dirigissem à capela de Santa Cruz, onde foi benzida a imagem do Coração de Jesus. A imagem santa ainda foi levada até a igreja Matriz, antes de retornar ao ponto de partida. Os “libertos” e seus convidados aproveitaram para percorrer as principais ruas da cidade, “acompanhados por duas bandas de músicas”, estourando fogos de artifício e dando vivas, em frente à sede da Gazeta de Piracicaba, onde seu diretor “saudou a liberdade”. O encerramento foi realizado na igreja de São Benedito. Um “grande número de libertos” dançou, cantou após a festa e ficou nas imediações até as 11 horas da noite, sem causar nenhuma desordem. Segundo o periódico, isso demonstrava a “índole pacata de todo o povo” que participou dos eventos". (Lucindo, 2022, p. 128).