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Descrição arquivística
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Envelope - Mapa Físico
MHPPM AC-CTSM-POS-CIB-03 · Item · 1922
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Envelope ilustrado do mapa físico da América do Sul. Há 2 cópias deste documento, sendo que este é usado para armazenamento do cartão postal "O Grito do Ipiranga".
Posicionado no anverso, a ilustração existente traz destaque para o Brasil, constando ainda as seguintes inscrições de cima para baixo “Lembrança do 1º Centenário da Independência do Brasil”, abaixo à direita, “7 de Setembro de 1922”; “O Brasil na América do Sul”; “Da Comissão Executiva do Centenário”. No reverso do envelope, há campos de preenchimento como: “Nome do aluno; Escola; Vila, cidade ou município e Estado”. Ainda há inscrições, como: “As crianças brasileiras”; “Respeitando os vossos pais e os vossos mestres amais o Brasil”; “Criança, não verás nenhum país como este; imita na grandeza a terra em que nasceste (Olavo Bilac) e “Qual a palmeira que domina ufana/ Os altos topos da floresta espessa,/ Tal bem presto há de ser, no mundo novo/ O Brasil, bem fadado (José Bonifácio)." (em transcrição livre).

Sud Mennucci - Escola Normal
Envelope
MHPPM AC-CTSM-HF-02 · Item · 1922
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Envelope de correspondência, ou cartão, provavelmente recebido pelo diretor da Escola Normal Honorato Faustino de Oliveira. No documento há um carimbo e selo com a ilustração de um trem.

Entrevista com Ladice Salgot - JP
BR SPCVP AC-AFSC-PER-M.JOR-50 · Item · 19 de outubro de 2004
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

A página A4 traz uma entrevista, de página inteira, com a sra. Ladice Soriano Salgot e com o sr. Severino Galdi, respectivamente, viúva e ex-chefe de gabinete do sr. Francisco Salgot Castillon. A entrevista, conduzida pelo jornalista João Umberto Nassif, tem, como título “Achavam que o Salgot era vermelhinho”. Destacam-se os seguintes trechos: sra. Ladice: “Francisco, às vezes, dizia que estava preocupado com algum fato, eu então falava: ‘Meu bem, enquanto estivermos nós dois juntos está tudo bem!”. Indagada sobre “qual era o sonho do dr. Francisco Salgot Castillon”, a sra. Ladice respondeu: “Eu acho que foi a realização de muitas obras. Ele sempre foi voltado para o social. Por isso é que mais tarde ele foi cassado. Achavam que ele era vermelhinho. Era comunista. Quando ele era jovem, com o idealismo próprio dos jovens, pensava que vivíamos num mundo muito mal dividido, por isso, toda essa violência. O Francisco sempre pensou muito no lado social. Acredito que ele realizou os seus sonhos aqui em Piracicaba quando foi prefeito”. Em outro trecho da entrevista, a sra. Ladice afirmou: “...ele se preocupava muito com as esposas dos homens do campo. No caso de uma situação de emergência, como doença e a falta de estradas, era preocupante. Não tinha energia elétrica para passar a roupa, para tomar banho de chuveiro, não existia telefone para chamar um médico, ou solicitar auxílio a uma pessoa amiga. Isso tudo ele conseguiu para a zona rural”. Na sequência, o sr. Severino Galdi, disse o seguinte: “As maiores obras do Dr. Salgot foram saneamento básico, eletrificação e telefonia rural, coisas inéditas na época”. (...) Por sinal, eram serviços que não apareciam porque estavam embaixo da terra. Para alguns políticos a construção de fonte luminosa na praça principal era melhor como propaganda eleitoreira”. Num trecho mais descontraído da entrevista, ao conversarem sobre as autoridades de projeção nacional que o casal Salgot conheceu, a sra. Ladice respondeu: “Jânio Quadros esteve em Piracicaba durante um jantar. (...) ...que tinha comida muito boa e o sr. Jânio Quadros queria um feijãozinho! Queria jantar feijão! Essa é a parte curiosa da história”. Em outra parte da entrevista, provavelmente a mais delicada, a sra. Ladice se emocionou muito ao relembrar a cassação do sr. Francisco Salgot Castillon, em 1969. Dessa parte, destacam-se os seguintes trechos: “Francisco assumiu a Prefeitura em janeiro ou fevereiro, não me lembro. Logo depois, indo a São Paulo, ficou sabendo através de um político amigo dele, que o nome dele estava sendo visado para a cassação. Essa espada na nossa cabeça não foi só em outubro. Foi praticamente o ano todo. Estávamos em casa, no nosso apartamento no Edifício Santo Antônio, no quarto andar. Não sei se ele estava na Prefeitura, mas foi avisado e veio para casa. Em seguida, alguns amigos começaram a aparecer para darem o apoio. Lembro-me que fiquei paralisada aquela noite. No dia seguinte, ao meio-dia, eu rompi em lágrimas. Esperei Francisco não estar em casa. Eu tenho uma coisa comigo, as coisas boas devem ser lembradas. Mas as coisas ruins não. Eu procurei limpar da minha cabeça essa época”. Na mesma resposta, a sra. Ladice relembra também a prisão do sr. Francisco Salgot Castillon, ocorrida no ano de 1970. Dessa parte da resposta, destacam-se os seguintes trechos: “No ano seguinte, já estávamos morando no Edifício Rio Negro, foi assassinado alguém ligado aos comunistas. (...). Os militares, preocupados que houvesse um levante, acharam melhor efetuar diversas prisões de pessoas que tivessem ligadas ao fato ou líderes. Eles chegaram em Piracicaba, era 1 ou 2 de novembro, num desses feriados, a minha filha, graças a Deus, não estava, tinha ido ao cinema, meus pais moravam no meu apartamento no Edifício Santo Antônio e chegou esse militar, com a ordem de prisão, para que o Francisco fizesse a malinha porque ele ia para o Quinto GCAM. (...). Nós temos um quadrinho, dado pelo Severino Galdi, muito bonito. Nesse quadradinho estava escrito: ‘O político foi cassado, mas permanecia o homem íntegro e digno’. O milico que estava no nosso escritório tomou nota dessa frase. Viu os livros que tínhamos. Deu uma espiadinha no que a gente lia. E carregou meu marido! Eu fiquei em desespero. (...). Foi um momento bastante difícil. No meio desses militares tinha um coronel, que se não me engano se chamava Restell, que era muito amigo do meu marido, sabia da integridade dele e do ponto de vista social do meu marido. (...). O coronel Restell disse que fazia questão de me pedir desculpas pela prisão do Francisco. Ele veio com uma porção de nomes. Você não imagina o número de pessoas que estavam lá presas. Sem saber porquê também. Gente que estava assistindo futebol, eles levaram do jeito que estavam. De shorts. A família não sabia de nada. (...). Foi um momento muito difícil, eu procurei esquecer. Meu coração está apertado!”. Com relação a essa entrevista, há, na página A1, no lado direito, no centro da folha, uma foto da sra. Ladice, acompanhada de uma chamada para a entrevista. À parte as citações à sra. Ladice Salgot, destaque-se uma nota da coluna “Grafite”, assinada por Evaldo Vicente, no lado esquerdo, parte inferior da página A2, que abordava os bastidores do momento político da época na cidade: “Inverno. Depois de um pouco de ‘inverno’ (leia-se gelo), assessores do deputado estadual Roberto Morais (PPS), que disputa com Barjas Negri (PSDB) o segundo turno, atenderam aos telefonemas da redação. Vanderlei Dionísio e Mauro Rontani, da cúpula do Partido Popular Socialista (PPS), mais diplomáticos, dão a sua contribuição”. O segundo turno daquela eleição aconteceria doze dias depois, no dia 31 de outubro de 2004, e elegeria Barjas Negri para o seu primeiro mandato de prefeito de Piraciaba.

Entre Galpões
BR SPCVP AF-PIR-EC-47 · Item · 2004
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro noturno de um corredor formado por dois galpões do Engenho Central de Piracicaba, onde existem algumas lâmpadas iluminando o corredor. Fotografia de Davi Negri.

Entre galpões
BR SPCVP AF-PIR-EC-35 · Item · 2004
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro de um corredor formado por dois galpões do Engenho Central de Piracicaba. Fotografia de Davi Negri.

Entrada e fachada do Mercado Municipal
BR SPCVP CE-MMP-MMP02-11 · Item · 2023
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Iconografia da área externa do Mercado Municipal, onde ser vê a entrada principal do mercado, bem como a fachada e o letreiro com a inscrição: "Mercado Municipal de Piracicaba". Na imagem, há ainda quatro transeuntes. A fotografia foi registrada a partir da rua Governador Pedro de Toledo, que faz fronte a entrada principal do estabelecimento. A edificação do mercado (patrimônio histórico/cultural tombado) tem como cores predominantes o vermelho (alaranjado) e o bege (amarelado), e é composta também por vigas decoradas e pedras para seu ornamento. Sabe-se que a fachada passou por um grande processo de mudança, em sua configuração original tinha sua área externa formada por uma composição de tijolos.
Fotografia de Guilherme Leite (MTB 21.401).

Câmara Municipal de Piracicaba
Entrada do Porto
BR SPCVP AF-PIR-CPP-62 · Item · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Reprodução de um cartão postal, sem informação quando datação e procedência, de vista do Rio Piracicaba. Na parte superior da imagem há a seguinte inscrição: "Piracicaba. Entrada do Porto. São Paulo - Brazil"

Entrada do Palacete Monte Alegre
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-266 · Item · 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia da entrada do Palacete Monte Alegre, no primeiro plano há o o muro e portão de acesso a propriedade, pintado nas cores rosa e branco, bem como, à direita, a presença de uma árvore, no segundo plano, também á direita, observa-se o palacete, bem como a presença de vegetação arbórea e gramínea em todo o segundo plano da imagem.
Mais informações:
O palacete foi construído em 1920, pertencendo a usina Monte Alegre, tornando-se famoso, pois reunia a alta sociedade piracicabana além de convidados ilustres. A família Silva Gordo doou o palacete ao Lar dos Velhinhos de Piracicaba que cuidou de seu restauro e reforma. Nele passaram e pernoitaram importantes celebridades como o político e cônsul italiano Serafino Mazzolini, a filha do ditador italiano Benito Mussolini - Edda Mussolini, embaixador Macedo Soares, cônsul italiano Giuseppe Castruccio, o governador paulista Adhemar de Barros, o empresário Assis Chateaubriand (dos jornais e emissoras de tv Diários Associados), o presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira e o governador Jânio Quadros, entre outros. Atualmente, o espaço foi adquirido por um grupo empresarial e serve como espaço para eventos, como casamentos e formaturas, por exemplo.
A propriedade encontra-se em processo de tombamento pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural (CODEPAC), sob o número 201595488.
Fotografia de Rubens Cardia Neto.

Entrada do Palacete Monte Alegre
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-267 · Item · 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia da entrada do palacete de Monte Alegre, onde é possível observar um muro pintado nas cores rosa e branca, uma janela de vidro em cada lateral deste muro, onde está centralizado um portão em metal pintado em branco, ao lado direito há um cercado, já no entorno, vegetação gramínea e árvores. No segundo plano da imagem, á direita, vê-se o palacete.
Mais informações:
O palacete foi construído em 1920, pertencendo a usina Monte Alegre, tornando-se famoso, pois reunia a alta sociedade piracicabana além de convidados ilustres. A família Silva Gordo doou o palacete ao Lar dos Velhinhos de Piracicaba que cuidou de seu restauro e reforma. Nele passaram e pernoitaram importantes celebridades como o político e cônsul italiano Serafino Mazzolini, a filha do ditador italiano Benito Mussolini - Edda Mussolini, embaixador Macedo Soares, cônsul italiano Giuseppe Castruccio, o governador paulista Adhemar de Barros, o empresário Assis Chateaubriand (dos jornais e emissoras de tv Diários Associados), o presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira e o governador Jânio Quadros, entre outros. Atualmente, o espaço foi adquirido por um grupo empresarial e serve como espaço para eventos, como casamentos e formaturas, por exemplo. (RONTANI JUNIOR, 2017).
A propriedade encontra-se em processo de tombamento pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural (CODEPAC), sob o número 201595488.
Fotografia de Rubens Cardia Neto.

Entrada do Mercado Municipal
BR SPCVP CE-MMP-MMP02-12 · Item · 2023
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Iconografia feita da calçada com vista para a entrada do Mercado Municipal de Piracicaba, há alguns transeuntes na calçada entrada do mercado, como também há alguns carros estacionados à frente. Na imagem observa-se os pilares decorados de pastilhas e as pedras em tons de marrons que ornam a fachada da edificação.
Fotografia de Guilherme Leite (MTB 21.401).

Câmara Municipal de Piracicaba