Segundo informações contidas no envelope usado para armazenar as iconografias em negativos, esta imagem corresponde à Registro fotográfico da 12° edição do Salão de Humor. Na imagem é possível ver painéis expositores em metal, obras expostas e pessoas olhando para as imagens. Fotografia de Davi Negri.
Recorte da página A-7 do Jornal de Piracicaba, que traz, no lado direito, na parte inferior, uma notícia com o título “Ex-prefeito é homenageado”, dando conta que “O descerramento de uma placa de mármore incrustada na entrada do prédio (...), marcou ontem a denominação oficial do Museu da Água de Francisco Salgot Castillon. A denominação foi proposta pelo vereador José Otávio Menten (PSDB) que quis homenagear o criador do Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto). Na cerimônia, além de vereadores, do prefeito José Machado e do presidente da autarquia, José Augusto Seydell, compareceram a mulher de Salgot, Ladice, e os filhos. O prefeito lembrou a participação política de Salgot enquanto prefeito de Piracicaba e sua presença no movimento Diretas-Já, em 1984. Seydell destacou o trabalho de saneamento básico desenvolvido pelo ex-prefeito”. À parte o conteúdo referente ao sr. Francisco Salgot Castillon, a página traz uma notícia, que ocupava o topo da folha, com o título “Semae localiza livro histórico de registro”. Dessa notícia, destacam-se os seguintes trechos: “Na semana em que o Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) completa 35 anos de fundação, chega a notícia de localização de um exemplar histórico: o segundo livro de registros das ligações de água de Piracicaba, datado de 20 de janeiro de 1888, século 19, feito pela sociedade Frank & Zanotta (...). No livro estão preciosidades como os detalhes sobre os serviços que levaram água às casas de Luiz de Queiroz e Prudente de Moraes. O livro de aproximadamente 500 páginas ficou sob a guarda do técnico de segurança do Semae, Claudinei Fischer (...) Ele encontrou o exemplar no lixo, de pois de um mutirão de limpeza e organização (...). ‘Achei a capa bonita, gostei da caligrafia (...). ...o que me fez ter a certeza da importância histórica do documento foi ter lido o nome de Prudente de Moraes’, diz Fischer, que na época informou a localização ao Semae, mas como não teve atenção, achou melhor guardá-lo bem”. Assim como os dados de ligações de água feitas para Prudente de Moraes e Luiz de Queiroz, chama a atenção na matéria a informação referente ao pedido de ligação feito pelo Mercado Municipal no dia 16 de junho de 1888, ou seja, poucos dias antes de ser inaugurado, em 05 de julho de 1888.
Discurso do Deputado Estadual Francisco Salgot Castillon, publicado no Diário Oficial de 27 de março de 1963, referente a sonegação do açúcar.
O deputado expõe sua preocupação em relação a possível manobra retencionista e ilegal dos usineiros, das cooperativas de produtores de açúcare álcool. Além disso, também é debatido acerca dos preços e da compra do açúcar.
O documento é um clipping (recorte) do Diário Oficial, colado em uma folha sulfite. Apresenta também as seguintes informações datilografadas: “Deputado Francisco Salgot Castillon. Publicado no D.O. de 27 de março de 1963. Páginas 9 - 2º coluna. Assunto: “o serviço de extensão de energia elétrica à zona rural”.
Registro da entrada de um dos galpões do Engenho Central de Piracicaba, este galpão apresenta alguns defeitos aparentes, como um grande buraco em sua estrutura (parede) e parte do telhado externo deteriorado, sendo que é possível observar alguns antigos objetos industriais no interior do galpão. Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
Mais informações:
O Engenho Central de Piracicaba é localizado às margens do Rio Piracicaba e “em 19 de janeiro de 1881, Estevão Ribeiro de Souza Rezende (advogado e empresário, futuro Barão de Rezende), e os agricultores Antonio Corrêa Pacheco e Joaquim Eugenio do Amaral Pinto, entre outros associados, abriram a Empresa do Engenho Central, com maquinário produzido na indústria mecânica ‘Brissonneau Frères’, da cidade francesa de Nantes, no Pays de la Loire. Em 3 de maio daquele ano, Estevam de Rezende, cedeu parte de suas terras na Fazenda São Pedro, para a instalação do engenho. Quatro dias depois, em 7 de maio de 1881, o imperador D. Pedro II assinou o Decreto Imperial n° 8.089, concedendo a autorização para o funcionamento (Camargo, 1899; Guerrini, 2009, citados por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7915). Com o passar dos anos e “[...] apesar do mercado paulista promissor, o Engenho Central de Piracicaba estagnou, entre outros motivos, pela insuficiência de matéria-prima, entrando em concordata em 29 de abril de 1887, sob a responsabilidade dos sócios Rezende e Castro. Mediante a impossibilidade de saldar os compromissos da empresa quanto ao pagamento dos juros da dívida adquirida junto ao governo, com o lucro da safra daquele ano, os sócios proprietários decidiram anunciar a venda da companhia. No mês seguinte, em 17 de março de 1888, o Barão de Rezende comprou as ações de seus sócios, tornando-se proprietário exclusivo. (Guerrini, 2009; Terci e Peres, 2010 citados por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7916).
“Em vista das dificuldades de resolver os problemas de falta de matéria prima, além das novas condições impostas pelo novo regime político, aliado às constantes oscilações do mercado, em 22 de junho de 1891, a Empresa do Engenho Central foi alienada pelo Barão de Rezende à recém-criada ‘Companhia de Cultura de Canna, Fabricação e Refinação de Assucar, Alcool, Cal, etc. - Niagara Paulista’, cuja diretoria era composta pelo coronel João Carlos Leite Penteado (presidente), Victor Nothmann e o comendador Cícero Bastos, com nova injeção de capital (Gazeta de Piracicaba, 10/08/1893 citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7916).” Quando “em 31 de março de 1899 foi lavrada a Escritura de compra do Engenho Central em cartório parisiense, contendo os estatutos da ‘Societè de la Sucrérie de Piracicaba’, da qual foi fundador o industrial Fernand Doré. Dois dias depois, em 2 de abril, na assembleia geral de acionistas, foi decidida a organização definitiva da citada sociedade. Por sua vez, a assembleia geral dos acionistas da Cia. Niágara Paulista, realizada em 17 de abril de 1899, decidiu pela dissolução da companhia (Guerrini, 2009 citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7917).”
A indústria do açúcar paulista mostrava-se, neste período, tão vantajosa economicamente, que atraiu mais capital estrangeiro. Em 24 de outubro de 1907, por meio do decreto nº. 6.699, foi fundada em Paris, a sociedade anônima ‘Societé de Sucrérie Brèsilliennes - SSB’ com a presidência de Maurice Allain, reunindo os sócios Fernand Doré, Lucien Mellier, Edmond Steinheil e o Conde Léon de Bertier de Sauvigny. Desta forma, com os franceses, a usina de Piracicaba passou a ser a maior empresa do Estado em produção e a mais importante do país, com fabricação anual de 100 mil sacas de açúcar e três milhões de litros de álcool. [...] Entre os anos de 1967 e 1968, a alta cúpula da SSB determinou, por intermédio do representante geral no Brasil, a nacionalização e a respectiva mudança na razão social da antiga ‘Société de Sucréries Brésiliennes’, a qual passou a ser denominada como ‘Usinas Brasileiras de Açúcar S.A.’ - Ubasa, abrangendo apenas as usinas e sua sede brasileira em São Paulo. Em 1968, depois da nacionalização da empresa, a Ubasa vendeu seu controle acionário para o Grupo Deltec, após 85 anos de atividades industriais. [...] Em 1969 o Grupo Silva Gordo adquiriu da Deltec o controle acionário da Ubasa. O grupo empresarial pertencia ao Banco Português do Brasil S.A., e era controlado pelo banqueiro José Adolpho da Silva Gordo. (Stipp Netto, 2009 citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7918).
[...] Do decorrer de 1969 ao primeiro semestre de 1970, a nova administração promoveu alterações estruturais e organizacionais em todas as suas empresas e unidades industriais. Apesar da reorganização administrativa, o Grupo Silva Gordo, motivado pelo crescimento urbano e a valorização imobiliária da região ao redor da usina e das fazendas de cultivo de cana, decidiu encerrar as atividades das usinas em 1972. Em consequência da venda do controle acionário das Empresas do Grupo Silva Gordo, concretizada possivelmente em novembro de 1972, as usinas oriundas da antiga Ubasa foram transferidas para um novo grupo empresarial imobiliário (Stipp Netto, 2009, citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7919). [...] Com o fim definitivo do caráter industrial da empresa, foi iniciado o empreendimento imobiliário Terras do Engenho promovido pela Companhia City com o loteamento de antigas fazendas de produção de cana, que se configuraram nos atuais bairros de Nova Piracicaba, Santa Rosa, entre outros. Com isso, todo o maquinário da usina foi vendido como sucata, restando apenas os edifícios parcialmente arruinados pelo processo de desmontagem. (Cachioni e Kühl, 2010, p. 7919).
Em 1982, por meio dos Decretos municipais n. 3.357, de 03 de fevereiro de 1982 e n. 3.377, de 15 de março de 1982, o ex-prefeito João Herrmann Neto declarou como utilidade pública, as terrras e a propriedade (imóvel), respectivamente, do Engenho Central. E em 11 de agosto de 1989, o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural (CODEPAC) e a prefeitura do munícipio declararam, por meio do Decreto Municipal . 5.036 de 11 de agosto de 1989, o Engenho como patrimônio Histórico-Cultural e Ambiental de Piracicaba. Atualmente é um complexo turístico e cultural da cidade.
Vista externa do Cemitério da Saudade, em fotografia, datada do ano de 1968, que registra o cortejo fúnebre do prefeito Luciano Guidotti, que faleceu no dia 07 de julho de 1968, enquanto estava investido do cargo.
Discurso do Deputado Estadual Francisco Salgot Castillon, publicado no Diário Oficial de 12 de agosto de 1965, no qual fala sobre a extinção do cartório de registro civil de pessoas naturais do distrito de Ibitiruna.
O Deputado fala sobre a emenda nº 2 que extinguia o Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais do distrito de Ibitiruna, pertencente a Piracicaba. E, pediu para que o relatório apresentado ao projeto fosse considerado, sendo rejeitadas as emendas sugeridas pelo relator e sendo aprovadas as subemendas do deputado Chopin Tavares de Lima.
O documento é um clipping (recorte) do Diário Oficial, colado em uma folha sulfite. Apresenta também as seguintes informações datilografadas: “Deputado Francisco Salgot Castillon. Publicado no D.O. de 12 de agosto de 1965. Páginas 69 - 3º coluna. Assunto: ”extinção do Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais do distrito de Ibitiruna”.
Resolução, extinguindo e criando cargos na Prefeitura Municipal. Documento assinado: Sebastião Nogueira de Lima, Antônio Corrêa Ferraz, João Alves Corrêa de Toledo, Philippe Westin Cabral de Vasconcellos, Thales Castanho de Andrade, Henrique Rochelle Filho e João Sampaio Mattos.
A subsérie "FA-1991" é composta por registros feitos no ano de 1991, de diferentes locais do município de Piracicaba, em decorrência das funções de Fiscalização e o Assessoramento. Os vereadores são responsáveis por fiscalizar a administração e também por sugerir medidas de interesse público ao Executivo, o que acarreta em visitas a locais, ruas e bairros, e consequentemente, registros fotográficos.
A subsérie "FA-1992" é composta por registros feitos no ano de 1992, de diferentes locais do município de Piracicaba, em decorrência das funções de Fiscalização e o Assessoramento. Os vereadores são responsáveis por fiscalizar a administração e também por sugerir medidas de interesse público ao Executivo, o que acarreta em visitas a locais, ruas e bairros, e consequentemente, registros fotográficos.
A subsérie "FA-1993" é composta por registros feitos no ano de 1993, de diferentes locais do município de Piracicaba, em decorrência das funções de Fiscalização e o Assessoramento. Os vereadores são responsáveis por fiscalizar a administração e também por sugerir medidas de interesse público ao Executivo, o que acarreta em visitas a locais, ruas e bairros, e consequentemente, registros fotográficos.