Mostrando 6361 resultados

Descrição arquivística
Diário de São Paulo - 02/08/1929
MHPPM CE-CTSM-LRHF-96 · Item · 02 de agosto de 1929
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Matéria do jornal “Diário de São Paulo”, de 02 de agosto de 1929, intitulada “Como vai ser comemorado o 2 de agosto”, que trata sobre as celebrações referentes aos cinquenta anos da Escola Normal da Praça da República, em São Paulo, onde, dentre outros trechos, se lê: “No próximo ano completa a Escola Normal completa o 50º ano de sua reabertura. Para comemorar tão auspicioso evento, preparam-se, desde já, as festas, durante as quais se dará a inauguração da herma a Caetano de Campos. Trata-se de uma festa consagrada ao culto da tradição”. A matéria informa também que “o Grêmio Normalista 2 de Agosto vai comemorar a data com uma sessão lítero-musical”, em cujo programa consta o “Discurso pelo dr. Honorato Faustino de Oliveira, diretor da Escola Normal, que irá lançar, a pedido do Grêmio, a ideia de um Curso de Brasilidade, cujas lições serão depois enfeixadas em volumes e vendidas em benefício da herma a Caetano de Campos” (em transcrição livre).

Igreja São Benedito
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-96 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia retratando fachada principal da Igreja São Benedito, localizada na Rua do Rosário, onde à direita, é possível visualizar a lateral do atual prédio anexo de gabinetes da Câmara Municipal de Piracicaba, denominado como "Guerino Trevisan".
Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
Mais informações:
De acordo com Cachioni (2011, p. 42), originalmente havia no local onde se encontra a Igreja São Benedito, uma capela de N. S. do Rosário anterior a 1858, sendo que seu largo deu nome à rua onde está edificada. Essa capela foi substituída pela primeira construção consagrada a São Benedito datada de 1867, com plano total de Miguel Arcanjo B. D'Assumpção Dutra. Em 16 de fevereiro de 1890, cerca de 200 pessoas pretendiam solicitar ao bispo da Diocese a criação da Freguesia de São Benedito, cuja igreja seria Matriz, tendo como linha divisória a Rua São José. Em 1892 foi anexada uma torre frontal à Edificação, sendo construtores, Antônio Alves Pompeo e Carlos Dias, sob a direção de Antônio Martins Duarte de Mello. Com planta de Isidoro Correia, as obras foram pagas por D. Idalina Morato de Carvalho, quando era vigário da Matriz o Padre Francisco G. Paes de Barros. A partir deste momento, a construção que apresentava características do Barroco, ganhou uma torre neogótica, e manteria os dois estilos em convivência com elementos neoclássicos. No ano de 1906, a capela-mor foi desmanchada, levantando-se as novas paredes até o madeiramento, obra que ficou paralisada por dois anos, até que em 1910 foi executada a cobertura, sendo que a área do altar-mor foi coberta em fevereiro de 1912. Neste mesmo ano o corpo restante da igreja foi demolido para a execução do projeto do engenheiro Eduardo Kiehl, tendo João da Silva Amaral como construtor e Augusto Rochelle como mestre-carpinteiro. A esposa do Dr. Kiehl, D. Euthália, esteve à frente das obras. Em 1917, a Irmandade de São Benedito (fundada e instalada em 1º de dezembro de 1907) convidou o Dr. Kiehl a apresentar planta de reconstrução final da igreja com demolição das velhas paredes de taipa. Em 1918 foi autorizada a construção de dependência no fundo da igreja para servir de sacristia. Essa dependência foi construída com portas e janelas ogivais. O convívio de elementos de diferentes estilos demonstra claramente que a construção passou por diversas fases. A fachada principal conservou as volutas e pináculos característicos do Barroco, mas recebeu acréscimo de uma arcada neoclássica, com balaustrada e ainda uma torre central com envasadura ogival e coroamento pontiagudo, do Neogótico. As quinas curvas, de forte característica Barroca, convivem com janelas ogivais.
No entanto, existe a curiosidade de que a Igreja São Benedito foi muito importante para a população afrodescendente, e quando se deu a abolição da escravidão: “O cidadão João Pinto de Almeida” percorreu as fazendas de Piracicaba angariando “donativos entre os novos cidadãos brasileiros para as festas da Redenção”, que aconteceram entre os dias 12 e 13 de junho de 1888. No primeiro dia de festividades, houve uma “ladainha solene na igreja de São Benedito”, que fora “decorada com muito gosto pelo hábil artista Clarindo José da Silva”, e uma apresentação da banda “Azarias de Mello”, no Largo de São Benedito. Na manhã seguinte, foi a vez da banda “São Benedito” se fazer “graciosamente ouvir” até que, em procissão, os festeiros saíssem da mesma igreja do dia anterior e se dirigissem à capela de Santa Cruz, onde foi benzida a imagem do Coração de Jesus. A imagem santa ainda foi levada até a igreja Matriz, antes de retornar ao ponto de partida. Os “libertos” e seus convidados aproveitaram para percorrer as principais ruas da cidade, “acompanhados por duas bandas de músicas”, estourando fogos de artifício e dando vivas, em frente à sede da Gazeta de Piracicaba, onde seu diretor “saudou a liberdade”. O encerramento foi realizado na igreja de São Benedito. Um “grande número de libertos” dançou, cantou após a festa e ficou nas imediações até as 11 horas da noite, sem causar nenhuma desordem. Segundo o periódico, isso demonstrava a “índole pacata de todo o povo” que participou dos eventos". (Lucindo, 2022, p. 128).

Centro Comunitário (1996)
BR SPCVP AF-PIR-LOC-96 · Item · 1996
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia, datada do ano de 1996 e de autoria do fotógrafo da Câmara Municipal de Piracicaba, Fabrice Desmonts. que registra uma edificação com aspecto de abandono. No envelope que acondiciona e identifica o negativo da referida imagem há a inscrição: "abandono do centro comunitário", mas não foi possível precisar o local de tal edificação.

Ata - 09/01/1839
BR SPCVP CMP-AT-A05-96 · Item · 09 de janeiro de 1839
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Ata da sessão ordinária do dia 09 de janeiro de 1839, sob presidência de José Alvares de Castro. Em sessão examinaram as portarias do Presidente da Província onde pede que esta câmara passe a dar informações sobre as ordens necessárias, visto que a câmara não tem passado informação alguma a respeito da obra da cadeia e da matriz. O Presidente da província pede que se remeta o quanto antes a nomeação do vacinador, que segundo consta ficara o Doutor João Baptista de Lumé responsável. Leu-se uma portaria do Presidente da Província avisando que tomou posse como regente o senhor Pedro de Araujo Lima.
Documento redigido pelo secretário José Lopes de Siqueira e assinado por: José Alvares de Castro; Antônio José da Silva; Manoel da Rocha Garcia; Francisco de Toledo Silva; João Carlos da Cunha; Joaquim de Marins Peixoto e Ignácio José de Siqueira.

Ofício - 23/07/1831
BR SPCVP CMP-OF-OF01-96 · Item · 23 de julho de 1831
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Registro de um ofício da Câmara à Capital, relatando o recebimento dos Exemplares do Decreto de 17 de novembro, das Cartas de Leis de 9 e 16 de dezembro, de 7,9,10,11,14,15 e 20 de dezembro do ano anterior. Documento assinado por José Caetano Rosa, Antônio Fiuza de Almeida, Joaquim Antônio da Silva, Lucianno Ribeiro Passos, Pedro Leme de Oliveira, José Alvares de Castro e Vicente do Amaral Gorgel. Registro feito por Francisco Florêncio do Amaral, Secretário da Câmara.

Ata - 14/02/1831
BR SPCVP CMP-AT-A03-96 · Item · 14 de fevereiro de 1831
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Ata da reunião de 14 de fevereiro de 1831, onde houve Sessão Extraordinária. Apresentação do plano da demarcação dos limites da Vila para a cobrança da Decima pela comissão encarregada.
Documento registrado e escrito pelo Secretario Francisco Florencio do Amaral e assinado por Roza, Fiuza, Passos, Gorgel e Silva.

Ata - 06/08/1833
BR SPCVP CMP-AT-A04-96 · Item · 06 de agosto de 1833
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Ata da reunião extraordinária de 06 de agosto de 1833, onde tratou-se sobre: tomação de posse de juízes, alistamento das Guardas Nacionais e a leitura de um ofício da Vila da Campanha datado de 15 de Junho de 1833, no qual comunica os seus sentimentos a câmara desta Vila acerca da remoção do atual tutor do Jovem Imperador.
Documento escrito por Francisco Florencio do Amaral, e assinado por Antonio Fiuza de Almeida, Bento Manoel de Morais, Francisco Jose Maxado, Manoel de Toledo Silva e Elias de Almeida Prado.

Ata - 22/07/1842
BR SPCVP CMP-AT-A06-96 · Item · 22 de julho de 1842
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Ata da reunião ordinária de 22 de julho de 1842, onde tratou-se sobre: Em sessão, leram um requerimento de Aurelio Justino Franco pedindo atestado como professor de primeiras letras de Limeira. A comissão achou nos conformes as contas do procurador e as lançaram no livro, leram um ofício de Theodoro Zeferino Machado alegando não vir tomar posse como vereador suplente por vários motivos. Finalizaram com Theodoro Zeferino Machado comparecendo para tomar posse, já que insistiram para que o mesmo viesse.
Documento redigido pelo vereador Francisco Florêncio do Amaral e assinado por: Antônio Fiuza de Almeida, Fructuozo José Coelho, Antônio Franco do Amaral, Manoel Duarte Novais e Francisco Florêncio do Amaral.

BR SPCVP CMP-LRP-LRP02-96 · Item · 06 de abril de 1908
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Resolução que propõe a supressão, por razões econômicas, do cargo de amanuense, sugerido pelo doutor Paulo de Moraes e criado visando o auxílio nos serviços da procuradoria, que aparentemente passava por um aumento na carga de trabalho. Porém, foi constatado posteriormente que, ao contrário do esperado, os serviços da procuradoria foram diminuídos naquele ano, anulando assim a necessidade da existência do cargo auxiliar. Não há registros de assinatura neste documento.

Juiz de Órfãos – Marcelino José Pereira
BR SPCVP CMP-EMP-EMP02-96 · Item · 13 de novembro de 1836
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Auto de posse e juramento de Marcelino José Pereira para servir interinamente de Juiz de Órfãos da Vila da Constituição. Documento escrito pelo secretário, Francisco Florêncio do Amaral e assinado pelo empossado e pelos vereadores da Câmara.