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Manifestação oficial da Câmara, em apoio “às reformas de base, dentro do espírito democrático”.

PASTA 1964 – CAIXA 07 – PROCESSO 231

30 de março de 1964

Ofício, do Movimento de Arregimentação Feminina, convidando para a “Marcha da Família, com Deus pela Liberdade”.

PASTA 1964 – CAIXA 01 – PROCESSO 02 – FL. 29

Na sessão, durante o Expediente, a ata registra que o 3º orador da sessão, vereador Assib Elias Maique, “fez uma explanação sobre o significado do que seja nacionalismo verdadeiro, muitas vezes mal interpretado e mal usado por maus brasileiros, encarecendo a necessidade de uma união de forças patrióticas para enfrentar a disseminação de ideais contrários à pátria, concluindo por apresentar requerimento em que propõe apoio da Câmara, em caráter oficial, às reformas de bases, desde que dentro do espírito democrático e cristão do povo brasileiro”.
Registra ainda a ata que, como 6º orador, o vereador José Alcarde Corrêa “teceu considerações em torno à realização da ‘Marcha da Família com Deus e pela Liberdade’, a ser levada a efeito em nossa cidade, conclamando autoridades e povo a apoiar esse movimento, a fim de que Piracicaba fosse também ouvida pela Presidência da República”.
Na Ordem do Dia, ao discutir o Requerimento nº 68/1964, de autoria do vereador Assib Elias Maique, que “propõe apoio a ato da Diretoria do Centro Acadêmico Luiz de Queiroz, repudiando calouro de agronomia que fazia propaganda subversiva no seio da classe”, toma a palavra o vereador Waldemar Romano, “para observar que, dada a delicadeza do assunto deveria a Casa melhor apurar os fatos, sem deixar-se apenas pelo noticiário dos jornais, a fim de manifestar-se com pleno conhecimento de causa”. Na sequência, o vereador Elias Jorge “hipotecou voto de crédito à imprensa e discorreu detidamente sobre o conteúdo do Requerimento, que reputava oportuno e perfeitamente cabível, devendo, a seu ver, a Câmara tomar uma atitude clara e definitiva com relação aos fatos”. Em seguida, o vereador Milton de Camargo “lembrou ter já havido manifestação nesse sentido feita pela Câmara Municipal, em requerimento anterior de sua autoria, entretanto, achava que nenhum mal haveria em nova manifestação, estando, de sua parte, de pleno acordo com a proposição em tela”.
A ata ainda registra que: “Antes de encerrar os trabalhos, o sr. Presidente comunicou à Casa convite do M.A.F., para uma reunião preparatória visando preliminares para a organização da Marcha da Família com Deus pela Democracia e pela Liberdade”.

LIVRO DE ATAS – 1964 - [FL. 22V-23-23V]

Requerimento, solicitando que conste “nos anais deste Poder”, o “manifesto dos generais brasileiros”.

PASTA 1964 – CAIXA 01 – PROCESSO 03 – FL. 23 E 34-38

Na sessão, na Ordem do Dia, em referência ao Requerimento nº 57/1964, a ata registra o seguinte: “Com referência ao Manifesto dos Generais, dado a público pelos órgãos da imprensa, o autor, vereador Elias Jorge, defendeu veementemente a necessidade de ser encetada uma repulsa contra a atuação do atual presidente da República, que reputava nociva aos interesses da Nação. O vereador Mário Stolf, endossando a propositura, lembrou inclusive a infiltração de ideias exóticas e antinacionalistas em todos os setores da administração, atingindo mesmo o ensino, em cujo seio tramita livros que apresentam como não herói nacional o bravo Duque de Caxias”.

LIVRO DE ATAS – 1964 - [FL. 21V]

Requerimento de “congratulações e louvor” ao jornal “O Estado de S. Paulo”, pela matéria sobre Cuba.

PASTA 1964 – CAIXA 01 – PROCESSO 03 – FL. 19-33

Requerimento, protestando contra o fato de que em “diversos muros da cidade apareceram estampados a foice e o martelo”.

PASTA 1964 – CAIXA 04 – PROCESSO 97B – FL. 17

Moção de repúdio ao “pretendido retorno do Partido Comunista do Brasil”.

PASTA 1964 – CAIXA 02 – PROCESSO 20 – FL. 22-27, 31-32

Na sessão, durante o Expediente, a ata registra que o 1º orador da sessão, foi o vereador Antonio Stolf, que “referindo-se ao retorno do país ao clima da normalidade e, elogiando a atitude das casas legislativas maiores e menores de toda a nação, enaltecendo a ação de todos quantos enfeixavam o poder em suas mãos, destacando, enfim, o alto espírito de educação cívica do povo, que soube portar-se com dignidade e bom senso, para tornar possível a continuação da democracia brasileira, fatos todos esses que o deixavam plenamente satisfeito”.

LIVRO DE ATAS – A040 - [FL. 146-146V]

Na sessão, durante o Expediente, a ata registra que o 1º orador da sessão, vereador Geraldo Carvalhaes Bastos “se referiu à recente aprovação e promulgação da Emenda à Constituição Brasileira, instituindo o regime parlamentarista no país, a seu ver, sob coação do militarismo, entretanto, diante de fato consumado, nada restava a fazer senão acatar a decisão do Congresso, contudo o seu protesto e a reafirmação de que houve burla à Carta Magna e o pensamento de que se devia pura e simplesmente dar posse ao Sr. João Goulart”.
Por sua vez, o 4º orador, vereador Emílio Sebe, “manifestou-se sobre o desfecho da conjuntura política nacional, lamentando que, num lapso curto de tempo, se tenha burlado a Constituição, com modificação profunda na estrutura governamental”.

LIVRO DE ATAS – A040 - [FL. 143V-144]