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Raphaelina A. Algodoal
MHPPM CE-CTSM-TE-MAT-04 · Item · 1992
Part of COLEÇÕES ESPECIAIS

Trabalho de Raphaelina A. Algodoal, aluna da Escola Complementar de Piracicaba em 1922. Documento composto por ilustração de um castelo e ao lado uma pirâmide com cálculos.

Untitled
MHPPM CE-CTSM-LRHF-93 · Item · 30 de abril de 1933
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Matéria do jornal “Gazeta de Piracicaba”, de 30 de abril de 1933, intitulada “Festa das Árvores”, onde, dentre outros trechos, se lê: “Ontem foi o dia escolhido pelo Departamento de Educação, para se realizar a festa das Árvores, a qual estava marcada para sábado de Aleluia. Na Escola Normal: Às 8 horas, reunidos em um dos pátios da Escola Normal, os corpos docentes e discentes da Escola de Aplicação, lentes da Normal, e muitíssimas pessoas gradas, realizou-se a festa das árvores. Achava-se igualmente presente, especialmente convidado pelos alunos do Curso Profissional, o senhor doutor Honorato Faustino de Oliveira, o distinto mestre que por muitos anos dirigiu com proficiência a antiga Normal e Anexas” (em transcrição livre).

MHPPM CE-CTSM-LRHF-98 · Item · [1932]
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Manuscrito escrito por Honorato Faustino, sem datação, mas provavelmente escrito na década de 1930, no qual ele narra sua vida e conquistas. O referido texto inicia-se da seguinte forma:

“Neste livrinho, assim como em outros de meu arquivo, está registrada, embora desordenadamente e sem observar a ordem cronológica dos fatos, a minha vida dedicada ao mister educativo da infância e da mocidade da minha terra, de 1885 a 1930. Quem tiver curiosidade e paciência de ler, ao menos por alto, o que tenho conservado a esse respeito, verá que fui dedicado à sagrada e mal recompensada missão que o destino me confiou. Cumpri o meu dever estritamente, fui entusiasta do ensino, e até a meu estudo médico, no qual me diplomei, foi aproveitado e exclusivamente dedicado às crianças e suas famílias, aos professores, que foram meus companheiros de trabalho, tudo gratuitamente. Estiveram contados nessa seleção igualmente os funcionários subalternos das escolas normais de Piracicaba e São Paulo, nas quais fui diretor a maior parte da minha existência pública. Fiz tudo quanto me foi possível a bem do ensino público paulista, com honestidade, boa vontade, não tendo poupado sacrifícios para que a minha espinhosa e árdua tarefa pudesse ter sido bem desempenhada. E o consegui, como foi sempre reconhecido pelo povo e pelas altas autoridades escolares, no que possuo também excelente documentação. Estou perfeitamente bem nesse ponto, com a minha consciência” (em transcrição livre).

Após essa apresentação, Honorato narra, de forma cronológica e detalhada, sua vida dedicada ao ensino, começando em 1884, quando a ensinava particularmente em Itapetininga, passando por sua graduação na Escola Normal da Província de São Paulo, sua nomeação em Chapadinha, em Sarapuí, atuação como diretor da Escola Complementar e da Escola Normal, ambas de Piracicaba e da Escola Normal da Praça da República.
Um dos fatos curiosos narrados por Honorato é que ele, quando professor na Escola Normal de Itapetininga, entre os anos de 1895 e 1897, deu aula para Júlio Prestes, que foi político brasileiro, nascido em Itapetininga, que chegou a ser eleito presidente da república, mas não assumiu o cargo devido a eclosão da chamada Revolução de 1930. Sobre a década de 1930. E foi também nos anos de 1930, com o contexto da citada revolução, que Honorato deixa o cargo de diretor da Escola Normal da Praça da República, nas palavras dele:

“Em 1930 houve a revolução da Aliança Liberal, que depôs o presidente Doutor Washington Luiz e não deixou o Doutor Júlio Pestes empossar-se do cargo para que tinha sido eleito. Seguia-se a anarquia governamental, surgindo á tona das águas turvas o lodo das ambições pessoais, das traições, das explosões de maus sentimentos, e eu fui vitima única e exclusivamente do feitio moral do colega que tinha dificuldade em pronunciar o nome - Lourenço Filho”. (em transcrição livre).

Honorato conta também quem em 1932, quando atuava no ginásio “11 de Agosto”, as aulas foram suspensas devido a chamada “Revolução Constitucionalista”, e também foi o período em que uma grave enfermidade o tirou da vida acadêmica.
No manuscrito há também uma listagem das obras ‘publicáveis’ escritas por ele, umas, na época, dependendo de aprovação da diretoria de instrução pública e outras de editores. Além disso, Honorato deixou registrado em seu manuscrito o nome dos professores que o ajudaram em sua formação, finalizando com um agradecimento a eles: “A todos esses saudosos artificies da minha intelectualidade aqui deixo a minha respeitosa e grata homenagem. Honorato Faustino de Oliveira” (em transcrição livre).

MHPPM CE-CTSM-LRHF-69 · Item · 09 de agosto de 1930
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Matéria do jornal “Correio Paulistano”, de 09 de agosto de 1930, intitulada “O 50º aniversário da Escola Normal da praça da República”, que trata sobre o 50º aniversário da Escola Normal da praça da República, ocasião em que foram recebidas numerosas congratulações, dentre as quais, a da Escola Normal de Campinas, onde se lê: “É com grande satisfação e imenso júbilo que, em meu nome e, bem assim, do pessoal docente, discente e administrativo da Escola Normal de Campinas, tenho a honra de apresentar a v. s. congratulações pela passagem do cinquentenário da reabertura dos cursos da Escola Normal, que v. s. dirige, com zelo e extraordinária dedicação” (em transcrição livre).

MHPPM CE-CTSM-LRHF-68 · Item · 19 de julho de 1930
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Recorte do Jornal “Diário de São Paulo” de 19 de julho de 1930, da matéria intitulada “Para o Ensino Prático e Intuitivo da Geometria nas Escolas Primárias: O doutor Honorato Faustino de Oliveira inventou uma ‘caixa’ que tem dado os melhores resultados”. Como o título já apresenta, a matéria trata de uma invenção de Honorato Faustino para o ensino de geometria. Tal consistia em uma caixa com uma coleção de peças com qual “o professor fará o ensino das áreas lógicas, de maneira metódica e intuitiva, começando pela área do retângulo, passando depois para a um paralelogramo qualquer, deduzindo deste, a seguir, a área do triangulo, e deste, afinal, a do trapézio. Será um trabalho racional, não limitado apenas a regras e definições, porquanto é guiado com demonstrações que falam aos olhos e á altura da compreensão de crianças” (em transcrição livre).

MHPPM CE-CTSM-LRHF-95 · Item · 28 de setembro de 1930
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Matéria do jornal “Correio Paulistano”, de 28 de setembro de 1930, intitulada “Festa das árvores”, que trata sobre a programação da referida festa e onde, dentre outros trechos, se lê: “Aos sons do Hino Nacional, cantado pelo Orpheon de ambas as Escolas Normais (300 vozes) iniciou-se a festa. Um grupo de 120 alunas fizeram, então, exercícios de ginástica rítmica, acompanhando-os música do professor Honorato Faustino. Esse número valeu por uma consagração”. A matéria traz ainda um retrato das alunas durante a apresentação, intitulado “O interessante número de ginástica das normalistas” (em transcrição livre).

MHPPM CE-CTSM-LRHF-83 · Item · 01 de agosto de 1930
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Recorte do “Jornal dos Estudantes da Liga Acadêmica”, de 01 de agosto de 1930, intitulado “Trabalhos manuais”, de autoria de Doutor Honorato Faustino, então diretor da Escola Normal da Capital. O artigo disserta acerca da importância da disciplina de trabalhos manuais nas escolas, onde inicialmente seu ensino era visto que “Ensinar a um rapaz um trabalho dessa natureza era amesquinha-lo, não o julgando capaz de preocupação mais elevada – ser bacharel por exemplo” (em transcrição livre). O texto disserta ainda sobre o costume de mães que ensinavam as suas filhas a serem “prendadas”, ou seja, quando da falta de dote, seriam ao menos boas donas de casa. Honorato expõe ainda que, a partir da inclusão desta disciplina nos currículos escolares, houve muitas exclamações de pais insatisfeitos, bem como a consideravam como uma disciplina de “segundo grupo” e que não deveria influenciar na promoção dos estudantes. Apresenta que aquele tempo fora superado, e que “Quando os dedos adquirirem adiantado grau de perícia, a substância cerebral, por seus processos misteriosos, tornar-se-á um instrumento dócil as variadas operações do espírito, e o professor notar a melhoria do aluno em todas as suas atividades” (em transcrição livre). Ao final, escreve para que, sobretudo os paulistas, orgulhem-se de ter esta disciplina em seu currículo escolar, e, ainda, lança um desafio: “Quem quiser certificar-se disso, não tem mais do que ir ver o que, sobre o assunto, se pratica nos grupos escolares, escolas profissionais e até querendo, no Liceu de Artes e Ofícios” (em transcrição livre).

Jornal do Commercio - 1929
MHPPM CE-CTSM-LRHF-67 · Item · 1929
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Recorte de jornal, intitulado “ Professor Honorato Faustino”, datado em 1929. A matéria, traz uma homenagem aos 43 anos de trabalho do professor e diretor Honorato, tecendo elogios sobre seus serviços e dedicação junto ao ensino, sobretudo ao que dispunha na direção da então Escola Normal de Capital (São Paulo). Ao final do trecho, dá ênfase que “[...] a data de hoje, evocadora de um caráter reto, de uma figura cheia de bondade evocadora das qualidades de um homem que muito fez pela Patria, educando, formando caráters, não poderia, como dissemos, passar despercebida. Nela, o Doutor Honorato Faustino receberá, por certo, inúmeras manifestações de regosijo não só de seus amigos como de todos quanto conhecem a ação proveitosa que pelo bem da coletividade vem desenvolvendo” (em transcrição livre).

MHPPM CE-CTSM-LRHF-73 · Item · 03 de fevereiro de 1929
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Recorte de jornal intitulado “Dr. Honorato Faustino”, de 03 de fevereiro de 1929. A matéria informa e felicita o doutor Honorato pelo seu aniversário, enquanto tece elogios a ele enquanto educador, escritor, musicista e humano, “dotado de invulgar capacidade de trabalho e finos predicados de espirito e coração” (em transcrição livre).
A reportagem traz ainda uma fotografia de Honorato, e ao final dá destaque a alguns trabalhos pedagógicos criados por ele, como por exemplo: “Lições práticas de pontuação e acentuação do “a” pela figura crase”; “Cantos a 3 e 4 vozes para orpheon escolar”; “Cantos a 2,3 e 4 vozes para orpheon infantil”; Linguagem médica popular do Brasil e de Portugal, entre outros.

MHPPM CE-CTSM-LRHF-78 · Item · 28 de agosto de 1929
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Recorte de jornal, do periódico “Diário de São Paulo”, de 28 de agosto de 1929, intitulado “Encantadora Festa Escolar” e subtitulado “Na Escola Modelo “Caetano de Campos”. Inicialmente, a matéria traz uma fotografia de Honorato Faustino juntamente com alunas da escola. Na legenda da foto, lê-se: “No alto – Cena final da fantasia – “Borboletas e flores”, vendo-se ao centro o dr. Honorato Faustino, autor da letra e música. Em baixo – As crianças que tomaram parte no programa da festa” (em transcrição livre). Após a fotografia, a reportagem relata que no dia anterior (27/08/1929), às 15 horas, houve uma “festinha das meninas do 2. ano C e 3º A, que estão sob a direção das professoras dona Isaura Cardoso Teixeira e Helena Borges” (em transcrição livre). Discorre detalhadamente a seguir, a programação que houvera naquele dia, como por exemplo, o hino, letra e música do Doutor Honorato Faustinho “Bendigo a Escola”, a comédia “Irmã e Irmão”, apresentação de piano da Mazurka de Chopin n. 5, entre outras apresentações.