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Descrição arquivística
Açougue
BR SPCVP CE-MMP-MMP02-52 · Item · 2023
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Iconografia que registra o comércio de carnes no interior do Mercado Municipal de Piracicaba, sendo expostas em um refrigerador de vidro para que o consumidor possa ter acesso a procedência do produto. Fotografia de Guilherme Leite (MTB 21.401).

Ata - 09/05/1886
BR SPCVP CE-MATP-53 · Item · 09 de maio de 1886
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da reunião ordinária de 09 de maio de 1886, na qual, em sessão, O sr. Miguel Assmussen, engenheiro, ofereceu à Câmara uma planta para o matadouro desta cidade”. A ata da sessão registra o seguinte despacho: “Agradeceu-se”.

Queijos
BR SPCVP CE-MMP-MMP02-53 · Item · 2023
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Iconografia que registra o comércio de queijos frescos no interior do Mercado Municipal de Piracicaba, eles estando empilhados para melhor visualização do produto. Fotografia de Guilherme Leite (MTB 21.401).

<<Rabujice>>
MHPPM CE-CTSM-LRHF-53 · Item · [sem data]
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de publicação, sem indicação de data nem de origem, com o título “Rabujice”, que consiste em um poema, possivelmente de autoria de Honorato Faustino. Segue o texto poético na integra:

“A avó de Pedrinho – cruzes –
É velhinha rabugenta:
Faz cousas do arco da velha,
Dessas que ninguém aguenta.

– Pedrinho, vá na cidade,
Na loja do Salomão:
Veja si tem alfinetes,
Para ir comprar um tostão...

– Para livrar ir duas vezes,
Dê-me, vovó, o dinheiro.
– Faça o que eu mando, teimoso!
Vá lá ver si tem, primeiro...

– Voltei [...?]... Tem, vovó...
– Tá o tostão. Corra, menino!
Cuidado lá com o turco,
Que não dê do muito fino...

– Pronto! Mas, que canceira!
– Vá trocar, seu distraído!...
Eu queria era do curto:
Você comprou do comprido...

É levada! ... Mas, [...?]
Com o netinho adorado.,
Basta ele ter dor de dente,
Já ela morre de cuidado...

(Do <Livro de Pedrinho> inédito).
Honorato Faustino
(em transcrição livre)

<<Pedrinho Ganha um Presente>>
MHPPM CE-CTSM-LRHF-54 · Item · [sem data]
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de publicação, sem indicação de data nem de origem, com título “Pedrinho Ganha um Presente”, que consiste em um poema, possivelmente de autoria de Honorato Faustino. Segue o texto poético na integra:

“Terás em breve sete anos.
E o meu presente há de ser.
Mandar-te para uma escola.
Para aprenderes a ler.

Mamãezinha esta promessa.
Fazia constantemente.
Mas impunha a condição.
De ser eu sempre obediente.

E o fui fazendo tudo.
Quanto de mim exigia.
Rezando que dos meus anos.
Chegasse depressa o dia.

Ir numa escola estudar.
Que pensamento risonho.
Constituiu dali por diante.
O meu ideal, o meu sonho.

Assim, fui contando os dias.
Sempre a olhar no calendário.
Até que chegou festivo.
O meu aniversario.

Mamãe cumpriu a promessa.
Fui para um grupo escolar.
Onde ganhei esse mino.
Ler, escrever e contar

Honorato Faustino” (em transcrição livre)

Flores
BR SPCVP CE-MMP-MMP02-54 · Item · 2023
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Iconografia do interior de uma loja de flores, existem algumas espécies de orquídeas, kalanchoes e anthurium com muita diversidade de cores, elas estão em vasos em cima de prateleiras de vidro e algumas estão no chão. Fotografia de Guilherme Leite (MTB 21.401).

Ata - 07/01/1887
BR SPCVP CE-MATP-54 · Item · 07 de janeiro de 1887
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da reunião ordinária de 07 de janeiro de 1887, na qual, em sessão, a Câmara abordou diversos assuntos relativos à cidade, de maneira a trazer um panorama geral da situação do município, e dentre esses assuntos, tratou-se também do matadouro. Sobre ele, o matadouro, o relato traz o seguinte:
“Este aumento é devido a uma justa representação dos srs. Marchantes (1) que reclamavam um bebedouro no Córrego Itapeva e mais espaço para as reses (2) ali depositadas. Foi obtido do sr. Lima sem ônus algum para a Câmara, com a condição apenas de se lhe restituir o terreno quando o matadouro for transferido daquele local. Entre as necessidades mais palpitantes e urgentes da cidade figura, em primeiro plano, a remoção do matadouro para local mais apropriado, onde possa ser construído edifício com todos os melhoramentos necessários e originais para estabelecimento desta ordem. O edifício atual, ridículo e infecto, é ainda estreito para conter o gado ali depositado para a matança. O crescimento da cidade para suas imediações incompatibiliza a permanência nesse foco de infecção que a saúde e as [horas de adiantamento] reclamam a supressão. Em seu arquivo possui a Câmara um plano do matadouro que parece aperfeiçoado, fornecido generosamente pelo distinto engenheiro Miguel Assmussen” (em transcrição livre).

Nesse relatório, é explicitada a insatisfação com a localização do matadouro, bem como a necessidade de o mesmo ser instalado em outro lugar.

(1) Quem compra gado, para vender sua carne a açougues; negociante de carne bovina. Que é dono de açougue, açougueiro.
(2) Rês: qualquer animal cuja carne é utilizada para alimentação humana.