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Documento impresso por Casa Duprat, em São Paulo, não há inscrições manuscritas. Do documento, destaca-se os trechos: [...] faço saber que, à vista da aprovação obtida no quarto ano deste Grupo [...] lhe confiro, no uso da faculdade que me é dada pelas leis do Estado o presente certificado de habilitação, visto ter concluído os estudos do curso preliminar”. (em transcrição livre).
O documento é assinado pelo diretor da escola.

Três cópias de Boletim de Promoção do Grupo Escolar Modelo, tal documento qualifica o aluno, mediante as notas obtidas, a matricular-se no Curso Preliminar. No anverso do documento, inscrições impressas, com destaque para os trechos: “O aluno.............em vista das notas obtidas durante o corrente ano letivo, fica com direito a matricular-se no.......ano do Curso Preliminar, em 191.....” No reverso do documento há as inscrições: “Idade do aluno, dia, mês e ano; Localidade em que nasceu, Nome do pai ou tutor, profissão do pai ou tutor e residência do aluno” (em transcrição livre).
Uma das cópias possui a assinatura do diretor Honorato Faustino de Oliveira.

Matriz de fontes, números e símbolos gramaticais e matemáticos, como símbolos de soma, subtração, multiplicação, divisão, vírgula, interrogação, exclamação entre outros, que eram utilizadas pelos alunos.

Duas cópias de Cadernos de Linguagem, ainda não utilizado e com os campos a serem preenchidos, podendo-se ler na parte de baixo a escrita "Piracicaba, 15 de Novembro de 1922", e no canto esquerdo "Fornecimento do Almoxarifado da Secretaria do Interior".

Seis cópias do documento que traz a mensagem de juramento dos escoteiros, com destaque para: “Prometo pela minha honra: proceder em todas as circunstâncias como homem consciente dos seus deveres, leal e generoso; amar a minha Pátria e servi-la fielmente, na paz e na guerra; obedecer ao Código do Escoteiro (em transcrição livre). O documento cita inclusive a íntegra do referido Código.

O diretor da Escola Normal Honorato Faustino de Oliveira deixou na cápsula do tempo a receita de um calmante, segundo ele “Daqui a cem anos a intensidade da vida trará o sossego de muita gente perturbada, mais ainda do que hoje. A muitos tenho aliviado com esta receita, que poderá servir para os vivos de 2022” (em transcrição livre).

Recorte do jornal “O Estado de São Paulo” de 27 de abril de 1922, sobre uma sessão comemorativa do suplício de Tiradentes e do 25º aniversário do estabelecimento da Escola Normal de Piracicaba. Segundo consta na matéria, tal sessão foi presidida pelo senhor Sud Mennucci, delegado regional de ensino. Em seu discurso o senhor Mennucci saudou o diretor da Escola, Honorato Faustino, que há poucos dias havia concluído o curso de medicina pela Faculdade de Curitiba e este foi agraciado com um mimo com a dedicatória “ ao homem que se fez apóstolo, ao mestre que se fez exemplo”. Na ocasião foram executados números de canto pelo “Orpheon” da escola, dirigidos pelo professor Fabiano Lozano e os professorandos Esther Vaz de Almeida e Antônio Oswaldo de Andrade.

Recorte do jornal “Tribuna do Povo” de Itapetininga, de 24 de dezembro de 1916, em matéria intitulada “Novo Médico”, na qual o veículo de comunicação parabeniza o “conterrâneo” Honorato Faustino por ter concluído o curso de medicina da Universidade de São Paulo. Nesta também o jovem Alcebiades Calazans Luz, filho de José de Calazans Luz, residente daquela cidade, foi aprovada com distinção no segundo ano do curso naquela mesma universidade.

Recorte do jornal Gazeta de Piracicaba, de 23 de abril de 1922, intitulado como “Escola Normal: Festa comemorativa do 25º aniversário de sua fundação”. Neste, consta que dois dias antes, 21 de abril de 1922, comemorou-se o aniversário de 25 anos de fundação da Escola Normal. O recorte informa ainda que na reunião solene de comemoração, além dos alunos e professores, estava o então delegado regional de ensino Sud Mennucci, que abriu a reunião e, seguido a ele, houve a apresentação do Orpheon (coral) da escola, sob a regência do maestro e professor Fabiano Lozano. Sud Mennucci, ainda naquela sessão, ofertou em nome dos professores um anel de médico, ao então diretor Honorato Faustino de Oliveira.

Recorte do “Jornal de Piracicaba”, de 05 de novembro de 1922, intitulado “Escola Normal”. Neste, o jornal reproduz uma citação encontrada e lida no jornal “O Estado de São Paulo”, no dia anterior àquela publicação. O trecho informa que a Liga Nacionalista de São Paulo buscava meios de aproximar os diferentes estados do país, de modo que esta aproximação se daria pela troca de correspondências entre os alunos das escolas públicas de outras circunscrições. Porém, citam que a ideia, como acontece geralmente com as boas, ficou apenas “no vasto cemitério das tentativas nati-mortas” (em transcrição livre), mas ao mesmo tempo, destaca que a Escola Normal, já havia praticando este exercício, entre piracicabanos e jovens de outros estados, sendo, portanto, exceção no país.