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Descrição arquivística
Missa de Corpo Presente
BR SPCVP AF-FT-1968.FLG-02 · Grupo de registro · 08 de julho de 1968
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registros fotográficos da Missa de Corpo Presente de Luciano Guidotti, celebrado na Catedral de Santo Antônio pelo Monsenhor Francisco Mochelet e o Bispo Aniger Francisco Melilo. A Missa e o velório na Catedral contou com a presença de familiares e autoridades, além de muitos populares que foram prestar suas homenagens ao ex-prefeito.

Foto 01
BR SPCVP AF-FT-1968.FLG-03-01 · Item · 08 de julho de 1968
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia tirada na frente da Catedral de Santo Antônio, onde ocorreu a Missa de Corpo Presente de Luciano Guidotti. Há muitos populares na praça na frente da igreja, também há um carro vermelho dos bombeiros e muitas flores.

Foto 04
BR SPCVP AF-FT-1968.FLG-03-04 · Item · 08 de julho de 1968
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Saída do féretro da Catedral de Santo Antônio. É possível ver o caixão de Luciano Guidotti, coberto por uma bandeira, em cima do carro dos bombeiros. Há muitos populares e flores. Direita: Banco Indústria e Comércio. Esquerda: Pensão.

Foto 05
BR SPCVP AF-FT-1968.FLG-03-05 · Item · 08 de julho de 1968
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Saída do féretro da Catedral de Santo Antônio. É possível ver o caixão de Luciano Guidotti, coberto por uma bandeira, em cima do carro dos bombeiros.

Foto 06
BR SPCVP AF-FT-1968.FLG-03-06 · Item · 08 de julho de 1968
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Saída do féretro da Catedral de Santo Antônio. É possível ver o caixão de Luciano Guidotti, coberto por uma bandeira, em cima do carro dos bombeiros. A esquerda da imagem, homens fardados (Soldados do Tiro de Guerra), com as armas apontadas ao solo.

Foto 07
BR SPCVP AF-FT-1968.FLG-03-07 · Item · 08 de julho de 1968
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia tirada na frente da Catedral de Santo Antônio, onde ocorreu a Missa de Corpo Presente de Luciano Guidotti. Na imagem há homens fardados (Soldados do Tiro de Guerra) em formação, além de muitos populares nas laterais e escadarias da Catedral.

Foto 08
BR SPCVP AF-FT-1968.FLG-03-08 · Item · 08 de julho de 1968
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia tirada na frente da Catedral de Santo Antônio, onde ocorreu a Missa de Corpo Presente de Luciano Guidotti. Na imagem há homens fardados (Soldados do Tiro de Guerra) em formação, além de muitos populares nas laterais e escadarias da Catedral.

Foto 09
BR SPCVP AF-FT-1968.FLG-03-09 · Item · 08 de julho de 1968
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Saída do féretro da Catedral de Santo Antônio. De óculos, na frente, Rubens Vitti, funcionário da Câmara.

Túmulo do Padre Galvão
BR SPCVP AF-PIR-CM-24 · Item · fevereiro de 1998
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Túmulo do Padre Galvão ou Francisco Galvão Paes de Barros, foi entidade religiosa da Piracicaba do século 19.
"Nascido em Itu - SP, no dia 18 de janeiro de 1837, faleceu em Piracicaba, 27 de outubro de 1898. Foi aluno dos capuchinhos franceses de Sabóia, que entre 1854 e 1876 dirigiram o Seminário Episcopal de São Paulo. Nomeado coadjutor do vigário Joaquim Cipriano de Camargo junto à paróquia de Santo António, o Pe. Galvão chegou em Piracicaba, vindo de Itu, no dia 03 de março de 1863. Como vigário da paróquia de Piracicaba, esteve à frente da Matriz de Santo António de 1868 a 1898. Presidiu em 01 de janeiro de 1893 o lançamento da pedra fundamental da Igreja do Sagrado Coração de Jesus e empenhou-se para trazer a Piracicaba as irmãs de São José, confiando-lhes o Colégio Assunção (J. E. Sesso, Jornal de Piracicaba, 27.10.1989). Foi um sacerdote popular e estimado [...] Uma verdadeira multidão acompanhou seu enterro. Sepultado em cova simples no Cemitério da Saudade, só por ocasião da reforma deste, quando Fernando Costa era prefeito de Piracicaba, o padre Galvão recebeu túmulo condigno, por iniciativa de um grupo de amigos seus, convertendo-se em local de pedidos, orações e romarias. Uma rua no bairro de São Dimas tem o nome do Pe. Galvão" (PFROMM NETTO, p. 89, 2013.)", cuja a oficialização de denominação se deu por meio da Lei n. 9.055 de 26 de novembro de 2018.
Fotografia de Davi Negri.

Catedral de Santo Antônio
BR SPCVP AF-PIR-CPP-06 · Item · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Cartão Postal de Piracicaba, sem informações quanto a datação, com a imagem da Catedral de Santo Antônio, padroeiro da cidade, elaborado pela então Coordenadoria Municipal de Turismo. O verso do cartão traz informações sobre os aspectos físicos, econômicos e sociais do município, com os seguintes dados:

ASPECTOS FÍSICOS:
Microrregião açucareira de Piracicaba
População: 242.000 habitantes
Superfície: 1.421km2
Altitude: 540 metros
Longitude: 47º 38’ 00’’
Latitude: 22º 42’ 30’’
Temperatura Média: 22ºC/ Máxima 38ºC/ Mínima 0,2ºC
Distância de São Paulo: Via Anhanguera: 152km – Via Castelo Branco: 180km

ASPECTOS ECONÔMICOS E SOCIAS:
Principais Atividades Econômicas: Indústria açucareira, metalurgia, siderurgia, acessórios para usinas e autopeças
Número de Indústrias: 890
Número de Casas Comerciais: 4.200
Número de estabelecimentos bancários: 30
Número de hotéis: 10
Número de hospitais e clínicas: 06
Número de imóveis cadastrados: 63.075
Número de eleitores: 83.934
Número de veículos: 5.421
Número de telefones: 17.000
Universidade: 01
Cursos Superiores: 29, Escolas de 1º Grau: 46, Escolas de 2º Grau: 15.

A atual Catedral de Santo Antônio, ao longo de sua história, passou por diversas intervenções, como as de ordem social, política e estrutural, que remontam desde o período colonial brasileiro, época esta, que a religião católica era oficial em todo o território. Os padres eram funcionários públicos e recebiam seus proventos do governo. Cada povoação deveria ter sua capela, ermida ou mesmo um rancho, onde pudesse ser entronizada a figura do padroeiro determinado para o local. As matrizes católicas se configuravam como um sinal de desenvolvimento e eram construídas com dinheiro público ou doações dos fiéis. Os padres eram considerados autoridades e disputavam poder com os dirigentes civis, se prevalecendo da religião para instruir o povo sobre aquilo que bem entendessem. O primeiro pároco da povoação de Piracicaba e o povoador Antonio Corrêa Barbosa travaram uma intensa disputa de poder que também envolveu a preferência por N. S. dos Prazeres ou Santo Antonio como padroeiros. Em 26 de julho de 1770 o Morgado de Matheus enviou a seguinte carta ao povoador: “Vai a provisão para levantar a Capela nessa Povoação. Vmcê. lhe procurará o melhor sítio, na frente da praça principal, a delineará de modo que possa servir mais tarde de capela-mor, a todo tempo que quiserem acrescentar o corpo da Igreja para fazer freguesia. A invocação há de ser de Nossa Senhora dos Prazeres, minha madrinha e padroeira da minha casa, e a sua imagem há de ser colocada no altar-mor; pois tenho tenção de a fazer venerar em toda parte que puder. Com a elevação do povoado à Freguesia foi criada a paróquia em 26 de junho de 1774 pelo Bispo Diocesano de São Paulo, o qual autorizava que: 'se erigisse em o dito lugar, igreja matriz (...) e o senhor Santo Antonio, Padroeiro dela', também presente no relato do Capitão- mor de Itu. Neste caso, a recomendação do Morgado de Matheus em 1770, sobre N.S. dos Prazeres como padroeira não foi levada em consideração. O primeiro vigário, João Manuel da Silva, foi empossado em 21 de junho de 1774 e oito dias depois fazia o seu primeiro batizado, iniciando com o seguinte registro o 'Livro que há-de servir para assento de batizados de brancos e libertos' (Neme, 1974). A presença de um vigário significava ordem e progresso, e um fator de grande força na época, pois sinalizava que Piracicaba alcançaria prosperidade. Entretanto, logo de início, o padre percebeu pelas evidências, que Antonio Corrêa Barbosa não iria admitir outra autoridade que não a dele. Não aceitava conselhos nem tolerava que o vigário se intrometesse nas coisas do serviço público. Assim, começou uma briga na qual o capitão povoador deveria sempre levar a melhor, e que seria o principal entrave ao progresso local. Por esses motivos, o primeiro vigário da povoação conseguiu apenas levantar um telheiro que servisse de igreja (Neme, 1974; Perecin, 1990).
A segunda matriz só foi edificada na esplanada estabelecida para tal em 1816, por conta de uma desavença criada entre o capitão povoador, o vigário e a população local, sobre a mudança de padroeiro para Santo Antonio, sendo que a padroeira determinada para o povoado havia sido Nossa Senhora dos Prazeres. Em 1833 a segunda matriz finalmente desabou e não havia dinheiro para prosseguir as obras da nova igreja que estava sendo construída circundando a primitiva. Em 1835 a construção já estava adiantada, em fase de colocação do vigamento do telhado. No ano seguinte, em 1836 a nave já estava coberta e faltava cobrir a capela-mor (Vitti, 1989). No dia 29 de abril de 1841 Francisco José da Conceição foi nomeado fabriqueiro da matriz. Em 1843 o padre José Maria de Oliveira foi nomeado diretor das obras. Neste ano, estando concluída a estrutura e a cobertura da igreja, eram necessários acabamentos internos como retábulos e altar-mor com trono. Para tanto, eram necessárias madeiras para a confecção de vigotas, pranchões de cedro para cimalhas e um entalhe, tabuado de cedro, além de ouro e tintas. Em 1844 foi trazido de Itu o entalhador Miguel Arcanjo Benício D'Assumpção Dutra³ a fim de trabalhar nos entalhes dos altares e retábulos (Guerrini, 1970; Vitti, 1989). Em 1857 foi liberada uma verba de até um conto de réis, para construção de uma torre ou frontispício na Matriz de Santo Antonio.
A terceira versão da Matriz de Santo Antonio no local, configurava-se uma das mais representativas obras da arquitetura Tardo-barroca da cidade, com obras conduzidas por Miguel Arcanjo Benício D'Assunção Dutra.
Em 1921 a Matriz de Santo Antonio ganhou nova fachada principal com apliques de elementos Neoclássicos, além de novo interior em 1925. Esta obra ficou caracterizada como a quinta Matriz de Piracicaba, quarta configuração no local e primeira Catedral de Santo Antonio, quando da criação da Diocese de Piracicaba.
Em 17 de janeiro de 1939, às 5 horas da tarde, a Catedral se incendiou por causa de um monte de palhas secas amontoadas numa tribuna. As paredes resistiram, mas o interior foi destruído. Em consequência do incidente, a Diocese de Piracicaba foi criada em 1944 com a igreja em ruínas. Dois anos após, em 1946, o edifício foi totalmente demolido para a construção de uma igreja maior, que pudesse sediar a nova Diocese (Guerrini, 1970; Vitti, 1989; Carradore, 1998 citados por IPPLAP, 2012).