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Descrição arquivística
Asfalto da Armando Salles
BR SPCVP AF-PIR-RAB-58 · Item · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia da Avenida Armando Salles asfaltada e com veículos passando por ela, com vista para a Igreja Bom Jesus do Monte. No canto inferior esquerdo existe o registro de uma das partes da linha de trem. Fotografia sem identificação de datação e procedência.

Atendimento com dentista
BR SPCVP AF-FA-1993-07-04 · Item · maio de 1993
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro da visita feita pelo vereador e presidente da Câmara, Nelson Corder, e mais autoridades ao chamado "Lar Franciscano".
Na imagem, observa-se um atendimento dentário em uma das crianças moradoras do Lar Franciscano. Percebe-se que o local se trata de um consultório devido a sua estrutura, sendo pertencente a ela a tubulação elétrica externa que percorre o ambiente, a pintura dividida em duas cores, uma escura e outra clara, uma pia ao fundo e alguns equipamentos como a cadeira, a mangueira odontológica e uma provável luz suspensa.
Registro feito pelo fotógrafo da Câmara Municipal de Piracicaba, Davi Negri.

Bom Jesus (1996)
BR SPCVP AF-PIR-IGR-25 · Item · 1996
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia que registra o corte de uma árvore nas proximidades da Igreja Bom Jesus do Monte, no bairro Alto, em Piracicaba. Fotografia de Fabrice Desmonts

Bom Jesus (1996)
BR SPCVP AF-PIR-IGR-24 · Item · 1996
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia que registra o corte de uma árvore nas proximidades da Igreja Bom Jesus do Monte, no bairro Alto, em Piracicaba. Fotografia de Fabrice Desmonts

Capela - Artemis
BR SPCVP AF-PIR-IGR-26 · Item · maio de 1998
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia, colorida, de uma capela. De acordo com a informação inscrita no envelope para acondicionamento dos negativos, tal capela está ou estava localizada no distrito de Artemis. Não é possível confirmar com exatidão a existência de tal edificação. Fotografia de Davi Negri.

Capela - Bairro Água Santa
BR SPCVP AF-PIR-IGR-32 · Item · 18 de março de 1999
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia que registra a Capela do Imaculado Coração de Maria, localizada no bairro Água Santa, em Piracicaba.
Registro feito em 18 de março de 1999 pelo fotógrafo Davi Negri.

Capela de Santa Cruz
BR SPCVP AF-PIR-IGR-15 · Item · 2017
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia da Capela de Santa Cruz, no bairro Anhumas. É possível identificar em frente a igreja uma estátua representando Jesus Cristo com os braços abertos.

Capela Passo do Senhor do Horto
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-118 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro fotográfico da fachada da Capela Passo do Senhor do Horto, onde vemos uma porta trancada. Fotografia de autoria de Rubens Cardia.
Tal capela, foi oficialmente denominada como “Paço da Via Sacra São Vicente de Paulo”, e está localiza na Rua Prudente de Moraes, 804, quase na esquina com a Praça José Bonifácio, no centro de Piracicaba, tal possui 12 metros quadrados de área, um altar em madeira em estilo barroco e uma imagem de madeira de Jesus Cristo no Horto das Oliveiras, com um cálice na mão. Foi inaugurada em 1873 e restaurada em 2013, a capela está sob a jurisdição Paróquia Santo Antônio – Sé Catedral. Foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Turístico do Estado de São Paulo, por meio da Resolução de 11 de abril de 1972. Em Piracicaba, a Capela Passo do Senhor do Horto foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural (CODEPAC), em 2004 por meio do decreto nº 10.999. É a única capela desde estilo existente no estado de São Paulo.
Mais informações:
Projetada e executada por Miguel Arcanjo Benício da Assumpção Dutra (Miguelzinho Dutra), a Capela Passo do Horto foi inaugurada durante as cerimônias religiosas da Semana Santa, em 1873. Encomendada por dona Benedita Antonia de Lima Rocha, esposa do dr. Felipe Xavier da Rocha, Juiz Municipal, delegado de polícia e vereador pelo Partido Conservador, foi doada à Igreja juntamente a certa soma de recursos destinados, por meio de testamento, à sua conservação e promoção das atividades litúrgicas. Entretanto não há hoje documentação cartorial que faça referência à propriedade do terreno, exceto em escritura de venda do terreno de esquina, de 1924, que cita o “Passo São Vicente de Paula” como um dos seus limites.

Catedral de Santo Antônio
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-131 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia dando foco para a fachada da catedral de Santo Antônio.
Fotografia de Rubens Cardia.
Informações adicionais:
A atual Catedral de Santo Antônio, ao longo de sua história, passou por diversas intervenções, como as de ordem social, política e estrutural, que remontam desde o período colonial brasileiro, época esta, que a religião católica era oficial em todo o território. Os padres eram funcionários públicos e recebiam seus proventos do governo. Cada povoação deveria ter sua capela, ermida ou mesmo um rancho, onde pudesse ser entronizada a figura do padroeiro determinado para o local. As matrizes católicas se configuravam como um sinal de desenvolvimento e eram construídas com dinheiro público ou doações dos fiéis. Os padres eram considerados autoridades e disputavam poder com os dirigentes civis, se prevalecendo da religião para instruir o povo sobre aquilo que bem entendessem. O primeiro pároco da povoação de Piracicaba e o povoador Antonio Corrêa Barbosa travaram uma intensa disputa de poder que também envolveu a preferência por N. S. dos Prazeres ou Santo Antonio como padroeiros. Em 26 de julho de 1770 o Morgado de Matheus enviou a seguinte carta ao povoador: “Vai a provisão para levantar a Capela nessa Povoação. Vmcê. lhe procurará o melhor sítio, na frente da praça principal, a delineará de modo que possa servir mais tarde de capela-mor, a todo tempo que quiserem acrescentar o corpo da Igreja para fazer freguesia. A invocação há de ser de Nossa Senhora dos Prazeres, minha madrinha e padroeira da minha casa, e a sua imagem há de ser colocada no altar-mor; pois tenho tenção de a fazer venerar em toda parte que puder. Com a elevação do povoado à Freguesia foi criada a paróquia em 26 de junho de 1774 pelo Bispo Diocesano de São Paulo, o qual autorizava que: 'se erigisse em o dito lugar, igreja matriz (...) e o senhor Santo Antonio, Padroeiro dela', também presente no relato do Capitão- mor de Itu. Neste caso, a recomendação do Morgado de Matheus em 1770, sobre N.S. dos Prazeres como padroeira não foi levada em consideração. O primeiro vigário, João Manuel da Silva, foi empossado em 21 de junho de 1774 e oito dias depois fazia o seu primeiro batizado, iniciando com o seguinte registro o 'Livro que há-de servir para assento de batizados de brancos e libertos' (Neme, 1974). A presença de um vigário significava ordem e progresso, e um fator de grande força na época, pois sinalizava que Piracicaba alcançaria prosperidade. Entretanto, logo de início, o padre percebeu pelas evidências, que Antonio Corrêa Barbosa não iria admitir outra autoridade que não a dele. Não aceitava conselhos nem tolerava que o vigário se intrometesse nas coisas do serviço público. Assim, começou uma briga na qual o capitão povoador deveria sempre levar a melhor, e que seria o principal entrave ao progresso local. Por esses motivos, o primeiro vigário da povoação conseguiu apenas levantar um telheiro que servisse de igreja (Neme, 1974; Perecin, 1990).
A segunda matriz só foi edificada na esplanada estabelecida para tal em 1816, por conta de uma desavença criada entre o capitão povoador, o vigário e a população local, sobre a mudança de padroeiro para Santo Antonio, sendo que a padroeira determinada para o povoado havia sido Nossa Senhora dos Prazeres. Em 1833 a segunda matriz finalmente desabou e não havia dinheiro para prosseguir as obras da nova igreja que estava sendo construída circundando a primitiva. Em 1835 a construção já estava adiantada, em fase de colocação do vigamento do telhado. No ano seguinte, em 1836 a nave já estava coberta e faltava cobrir a capela-mor (Vitti, 1989). No dia 29 de abril de 1841 Francisco José da Conceição foi nomeado fabriqueiro da matriz. Em 1843 o padre José Maria de Oliveira foi nomeado diretor das obras. Neste ano, estando concluída a estrutura e a cobertura da igreja, eram necessários acabamentos internos como retábulos e altar-mor com trono. Para tanto, eram necessárias madeiras para a confecção de vigotas, pranchões de cedro para cimalhas e um entalhe, tabuado de cedro, além de ouro e tintas. Em 1844 foi trazido de Itu o entalhador Miguel Arcanjo Benício D'Assumpção Dutra a fim de trabalhar nos entalhes dos altares e retábulos (Guerrini, 1970; Vitti, 1989). Em 1857 foi liberada uma verba de até um conto de réis, para construção de uma torre ou frontispício na Matriz de Santo Antonio.
A terceira versão da Matriz de Santo Antonio no local, configurava-se uma das mais representativas obras da arquitetura Tardo-barroca da cidade, com obras conduzidas por Miguel Arcanjo Benício D'Assunção Dutra.
Em 1921 a Matriz de Santo Antonio ganhou nova fachada principal com apliques de elementos Neoclássicos, além de novo interior em 1925. Esta obra ficou caracterizada como a quinta Matriz de Piracicaba, quarta configuração no local e primeira Catedral de Santo Antonio, quando da criação da Diocese de Piracicaba.
Em 17 de janeiro de 1939, às 5 horas da tarde, a Catedral se incendiou por causa de um monte de palhas secas amontoadas numa tribuna. As paredes resistiram, mas o interior foi destruído. Em consequência do incidente, a Diocese de Piracicaba foi criada em 1944 com a igreja em ruínas. Dois anos após, em 1946, o edifício foi totalmente demolido para a construção de uma igreja maior, que pudesse sediar a nova Diocese (Guerrini, 1970; Vitti, 1989 e Carradore, 1998 citados por IPPLAP, 2012).