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Descrição arquivística
Igreja São Benedito
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-96 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia retratando fachada principal da Igreja São Benedito, localizada na Rua do Rosário, onde à direita, é possível visualizar a lateral do atual prédio anexo de gabinetes da Câmara Municipal de Piracicaba, denominado como "Guerino Trevisan".
Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
Mais informações:
De acordo com Cachioni (2011, p. 42), originalmente havia no local onde se encontra a Igreja São Benedito, uma capela de N. S. do Rosário anterior a 1858, sendo que seu largo deu nome à rua onde está edificada. Essa capela foi substituída pela primeira construção consagrada a São Benedito datada de 1867, com plano total de Miguel Arcanjo B. D'Assumpção Dutra. Em 16 de fevereiro de 1890, cerca de 200 pessoas pretendiam solicitar ao bispo da Diocese a criação da Freguesia de São Benedito, cuja igreja seria Matriz, tendo como linha divisória a Rua São José. Em 1892 foi anexada uma torre frontal à Edificação, sendo construtores, Antônio Alves Pompeo e Carlos Dias, sob a direção de Antônio Martins Duarte de Mello. Com planta de Isidoro Correia, as obras foram pagas por D. Idalina Morato de Carvalho, quando era vigário da Matriz o Padre Francisco G. Paes de Barros. A partir deste momento, a construção que apresentava características do Barroco, ganhou uma torre neogótica, e manteria os dois estilos em convivência com elementos neoclássicos. No ano de 1906, a capela-mor foi desmanchada, levantando-se as novas paredes até o madeiramento, obra que ficou paralisada por dois anos, até que em 1910 foi executada a cobertura, sendo que a área do altar-mor foi coberta em fevereiro de 1912. Neste mesmo ano o corpo restante da igreja foi demolido para a execução do projeto do engenheiro Eduardo Kiehl, tendo João da Silva Amaral como construtor e Augusto Rochelle como mestre-carpinteiro. A esposa do Dr. Kiehl, D. Euthália, esteve à frente das obras. Em 1917, a Irmandade de São Benedito (fundada e instalada em 1º de dezembro de 1907) convidou o Dr. Kiehl a apresentar planta de reconstrução final da igreja com demolição das velhas paredes de taipa. Em 1918 foi autorizada a construção de dependência no fundo da igreja para servir de sacristia. Essa dependência foi construída com portas e janelas ogivais. O convívio de elementos de diferentes estilos demonstra claramente que a construção passou por diversas fases. A fachada principal conservou as volutas e pináculos característicos do Barroco, mas recebeu acréscimo de uma arcada neoclássica, com balaustrada e ainda uma torre central com envasadura ogival e coroamento pontiagudo, do Neogótico. As quinas curvas, de forte característica Barroca, convivem com janelas ogivais.
No entanto, existe a curiosidade de que a Igreja São Benedito foi muito importante para a população afrodescendente, e quando se deu a abolição da escravidão: “O cidadão João Pinto de Almeida” percorreu as fazendas de Piracicaba angariando “donativos entre os novos cidadãos brasileiros para as festas da Redenção”, que aconteceram entre os dias 12 e 13 de junho de 1888. No primeiro dia de festividades, houve uma “ladainha solene na igreja de São Benedito”, que fora “decorada com muito gosto pelo hábil artista Clarindo José da Silva”, e uma apresentação da banda “Azarias de Mello”, no Largo de São Benedito. Na manhã seguinte, foi a vez da banda “São Benedito” se fazer “graciosamente ouvir” até que, em procissão, os festeiros saíssem da mesma igreja do dia anterior e se dirigissem à capela de Santa Cruz, onde foi benzida a imagem do Coração de Jesus. A imagem santa ainda foi levada até a igreja Matriz, antes de retornar ao ponto de partida. Os “libertos” e seus convidados aproveitaram para percorrer as principais ruas da cidade, “acompanhados por duas bandas de músicas”, estourando fogos de artifício e dando vivas, em frente à sede da Gazeta de Piracicaba, onde seu diretor “saudou a liberdade”. O encerramento foi realizado na igreja de São Benedito. Um “grande número de libertos” dançou, cantou após a festa e ficou nas imediações até as 11 horas da noite, sem causar nenhuma desordem. Segundo o periódico, isso demonstrava a “índole pacata de todo o povo” que participou dos eventos". (Lucindo, 2022, p. 128).

Igreja São Benedito
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-97 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia retratando fachada principal da Igreja São Benedito, localizada na Rua do Rosário, onde à esquerda é possível visualizar a o prédio da Secretaria da Fazenda de São Paulo - Posto Fiscal de Piracicaba.
Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
Mais informações:
De acordo com Cachioni (2011, p. 42), originalmente havia no local onde se encontra a Igreja São Benedito, uma capela de N. S. do Rosário anterior a 1858, sendo que seu largo deu nome à rua onde está edificada. Essa capela foi substituída pela primeira construção consagrada a São Benedito datada de 1867, com plano total de Miguel Arcanjo B. D'Assumpção Dutra. Em 16 de fevereiro de 1890, cerca de 200 pessoas pretendiam solicitar ao bispo da Diocese a criação da Freguesia de São Benedito, cuja igreja seria Matriz, tendo como linha divisória a Rua São José. Em 1892 foi anexada uma torre frontal à Edificação, sendo construtores, Antônio Alves Pompeo e Carlos Dias, sob a direção de Antônio Martins Duarte de Mello. Com planta de Isidoro Correia, as obras foram pagas por D. Idalina Morato de Carvalho, quando era vigário da Matriz o Padre Francisco G. Paes de Barros. A partir deste momento, a construção que apresentava características do Barroco, ganhou uma torre neogótica, e manteria os dois estilos em convivência com elementos neoclássicos. No ano de 1906, a capela-mor foi desmanchada, levantando-se as novas paredes até o madeiramento, obra que ficou paralisada por dois anos, até que em 1910 foi executada a cobertura, sendo que a área do altar-mor foi coberta em fevereiro de 1912. Neste mesmo ano o corpo restante da igreja foi demolido para a execução do projeto do engenheiro Eduardo Kiehl, tendo João da Silva Amaral como construtor e Augusto Rochelle como mestre-carpinteiro. A esposa do Dr. Kiehl, D. Euthália, esteve à frente das obras. Em 1917, a Irmandade de São Benedito (fundada e instalada em 1º de dezembro de 1907) convidou o Dr. Kiehl a apresentar planta de reconstrução final da igreja com demolição das velhas paredes de taipa. Em 1918 foi autorizada a construção de dependência no fundo da igreja para servir de sacristia. Essa dependência foi construída com portas e janelas ogivais. O convívio de elementos de diferentes estilos demonstra claramente que a construção passou por diversas fases. A fachada principal conservou as volutas e pináculos característicos do Barroco, mas recebeu acréscimo de uma arcada neoclássica, com balaustrada e ainda uma torre central com envasadura ogival e coroamento pontiagudo, do Neogótico. As quinas curvas, de forte característica Barroca, convivem com janelas ogivais.
No entanto, existe a curiosidade de que a Igreja São Benedito foi muito importante para a população afrodescendente, e quando se deu a abolição da escravidão: “O cidadão João Pinto de Almeida” percorreu as fazendas de Piracicaba angariando “donativos entre os novos cidadãos brasileiros para as festas da Redenção”, que aconteceram entre os dias 12 e 13 de junho de 1888. No primeiro dia de festividades, houve uma “ladainha solene na igreja de São Benedito”, que fora “decorada com muito gosto pelo hábil artista Clarindo José da Silva”, e uma apresentação da banda “Azarias de Mello”, no Largo de São Benedito. Na manhã seguinte, foi a vez da banda “São Benedito” se fazer “graciosamente ouvir” até que, em procissão, os festeiros saíssem da mesma igreja do dia anterior e se dirigissem à capela de Santa Cruz, onde foi benzida a imagem do Coração de Jesus. A imagem santa ainda foi levada até a igreja Matriz, antes de retornar ao ponto de partida. Os “libertos” e seus convidados aproveitaram para percorrer as principais ruas da cidade, “acompanhados por duas bandas de músicas”, estourando fogos de artifício e dando vivas, em frente à sede da Gazeta de Piracicaba, onde seu diretor “saudou a liberdade”. O encerramento foi realizado na igreja de São Benedito. Um “grande número de libertos” dançou, cantou após a festa e ficou nas imediações até as 11 horas da noite, sem causar nenhuma desordem. Segundo o periódico, isso demonstrava a “índole pacata de todo o povo” que participou dos eventos". (Lucindo, 2022, p. 128).

Capela Passo do Senhor do Horto
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-118 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro fotográfico da fachada da Capela Passo do Senhor do Horto, onde vemos uma porta trancada. Fotografia de autoria de Rubens Cardia.
Tal capela, foi oficialmente denominada como “Paço da Via Sacra São Vicente de Paulo”, e está localiza na Rua Prudente de Moraes, 804, quase na esquina com a Praça José Bonifácio, no centro de Piracicaba, tal possui 12 metros quadrados de área, um altar em madeira em estilo barroco e uma imagem de madeira de Jesus Cristo no Horto das Oliveiras, com um cálice na mão. Foi inaugurada em 1873 e restaurada em 2013, a capela está sob a jurisdição Paróquia Santo Antônio – Sé Catedral. Foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Turístico do Estado de São Paulo, por meio da Resolução de 11 de abril de 1972. Em Piracicaba, a Capela Passo do Senhor do Horto foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural (CODEPAC), em 2004 por meio do decreto nº 10.999. É a única capela desde estilo existente no estado de São Paulo.
Mais informações:
Projetada e executada por Miguel Arcanjo Benício da Assumpção Dutra (Miguelzinho Dutra), a Capela Passo do Horto foi inaugurada durante as cerimônias religiosas da Semana Santa, em 1873. Encomendada por dona Benedita Antonia de Lima Rocha, esposa do dr. Felipe Xavier da Rocha, Juiz Municipal, delegado de polícia e vereador pelo Partido Conservador, foi doada à Igreja juntamente a certa soma de recursos destinados, por meio de testamento, à sua conservação e promoção das atividades litúrgicas. Entretanto não há hoje documentação cartorial que faça referência à propriedade do terreno, exceto em escritura de venda do terreno de esquina, de 1924, que cita o “Passo São Vicente de Paula” como um dos seus limites.

Catedral de Santo Antônio
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-131 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia dando foco para a fachada da catedral de Santo Antônio.
Fotografia de Rubens Cardia.
Informações adicionais:
A atual Catedral de Santo Antônio, ao longo de sua história, passou por diversas intervenções, como as de ordem social, política e estrutural, que remontam desde o período colonial brasileiro, época esta, que a religião católica era oficial em todo o território. Os padres eram funcionários públicos e recebiam seus proventos do governo. Cada povoação deveria ter sua capela, ermida ou mesmo um rancho, onde pudesse ser entronizada a figura do padroeiro determinado para o local. As matrizes católicas se configuravam como um sinal de desenvolvimento e eram construídas com dinheiro público ou doações dos fiéis. Os padres eram considerados autoridades e disputavam poder com os dirigentes civis, se prevalecendo da religião para instruir o povo sobre aquilo que bem entendessem. O primeiro pároco da povoação de Piracicaba e o povoador Antonio Corrêa Barbosa travaram uma intensa disputa de poder que também envolveu a preferência por N. S. dos Prazeres ou Santo Antonio como padroeiros. Em 26 de julho de 1770 o Morgado de Matheus enviou a seguinte carta ao povoador: “Vai a provisão para levantar a Capela nessa Povoação. Vmcê. lhe procurará o melhor sítio, na frente da praça principal, a delineará de modo que possa servir mais tarde de capela-mor, a todo tempo que quiserem acrescentar o corpo da Igreja para fazer freguesia. A invocação há de ser de Nossa Senhora dos Prazeres, minha madrinha e padroeira da minha casa, e a sua imagem há de ser colocada no altar-mor; pois tenho tenção de a fazer venerar em toda parte que puder. Com a elevação do povoado à Freguesia foi criada a paróquia em 26 de junho de 1774 pelo Bispo Diocesano de São Paulo, o qual autorizava que: 'se erigisse em o dito lugar, igreja matriz (...) e o senhor Santo Antonio, Padroeiro dela', também presente no relato do Capitão- mor de Itu. Neste caso, a recomendação do Morgado de Matheus em 1770, sobre N.S. dos Prazeres como padroeira não foi levada em consideração. O primeiro vigário, João Manuel da Silva, foi empossado em 21 de junho de 1774 e oito dias depois fazia o seu primeiro batizado, iniciando com o seguinte registro o 'Livro que há-de servir para assento de batizados de brancos e libertos' (Neme, 1974). A presença de um vigário significava ordem e progresso, e um fator de grande força na época, pois sinalizava que Piracicaba alcançaria prosperidade. Entretanto, logo de início, o padre percebeu pelas evidências, que Antonio Corrêa Barbosa não iria admitir outra autoridade que não a dele. Não aceitava conselhos nem tolerava que o vigário se intrometesse nas coisas do serviço público. Assim, começou uma briga na qual o capitão povoador deveria sempre levar a melhor, e que seria o principal entrave ao progresso local. Por esses motivos, o primeiro vigário da povoação conseguiu apenas levantar um telheiro que servisse de igreja (Neme, 1974; Perecin, 1990).
A segunda matriz só foi edificada na esplanada estabelecida para tal em 1816, por conta de uma desavença criada entre o capitão povoador, o vigário e a população local, sobre a mudança de padroeiro para Santo Antonio, sendo que a padroeira determinada para o povoado havia sido Nossa Senhora dos Prazeres. Em 1833 a segunda matriz finalmente desabou e não havia dinheiro para prosseguir as obras da nova igreja que estava sendo construída circundando a primitiva. Em 1835 a construção já estava adiantada, em fase de colocação do vigamento do telhado. No ano seguinte, em 1836 a nave já estava coberta e faltava cobrir a capela-mor (Vitti, 1989). No dia 29 de abril de 1841 Francisco José da Conceição foi nomeado fabriqueiro da matriz. Em 1843 o padre José Maria de Oliveira foi nomeado diretor das obras. Neste ano, estando concluída a estrutura e a cobertura da igreja, eram necessários acabamentos internos como retábulos e altar-mor com trono. Para tanto, eram necessárias madeiras para a confecção de vigotas, pranchões de cedro para cimalhas e um entalhe, tabuado de cedro, além de ouro e tintas. Em 1844 foi trazido de Itu o entalhador Miguel Arcanjo Benício D'Assumpção Dutra a fim de trabalhar nos entalhes dos altares e retábulos (Guerrini, 1970; Vitti, 1989). Em 1857 foi liberada uma verba de até um conto de réis, para construção de uma torre ou frontispício na Matriz de Santo Antonio.
A terceira versão da Matriz de Santo Antonio no local, configurava-se uma das mais representativas obras da arquitetura Tardo-barroca da cidade, com obras conduzidas por Miguel Arcanjo Benício D'Assunção Dutra.
Em 1921 a Matriz de Santo Antonio ganhou nova fachada principal com apliques de elementos Neoclássicos, além de novo interior em 1925. Esta obra ficou caracterizada como a quinta Matriz de Piracicaba, quarta configuração no local e primeira Catedral de Santo Antonio, quando da criação da Diocese de Piracicaba.
Em 17 de janeiro de 1939, às 5 horas da tarde, a Catedral se incendiou por causa de um monte de palhas secas amontoadas numa tribuna. As paredes resistiram, mas o interior foi destruído. Em consequência do incidente, a Diocese de Piracicaba foi criada em 1944 com a igreja em ruínas. Dois anos após, em 1946, o edifício foi totalmente demolido para a construção de uma igreja maior, que pudesse sediar a nova Diocese (Guerrini, 1970; Vitti, 1989 e Carradore, 1998 citados por IPPLAP, 2012).

Paróquia do Senhor Bom Jesus do Monte
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-183 · Item · 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro da fachada da Paróquia do Senhor Bom Jesus do Monte, localizada no cruzamento das ruas Alfredo Guedes e Moraes Barros. Tal edificação, foi considerada patrimônio histórico e cultural de Piracicaba, por meio do Decreto municipal n. 10.161/2002. Fotografia de Rubens Cardia Neto.
Mais informações:
João Antônio Siqueira fez doação de um terreno ao Senhor Bom Jesus em 8 de outubro de 1857, mas somente em 6 de agosto de 1918 foi lançada a pedra fundamental de um pequeno templo que levou apenas um ano para ficar pronto. Com a chegada do Padre Mário Montefeltro foi iniciada a construção do novo edifício, cujo encarregado foi Paulo Nardin, auxiliado pelo construtor Napoleão Belluca e seus filhos Antônio e Alfredo. Contudo, o Padre Mário não veria a conclusão de seu trabalho, pois em 1926 foi transferido de Piracicaba. Coube a seu sucessor, Padre Francisco Borja do Amaral, concluir o projeto durante os seis anos em que esteve à frente da paróquia, ajudado por associações religiosas empenhadas em angariar fundos e tocar a obra. Em 1927, foi iniciada a cobertura da nave central e instalado o altar-mor. O primeiro carrilhão existente em toda a então Diocese de Campinas foi instalado sobre o pórtico da Igreja do Bom Jesus do Monte, em 1929, fruto de uma doação do Com. José Pereira Cardoso. Para completar a decoração foi chamado o pintor Mario Thomazi, responsável pelas pinturas do teto da nave principal. A imagem do Bom Jesus, instalada no alto da torre da igreja, seria inaugurada em agosto de 1932, mas a Revolução Constitucionalista atrasou a colocação. Apenas em 13 de novembro a imagem foi erguida no topo da torre. Finalmente, em 1° de maio de 1935, foi oficialmente inaugurada, enquanto dirigida pelo Padre Martinho Salgot Sors, que permaneceu por 36 anos à frente da paróquia. O projeto original não foi executado, tendo sido modificado no decorrer da obra. O edifício possui torre central e três corpos na fachada principal. Os laterais, com pilastras caneladas de ordem colossal, com capitéis compósitos estilizados, apresentam também dois grandes vitrais em arco pleno, no inferior e dois óculos no superior e são arrematados por uma platibanda balaustrada com dois anjos de cada lado. O corpo principal pode ser dividido em três partes: uma grande portada em arco pleno, com entrada principal, arrematada por um grande vitral colorido; após o entablamento, há um corpo intermediário à sineira com cornija barroca, sustentada por modilhões, com um relógio; e a superior com a abertura da sineira arrematada pelo Cristo Redentor. A planta é estruturada por coro, nave principal e capela-mor com sacristia. Originalmente, sua alvenaria imitava pedra, provavelmente executada com massa raspada. A soma de elementos arquitetônicos de correntes estilísticas, torna a Igreja um dos exemplos mais representativos da arquitetura Eclética de Piracicaba. (CACHIONI, 2012, p. 47).

Igreja Senhor Bom Jesus do Monte
BR SPCVP AF-PIR-VIS-54 · Item · 2017
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Imagem, sem informação de data, retratando a vista aérea da Paróquia Senhor Bom Jesus do Monte, que foi fundada em 04 de dezembro de 1922. Observa-se, à direita, a Rua Moraes Barros.

Igreja São Benedito (2017)
BR SPCVP AF-PIR-IGR-13 · Item · 04 de janeiro de 2017
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia de vista lateral da Igreja de São Benedito. Na imagem observa-se também parte do prédio anexo da Câmara Municipal de Piracicaba. A Igreja de São Benedito, localizada na Rua do Rosário, em Piracicaba, tem sua construção ligada a família do Barão de Rezende. Devido a sua importância histórica, a igreja foi tombada pelo Decreto n.10.008, de 2002, de 13 de setembro de 2002.

Capela de Santa Cruz
BR SPCVP AF-PIR-IGR-15 · Item · 2017
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia da Capela de Santa Cruz, no bairro Anhumas. É possível identificar em frente a igreja uma estátua representando Jesus Cristo com os braços abertos.