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Descrição arquivística
Cyro Ferreira Merndes - ao amigo Moacyr
MHPPM CE-CTSM-CTS-15 · Item · 15 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Carta escrita por Cyro Ferreira Mendes, 8 anos, aluno do 2º ano do Grupo Modelo, no ano de 2022, em data de 15 de novembro de 1922. O aluno destina sua carta ao querido amigo Moacyr, contando sobre as lindas festas que fizeram em Piracicaba durante o ano inteiro e relata que a do dia 7 de setembro foi a que achou mais bonita. “Foi mesmo muito bonita: uma parte no grupo e outra no jardim da Ponte. As festas do ano foram nos dias: 24 de fevereiro, 21 de abril, 3 de maio, 13 de maio, 7 de setembro e 12 de outubro, em que Colombo descobriu a América. ” (em transcrição livre). Encerra sua carta perguntando sobre a mãe de seu amigo, estimando que estejam felizes e lamentando que não puderam assistir ás festas do dia 7 de setembro.

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MHPPM CE-CTSM-CTS-10 · Item · 15 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Carta intitulada “Ás colegas do 2º centenário da Independência”, datada em 15 de novembro de 1922, escrita por Esther Vaz de Almeida. Tal carta, é destinada ás colegas do bicentenário da independência (2022), nela a autora narra a história do Brasil, traçando um panorama sintético, desde o descobrimento até o centenário da independência, citando de início a hospitalidade do povo indígena: “Este povo recebeu os primitivos descobridores com relativa hospitalidade, tornando-se, porém, mais tarde, pela dureza do tratamento que deu os portugueses, rancorosos e insubmissos” (em transcrição livre), como também a mão de obra escravizada, onde “Prestavam os africanos valorosos serviço ao país, cooperando para a formação da nossa agricultura, e neste particular muito lhe devemos.” (em transcrição livre). No decorrer da carta, a autora também trata de momentos em que começavam a surgir no povo a ideia e o sentimento de liberdade e emancipação política, trazendo aspectos do processo, descrevendo assim “A intensidade da alegria que sentimos ao comemorar o nosso primeiro centenário está na razão dos feitos de povo civilizado”. (em transcrição livre). Nos escritos finais da carta, expõe que “Dedicando esta pálida digressão em que eu devia escrever sobre as festas do centenário que se realizavam por todo o Brasil [...] propositalmente divaguei sobre um pouquinho de História Pátria [...]. As revistas e jornais que na mesma urna se encontram vos falarão delas com abundância de informações ou colegas mais competentes que descreverão de modo tão sutil e suave que há de vos parecer o despertar de uma linda flor”. (em transcrição livre). Ao encerrar, faz votos para que o segundo centenário [...] que corresponde ao 21º século, cedendo a marcha evolutiva do progresso se torne uma época de verdadeiro deslumbramento da nossa querida Pátria aos olhos das nações todas do mundo e de perenes facilidades para os que viverem nela”. (em transcrição livre).

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Glanco Pinto Viegas - aos alunos
MHPPM CE-CTSM-CTS-12 · Item · 15 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Carta escrita por Glanco Pinto Viega, 9 anos, aluno do 1° ano do Grupo Escolar Modelo, no ano de 2022, em data de 15 de novembro de 1922. O aluno inicia sua carta relatando que sua professora o pediu para escrever uma carta para ser deixada no cofre como lembrança que seria aberta no centenário e possivelmente lida por meninos de seu tamanho. Ademais, afirma que não sabe desenhar, por isso pediu ao seu amigo também do 1º ano para ilustrar a página da carta a fim de ser mais uma lembrança ao centenário que não teria o prazer de acompanhar. Conclui sua mensagem da seguinte maneira: “Vou terminar esta pedindo a Deus pela sua felicidade e a dos futuros meninos desta escola”. (em transcrição livre).

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Jogo de bola, entre alunos da Escola Normal de Piracicaba.
MHPPM CE-CTSM-FT-EN-08 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Fotografia retratando um jogo de bola entre os alunos da Escola Normal de Piracicaba no pátio do recreio. No centro da imagem alunos que participavam do jogo e uma moça segurando a bola e ao redor diversas pessoas assistindo ao jogo. No muro da escola, pessoas sentadas assistindo e outras ainda subindo para se sentar.
No verso da fotografia, um carimbo escrito “Escola Normal de Piracicaba” com o símbolo da mesma no centro do carimbo.
Pátio de Recreio: Lado da rua 15 de Novembro.
Observa-se na iconografia as seguintes inscrições.
Jogo de bola, entre alunos da Escola Normal de Piracicaba. 1922
1- Diretor da Escola – Honorato Faustino;
2- Professor de Gramática – David Muller;
3 - Professora de Gramática – D. Olivia Bainco.

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Edifício da Escola Normal
MHPPM CE-CTSM-FT-EN-05 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Fotografia da fachada principal e lateral esquerda da Escola Normal de Piracicaba. Na fotografia observamos os jardins defronte a fachada e lateral. A escola em estilo neoclássico é rodeada por uma cerca murada e em partes com grades de ferro. Na ponta da calçada existem duas crianças sentadas, e três em pé. Apesar de possuir mastros para bandeiras a ausência das mesmas é visível. Em cima da fotografia existe a seguinte descrição: “ Edifício da Escola Normal de Piracicaba, em 1922. Custou a governo do Estado de São Paulo 525:000$000, fora o mobiliário e aparelhamento escolar. ”. A fotografia possui borda quadrada em coloração acinzentada, e marrom, além do carimbo da empresa fotográfica.

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Honorato Faustino
MHPPM CE-CTSM-FT-EN-03 · Item · Novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Na fotografia encontra-se o diretor da Escola Normal, Dr. Honorato Faustino, nascido em Itapetininga no dia 17 de fevereiro de 1867. O diretor veste trajes típicos dos anos 20. A fotografia que possui borda irregular em coloração bege, possui o símbolo da medalha da coroação de Napoleão Bonaparte.

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Thales Castanho de Andrade
MHPPM CE-CTSM-FT-EN-04 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Na fotografia encontra-se o escritor, historiador e professor brasileiro Thales Castanho de Andrade, vestindo trajes típicos dos anos 20. A fotografia que possui borda irregular em coloração bege, possui o símbolo da medalha da coroação de Napoleão Bonaparte.

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Turma do Centenário
MHPPM CE-CTSM-FT-EN-06 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Fotografia retratando os professorandos do ano de 1922. Em cima observamos a seguinte descrição “Escola Normal de Piracicaba. Professorandos de 1922. Turma do Centenário”, abaixo a fotografia de 13 homens e 09 mulheres. Segue a descrição de cada um por fileira:
1° Fileira – Representados estão: Antonio O. Ferraz, e acima dele a palavra Piracicaba; Marcellino Ritter, e acima dele a palavra Piracicaba.
2° Fileira – Representados estão: Octavio Martins de Toledo, e acima dele a palavra Piracicaba; Anna S. Pedreira, e acima dela a palavra Piracicaba; professor Silveira Santos, e acima dele a palavra Homenageado; Mercêdes Dias Aguiar, e acima dela a palavra Tietê; Francisco T. Mendes e acima dele a palavra Piracicaba.
3° Fileira – Representados estão: Professor Thales C. Andrade, e acima dele a palavra Homenageado; professor Lourenço Filho, e acima dele a palavra Paranympho; doutor Honorato Faustino, e acima dele a palavra Diretor; professor Fabiano Lozano, e acima dele a palavra Homenageado.
4° Fileira – Bento Lordello, e acima dele a palavra Piracicaba; Zilah G. da Silva, e acima dela a palavra Piracicaba; professor Joaquim de Mattos, e acima dele a palavra Piracicaba; Guiomar Junqueira, e acima dela a palavra Rio Claro; Adolpho C. Gonçalves, e acima dele a palavra Botucatu.
5° Fileira – Prestina Faria, e acima dela a palavra São João da Bocaina; Olga Coli, e acima dela a palavra Piracicaba; Maria Meira Godoy, e acima dela a palavra Piracicaba; Alzira S. Gabbi, e acima dela a palavra Jahú.
6° Fileira – Virginia Del Nero, e acima dela a palavra Itapetininga; e Joaquim A. Gusmão, e acima dele a palavra Itú. Entre a fotografia de Virginia e Joaquim existe a seguinte descrição: “Fotografia que figuram no álbum oferecido a escola. ”.
A borda é retangular, em coloração marrom, seguindo para bege.

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Zoraide Moraes Barros - O centenário
MHPPM CE-CTSM-TE-PORT-02 · Item · Original - 13 de setembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Trabalho de português da Aluna Zoraide de Moraes Barros, aluna do 1º ano da Escola Normal (Sud Menucci), datado em 13 de setembro de 1922, com cópia criada para o arquivo da cápsula datado em 15 de novembro de 1922. O trabalho é uma dissertação e descrição das comemorações em Piracicaba no dia 07 de setembro de 1922, dia em que se comemorava o centenário da independência. Inicialmente a aluna relata o conteúdo dos jornais da época, que mostravam os projetos desenvolvidos para a comemoração do centenário, dentro e fora do país. A aluna relata até mesmo que Portugal, “[...] em vez de ficar aborrecido pela próxima comemoração de uma data que só lhe fazia lembrar os dissabores causados por um filho revoltado, rejubilou e fez-se representar nas festas cívicas realizadas aqui no Brasil. (em transcrição livre). O trabalho retorna ao assunto dos jornais da época, onde havia imagens, artigos e documentos sobre os personagens determinantes da independência, relata também as comemorações em Piracicaba, como os festejos no jardim da praça Rezende, cujo todo lucro obtido nas barracas era empregado na construção do novo hospital da Santa Casa, relata brevemente sobre as missas, o hasteamento de bandeiras, emplacamento de nomes de ruas, lançamento da pedra fundamental do edifício Cruz Vermelha e o assentamento do primeiro paralelepípedo para o calçamento da cidade.

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Yolanda Moraes Carvalho
MHPPM CE-CTSM-TE-PORT-03 · Item · 15 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Yolanda Moraes Carvalho do Grupo Modelo, anexo à Escola Normal, destaca com entusiasmo a beleza da cidade de Piracicaba, situada à margem esquerda do rio, sobre uma colina. Destaca que é uma das mais belas cidades do Estado de São Paulo. Qualifica a cidade como bem arruada, apresentando de sul a norte 24 ruas, compreendidas entre a Dr. Paulo de Moraes e a Rua Nova; de leste para oeste 21, começando na Avenida Independência, aberta recentemente para comemorar o centenário e terminando na Rua do Porto à margem esquerda do rio Piracicaba. "Elas são quase da mesma largura sendo a Alferes José Caetano mais estreita. São todas macadamizadas, com exceção da Rua do Comércio, que possui alguns trechos calçados a paralelepípedos." (em transcrição livre).
A cidade é formada por vários jardins e praças arborizadas ressaltando o fato dela estar dividida em quarteirões, nos quais acham-se edificadas quatro mil casas, com todos os requisitos de boa higiene, destacando-se os seguintes: Hotel Central, Club Piracicabano, Casa Coury, Empresa Elétrica e Câmara Municipal.
Classifica-a como uma cidade culta visto existir vários institutos de ensino secundários tais como: Colégio Piracicabano, Colégio Assumpção, Escola Agrícola "Luiz de Queiroz", Escola Normal, Escola de Comércio, etc. "Dentre os principais subúrbios sobressaem os seguintes: a Vila Rezende que é incontestavelmente o mais futuroso de todos eles, está ligada á cidade por uma linha de bonde que atravessa a ponte sobre o Piracicaba; os bairros "Alto", "Alemães", "São João da Montanha", este último está em comunicação com á cidade por uma linha de bondes elétricos. O seu belíssimo salto que move importantes fábricas, tais como a de tecidos, "Arethurina", a de açúcar, "Engenho Central". (em transcrição livre). Lembra ela, que Piracicaba é servida somente pela estrada Sorocabana, mas com o progresso chega a Cia Paulista, o que facilita a comunicação com a Capital. Contudo, conclui que Piracicaba é uma cidade digna de ser imitada por outras.

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