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1º Testemunha – Thomaz da Silveira Moraes
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1882-24 · Item · 16 de novembro 1881
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha, Thomaz da Silveira Moraes*. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): Thomaz da Silveira Moraes, 50 anos de idade (mais ou menos), viúvo, natural de Araçariguama, lavrador e residente em Piracicaba.

Ao ser inquirida, a testemunha relatou que, no dia do fato, estava no Bairro Alto e passando pela casa de Francisca Maria Augusta, encontrou-se este e com Anna Joaquina de Aguiar e “vendo que Dona Anna chorava – perguntou-lhe como estava a rapariga – respondendo-lhe que ela que mal”. Disse também não saber e nem ouvir quais foram os motivos do crime”

Documento redigido pelo escrivão, José Manoel de França e assinado pelo juiz, Canuto José Saraiva, pelo curador do réu, Prudente José de Moraes Barros e pela testemunha.

*A testemunha já havia sido inquirida, em 24 de outubro de 1881 (item 13)

1º Testemunha – Noé Dias Correa
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1913-42 · Item · 14 de novembro de 1913
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha Noé Dias Correa. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): “Noé Dias Correa, com 24 anos de idade, solteiro, estudante, natural de Tiete, residente nesta cidade a rua Prudente de Moraes, nº61 sabendo ler e escrever. Aos costumes disse nada” (em transcrição livre)

No depoimento, Noé Dias Correa dá um relato similar ao presado anteriormente, no dia 04 de novembro de 1913: Que estava em frente a casa de sua família, na Rua da Boa Morte, quando Julio Corrêa de Godoy, vindo em um troller começou a disparar contra Rodrigo Alves “que este, depois do segundo ao terceiro, sacando também seu revólver, fez fogo contra Julio, desfechando-lhe dois tiros, o último dos quais atingiu o alvo, caindo Godoy por terra” (em transcrição livre)

Documento redigido pelo ‘ajudante habilitado’, Medardo Ferreira Neves, e assinado pelos presentes.

*”Aos costumes disse nada” é uma expressão usada para indicar que a testemunha não tem parentesco, afinidade especial ou conflitos o réu, ou com as partes envolvidas no processo”

1º Testemunha – José Antônio Maria
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1893-17 · Item · 28 de fevereiro de 1893
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha, José Antônio Maria. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): José Antônio Maria, 54 anos, casado, empregado público, natural de São Paulo e residente em Piracicaba.

Ao ser inquirida, a testemunha relatou que, sendo Inspetor de Quarteirão do Bairro Alto, conduziu Rafael Mazzeo a presença do Delegado de Polícia, para fazer o autor de flagrante. Que não presenciou o crime, mas ouvir dizer que Domingos Albertin segurou a vítima, Luigi Bagno, para Rafael Mazzeo feri-lo. Afirmou também que, no momento da prisão, o réu estava embriagado.

O depoimento foi contestado pelo réu, Rafael Mazzeo, na parte em que disse que Albertin segurou a vítima. A testemunha confirmou o seu depoimento

Documento lavrado pelo escrivão, Francisco França e assinado pelo Juiz, Rafael Marques Coutinho, pela testemunha e pelo réu, Rafael Mazzeo.

  • Inspetor de Quarteirão: Era a primeira instância de policiamento. Os inspetores tinham autoridade para efetuar prisões em flagrante, manter a ordem pública e os bons costumes
1º Testemunha – Joaquim Francisco Barbosa
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1887-30 · Item · 05 de novembro de 1887
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha, Joaquim Francisco Barbosa. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): Joaquim Francisco Barbosa, 35 anos de idade, casado, lavrador, natural e morador de Piracicaba.

Ao ser inquirida, a testemunha fez um relato muito parecido com o prestado anteriormente, no dia 21 de setembro de 1887 (item 18), acrescentando que:

“(...) quando ele depoente convidou para irem procurar a seu pai que não aparecia, Carlos mostrou pouca vontade de ir, dizendo que já tinha ido procurar em dita derrubada e não o encontrou”

Documento redigido pelo escrivão, José Manoel da França e assinado pelos presentes.

1º Testemunha – João Francisco Barbosa
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1887-16 · Item · 21 de setembro de 1887
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha, João Francisco Barbosa. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): João Francisco Barbosa, 60 anos de idade, viúvo, natural de Jundiaí e morador de Piracicaba.

Ao ser inquirida, a testemunha relatou que, no dia 20 de agosto de 1887, Carlos Salvadori relatou que seu pai havia desaparecido, então ele, e mais indivíduos saíram em busca, quando encontraram Victorio Salvadori morto, deitado de costas, com ferimentos na cabeça, mas sem vestígios de sangue, o que levada a crer que ele não havia sido morto ali. Além disso o cadáver tinha os pulsos inchados, denotando que havia sido amarrado e conduzido por mais de uma pessoa. Disse ainda que:

“(...) é voz pública no bairro que Victorio Salvadori foi morte por seu próprio filho Carlos, com o qual sempre tinha duvidas. Disse mais que o falecido era bem quisto no bairro e não tinha inimigos” (em transcrição livre)

Documento redigido pelo escrivão, Francisco Antônio Galvão e assinado pelos presentes.

1º Testemunha – Bento Vollet
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1896-17 · Item · 13 de dezembro de 1895
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha Bento Vollet. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): “Bento Vollet, de 62 anos de idade, natural da Alemanha, casado, proprietário, morador desta cidade” (em transcrição livre)

No depoimento, Bento Vollet informou que havia ficado sabendo do ocorrido por seu filho (Bento Vollet Junior). Que se dirigindo a casa de Marco Bonetti (denunciado), viu o cadáver de Felisbino Queiroz e lá também foi lhe contado por Rosa Bonetti (filha do denunciado) o ocorrido. Ele também afirma que conhece Marco Bonetti a três ou quatro anos, desde que trabalho no cortume* de seu filho, e que “e sabe que o mesmo é homem honesto, trabalhador, bom pai de família e sossegado” (em transcrição livre). Disse que conhecia também o Felisbino Queiroz, há quinze para dezesseis anos, que era “homem trabalhador e fiel, mas que costumava a embriagar-se e que n’essas ocasiões tornava-se malcriado e insolente, não respeitando ninguém, nem mesmo aos seus patrões”

Documento redigido pelo escrivão Joaquim Antônio de Mattos, e assinado pelo Juiz (Rafael Marques Coutinho), réu (Marco Bonetti), pelo advogado (Nicolau Tolentino Rodrigues Barrevios) e pela testemunha Bento Vollet

*Cortume: local onde ocorre o tratamento do couro ou de pelo de animal

1º Testemunha – Antônio Francisco Aguiar Barros
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1863-09 · Item · 29 de agosto de 1860
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha Antônio Francisco Aguiar Barros. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): Antônio Francisco Aguiar Barros, de 25 anos de idade, casado, natural de Sorocaba e que vivia de advocacia.

Ao ser inquirida, a testemunha relatou saber que o Tenente Antônio Alberto de Figueiredo havia sido condenado por um crime policial, por ter este lhe pedido para fazer as razões da apelação, pois queria interpor recurso. O depoente negou o pedido, mas informou ao réu, por escrito, onde localizava-se o referido processo. A testemunha alegou saber que os autos do processo estiveram em posse do réu e que julgava ser o mesmo que se encontrava queimado.

Documento lavrado pelo escrivão, Joaquim de Oliveira Cézar, assinado pelo Juiz, Francisco José da Conceição, pelo Promotor Público da Comarca, Carlos Henrique de Aguiar Melchert, pela testemunha e pelo réu.

1º Testemunha – Anna Maria de Jesus
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1880-13 · Item · 12 de maio de 1879
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha, Anna Maria de Jesus. Tem-se as seguintes informações sobre ela (qualificação): Anna Maria de Jesus, “cinquenta e tantos” anos de idade, natural de Porto Feliz.

Ao ser inquirida, a testemunha relatou que, no dia do fato, estava em sua casa (na rua Direita) quando ouviu um tiro vindo da casa de Sebastiana Maria de Oliveira. Que ficou sabendo em seguida do ocorrido pela própria Sebastiana e por Amâncio Lopes de Moraes. Quando perguntada sobre os motivos do crime, respondeu:

“que ouviu da mesma Sebastiana, que o motivo da briga era ciúmes que ambos tinham dela Sebastiana” (em transcrição livre)

Documento lavrado pelo escrivão, José Manoel de França e assinado pelo juiz municipal suplente, Inocêncio de Paula Eduardo, e pela testemunha.

1º Andar - Anexo
BR SPCVP AF-CMP-EST.2-113 · Item · 13 de dezembro de 2024
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia, datada de 13 de dezembro de 2024, que registra o 1º andar do prédio anexo da Câmara Municipal de Piracicaba, com placa e piso tátil, voltados à acessibilidade.
Fotografia de Guilherme Leite