Ata da reunião de 07 de março de 1829, onde se procedeu a leitura de oficio do ouvidor da comarca sobre as divisas da Vila, cuja discussão foi deixada para a sessão seguinte. Na sessão, o senhor Machado apresentou seu parecer da comissão de que foi encarregado com o senhor Leme com a divisão dos quarteirões e os oficias nomeados para “inspetores de quarteirão”. Os vereadores Albano e Silva, apresentaram a escolha feita para o lugar do cemitério (Rua do Piolho e Rua do Roza).
Documento registrado e escrito por Joze Rodrigues de Cerqueira Cezar e assinado por Roza, Canto, Oliveira, Machado, Silva e Correa.
Ata da reunião ordinária de 07 de fevereiro de 1916, na qual, em sessão, foi recebido um abaixo assinado dos “marchantes (1) desta cidade, pedindo ser estabelecida mais uma mangueira no matadouro público, e bem assim a construção de uma caixa d’água na repartição externa do mesmo estabelecimento”. A ata registra, na sequência, o seguinte despacho: “Fica o sr. prefeito autorizado a fazer o serviço pedido”.
(1) Quem compra gado, para vender sua carne a açougues; negociante de carne bovina. Que é dono de açougue, açougueiro.
O vereador João Conceição, como relator da Comissão incumbida dos negócios relativos à construção do Mercado, comunicou que a “Comissão entrou em acordo com os proprietários dos terrenos escolhidos pela Câmara para tal fim, e pede contribuição para efetuar a compra”.
Ata da sessão extraordinária do dia 07 de fevereiro de 1847, sob presidência de Elias de Almeida Prado. Em sessão, leram um requerimento de Vicente de Souza Queirós pedindo abertura de um rego. Discutiram sobre isso. Leram uma portara do presidente da Província mandando pôr em praça a ponte sobre o Rio Piracicaba. E discutiram sobre isso.
Documento redigido pelo secretário Amâncio Gomes Ramalho e assinado por: Elias de Almeida Prado, João da Cunha Raposo e Antônio Ferraz de Arruda.
Ata da reunião extraordinária de 07 de fevereiro de 1841, onde tratou-se sobre: Em sessão, discutiram sobre um requerimento de Francisco de Paula Eduardo; leram um oficio da comissão encarregada de reverem a ponte do Curumbatahy e foi deliberado que retirassem um jequitibá que existe fazendo tranqueira na Ponte. O presidente propôs que, tendo o procurador da Câmara lhe participado que a casinha da ponte estava a cair, e já se encontra com uma parede no chão, e por isso o presidente para evitar maior prejuízo pediu para retirar as telhas de cima, vender as mesmas e as telhas. Finalizaram com Antonio Venerando Teixeira requerendo que lhe pagassem trinta e dois mil reis de duas guaritas que foi para a cadeia.
Documento redigido pelo secretario Jose Lopes de Siqueira e assinado por: Antonio Fiuza de Almeida; Manoel de Toledo Silva; Afonço Agostinho Gentil de Andrade; e Pedro Ferraz Castanho.
Ata da reunião de 07 de fevereiro de 1829, realizada na casa do juiz presidente, na qual, deliberou-se por não aceitar as demarcações de divisas da Vila com a de São Carlos, dadas pelo Ouvidor da Comarca. Os motivos são descritos na ata.
Documento registrado pelo escrivão Manoel Anselmo de Souza e assinado por: Gonçalves, Canto, Camargo, Silva e Gorgel.
Ata da reunião ordinária de 07 de janeiro de 1890, sob a presidência de João Nepomuceno de Souza na qual, em sessão, a comissão de obras públicas exarou parecer quanto a aquisição de um terreno para o matadouro. Assinado pelos vereadores José Carlos de Arruda Pinto e Manoel da Costa Pedreira, o parecer diz: “A comissão de obras públicas desta cidade, depois de examinar o terreno do sr. Bento Vollet, indicado pela Câmara, é de parecer que o terreno se presta excelentemente para nele ser construído o matadouro público”. Na sequência, “tendo discutido o parecer, foi aprovado, ficando o presidente da Câmara autorizado a entrar em acordo com o proprietário para o fim de obter o terreno” (em transcrição livre).
“Foi assinado um ofício dirigido aos Exmos. Srs. Presidente e demais membros da Assembleia Legislativa da Província de São Paulo,
remetendo o projeto do Regulamento do Mercado desta cidade, a fim de ser aprovado e poder funcionar o mais breve possível o referido Mercado”.
Ata da reunião ordinária de 07 de janeiro de 1887, na qual, em sessão, a Câmara abordou diversos assuntos relativos à cidade, de maneira a trazer um panorama geral da situação do município, e dentre esses assuntos, tratou-se também do matadouro. Sobre ele, o matadouro, o relato traz o seguinte:
“Este aumento é devido a uma justa representação dos srs. Marchantes (1) que reclamavam um bebedouro no Córrego Itapeva e mais espaço para as reses (2) ali depositadas. Foi obtido do sr. Lima sem ônus algum para a Câmara, com a condição apenas de se lhe restituir o terreno quando o matadouro for transferido daquele local. Entre as necessidades mais palpitantes e urgentes da cidade figura, em primeiro plano, a remoção do matadouro para local mais apropriado, onde possa ser construído edifício com todos os melhoramentos necessários e originais para estabelecimento desta ordem. O edifício atual, ridículo e infecto, é ainda estreito para conter o gado ali depositado para a matança. O crescimento da cidade para suas imediações incompatibiliza a permanência nesse foco de infecção que a saúde e as [horas de adiantamento] reclamam a supressão. Em seu arquivo possui a Câmara um plano do matadouro que parece aperfeiçoado, fornecido generosamente pelo distinto engenheiro Miguel Assmussen” (em transcrição livre).
Nesse relatório, é explicitada a insatisfação com a localização do matadouro, bem como a necessidade de o mesmo ser instalado em outro lugar.
(1) Quem compra gado, para vender sua carne a açougues; negociante de carne bovina. Que é dono de açougue, açougueiro.
(2) Rês: qualquer animal cuja carne é utilizada para alimentação humana.
A Comissão, da qual é relator o vereador Manoel de Moraes Barros, encarregada de organizar o projeto do contrato com o Engenheiro Miguel Assmussen para a construção do mercado, apresentou diversos artigos que foram aprovados pela Câmara. O Presidente, João Baptista da Rocha Conceição, indicou que se adiasse a assinatura do contrato, “visto haver dificuldades quase insuperáveis para a
construção do mercado no local escolhido. Em aditamento a esta indicação, o vereador Sr. José Ferraz de Camargo Junior indicou que a Comissão desse parecer sobre outro local que esteja nas condições de servir para o mercado e lembrava o quarteirão existente nos fundos da chácara de André Ferraz de Sampaio”.